(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!

Capítulo 151

(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!

139 – Aproximando-se

Publicado em 12 de novembro de 2017 por crazypumkin

*Sem edição

A expressão de Zen, após confirmar minha presença, iluminou-se intensamente. A felicidade que emanava do seu corpo parecia a de um cão recebendo seu mestre… desculpa, desculpa. Não deveria olhar para um amigo meu dessa forma. É isso aí.

Olhei para Zen, que por alguma razão, sentou-se enquanto me encarava com felicidade. As suas pernas devem ter trincado de alívio, já que parecia bastante desesperado há pouco tempo. Não há jeito. Soltei um suspiro discreto enquanto estendia minha mão.

"Então, vamos? "

Ao segurar Zen, que sorriu de orelha a orelha, foi quando o levantei. Meu [vantagem] auditiva captou alguns ruídos. Tóc-tóc. Parecia que algo pesado estava batendo em algo. Espere um minuto. Já tinha ouvido esse barulho antes.

Era exatamente como o som de uma machadinha cortando uma árvore… não, não só parecia.

Enxerguei com mais atenção na direção norte. Para aquele lado, onde ficava a [Floresta Demoníaca]. Todas as suposições anteriores de que Hattuo invadiria Elzmu e iniciaria uma guerra eram tão ingênuas.

" Isso é perigoso… Algo está vindo! "

Segurando a mão de Zen, comecei a correr.

" Zen, onde está seu pai agora? "

" Na Guilda dos Aventureiros… "

" Perfeito. Vamos lá! "

" Hein? "

Na velocidade em que íamos, não conseguiríamos chegar a tempo. Ignorando Zen, que parecia perplexo, segurei sua cintura e o levantei assim, numa típica postura de carregar uma garota de um lado só. Uma espécie de transporte de princesa, talvez. Deve ser vergonha demais, acho. Colocando velocidade como prioridade, essa era a melhor maneira. Pode chorar de gratidão, se quiser, por minha consideração.

Continuando enquanto perguntava a Zen as direções, não havia necessidade de atravessar as ruas causando pânico. Não fazia diferença se eu corresse ou voasse.

"O que está acontecendo, Zen? "

" A One-san do lado foi sequestrada por uma pessoa suspeita…! "

Enquanto nos deslocávamos, perguntei sobre a situação. Zen então falou com uma voz pesada, claramente desesperado, seu tom de voz tremia. Não, não estou ouvindo opiniões de que a velocidade que estou indo causou esse tremor. Essa é realmente a melhor velocidade para chegar no destino no menor tempo possível.

Mas… Entendo, a One-san do lado dele. Ao olhar a expressão desesperada, aquela pessoa não era só uma vizinha comum do Zen. Talvez tenham crescido juntos, ou ela fosse até o primeira paixão dele, sei lá.

A palavra raijuu passou pela minha cabeça, mas agora não era a hora. Posso pensar nisso depois que tudo acabar. Se minha suposição estiver correta, algo terrível vai acontecer. Carregando Zen e correndo ao máximo que posso, finalmente chegamos à Guilda dos Aventureiros.

"Pai! "

Depois de deixar Zen, que parecia uma bolsa de palha, no chão, ele correu imediatamente na direção de um tio com aparência abatida. Aquele tio parecia ser o pai do Zen. O pai do Zen tinha uma expressão de um artesão de respeito, bem diferente do Zen, que parecia fofo e infantil. Mas, ao olhar com mais atenção, parecia que Zen herdou aquele cabelo encaracolado de seu pai.

Ah, é verdade, ainda não inventaram nenhuma máquina de permanente nesse mundo.

E um homem parecido com um Cavaleiro, ao lado do tio de cabelo encaracolado, também tinha uma expressão de alívio. Observando sua armadura, parecia ser um dos Cavaleiros Brancos.

Mas, logo após, sua expressão ficou séria ao estreitar os olhos e olhar na direção da [Floresta Demoníaca]. Isso confirmou minhas suspeitas. Como eu pensava, algo aconteceu dentro da [Floresta Demoníaca]. E parecia que o senhor do território já sabia disso.

