
Capítulo 12
Poder das Runas
Depois que a vice-diretora Elva desapareceu, o estádio ficou cheio de conversas e sussurros.
Alguns estudantes mostravam sinais visíveis de nervosismo ao ouvir falar em exame escrito, cochichando ansiosamente sobre que tipo de questões poderiam aparecer. Outros estavam confiantes, convencidos de que iriam tirar de letra.
E havia aqueles... cuja cabeça estava longe dali.
Alguns garotos estavam agrupados, seus olhares ainda presos na imagem da vice-diretora sedutora.
"Caramba... ela nem existe de verdade."
"Swear, ela só sorriu pra mim."
"Mano, ela sorriu pra todo mundo."
"Mas comigo foi diferente."
Ash olhou para eles, com uma expressão neutra.
'Já estão desqualificados.'
Ele suspirou por dentro, balançando a cabeça.
Ela não saiu. Ela simplesmente ficou invisível. E agora, está ouvindo cada conversa.
Seu olhar piscou em direção a um espaço aparentemente vazio no ar, onde podia sentir a presença persistente da maga de rank SS.
'Que sorte que soube disso antes. Do contrário, já estaria fora antes mesmo de pisar na academia.'
Ele apertou o aperto na alça da mochila.
"Preciso entrar a qualquer custo", murmurou, quase inaudivelmente. "Com meu potencial limitado ao A-rank, não posso perder tempo. Se não achar outro jeito de fortalecer..."
Sua voz morreu no ar quando um som suave veio de trás dele.
"Com licença."
Ash se virou.
Estava lá Elysia Moonglow, a menina de cabelo prateado.
'Só esqueci dela.'
Ela permanecia diante dele, com seus olhos carmesim vislumbrando-o com uma expressão indecifrável.
'Devo ficar atento a ela? Sua personalidade está completamente diferente do que era no romance...'
Antes que pudesse pensar mais, ela falou novamente—desta vez um pouco mais alto:
"Com licença."
Ash piscou, saindo do transe.
"Sim? Em que posso ajudar?" tentou manter a expressão calma.
Agradecia por ter voltado ao normal após o efeito da runa, que fazia dele falar seus sentimentos internos sem pensar — caso contrário, poderia ter soltado algo estranho.
"P-Pode me dar uma garrafa d'água?" Elysia perguntou, com a voz quase um sussurro. Seus dedos tremiam levemente.
"Esqueci de trazer uma."
Ash olhou para ela.
'...Por que ela está agindo assim?'
Ela se mexia nervosamente. Seus dedos apertavam o fundo da manga da blusa, enquanto mordia o lábio, parecendo reunir coragem para falar de novo.
"Por favor."
Ele exalou fundo.
"Claro."
Pegou uma garrafa do bolso da mochila, entregando a ela.
Ontem, após preencher o formulário, comprou comida e encheu a mochila de água. Não tinha dinheiro suficiente para poções ou armas, então pulou esses itens. Como se registrasse como mago, não precisava de arma mesmo.
Elysia pegou a garrafa com ambas as mãos e rapidamente desrosqueou a tampa. Bebeu pequenos goles apressados, como se estivesse envergonhada de fazer o pedido.
Ash observava de canto de olho.
'Por que ela está assim...'
Antes que continuasse, uma luz tênue iluminou o chão.
Um círculo mágico apareceu sob cada estudante.
Elysia hesitou, ainda segurando a garrafa. Tentou devolvê-la, suas mãos delicadas oferecendo a garrafa de volta.
"Fique com ela", disse Ash casualmente, ajustando a alça do ombro. "Tenho extras."
Depois, virou-se para sair.
'Deveria ficar longe dela. Senão, ela vai estar sempre na minha cabeça...'
"Espera!"
A voz de Elysia tremeu um pouco, mas Ash não parou.
Ele não tinha tempo a perder com os problemas dos outros.
Um segundo depois—
O magia foi ativada.
E assim como acontecera com todos os outros na arena—
Ash desapareceu.
