(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!

Capítulo 163

(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!

151 – Para a Igreja

Postado em 4 de março de 2018 por crazypumkin

*Sem edição

Eu esvaziei a minha memória daquilo que tinha sido o lugar onde passei a noite.

...Vou esquecer a pousada e focar na igreja mesmo.

Deixando minha bagagem no quarto, sai apressado para as ruas. Eu conseguiria chegar à igreja bastando seguir em linha reta até o centro de Center-Tulle. Os cidadãos ao redor ainda nos evitavam enquanto caminhávamos pela rua, mas naquele momento não era hora de se preocupar com isso. É triste, mas esse era um problema sério que deveríamos tratar depois.

"Esses velhos são tão difíceis porque não têm medo da lei nem um pouco."

"Como você os controlou antigamente? Não era assim na última vez que vim a Center-Tulle."

"Ah, é porque na época nós tínhamos uma 'força' bem evidente aqui. ...'Força de luta' (violência)."

"Força de luta...? "

Guta explicou detalhadamente para mim, que ainda tinha cara de puzzado. Segundo as informações do Rei Kesamu, os soldados de cá estavam à beira de desmoronar. De fato, perderam quando tentaram invadir Elzmu. Com o controle de outra nação, já era um milagre eles ainda se manterem de pé.

O número de soldados aqui também foi bastante enfraquecido porque Grousil, que capturava pessoas de outros países para o tráfico de escravos, mandou seus homens presos, por isso. Isso também enfraqueceu as forças do exército de Hattuo.

E ainda tinha a questão dos [Sombras].

O esconderijo das [Sombras] ficava nesta rua, e o líder das [Sombras] estava sob controle do Imperador. Parecia que esse líder havia ameaçado diretamente a igreja com o poder dele. E como as [Sombras] tinha sido destruída, a igreja começou a agir de forma estranha.

"Como assim... "

Fiquei surpreso ao ouvir a explicação do Guta. As [Sombras] tinham ameaçado e atacado minha família e meus amigos, e eu tinha as visto, assim como Hattuo, como inimigos. Não esperava que, ao derrotá-los, eu estivesse causando danos aos cidadãos daqui. Embora considerar os cidadãos de Hattuo como inimigos também envolvesse seus próprios habitantes...

Não era hipócrita de achar que eu era o responsável por toda essa confusão, mas também não podia fingir que não tinha nenhum erro.

Fiquei pensando se os cidadãos daqui não estariam nessa situação se eu não tivesse derrotado eles. Deveria ter pensado nas consequências de cada passo que dava. Mas tinha uma parte de mim que se achava grande demais para acreditar que tudo o que eu fizesse pudesse afetar alguma coisa.

Ambas as visões estavam certas, mas também estavam erradas. Era uma questão de escolhas. No final, tudo dependia da causa e do começo. Quem criou esse problema era quem tinha culpa.

Além disso, tinha feito um juramento comigo mesmo na época.

De que protegeria aqueles que amo.

Mas ainda estava tomado por todas as emoções que sentia por dentro. Naturalmente, meus olhos se moveram de um lado para o outro. Como se percebesse o estado da minha mente, Guta olhou fixamente para a igreja enquanto cuspia ao falar.

"Não importa o que aconteça, eles continuam sendo uns sacanas pelo que fizeram, Will."

Concordei com um aceno profundo enquanto continuava andando. Melhor que parar, era destruir os inimigos lá na frente rapidamente. Depois eu me arrependia mais tarde.


À medida que nos aproximávamos da igreja, o número de pessoas andando por ali diminuiu ainda mais. Isso não anulava o propósito de uma igreja, que é para as pessoas rezarem?

Quando chegamos às portas da igreja, não havia nem uma alma por perto. As enormes portas ricamente decoradas estavam abertas, como de costume. Enquanto pensava que a maioria das igrejas deixava suas portas abertas, algo que vi me deixou surpreso.

Do lado interior das portas abertas, havia uma mesa que parecia usada como recepção. E, sobre ela, uma folha de papel colada com a frase '100 Rook'.

Fiquei pasmo. Na moeda de Elzmu (iene japonês), isso equivalia a cerca de 10 mil ienes só para entrar. Eles já estavam isentos dos impostos pesados, será que estavam tão sem dinheiro?

