The Evolution of a Goblin to the Peak

Volume 6 - Capítulo 1149

The Evolution of a Goblin to the Peak


『 Tradutor: Crimson 』


“Morra!!”

Yin lançou um feixe poderoso, seu corpo se contorcendo de forma anormal enquanto vários membros brotavam de suas costas, todos apontando para Souta.

A energia explodiu. No instante seguinte, ele disparou vários [Bestrou]. O feram em seu orbe se esvaiu rapidamente, mas ele não se importava. Tudo o que importava era terminar aquela batalha — acabar com essa farsa.

–Whoosh!!

Souta foi empurrada para trás, os membros de aranha tremendo sob a pressão. Rachaduras se espalharam por sua superfície; pareciam prestes a se estilhaçar a qualquer momento.

“Quinto estágio… Eu realmente não posso levar isso de ânimo leve.”

[Bênção da Caça]!

[Bênção da Guerra e da Sabedoria]!!

Os quatro membros da aranha recuaram lentamente, fundindo-se em direção à ponta da Espada Vajra. Giraram em uníssono, enquanto o círculo flutuante atrás de Souta brilhava com uma luz radiante.

Uma onda de relâmpagos cor de sangue irrompeu, engolfando todo o corpo de Souta. A tempestade de energia envolveu sua espada e os quatro membros da aranha.

[Arquétipo: Grande Sangue do Fim]!!

Num instante, sua aura mudou — ficou afiada como uma lança capaz de perfurar qualquer coisa.

Souta dobrou os joelhos e então se lançou para frente.

[Segunda Forma: Relâmpago de Sangue Perfurador dos Céus]!!

Ele disparou em linha reta, atravessando cada feixe de energia que Yin liberava. Num piscar de olhos, ele chegou até o inimigo, com o ímpeto se chocando como uma onda gigante.

–Bang!!

Os quatro membros da aranha se estilhaçaram, dissolvendo-se em uma névoa carmesim. A dor percorreu o corpo de Souta enquanto novas feridas se abriam, mas ele prosseguiu sem hesitar. Sua espada e seu corpo se chocaram contra Yin, interrompendo seus ataques com pura força.

–Swoosh!!

Um feixe vermelho ofuscante, luz e escuridão cortaram o ar enquanto Souta avançava.

Yin olhou para baixo, com os dentes cerrados, observando a lâmina de Souta atravessar implacavelmente suas defesas, uma a uma. Ele tentou recuar, mas o impulso o levou junto. Sem escapatória, ele só podia se esforçar ao máximo para se manter firme.

Em um único segundo, os dois atravessaram a planície central, viajando centenas de quilômetros de seu campo de batalha original.

De cima, era possível ver uma linha reta e flamejante cortando a terra a uma velocidade impossível, deixando apenas devastação pelo caminho.

Souta avançou com toda a sua força, atravessando as defesas de Yin. Com a Segunda Forma do seu Arquétipo, ele sabia que poderia acabar com tudo ali.

“Tenha orgulho. Você será lembrado na minha história de supremacia. É um privilégio.” Souta rugiu, liberando um poder ainda maior.

–Boom!!

Bem acima da Montanha da Perdição, o Imperador observava atentamente o confronto.

“Acabou”, Ele murmurou, com um sorriso lento se espalhando pelo rosto.

De sua posição privilegiada, ele viu as consequências claramente: uma cicatriz colossal se estendendo pela região central, como se a própria terra tivesse sido dividida em duas. A energia que irradiava distorcia os arredores, uma prova da magnitude do choque.

–Whoosh!!

Souta estava de pé com sua espada na mão, seu corpo cheio de buracos, o sangue escorrendo sem peso ao redor dele.

Atrás dele, o corpo de Yin se partiu em dois, sua expressão chocada se transformou em relutância enquanto seus momentos finais passavam.

“Não… pode ser… eu…” Yin lutou para falar, sua voz embargada.

Seu núcleo, o orbe de monstro, estava se desintegrando em cinzas.

Foi destruído.

Não importa quantos ferimentos pudesse curar, a perda de seu núcleo deixava apenas um destino.

Morte.

“N-Nããão…”

Sua voz tremeu enquanto seu corpo se desintegrava, transformando-se em pó. No momento em que seu núcleo desapareceu, sua existência se encerrou.