***
Ash sentiu sua visão distorcer enquanto a cena ao seu redor mudava.
Embora soubesse que o círculo mágico era para teleportar, a sensação ainda o deixava enjoado.
Não era uma simples mudança de lugar—parecia que seu corpo estava sendo esticado e comprimido ao mesmo tempo, como se a própria realidade estivesse moldando ele.
A náusea chegou instantaneamente.
Quando sua visão se ajustou, ele se viu em uma sala pequena e estéril, sem nada além de uma cadeira e uma grande tela holográfica flutuante.
As paredes brancas e frias não indicavam direção nenhuma—sem portas, sem janelas.
"Um espaço totalmente fechado. Projetado para cortar distrações e aumentar a tensão", pensou.
Uma voz mecânica ecoou das paredes:
"Coloque todos os seus pertences no canto e sente-se. O exame começará em cinco minutos."
Ash respirou fundo, colocando a mochila no chão antes de sentar-se. Seus dedos tocaram inconscientemente o apoio do braço da cadeira enquanto aguardava.
"Vamos ver se esse teste é como me lembro."
**
Após cinco minutos de espera,
A tela holográfica piscou, exibindo a primeira questão.
➤ "Um mago sofreu uma forte desvio de mana devido ao uso excessivo de um artefato corrompido. Qual das ações a seguir é a resposta mais segura inicialmente?"
A. Aplicar um feitiço de purificação para eliminar a corrupção.
B. Estabilizar o fluxo de mana usando um meio externo.
C. Drenar à força o excesso de mana.
D. Esperar a recuperação natural e monitorar os sinais vitais.
Os olhos de Ash estreitaram.
'—acho que li algo sobre isso no romance.'
Sua memória voltou a um trecho onde um personagem coadjuvante quase morreu após usar um artefato amaldiçoado.
"A curandeira tentou purificar a corrupção com magia e—exatamente, piorou tudo. Então, a alternativa A não serve."
Ele passou os olhos pelas outras opções.
"Esperar a recuperação? Isso é só deixar ela morrer. E drenar mana à força mataria ainda mais rápido. A única resposta real é... B."
Escolheu a resposta.
A próxima questão apareceu.
➤ "Se um circuito de mana sofrer uma força repentina, causando instabilidade em uma barreira conjurada, o que deve ser feito primeiro?"
A. Reforçar a saída de mana para compensar as oscilações.
B. Dissipar completamente a barreira e refazê-la.
C. Redirecionar o excesso de energia para o chão.
D. Permitir que a barreira quebre e focar na proteção de emergência.
"Vamos pensar."
Isso não era algo que ele sabia de cabeça, mas tinha lido bastante sobre batalhas mágicas para fazer uma hipótese fundamentada.
"Reforçar a saída não vai consertar a instabilidade. Dissipar demora demais. Deixar a barreira quebrar é idiota. Então, a única opção é... C, redirecionar a energia para o chão."
Ele clicou na resposta.
Conforme avançava por mais perguntas, percebeu um padrão—nenhuma testava apenas conhecimento mágico puro.
Ao contrário, avaliava como alguém poderia analisar uma situação e tomar uma decisão.
E isso era algo em que Ash tinha talento.
Até—
➤ "Um ancião da vila se aproxima, implorando por ajuda. Seus moradores estão morrendo de uma doença mágica desconhecida. Você só tem recursos suficientes para salvar os idosos ou as crianças. O que você escolhe?"
A. Salvar os idosos, que detêm conhecimento e liderança.
B. Salvar as crianças, que representam o futuro.
C. Dividir recursos igualmente, embora isso arrisque ambas as partes.
D. Não se envolver, pois o papel de uma entidade neutra não é interferir.
Os dedos de Ash pararam.
'Que tipo de pergunta é essa?'
Não havia resposta certa.
Nenhuma resposta lógica.
A ou B significavam condenar um grupo inteiro.
C era arriscar a vida de ambos.
D era virar as costas e deixar morrerem.