Concentrei mana e intensifiquei ainda mais minha audição. O que consegui ouvir foi o som de uma machadinha batendo numa árvore.

Como eu suspeitava, Hattuo planejava derrubar a floresta para abrir um caminho. E as consequências seriam terríveis não só para essa rua, mas para toda a humanidade.

O senhor, ciente dessas consequências, preparou uma medida de reação como essa. Eu aprendi isso no diário, e parecia que os cavaleiros responsáveis por essa região desde o começo também estavam cientes. Que essa terra foi [Bênção do Primeiro Fundador por Deus ao reconhecer suas conquistas], e que [se a floresta for danificada, coisas ruins acontecerão].

Tenho certeza de que grande parte dessas informações foi deixada para a família Sociunnov. E, nesse momento, o cavaleiro (?) finalmente percebeu minha presença e seu rosto mostrou surpresa. Seguindo o olhar do cavaleiro, o pai do Zen também olhou para mim, com uma expressão de espanto.

"Você é…"

Embora fosse pai do meu melhor amigo, não queria ser tratado como uma criança perdida, então tomei a iniciativa. Interrompi a frase do cavaleiro. Sei que não foi educado, mas não tive escolha. Não havia tempo.

Eu, não é que odeie ser tratado como criança.

Fiz o melhor que pude, exibindo um sorriso exagerado, e me apresentei.

"Sou amigo do Zen, William Beryl. Passei por aqui por acaso."

Não tinha como alguém passar por esse local, que fica na beira da [Floresta Demoníaca], mas mesmo assim falei assim. Porque não tinha tempo para explicar. O cavaleiro deve ter percebido minha relação com o Líder dos Cavaleiros (meu pai) ao ouvir meu sobrenome. E o motivo de eu estar aqui, ele deve imaginar também.

Como essa suposição indicava, dei um sorriso com muitas intenções por trás.

"Por favor, cuide do Zen para mim!"

Deixando o cavaleiro perplexo para trás, virei e corri para fora da guilda. Na metade do caminho, confirmei que ninguém ao redor. Então, usei [Invisível] em mim mesmo e elevei-me ao céu. De lá, olhei na direção da [Floresta Demoníaca].

Fortalecendo minha visão, vi um grupo de cavaleiros reforçando a barreira na borda da cidade. Como era de se esperar de quem levantou sua família caída de volta a essa posição. Era o Manual, alguém que Mi admirava e respeitava muito. Se não fosse por ele ter usado tudo que tinha como chefe dos Sociunnov, não conseguiria montar tudo tão rápido.

Para fazer tudo aquilo, além dos procedimentos que tinha que passar, vi provisões e tendas sendo montadas naquela área. Pela quantidade, não dava para fazer isso em poucos dias.

Ao observar tudo de uma vez, agora prestei atenção aonde estavam todos os cavaleiros reunidos. Então, concentrei minha mana e comecei a imaginar que, no próximo instante, já estaria lá…

《転移》 [TN: Teleporte]

A magia ativou imediatamente e, assim que apareci, o tumulto foi geral.

Os cavaleiros movimentando materiais. Os cavaleiros que assumiriam a guarda na borda da [Floresta Demoníaca]. E, no meio do acampamento, uma figura que parecia o líder estava lá. Parecia estar conversando com outro cavaleiro de rosto rústico.

A atitude dos cavaleiros ao redor indicava que ele era a pessoa mais importante por ali, especialmente por estar numa plataforma elevada no centro do acampamento. Ah, e ele se parecia exatamente com a Mi.

Mas, ao chegar ali, sem nem precisar reforçar minha audição, consegui ouvir nitidamente o som de uma machadinha cortando uma árvore. E não era apenas de um lugar, parecia que as árvores estavam sendo cortadas formando uma linha reta.

Estavam mesmo limando o caminho. Droga, para de brincadeira, Hattuo!

Se algo acontecesse, essa seria a primeira área a cair por causa do desmatamento da [Floresta Demoníaca]!… Ah, entendi, era nisso que eles estavam planejando.

