
Capítulo 153
(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!
141 – Em um Mundo Onde o Tempo Parou
Publicado em 26 de novembro de 2017 por crazypumkin
Editado por AJ
Depois de uma conversa fiada com Deus... Meu pai do mundo anterior, voltei ao mundo onde o tempo havia parado.
Parecia que, além do meu padrasto divino, que tinha o poder de resistir à minha magia, o resto do mundo tinha seu tempo congelado. O estado da alma em que eu estava durante a visita ao 'céu' estava tranquilo, mas me avisaram que, se eu voltasse, até o ar estaria congelado.
Hm. Se eu sequer pensasse um pouco nisso, teria percebido. Se eu fosse fazer isso sem pensar direito, como agora, e até congelar o próprio Deus, teria morrido por asfixia. Mais uma vez, tinha motivos para agradecer ao meu padrasto divino.
E assim, a primeira coisa que fiz após voltar foi gravar novas palavras na ferramenta mágica. Hum, seria difícil fazer o ar se mover com quaisquer moléculas de água.
"《Exceto pelos requisitos mínimos para que William Beryl possa continuar vivendo》... É um pouco longo, mas, sei lá, vamos deixar assim."
Libertar o ar e a água do bloqueio do tempo aliviar um pouco o consumo que a ferramenta exigia, mas era melhor eu fazer tudo antes que ela acabasse o mana.
Yosh, hora de detectar a presença de mana na [Floresta dos Demônios]… sim, o que eu ia fazer era só uma coisa. Que era destruir, destruir, destruir as hordas de monstros demoníacos!!
Então, vamos lá!!
◆
O espaço entre dimensões era incrível.
Realmente merecia a tag "incrível" quando conseguia guardar aquela enorme ferramenta mágica.
E depois de correr um pouco pela [Floresta dos Demônios], consegui limpá-la toda. Apesar de ser um pouco entediante matar todos sem resistência, era o que tinha que fazer. Já que não buscava diversão, mas sim salvar a cidade e as pessoas que amo.
E assim, continuei massacrando sem pensar. Em pouco tempo, a quantidade de monstros que eu havia exterminado dava pra formar uma montanha. O cheiro de sangue era tão forte que ficava difícil de suportar, então coloquei tudo na minha dimensão alternativa. Até me preocupei um pouco com o impacto no ambiente, mas como os demônios nasciam espontaneamente, acho que tudo deveria voltar ao normal depois.
Após essa limpeza, era hora de começar a recuperar a floresta. Como a [Floresta dos Demônios] em si funcionava como uma barreira, todas as árvores faziam parte dela. Se fossem cortadas ou danificadas de qualquer forma, a barreira colapsaria e os demônios escapariam.
Isso estava registrado no diário de Terao e também ouvi diretamente do próprio Deus, então não poderia estar errado. O aquecimento global e os deslizamentos de lama ocorridos na Terra devido à destruição de árvores também, mas aqui as consequências vinham muito mais rápido. Assim que as árvores fossem destruídas, os ataques começariam.
Fácil de entender, mas tão assustador.
Por isso, precisava restaurar a floresta ao seu estado original. Então, me dirigi à área de onde vinham os sons de machado. E seria uma matada em duas aves com uma pedra só, já que os de Hattuo também estariam lá.
"O que devo fazer..."
De tantos romances que li, a maioria dos protagonistas era ruim em usar magias de cura em plantas, mas na prática, era só que a magia não funcionava tão bem nelas. Fiquei na dúvida se esse mundo era igual.
Não tinha ideia, então só iria brute-force. Embora estivesse relutante em fazer algo tão agressivo. Mas, como pensei nessa magia, seria um desperdício não usá-la. Além disso, a imaginação é a parte mais importante ao lançar magia. E, com a imagem de um brutamontes a forcá-la, eu tinha a imagem perfeita para a magia.
Vamos ignorar o quão assustador seria se todos os brutamontes deste mundo tivessem a mesma imagem. Ignore, ignore. Pare de dizer que eu fazia parte daquele exército de força bruta!
……Por favor, não evitem falar comigo se algum dia eu me transformar em um cara muito macho, tipo um gorilão. Macho tá bom, né?! É legal parecer um fisiculturista, né?! Though eu realmente não quero que isso aconteça! Por favor, me poupe!
Não, não, não, não. Seria extremamente grosseiro com a Zelda-sensei pensar assim. Sim. Ainda tenho bem na memória a figura daquela pessoa, aquele gorila macho de pele dourada de t-back brilhante. Não, eu não estava rindo dele de jeito nenhum.
Enquanto continha meu monólogo idiota interno, percebi figuras que pareciam a tropa de Hattuo, por causa dos machados nas mãos deles. E o mais evidente era que estavam usando o mesmo uniforme que Ivan-san usava quando o vi pela primeira vez.
Oi, Hattuo.
Por que vocês estavam usando o uniforme do exército do seu país enquanto infiltravam o território de outro país? Não poderiam fazer alguma coisa a respeito? Mal consegui segurar a vontade de comentar a estratégia deles.
De alguma forma, me senti cansado. Então, já que os encontrei, vamos capturá-los todos. E também resgatar a Onee-san do Zen. Começando por ela.
"《Busca de localização... A irmã mais nova da childhood friend do Zen》... Ooh, ela está perto!"
[TN: A busca pela localização... irmã mais nova do Zen]
Depois de ativar a magia de rastreamento, apareceu um mapa na minha cabeça com um ponto vermelho indicando a localização da irmã mais nova do Zen. Estava perto da bandeira que marcava o meu local. Enquanto caminhava, capturei todos os soldados de Hattuo pelo caminho e os teletransportei para o acampamento do Manuel.