Ele recostou-se, massageando a testa.
"Não estão testando conhecimento aqui, estão testando como pensamos."
O romance sequer mencionava essas perguntas; era uma parte que foi pulada...
"Swear. Se não há uma resposta certa, então vou na mais prática."
Escolheu—
***
No instante em que Ash enviou sua última resposta, a tela holográfica desapareceu.
Sem confirmação.
Sem feedback.
Apenas silêncio absoluto.
Então— a luz o engoliu completamente.
Seu estômago virou enquanto o espaço se torcia ao seu redor.
No momento em que seus pés tocaram o chão, vozes familiares encheram seus ouvidos.
Grupos de estudantes conversavam—alguns com sorrisos radiantes, olhos brilhando de alívio, enquanto outros pareciam saídos de uma guerra, com os rostos pálidos de desespero.
Ele ignorou o barulho e suspirou.
Ash passou a mão pelos cabelos, soltando um suspiro pequeno.
"Aquele teste foi uma grande besteira."
Não era difícil no sentido tradicional. As perguntas não eram sobre memorizar fórmulas ou teorias mágicas.
Ao contrário, cada cenário era deliberadamente distorcido—feito para forçar uma escolha na qual todas as opções tinham falhas.
Não importava qual opção escolhesse, algo teria que ser sacrificado. Não havia respostas perfeitas, apenas o menor dos males.
Ele exalou lentamente.
"Pelo menos, fui bem."
A inteligência era sua segunda maior característica, depois de Mana.
Sempre foi seu diferencial—a coisa na qual podia confiar.
Números, lógica, cálculos—nunca o decepcionaram.
Pessoas, emoções... essa era outra história.
"Falando de mana", ele olhou para a mão, uma pequena luz piscando acima dela.
"Olha até onde cheguei."
Há três semanas, ele nem sabia controlar mana direito. Agora, ela obedecia—na maior parte.
A faísca de relâmpagos acima de sua palma dançava de forma imprevisível, mas isso era progresso.
Progresso real.
Ele ainda não era um mestre—não ainda.
Mas, com o tempo, chegaria lá.
E claro que a Runa da Estabilidade tinha grande influência.
O efeito passivo da runa de melhorar o fluxo de mana tornava tudo mais fácil. Sem ela, seu avanço teria sido mais lento.
"Enfim, agora duas provas terminaram. A terceira é de matar." pensou.
A primeira prova era sobre força de vontade.
A segunda, sobre tomada de decisão.
A terceira, ia ser—
"Olá, meus futuros prodígios adoráveis! Sentiram minha falta? Não? Que pena, eu senti a de vocês~!"
Uma voz brincalhona ecoou pelo estádio, causando arrepios em alguns estudantes.
Ash olhou para cima, com os olhos estreitando.
Elva riu, aparecendo do nada, flutuando acima do estádio com seu sorriso travesso.
O verdadeiro desafio estava prestes a começar.
***
O estádio, antes cheio de murmúrios e sussurros dispersos, mergulhou em silêncio estranho.
A tensão no ar era pesada—quase sufocante. O peso da prova ainda pressionava os estudantes de doze anos como uma força invisível.
Então—
"Então, como foi a prova? Gostaram?"
A voz de Elva reverberou, suave como seda, mas carregada de um tom brincalhão.
Seus lábios vermelhos se curvaram em um sorriso provocador enquanto ela analisava os jovens examinados.
Silêncio.
Nem uma resposta.
Os estudantes ficaram congelados, suas mentes ainda presas nos dilemas morais que tinham acabado de enfrentar.
A prova não tinha sido nada do que eles estavam acostumados. Não era uma avaliação acadêmica. Não era uma prova de força. Requeria algo muito mais profundo—julgamento.
Pela primeira vez, muitos foram forçados a questionar suas crenças, suas moralidades, e a própria essência do que é certo ou errado. E, ao perceberem isso, a dúvida começou a se instalar.
Elva riu, divertida com as reações.