Sem precisar ainda sacrificar tropas, estavam causando o maior dano e conquistando uma nova porção de terra ao mesmo tempo. Com essa ideia clara, uma raiva crescente tomou conta de mim, fazendo-me ranger os dentes e tremer.

De repente…

Um estrondo enorme, como um terremoto, ressoou, fazendo meu corpo perder o equilíbrio. Logo depois, o som de inúmeros cascos e relinchos de diversas criaturas ecoaram ao redor.

O que eu preciso fazer?

O que eu devo fazer?

Qual é o meu desejo?

Não diga besteira como "Quero ser amado por todos" de novo. Meu desejo era dar uma boa surra em mim mesmo, que estava satisfeito com o que tinha feito.

Aquele que orgulhosamente dizia que gostava de todos.

Aquele que, de certa forma, não sentia pena de quem gostava desse eu.

Sim, o que eu preciso agora, é deixar de ser negligente só para poder culpar minha aparência comum, não pedir recompensa (amor) de forma superficial, e agir mais como um adulto. Porque, aconteça o que acontecer, o que me foi dado por Deus foi um [vantagem].

Sim, primeiro, preciso proteger todos. Meus pais, amigos que aceitam e me amam pelo que sou, sem condições, e que me ajudam a superar minha superficialidade e minha ganância por atenção e amor.

Coisas como achar triste não ser amado.

Acabei de perceber que sou muito sortudo por ser amado por tanta gente.

Recuperei o equilíbrio e senti vontade de reclamara baixinho de irritação. Algo grande, que fez a terra tremer como um terremoto, está acontecendo. Há muitas coisas a fazer.

Zen pediu que eu salvasse sua One-san e, claro, também tirasse o Tattor dessa calamidade.

Esse tremor significa que a barreira criada pelas árvores na [Floresta Demoníaca] está sendo rompida e estamos sob ataque de inúmeras bestas demoníacas. E também quer dizer que Tattor não é o único lugar sendo invadido pelas bestas.

Por sorte, essa parte da [Floresta Demoníaca] fica mais ao norte do continente, então não é como se as bestas estivessem correndo em todas as direções. Mas não posso garantir que não haja criaturas indo para o oeste ou leste.

Derrotá-las todas seria uma solução, mas se uma delas escapar e correr para outro lado, haverá problemas. Além do mais, também sou um nobre. Em troca dos impostos, tenho a responsabilidade de protegê-los. Não importa meus sentimentos ou dever, não posso permitir que nenhuma besta escape.

Por mais forte que fosse, só há tanto terreno que pode cobrir. E o trabalho de eliminar as criaturas também é tarefa dos cavaleiros. Quero abandonar o medo de mostrar minha força e começar a teletransportar tropas do lado do pai, mas, observando a situação, sinto que deixar as tropas do Sociunnov lá para morrer é uma má ideia.

E também está a questão da One-san do Zen.

Ela disse que era uma caçadora. Deve ter sido capturada para guiar os soldados de Hattuo pelo bosque. Tenho quase certeza de que não foi a única caçadora capturada. Isso significa que todas ainda estão dentro da floresta.

Não é viável lutar dentro da [Floresta Demoníaca], pois isso beneficiaria as criaturas. Manual-san deve estar pensando que, mesmo que todas sejam destruídas, precisará resistir até a chegada de reforços. É por isso que ele está aqui, montando a barreira, escolhendo a vida dos habitantes dessa rua em detrimento das caçadoras capturadas.

Agora entendo. Finalmente compreendo por que o cavaleiro tinha uma expressão tão decepada ao dizer que não podia ajudar Zen a descobrir onde estavam as caçadoras capturadas. Essa decisão deve ter pesado muito para Manual-san.

Agora tenho uma compreensão clara da situação.

Percebendo que tinha parado de respirar enquanto pensava tudo isso, soltei um longo suspiro e sorri amargamente. Então, percebi que inconscientemente vinha acelerando meu raciocínio usando mana.

"Mas sou uma pessoa decidida..."

sussurrei, olhando para o céu. Deve haver uma maneira de resolver isso. Porque eu mesmo sou um [vantagem]. Posso fazer o que for, contanto que consiga pensar nisso.