Enquanto isso, Souta não lhe lançou um olhar sequer. Simplesmente olhou para cima e levantou a mão.

“AHHHHH!!!”

Seu rugido ecoou pela terra, transbordando de poder avassalador. O som reverberou pelo céu e pela terra.

Ele tinha feito isso.

Ele havia matado um monstro de quinto estágio.

Um feito que ninguém na história jamais havia alcançado.

O primeiro em toda história.

O silêncio tomou conta do Continente de Deuses. Por cidades, templos e fortalezas, todos os olhares se fixavam na projeção que se desvanecia no céu.

Eles não conseguiam compreender o que tinham acabado de testemunhar.

Por um instante, o próprio mundo pareceu prender a respiração. Então…

“Ele venceu!!”

“Impossível… um monstro de quarto estágio!!”

“O Monstro Relâmpago de Sangue!!”

E assim, com aquele único choque, o nome de Souta reverberou por todo o continente. Da menor vila ao trono mais elevado, seu feito tornou-se o único assunto em todas as línguas.

Nunca antes um quinto estágio havia caído para um abaixo dele.

Ele desafiou a história, desafiou a razão, mas o Monstro Relâmpago de Sangue transformou o impossível em realidade.

Até mesmo os observadores distantes, seres mais antigos que impérios, ficaram atônitos.

“Um Imperador crescendo…”

“Se nada o impedir, ele trilhará o caminho de um Lorde Monstro.”

“Aquela forma… carregava um toque de instinto bestial. Não, vinha do Arquétipo dele.”

“Hahahaha! Douion! Anotem o que eu digo: outro Rei do Mar pode surgir… Isso se ele crescer!”

“Não, Imperador… você ainda vai impedir os deuses de se intrometerem nisso?”

“Talvez você seja selado mais uma vez… ou talvez rejeitado para sempre. Kekeke… o cenário está montado.”

Aos sussurros deles, o Imperador apenas bufou. Seu poder surgiu, varrendo os céus, dispersando os sentidos daqueles que ousavam bisbilhotar.

“A história acabou. Não há mais nada para ver”, disse ele, com a voz calma, mas firme.

A batalha estava encerrada.

O Capítulo foi encerrado.

E uma nova lenda nasceu, gravada na história por toda a eternidade.

O Imperador sabia que essa batalha causaria impacto nas grandes facções que permaneceram inabaláveis ​​por milhares de anos.

E do lado do monstro… a reação seria muito mais intrigante.

Um Imperador havia revelado seu poder, e incontáveis ​​seres sentiriam a agitação. Mesmo agora, muitos certamente estavam ansiosos.

O Imperador lançou um último olhar para Souta antes de virar a cabeça.

“O Chamado do Imperador…” Ele murmurou e disse: “Mais virão.”

Em algum lugar dentro do Continente de Deuses.

Um grupo de criaturas humanoides permanecia imóvel, com os olhos fixos no céu. Sentiam profundamente: uma pulsação, uma atração inegável.

Um sentimento indescritível surgiu dentro deles.

“É o Chamado do Imperador…!”

“Ele está tentando nos alcançar!”

“Está nos convocando!”

Eram goblins. Dezenas de monstros do tipo goblin, tremendo de admiração.

E por todo o vasto continente, mais goblins escondidos nas sombras também sentiram isso. O chamado ecoava em seu sangue, inegável, irresistível.

Aqueles presos a poderes maiores, sob o domínio dos Lordes Monstros, permaneceram imóveis. Mas os errantes, os perdidos, os não reivindicados… seus instintos se acenderam.

“Imperador!!”

“O Imperador apareceu!!”

“RAHHHHHH!!!”

Uivos e rugidos irromperam pela vastidão, sacudindo os lugares ocultos onde os monstros habitavam. Uma maré havia despertado, agitado pelo Chamado, um presságio da tempestade que ainda estava por vir.

No Palácio do Demônio Celestial.

Lúcifer estava sentado em seu trono, sua expressão calma, mas marcada por uma carranca.

“Monstro Relâmpago de Sangue… Um Imperador, e o primeiro a realizar um feito considerado impossível.”

