The Evolution of a Goblin to the Peak

Volume 6 - Capítulo 1148

The Evolution of a Goblin to the Peak


『 Tradutor: Crimson 』


–Whoosh!!

O Mundo dos Sonhos estremeceu violentamente, crivada de buracos enormes. Rachaduras gigantescas rasgavam o ar e o solo. Todo o reino estava à beira do colapso. No máximo, duraria mais um minuto.

–Ohm!!

Os sentidos de Yin se aguçaram. Ele virou a cabeça bruscamente em direção à perturbação e congelou. Souta estava de pé, ensanguentado, mas intacto, com a mão enterrada profundamente no próprio peito.

Yin estreitou os olhos.

“O que você está tentando fazer?”

Souta sorriu, com um vermelho escorrendo do canto dos lábios.

“Slime Metamorfo da Desolação… Você pode copiar a aparência do seu alvo, fortalecendo-se contra os ataques dele quanto mais tempo enfrentá-lo.”

Ele respirou fundo e então soltou a mão do peito. Em suas mãos estava seu próprio coração batendo. Sem hesitar, ele o esmagou até formar uma pilha de sangue que espirrou em sua palma.

Tal ferimento seria fatal para qualquer um, menos para ele. Com o poder combinado do Rei e da Rainha Parasitas, até a morte era algo da qual ele poderia se recuperar.

Souta sentiu sua força aumentar, amplificada pelo efeito de [Tirar Sangue].

“Você desistiu? Então vou acabar com isso agora!” Yin dobrou os joelhos, sua energia explodindo como uma tempestade.

Souta apenas deu um sorriso irônico.

“Não seja idiota, não consegue ver? Eu sou simplesmente melhor que você, não tem porque eu desistir.”

Seus olhos se voltaram para o céu fragmentado do Mundo dos Sonhos em colapso. Então…

–Boom!

O Mundo dos Sonhos estremeceu quando seus limites se expandiram repentinamente. A fumaça branca e infinita lá fora se comprimiu, rodopiando violentamente antes de invadir o corpo de Souta.

“Hm…?” Yin parou no meio do caminho, percebendo que algo estava errado. Ele piscou e, no instante seguinte, o Mundo dos Sonhos desapareceu.

A realidade retornou, mas distorcida. Ele estava no meio de um mar infinito de sangue. Uma chuva carmesim caía incessantemente dos céus. De onde vinha, Yin não se importava.

‘O que é isso…?’ Seus instintos gritavam perigo. Lentamente, seu olhar se voltou para Souta.

Atrás dele, erguia-se um crânio enorme, com a boca escancarada como se estivesse pronta para devorar o mundo. O próprio Souta ergueu os braços, olhando para cima. De seu corpo, vazava não apenas sangue, mas também feixes de energia branca, misturando-se em algo sobrenatural.

“Eu vou te mostrar…” A voz de Souta reverberou pelo mar sangrento, fazendo Yin tremer.

“Não ouse piscar.”

Yin rugiu e avançou, com o poder crepitando. Vento e água giravam como dois dragões em torno de seus punhos, sua intenção assassina afiada o suficiente para rasgar o espaço. Ele acabaria com aquilo com um só golpe.

Mas antes que pudesse atacar.

–Crrrk!!

O crânio colossal fechou suas mandíbulas, engolindo Souta inteiro.

Naquele instante, o mar de sangue irrompeu. Incontáveis ​​projéteis de sangue irromperam como uma tempestade carmesim, enquanto relâmpagos cor de sangue choviam do alto, convergindo sobre Yin com força apocalíptica.

–Boom!!!

Yin atravessou a tempestade sangrenta com força bruta, despedaçando relâmpagos e balas vermelhas. Mas então…

Uma onda de energia percorreu seu corpo.

“…!”

Uma onda se espalhou, e seus instintos gritaram. Uma supressão sufocante cobriu o campo de batalha, forçando até mesmo seu corpo de quinto estágio a estremecer.

Ao seu redor, o mundo congelou. Gotas de sangue pairavam imóveis no ar, cada uma suspensa como se o próprio tempo tivesse sido cortado. Até os relâmpagos cor de sangue pararam, esculpidos no céu como rachaduras de cristal carmesim.

O silêncio assustador durou apenas um instante.

Então…

Um pilar de luz rasgou as nuvens sombrias, descendo com peso divino e banhando o casulo de sangue abaixo.

“Grave este sentimento em sua alma”, ecoou uma voz, carregada de autoridade enquanto dizia: “Deleite-se com a minha presença.”

O casulo se desfez em espirais de fumaça rubra. De suas profundezas, uma figura emergiu.

Souta.

Mas não era mais o mesmo.