"100 rook por pessoa."

Assim que entramos, um homem sentado na recepção sorriu de maneira gosmenta. Não resisti muito, pois já estava acostumado com a prática de pagar uma taxa para entrar em lugares religiosos.

Na minha vida, templos e santuários famosos realmente cobriam uma taxa de entrada. Sei que administrar um lugar assim requer dinheiro, mas tinha a impressão de que eles precisavam desse dinheiro para manter essa estrutura histórica de pé.

Mas manter esse prédio nojento de pé... embora fosse só um meu pensamento preconceituoso.

Provavelmente eles só estavam pensando em ganhar essa taxa de entrada, mesmo sem precisar pagar impostos.

"Ah, o preço caiu."

Meu olhos se arregalaram ao ouvir Guta murmurando enquanto pagava por nós dois. Que diabos?! Estava até mais alto?!?

"Sim, caiu de 200 rook. O sumo sacerdote fez isso para que as pessoas pudessem entrar a qualquer hora para rezar, sem muita preocupação."

Com aquele sorriso escroto no rosto, o jovem respondeu a Guta. Hm... Será que isso quer dizer que os cidadãos vinham aqui rezar?

… Forçados a vir?!

Guta sussurrou no meu ouvido ao entrarmos na igreja. Não pude deixar de tremer de raiva. Que coisa podre até os ossos! As pessoas aqui eram realmente podres!

Do lado da porta, um espaço amplo que imaginei ser a capela se abriu. Um longo tapete vermelho cobria o centro do chão, com bancos alinhados em fileiras ao lado. E na parede mais interna, uma imagem de vitral. Diante dela, uma estátua majestosa.

Também havia algo parecido com um palco na parte da frente. No palco, uma mesa, provavelmente onde os padres ficavam para pregar. Como não era hora de uma missa, não havia ninguém ao redor. Os passos batidos de Guta e eu ecoavam pela igreja. O teto de três andares amplificava o som dos ecos.

Porém, sentia a presença de nossos guardas, embora não ouvisse nada vindo deles. Que treinamento de elite eles tinham. Como esperado, do Corpo de Inteligência dos Cavaleiros Negros.

"Guta-san, vamos para a sala mais interior, certo?"

"Sim, lá é a 'sala de controle' deles. Felizmente, parece que ainda não nos notaram, então talvez seja fácil."

"Não há talvez. Mesmo que seja difícil, temos que fazer."

"Exatamente."

Guta, que sussurrava, deu risada.

Sim, estávamos preparando nossa jogada para dar uma 'visita surpresa' à sala onde estavam todos os 'chefes', dominar eles com nossa força e retomar o controle!

Que poder esmagador.

Isso tudo graças aos cavaleiros negros e ao meu [atalho]. Não espere jogos políticos de um novato como eu. Pensei um pouco em Kesamu-san no meu coração. Ah, mas ele devia esperar isso de mim desde o momento em que me deu essa missão. Pois sabia bem que eu era só uma iniciante na política.

Além disso, eu tinha apenas 8 anos.

Não tinha como eu assumir todo o poder e conquistar o coração de todo mundo de um país que resistiu a Elzmu durante todos esses anos. Acredito que ninguém esperava isso de mim. Se esperassem, então há algo errado com o rei.

Forçando-me a acreditar no meu plano, continuei caminhando.

Você pode estar pensando que, se planejávamos submeter tudo pela força, então para que Guta? Isso era só uma medida de retaliação minha. Pelo menos, como Imperador, Guta-san e os altos da igreja se conheciam. Se eles decidissem se render ao ver Guta, então não precisava forçar nada.

Embora Guta estivesse convencido de que isso não aconteceria.

Mas render-se seria mais rápido, disse Guta, com um sorriso mais profundo.

E ele continuou sorrindo enquanto me olhava.

Seria alguma expressão no meu rosto?

Além disso, não parava de pensar que Guta-san tinha mesmo uma cara de vilão.

"Não importa, eles logo vão estar de cara no chão."

Guta riu, cada parte como um verdadeiro vilão.

Estranho.

Parecia que era eu quem era o ajudante de um vilão. Ah, talvez seja porque meu rosto é comum demais, sem se destacar.