"Sem resposta? Hmm, acho que foi difícil mesmo." Sua voz carregava diversão, embora seus olhos violetas brilhavam com algo mais—expectativa.
Ash, no meio da multidão, soltou um suspiro silencioso, passando o olhar pelos estudantes.
'Que mais esperar de um monte de crianças?'
A Academia Estrela Brilhante era conhecida por aceitar apenas talentos extraordinários—filhos de linhagens de magos de rank SS e SSS. Gênios, prodígios, herdeiros de legados prestigiosos.
Mas, mesmo assim, o talento não substituía experiência.
'Eles não viveram tempo suficiente para entender que não há um certo absoluto ou errado neste mundo.'
Ash tinha enxergado a prova como algo mais do que um teste de conhecimento: era uma avaliação de convicção.
Quem se keasse a ideias simplistas sofreria.
E eles, como esperado, estavam sofrendo.
A voz de Elva interrompeu seus pensamentos.
"Então, vamos ver os resultados."
Com um movimento de mão, uma tela holográfica apareceu atrás dela, brilhando suavemente.
Nomes começaram a aparecer, classificando os estudantes de acordo com seu desempenho.
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Resultado da Segunda Prova da Exame de Entrada:
1. Ash Burn
2. Ray Dawson
3. Melissa Ravencroft
4. Ethan Nightshade
5. Elysia Moonglow
6. Irvin Earthrend
7. Lyra Evergrove
8. Grace Starhaven
9. Damien Blackthorn
10. Felix Stormrider
11. ..
12. ..
13. ...
14. ..
***
À medida que as posições piscavam na tela, o continente inteiro entrou em alvoroço.
***
No mundo todo...
Em cidades movimentadas, em telas gigantes, em escolas de caçadores de elite—milhões assistiam à transmissão ao vivo, boquiabertos, antes que o caos se instalasse.
"O QUE?!"
Em mansões opulentas, caçadores poderosos e líderes de guildas se inclinaram para frente, com os olhos estreitando de incredulidade.
Dois nomes desconhecidos.
Sem linhagem.
Sem apoio de famílias nobres.
Mas, ainda assim, ocupando o primeiro e o segundo lugar.
Ash Burn e Ray Dawson.
Nos bares, as garrafas eram erguidas em comemoração. Em casas, as famílias aplaudiam. Nos salões de treinamento, aspirantes a caçadores batiam no peito animados.
"Finalmente! Um garoto comum em primeiro lugar!"
"E não só um—dois! Ray Dawson também não vem de uma família grande!"
"Os dois batendo nas crianças de caçadores de alta patente? Isso é insano!"
Um homem de cabelos grisalhos deu risada, balançando a cabeça.
"Isso só significa que alguém realmente excepcional apareceu."
***
De volta ao estádio...
Os olhos de Ash passaram pelos rankings brilhantes antes de puxar seu capuz, fazendo uma careta irritada.
"Primeiro lugar, hein? Não era isso que eu esperava."
No romance original, Ray Dawson tinha ficado em primeiro. Mas agora, Ash tinha mudado o destino sem saber.
Os lábios dele se curvaram, não em orgulho, mas em um sorriso discreto.
"Deixa pra lá, é fácil passar numa prova quando você tem vinte anos e está competindo contra crianças de doze."
Os murmúrios entre os estudantes aumentaram.
"Quem diabos são Ash Burn e Ray Dawson?"
"Nunca ouvi falar. Talvez um gênio escondido?"
"Eu achava que Melissa Ravencroft ou Ethan Nightshade iam ficar em primeiro..."
Melissa apertou os punhos, com os olhos vermelhos pulsando de raiva.
"Aquele covarde desapareceu sem aviso, e agora está em primeiro? No próximo eu piso nele!"
Enquanto isso, Elva se divertia com o caos.
"Esse grupo de hoje... tá bom demais," ela pensou, colocando delicadamente o queixo na mão.
"Ah? Sem comemoração? Sem desespero? Que chato~" ela provocou, com uma voz brincalhona, parecendo saborear a reação contida dos estudantes.