Ao chegar, avistei o campo de acampamento. Olhei fixamente. Os uniformes, aquele acampamento, como podiam ser tão descuidados e desleixados?! Não estavam nem um pouco tentando se esconder?
E quando cheguei ao local onde aparecia o ponto vermelho, uma cena ainda mais chocante se refletiu diante dos meus olhos.
Isso... não era aquela irmã mais velha de orelhas de gato, a poderosa, que todo mundo lê em romances de fantasia?!
Não, não, não, não! Eu estava admirado pela cena errada. Essa irmã de orelhas de gato deve ser uma amiga de infância do Zen. O que realmente me assustou foi, no centro do acampamento, que parecia bem diferente do de Manuel, tinha um gordinho que parecia se achar o rei.
Nunca vou esquecer o impacto ao ver a cara dele pela primeira vez! Lembrei de pensar que era uma situação clichê quando o Sensei John me falou dele pela primeira vez.
" Aquela é a Guta imperador...?! "
No mundo parado no tempo, havia um garoto apontando enquanto gritava. Era uma cena bastante surreal. Embora esse garoto fosse eu.
Mas eu não consegui evitar de gritar também.
Quer dizer, o próprio imperador tinha participado dessa operação arriscada?! Impossível! Fiquei lá, de boca aberta, por um tempo.
Envolvendo a irmã de orelhas de gato com um cobertor, teletransporte ela e o restante do exército capturado de Hattuo de volta ao acampamento do Manuel. Olhei para a única pessoa que ainda estava aqui: Guta Hattuo. Ele parecia tão maligno quanto sua imagem, ou melhor, sua imagem na verdade tinha o engrandecido.
Esse tio era exatamente como na descrição. Se não me engano, ele tinha 53 anos quando eu tinha 3, então agora devia estar com 58. Realmente um tio. E, por enquanto, um imperador. Mas, ei, todo mundo com autoridade costuma se embelezar nas próprias imagens, não é?
Ah, embora a minha imagem não tenha nada feito nela. Gostaria de saber se todos os nobres deste mundo eram tão sinceros. Eu não quero isso não. Se eu for o chefe, vou me embelezar o máximo possível para deixar um legado bonito para as próximas gerações.
E então, o que fazer com esse imperador?
Hum, se fosse fazer do jeito normal...
"Capturar e transportar! Sim!"
De qualquer modo, ele ainda era um criminoso, então posso entregá-lo às forças policiais equivalentes, as Cavaliers, para cuidarem dele. Embora eu queira muito perguntar várias coisas a ele. Mas, por agora, deixemos essa parte política para os adultos.
Heh, embora não precise agir como uma criança aqui. Mas, ainda sou uma criança e, além disso, olhando para esse vilão em esquema de tropa, que usa [Sombras] e trata os beastmen como inferiores, eu o mataria assim que pudesse. Mas, na real, não sei bem o que faria, pois nunca conversei com ele antes.
"Com isso, meu trabalho está feito~! Estou cansado...."
Advinha? Me estiquei e forcei os ombros. Então é isso. Teleporteiii para o acampamento do Manuel e trouxe a irmã mais nova do Zen de volta. Queria carregá-la como uma princesa para parecer cool, mas, infelizmente, havia uma diferença de altura. E não podia simplesmente fazer uma levitação como fiz com o Zen, então escolhi levantá-la teletransportando.
Para onde? Claro, para onde o Zen estava. Como era ruim aparecer do nada, teletransportei-me para uma área deserta. A rua estava envolta em um silêncio tão pesado que dava para cortá-lo com uma faca. Peguei minha ferramenta na dimensão alternativa.
"《Parar》"
[TN: Teishi, pare]
Quando usei o comando, a rua virou uma confusão de barulhos. Sentindo um alívio, dei um passo para fora. Todos os gritos e uivos eram provavelmente resultado do pânico causado pelo monstro antes do congelamento do tempo. Para eles, era uma continuidade do terror.
Passeando pela rua barulhenta, avistei a guilda dos aventureiros onde o Zen e os outros estavam. E, em frente à guilda, estavam o Zen, seu pai e o Cavaleiro, com expressões de ansiedade enquanto olhavam na direção da [Floresta dos Demônios].
"Zen!"
O Zen pulou assustado com o meu grito e se mostrou surpreso.
"Will!"
A surpresa rapidamente se transformou em alegria, e ele correu na minha direção. Era uma cena divertida ver como a expressão do Cavaleiro e do pai do Zen eram totalmente diferentes da do próprio Zen. Eles tinham a boca bem aberta enquanto ficavam congelados. Mas o Zen, que reagiu imediato, mostrou o quanto já estava acostumado com minhas ações. Minhas condolências.
Então, percebi que sua amiga de infância, sua irmã mais velha, flutuando no ar, então a levitei até ele. Como ele não poderia carregá-la também, a coloquei delicadamente no chão.
"Consegui fazer algo, Zen."
"Un! Obrigado, Will!!"
Com um sorriso bobo, o Zen acenou com a cabeça, lágrimas escorrendo pelo rosto.
◆◆◆
Nota do Autor: Poder da heroína do Zen.
TN: Aqui está o segundo capítulo que devia para vocês. Carregamento de corpo de bombeiro, acho que é algo como uma carga de resgate, né? Quanto às árvores, presumi que ele fez alguma coisa enquanto sua mente viajava na ideia da tropa de brutamontes.
Ou então o autor esqueceu tudo isso mesmo.