
Capítulo 141
(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!
129 – Nosso Salvador (Última – Ponto de Vista do Gurus)
Publicado em 11 de setembro de 2017 por crazypumkin
*Sem edição
Nota do tradutor: Ops, o fim de semana passou tão rápido que eu nem percebi. Desculpe pelos lançamentos atrasados!
Três dias após encontrar aquele garotinho estranho.
Depois de retornar das rodadas habituais de vendas lá fora, Gurus ficou intrigado ao notar que o escritório estava agitado, com sons de conversas, quando normalmente ele permanecia vazio.
Nessa empresa, além de Gurus, os demais funcionários eram todos artesãos de fogos de artifício, pessoas que realmente se orgulham do que fazem, por isso dificilmente eram vistos na sala de escritório, preferindo se recolher em seu ateliê.
E, vindo de um escritório geralmente solitário, onde Gurus ficava sozinho, agora ouvia vozes. Claramente, algo estava errado. Ele se perguntou o que poderia estar acontecendo. Teriam havido um roubo ou algo assim... Não, não havia nada de valor no escritório para ser roubado. Ah, que cruel a realidade.
Mas, se não, o que então?
Gurus correu em direção à porta, tentando chegar ao escritório mais rápido, e ao se aproximar, ouviu risadas vindo de dentro. Isso acalmou seu coração acelerado. Apesar de saber que não havia nada de valioso ali, Gurus ainda sentia uma pontinha de apreensão.
"Voltei..."
Ele falou, num sussurro quase inaudível, que poderia passar despercebido se alguém não estivesse prestando atenção, Gurus arregalou os olhos ao ver quem estava dentro do escritório.
"O menino... de antes...!?"
Sim, era o jovem que tinha dito que voltaria há três dias. E quem conversava com ele não era mais do que o chefe da empresa, além do mais, o principal artesão de fogos de artifício, Mestre Bran. E, além disso, havia um bicho-lobo com aparência muito durona, um homem-bestia urso, parado atrás do menino.
"Ah! Gurus, você finalmente voltou!"
O Mestre Bran falou, percebendo imediatamente a presença de Gurus, pois estava sentado de frente para a porta.
"Sim, sim! Erm... Ah, bem-vindo."
Confuso com o que via à sua frente, Gurus tentou se recompor e cumprimentou o jovem garoto. O menino então ficou de pé, impassível, e lentamente se virou em direção a Gurus. Só esse movimento já parecia elegante para Gurus, que vinha do interior do campo. Gurus sentiu como se tivesse perdido, mesmo tendo passado por treinos para aprender a se portar melhor, tudo para parecer um bom vendedor.
Mas agora não era hora de se distrair com esses pensamentos inúteis.
"Prazer em vê-lo novamente, Gurus-sama."
O sorriso gentil do garoto transbordava elegância. Gurus realmente se perguntava de qual empresa esse pequeno aprendiz teria vindo. Percebendo a escala da companhia, um suor frio começou a escorrer por suas costas.
"Prazer em conhecê-lo. Você voltou."
Sem pensar, o tom de Gurus virou mais cortês, e, ao notar as mudanças, o sorriso do garoto se aprofundou.
"Trouxe um meio de comprovar minha identidade. Mais uma vez..."
O menino fez uma reverência elegante. Gurus, inconscientemente, respondeu com um aceno modesto em sinal de cumprimento.
"...Deixe-me me apresentar. Sou responsável por administrar a empresa de comidas gourmet de nível B, Will."
Gurus congelou.
"E aqui..."
O garoto se moveu para o lado, revelando o homem-bestia urso que estava atrás dele. Ao fazer contato visual, o urso também se curvou.
"Meu nome é Buhual, e sou o presidente da empresa."
O homem-bestia então tirou um cartão de guilda do bolso do peito. E nele, estavam claramente escritos o nome de Buhual e o nome da sua empresa.
O conteúdo do cartão de guilda foi criado por poder divino e não pode ser falsificado. Portanto, a empresa inscrita nele era…
"Kuma Neko Limitada...?!
[1] - Kuma = urso, Neko = gato. Acho que todo mundo já sabe disso, mas fica a nota.
Gurus exclamou ao ver o cartão.
◆
[Kuma Neko Limitada] era uma empresa de alimentos que se destacou repentinamente há três anos. Agora, era uma das principais empresas do mercado e dizia-se que tinha provocado uma verdadeira revolução no setor alimentício.
Era de tal magnitude que todos os cidadãos de Elzmu conheciam a [Kuma Neko Limitada]. Isso porque eles eram famosos por causar caos toda vez que seu carrinho de comida surgia, precisando da ajuda dos Cavaleiros para controlar a situação. E, recentemente, havia rumores de uma nova loja sendo aberta também.
Então, como Gurus poderia não conhecer essa empresa? Ele tinha feito fila várias vezes para experimentar suas comidas, achando que nunca conseguiria chegar perto deles na vida. Comida gourmet de nível B... era realmente deliciosa. E seu prato favorito era chamado de [Yakisoba].
Enfim, mudando de assunto.
O problema agora era que o presidente dessa famosa companhia, [Kuma Neko Limitada], estava bem ali na sua frente. E sua face ficou pálida ao ver a disposição dos assentos.
"Mestre Bran...!! Por que você não deixou nosso precioso cliente se sentar?!"
Gurus quase gritou de desespero. Todo cliente era de extrema importância! Além do mais, o homem-bestia ao seu lado tinha poder suficiente para esmagar toda essa pequena empresa com um simples dedo. Ninguém poderia culpá-lo por estar em pânico.
"Haha! Relaxa, Gurus, eu até ofereci um assento, mas ele recusou firmemente."
"Por quê??"
Bran riu da expressão de desespero de Gurus. E a resposta veio diretamente do presidente.
"Porque estou aqui apenas para observar desta vez."
O tom calmo e tranquilo dele tranquilizou Gurus. E, ao mesmo tempo, lhe permitiu digerir as palavras.
"Observar...? "
Outro questionamento surgiu na cabeça de Gurus. Ao perceber isso, ele rapidamente tampou a boca. Como vendedor, não caberia a ele fazer essa pergunta.
"Isso mesmo."
O presidente assentiu sorridente, sem se importar com a reação dele.
Gurus não conseguia entender. Não era estranho que o garoto fosse alguém contratado pela empresa? Que ele estivesse liderando as negociações, ao invés do próprio presidente, era realmente muito estranho. Parecia... que o garoto tinha uma posição hierárquica superior à do próprio chefe.
"Pois bem. Peço desculpas por toda a confusão, mas posso explicar o novo plano de negócios que tenho em mente?"
O menino disse com expressão divertida, rindo.
"Fogos de artifício são realmente belos, não são?"
Gurus ficou surpreso com a frase, sendo puxado de seus pensamentos. Afinal, ele entrou na indústria por causa de seu amor por fogos. Ele olhou para cima, as mãos lentamente fechando-se em punhos.
"Já os vi em várias festas."
Se Gurus não dissesse nada enquanto a conversa avançava, falharia como vendedor e como amante de fogos de artifício.
"Sim! Essa intensidade e beleza! Eles brilham intensamente mesmo sem magia, então definitivamente vão adicionar cor à sua festa!"
"É isso aí!"
O garoto interrompeu na fala de Gurus. Gurus não fazia ideia do que era aquilo. Talvez tivesse dito algo errado? Enquanto seu coração batia forte, o garoto se levantou alegremente, apontando.
"Por que fogos de artifício precisam ser apenas enfeites? Vamos fazê-los o próprio espetáculo de um evento!"
Gurus ficou em choque.