De repente, o ar brincalhão sumiu. Seu rosto ficou sério, e um olhar frio se instalou.
"Lembrem-se, esses rankings ainda não são definitivos."
A força de suas palavras pairou por um momento no ar, antes que ela continuasse, impassível.
"Agora, aqueles que não receberam classificação estão desqualificados."
Com um movimento de dedos, o espaço virou uma distorção. Uma onda de mana percorreu a arena enquanto cada estudante não classificado foi teleportado para fora em um instante, deixando apenas os classificados.
Ash olhou ao redor. O que antes era uma multidão de milhares agora tinha bem poucos.
'Só restam uns dois mil... Mas após a terceira prova, esse número deve cair para pelo menos mil.'
Seus dedos tremiam levemente, uma mistura de expectativa crescendo dentro dele.
Elva sorriu, com um brilho de conhecimento no olhar.
"Vamos então ao verdadeiro desafio."
Com outro movimento de mão, uma enorme tela holográfica apareceu atrás dela, exibindo uma ilha vasta, coberta por florestas densas, montanhas escarpadas e rios sinuosos. A imagem tremia levemente, mas toda a escala do terreno já causava um sentimento de inquietação nos estudantes restantes.
"Essa, queridos, é a próxima fase do seu teste." ela falou, com sua voz entre diversão e crueldade.
"Vocês irão sobreviver 24 horas e coletar bandeiras pretas espalhadas por toda a ilha."
"Quanto mais bandeiras coletarem, maior será sua colocação."
"Simples, não é?"
Silêncio.
Ninguém tinha a ilusão de que seria tão fácil.
Elva sorriu, adorando a expressão nervosa deles.
"Como vocês são espertos, vou dar um spoiler."
Seus olhos brilhavam com travessura.
"Haverá monstros na ilha."
Dessa vez, a reação foi imediata.
"Que tipo de monstros?"
"Quão fortes eles são?"
Elva examinou as unhas com um sorriso preguiçoso.
"Ah, nada demais, só monstros em volta do Rank Novato, já que a maioria de vocês está nesse nível."
Alguns estudantes relaxaram visivelmente.
Mas então, ela sorriu ainda mais.
"Claro, alguns de vocês são de Rank Aprendiz, né?"
Um arrepio percorreu a espinha de quem entendeu a sua dica.
"Então, naturalmente, também terão monstros de Rank Aprendiz."
Uma onda de tensão se espalhou pelo estádio.
O rosto de Ash permaneceu impassível. Mas por dentro, ele clicou a língua.
'Com minha stamina atual, não consigo lutar por mais de dez minutos. E, embora possa encarar monstros de Rank Novato... os de Rank Aprendiz serão um problema.'
Elva continuou, ignorando o murmúrio de preocupação.
"E não vamos esquecer a parte mais emocionante—"
Sua voz diminuiu um pouco, suficiente para fazer os estudantes inclinarem-se para frente em expectativa.
"Vocês podem lutar entre si."
Um silêncio pesado caiu. Alguns estudantes se contorceram visivelmente.
Outros sorriram animados.
E alguns, como Ash, simplesmente estreitaram os olhos.
"Claro", Elva prosseguiu com uma expressão artificial de surpresa, "não é permitido ferimentos fatais ou matar~"
"Mas, se quiserem roubar a bandeira do colega, fiquem à vontade~"
Seu sorriso era do tipo que dava arrepios.
Ficou claro—ela tava gostando disso.
**
Elva levantou a mão, com os dedos prontos como se estivesse para estalar.
"Bem, agora que cobrimos tudo—"
Seus olhos violetas brilharam.
"Não vamos perder tempo."
"Vocês serão teleportados—"
"TRÊS."
O círculo mágico brilhou sob os pés deles.
Brilhante.
Avassalador.
"DOIS."
Ash puxou ainda mais o capuz, pensando rápido enquanto se preparava para o inevitável caos que viria.
"UM."
E então—
Eles desapareceram.