Como alguém que há muito transcendeu os limites mortais, ele compreendia o abismo entre o quarto e o quinto estágio melhor do que a maioria. Essa divisão era absoluta, inflexível. Mesmo os infames Lordes Monstros de eras passadas nunca haviam superado seus pares de tal maneira quando eram meros seres de quarto estágio.

“Sua força distorce a ordem do próprio mundo”, murmurou Lúcifer, com a voz calma e deliberada e então disse: “Se seu caminho permanecer ininterrupto, ele certamente ascenderá como um Lorde Monstro. Uma figura que pode alterar o equilíbrio de poder.”

Ele não estava sozinho nesse pensamento. Quase todos os seres de nível divino que testemunharam a batalha chegaram à mesma conclusão: a menos que nada acontecesse, o Monstro Relâmpago de Sangue ascenderia ao nível de Lorde Monstro.

Lúcifer recostou-se, os dedos roçando o braço de trono, seu olhar ilegível.

“Enviem mais demônios. Continuem a busca pela minha filha. E…” Seu tom se tornou mais agudo, uma autoridade silenciosa preenchendo a vasta câmara enquanto dizia: “… Se a oportunidade surgir, cortem o caminho do Monstro Relâmpago de Sangue antes que ele amadureça.”

As palavras saíram como um decreto, não precipitadas pela raiva, mas medidas com o peso da inevitabilidade.

Inúmeros seres ficaram abalados com o que testemunharam. Um pedaço da história havia sido esculpido diante de seus olhos, algo nunca antes feito.

As massas comuns não conseguiam compreender seu verdadeiro significado. Mas os especialistas, os veteranos de inúmeras batalhas, sabiam. Eles entendiam a dificuldade quase impossível de tal feito.

O Imperador virou a cabeça, seu olhar afiado caiu sobre Arzona — o 53º Pilar Demoníaco do Palácio do Demônio Celestial.

Arzona, como os demais, ficou em silêncio diante da vitória impossível de Souta. Ele jamais imaginou que o Monstro Relâmpago de Sangue gravaria seu nome na história ao derrotar um monstro de quinto estágio.

Mas o peso do olhar do Imperador o trouxe de volta à realidade.

“O que você ainda está fazendo aqui? Quer lutar comigo?”, Perguntou friamente o Imperador.

Arzona estreitou os olhos. Ele sabia a verdade: derrotar o Imperador Sem Divindade era quase impossível. E, no entanto… ele também sabia o futuro que aguardava o Monstro Relâmpago de Sangue. Se Souta realmente se tornasse um Lorde Monstro, então o Palácio do Demônio Celestial já havia semeado inimizade com ele.

Se Arzona atacasse agora, se pudesse matar o Monstro Relâmpago de Sangue em seu estado ferido, então calamidades futuras poderiam ser evitadas.

Assim que ficou tenso, sua expressão mudou. Ele sentiu o chamado — uma ordem, inconfundível e absoluta. Sua Majestade ordenou que ele se retirasse.

Arzona estalou a língua suavemente. Não teve escolha a não ser obedecer.

Seu olhar permaneceu uma última vez no Monstro Relâmpago de Sangue antes que ele começasse a recuar.

O Imperador riu ao ver aquilo.

“Uma escolha sábia. Você salvou sua vida hoje. Se tivesse agido, Lúcifer teria perdido um Pilar Demoníaco aqui.”

A voz de Arzona ecoou enquanto ele partia: “Não, Imperador… não pense que ninguém virá atrás de você. Você enfrentará aquilo de novo — um ataque de todos os lados. Aguardarei ansiosamente por esse dia.”

O Imperador zombou, com um tom carregado de desdém.

“Cuide da sua vida, pirralho. Não tenho medo de ninguém. Vejo o estado deste mundo melhor do que a maioria. Acha que eles têm tempo para se preocupar comigo? O Governante da Gula age sem controle, e aquele maluco do Shub-Niggurath ainda está por aí.”

Ele se recostou, sua presença pressionando o ar como uma tempestade.

“Eles não ousam se unir para uma ofensiva de verdade — nem mesmo contra ele. E sabe por quê? Por causa daqueles nas sombras. Os ocultos. Se eles se moverem quando o equilíbrio for rompido… quem pode dizer que horrores se seguirão?”