Seus cabelos longos e brancos esvoaçavam, irradiando um brilho tênue sob a luz da tempestade. Os olhos carmesins trespassavam Yin, afiados e impiedosos. Metade de seu corpo estava recoberta por uma armadura preto e branca; a outra metade era marcada por vívidas inscrições vermelhas que se arrastavam do orbe de monstro até suas mãos.

Atrás dele flutuavam quatro membros espectrais de aranha, destacados do corpo, mas orbitando em silêncio ameaçador. Sobre sua cabeça cintilava uma coroa flutuante de luz carmesim. E, ao fundo, um sigilo circular ardia em esplendor — o emblema do Crepúsculo Carmesim — transformando o mundo ensanguentado em sua sala do trono.

[Armadura do Imperador]

Mas esta não era uma armadura comum. Era a [Armadura do Imperador] reforjada, imbuída do poder da [Retribuição Divina].

A voz de Souta trovejou como lei.

“Ajoelhe-se. Você está na presença de um Imperador.”

Seu olhar se fixou em Yin, o monstro de quinto estágio que o havia forçado a chegar até ali.

Yin estremeceu. Algo profundo dentro dele, algo primitivo, gritava de terror. Seus olhos se arregalaram diante da visão diante dele, mas ele balançou a cabeça rapidamente, forçando um tom de desafio em sua voz.

“Você acha mesmo que consegue preencher a lacuna com isso?!” Ele gritou e continuou a berrar: “Você ainda é só um quarto estágio! Eu estou na quinta evolução!”

A expressão de Souta não vacilou. Sua coroa carmesim brilhou ainda mais.

“Veja você mesmo. Deixe que esta nova possibilidade abra seus olhos.”

–Whoosh!!

Souta desapareceu.

Yin mal teve tempo de cruzar os braços antes que algo o atingisse com um peso terrível.

–Bang!!

Seu corpo foi arremessado pelo campo de batalha, rasgando o ar por quilômetros em um único instante.

Ele levantou o olhar bem a tempo de ver Souta descendo dos céus, sua espada traçando um arco vermelho através da tempestade.

–Slash!

O impacto cortou o céu, provocando uma explosão enorme.

Quando a fumaça se dissipou, uma cabeça rolou pelo chão em ruínas.

Era de Yin.

Seu corpo cambaleou para fora da onda de choque que se dissipava, sem cabeça. Souta emergiu da fumaça, com os olhos vermelhos brilhando enquanto olhava friamente para a cabeça decepada.

Mas então…

A cabeça se contraiu, derretendo-se em uma poça de liquido gosmento. Ao mesmo tempo, carne surgiu do pescoço de Yin, retorcendo-se e endurecendo-se em um novo rosto.

“Você se esqueceu do que eu sou?”, ecoou a voz de Yin, sombria e odiosa. Seus novos olhos se abriram de repente, transbordando de fúria e dizendo: “Decepar minha cabeça não vai me matar!”

Ele abriu os braços. A própria tempestade se inclinava em sua direção, a força da água e do vento se reunindo em um turbilhão violento.

Souta ergueu a espada, enquanto relâmpagos dançavam por seu corpo.

“Todo o dano que você me infligiu só me fortaleceu. A esta altura, você já deveria entender o resultado desta batalha.”

Um relâmpago cor de sangue rugiu enquanto avançava.

“Besteira!!” Yin berrou. Ele estendeu as mãos, e a tempestade obedeceu — vários tornados titânicos de vento e água se materializaram, cada um grande o suficiente para nivelar montanhas. Eles avançaram em direção a Souta, distorcendo o terreno em caos.

Os olhos de Souta brilharam. Ele apontou a lâmina para a frente.

–Whoosh!!

Os quatro membros de aranha saltaram de suas costas como feixes de luz negra. Em uma velocidade estonteante, liberaram uma torrente de teias de aço, tecendo uma treliça no ar. Ao mesmo tempo, rios de sangue correram pelo campo de batalha, erguendo-se em ondas como se um oceano em si respondesse à sua vontade.

De longe, o choque era apocalíptico, tempestades de água e vento colidindo com escuridão, sangue e relâmpagos. As ondas de choque agitavam a terra, rasgando montanhas e vales. Aqueles assistindo só conseguiam tremer enquanto os céus se abriam e a terra se despedaçava sob os dois combatentes.

–Boom!!

Souta serpenteava pelos tornados que se aproximavam, com movimentos bruscos e implacáveis, ao mesmo tempo em que direcionava seus membros de aranha em um ataque implacável.

Então, ele sentiu.

Seus olhos vermelhos se estreitaram.

A influência de Yin se infiltrou no campo de batalha, aprisionando os rios de sangue com correntes invisíveis. As torrentes tremeram, resistindo ao seu controle, como se as veias do próprio mundo estivessem escapando do seu controle.