Mas, nesse estado de nervosismo, minha mente burra não consegue se mover, mesmo apoiada por mana. Desculpe…

Vamos pensar com calma, devagar.

Como posso salvar a One-san do Zen? Primeiro, preciso descobrir onde ela está. Então, devo ir até lá assim que souber a localização? Não tenho esse tempo agora.

Se eu quiser teletransportar as tropas do pai, haverá uma pausa de alguns minutos na preparação para reunir os cavaleiros, e estaria deixando os cidadãos e cavaleiros por conta própria. Não quero isso.

Mas ainda tenho aquele fio de esperança. E se eu reduzisse o tempo de preparação? Como fazer isso?

Certo, e se eu simplesmente teleportar quem já estivesse preparado… Não, isso reduziria a força do grupo. A força de um grupo é sempre maior que a de uma pessoa só.

Ah! E se os principais inimigos, as criaturas demoníacas, fossem destruídos… não, mesmo que eu não possa garantir que nenhuma escape e corra para outro lugar, teria que matar uma por uma. Se eu usasse uma magia enorme para varrer a floresta, as pessoas dentro dela também seriam mortas.

O que fazer…?

Minha velocidade de raciocínio, acelerada pelo uso de magia, fazia parecer que tudo ao redor parou. Mas o tempo continuava a correr normalmente. Ah, o que fazer…!

Cometi um erro. Estava muito focado em pensar no que poderia fazer com meu poder. Que idiota. Mesmo com o auxílio da mana, que acelerava meu cérebro, achei que essa era a forma mais rápida de juntar minha mana.

Pai, mãe, Mary-san e Chiffon já tinham dito antes: não coloque tudo sobre seus ombros quando estiver com dificuldades, e aprenda a confiar nos outros também. Devem ter tentado me dizer que era ok depender deles. E, de qualquer forma, acabei percebendo que não preciso apenas confiar em pessoas.

Essa quantidade de mana acho que é suficiente. Os cavaleiros ao meu redor começaram a se movimentar lentamente em minha direção, mas agora não é hora de me preocupar com eles.

Ah, deveria ter treinado mais no controle de mana se soubesse que esse dia iria chegar. A grande bola de energia flutuou na minha frente. Então, comecei a comprimir essa bola enorme de mana.

Comecei a suar na testa. Essa foi a maior quantidade de mana que já reuni na minha vida. Se eu perder o foco por um segundo, ela poderia explodir e causar um desastre.

Mas ainda tinha dúvidas se essa quantidade seria suficiente. Meu plano exigia uma quantidade absurda de mana. A bola estava tão grande que quase saía do meu campo de visão.

Então, gritei alto:

"≪魔石作成≫! " [TN: Criação de Pedra Mágica]

E, nesse momento, uma pedra mágica do tamanho de um elefante começou a flutuar do céu.

"Droga! "

Peguei uma caneta do espaço interdimensional e comecei a escrever diretamente na pedra mágica. Sim, eu estava criando uma ferramenta mágica.

Se eu não conseguisse imaginar, poderia simplesmente usar magia (vantagem) e deixar tudo por conta dela. Sim, é um jeito meio ingênuo, mas usaria tudo que tivesse. Uma ferramenta mágica, desde que tenha um círculo mágico correto gravado nela e mana alimentada, ativará a magia sem precisar de imaginação! Como posso deixar de usar isso?!

E, finalmente, terminei.

"Ferramenta mágica, ≪起動≫! " [TN: Kidou, ativar]

Era uma ferramenta bem tosca, só com uma frase em japonês escrita nela. E essa frase era ≪作成者であるウィリアムス=ベリル以外のものの時を止める≫.

[TN: Parar o tempo para tudo exceto o Criador William Beryl]

A mana no ar começou a se mover lentamente e a ferramenta foi ativada com sucesso. Ah, mas…

Minha visão ficou completamente branca.

◆◆◆

Desculpem, pessoal, precisei correr para o meu trabalho de meio-período logo após essa tradução, então esta foi uma versão bem crua, sem uma segunda leitura, como costumo fazer. Aj, me ajuda com essa, por favor!