Água.

Era a base do sangue. O domínio de Yin sobre o elemento água já havia atingido o Estágio de Fusão. Seu alcance, autoridade e profundidade eram avassaladores.

Em contraste, o [Controle de Sangue] de Souta era absoluto apenas dentro de seu próprio domínio. Contra o peso primordial e absoluto da água, era como jogar um rio contra o mar.

A diferença era enorme.

E ainda assim os lábios de Souta se curvaram em um sorriso.

‘Parece que vou precisar desenvolver uma magia ou arte de combate específica para combater esse tipo de situação… caso eu enfrente alguém com controle elemental ainda maior no futuro’, pensou Souta.

Mas, por enquanto, não era um problema. Não com seu arsenal atual.

Ele soltou a espada da mão e estendeu a mão em um movimento de garra. Energia irrompeu violentamente de seu núcleo enquanto tanto o orbe quanto o [Coração Nebuloso] irrompiam, consumindo uma quantidade enorme de poder de uma só vez.

O mar de sangue ao redor dele tremeu e então começou a se transformar.

Relâmpagos carmesim estalaram através do oceano de sangue, remodelando-o, entrelaçando-se em cada gota até que ela deixasse de ser apenas sangue. O campo de batalha foi engolido por uma enorme quantia de relâmpagos de sangue, expandindo-se para fora, devorando a tempestade de água e vento de Yin.

Embora carregasse o nome de sangue, esta era uma força inteiramente nova. O relâmpago de sangue era um conceito muito além do alcance da autoridade da água. Nenhuma supremacia elemental poderia domá-lo. Assim que Souta o infundiu com seu [Arquétipo], tornou-se intocável — assim como uma magia aperfeiçoada ou arte de combate, pertencia exclusivamente a ele.

Essa era a essência da criação das artes de combate e dos feitiços: forjar algo que fosse único. Algo que não pudesse ser anulado pela maestria elemental de outro.

Se Souta tivesse enfrentado um inimigo com maior domínio sobre a luz ou a escuridão, poderiam facilmente ter se apoderado de seus elementos brutos. Mas um feitiço? Uma arte de combate? Isso era diferente. Aquilo ia além de meros elementos.

Os monstros, por outro lado, possuíam suas peculiaridades inatas que agiam como suas próprias habilidades naturais, uma vantagem que os humanos tinham que replicar meticulosamente.

–Whoosh!!

“Seu—!!” Yin gemeu enquanto relâmpagos o atingiam de todas as direções. Faíscas queimavam sua carne, forçando-o a recuar. Seus olhos aguçados captaram os quatro membros da aranha cortando o ar, golpeando com precisão implacável.

Com uma flexibilidade impossível, Yin contorceu e curvou o corpo, deslizando pelo ataque como um líquido. Seu corpo fluía de forma anormal, como se ossos e tendões não o prendessem mais, esquivando-se de cada ataque de forma grotesca.

Mas então seus instintos gritaram.

Ele se virou bem a tempo de ver uma enorme lâmina de energia cortando o ar em sua direção. Girando o corpo em um ângulo extremo, ele mal conseguiu se esquivar do golpe, apenas para descobrir que Souta já estava a sua frente, fechando a distância com uma velocidade assustadora.

“Como isso é possível?!” Yin rugiu. Sua garganta inchou enquanto uma onda devastadora de energia se acumulava dentro dele.

[Feixe Hiper Obliterante]!!

Uma torrente ofuscante de vento e água condensados ​​irrompeu de sua boca, um feixe forte o suficiente para pulverizar montanhas em seu caminho.

Souta ergueu a mão sem hesitar. Os quatro membros de aranha convergiram diante dele, suas pontas em forma de lança se unindo em formação. Girando a uma velocidade incrível, fundiram-se em uma única ponta de flecha rodopiante.

O feixe atingiu-o.

–Boom!!

A colisão cortou o ar com um rugido ensurdecedor. Souta derrapou para trás, seus calcanhares cavando trincheiras na terra enquanto o feixe ameaçava esmagá-lo. Por um instante, o mundo foi inundado por uma luz violenta.

Então…

Um feixe carmesim irrompeu, incendiando os membros de aranha. O poder rugiu através dele, alimentando a flecha giratória até que ela se transformasse em uma torrente de relâmpagos de sangue. Souta se inclinou para frente, concentrando sua força nela.

Crack-!!

O feixe se partiu, dilacerado por pura força de vontade e força. Tudo se explodiu para longe, sacudindo a terra como um terremoto.

“Essa luta está prestes a acabar.” Souta ergueu a espada, a coroa carmesim acima dele brilhando mais forte do que nunca.