O Cão Louco da Propriedade do Duque

Capítulo 140

O Cão Louco da Propriedade do Duque

Capítulo 140. Uma Catástrofe Autoinfligida

"Lembre-se disto, Brant. A melhor atitude é mandá-lo de volta imediatamente. Deixe claro que a palestra especial é desnecessária. O destino do nosso Departamento de História — e talvez de toda a academia — está em seus ombros."

Brant, o assistente de Ulysses, repassava as palavras firmes do Professor Ulysses em sua mente enquanto caminhava apressadamente pelas ruas da capital naquela manhã.

A cidade fervilhava de atividade, o cheiro de pão fresco se misturando com a correria das pessoas indo para seus trabalhos. Era raro Brant estar na rua tão cedo, mas hoje não era um dia comum. Ele estava a caminho de escoltar um convidado muito importante.

Caron Leston, pensou Brant.

O mais jovem da famosa Família Ducal de Leston. Este era o homem que havia libertado Reben da tirania de seu opressor e conquistado o reconhecimento da formidável Rainha dos mares do sul. Caron Leston era uma lenda viva, e mesmo aqui na capital, seu nome estava na boca de todos.

A ideia de encontrá-lo pessoalmente enchia Brant com uma estranha mistura de nervosismo e excitação. Ele não conseguia entender por que o Professor Ulysses era tão cauteloso, pois para Brant, Caron era um herói radiante — uma figura saída diretamente de um conto de glória.

"É aqui?" ele murmurou ao parar em frente a um pequeno estabelecimento.

"Phileas."

A placa acima da porta ostentava uma palavra antiga que significa 'libertação'. Era uma taverna modesta, nem excessivamente grande nem particularmente pequena.

A ideia de um herói passar a manhã em uma taverna parecia estranhamente deslocada, mas Brant afastou suas dúvidas e entrou, a porta rangendo ao abrir e um pequeno sino tilintando.

O que o recebeu foi o caos. Homens estavam estirados no chão, espumando pela boca, enquanto um jovem que parecia ser o dono tremia atrás do balcão.

Brant congelou por um momento antes de gritar alarmado: "Devo chamar a segurança da cidade—"

Antes que pudesse terminar, o jovem dono agitou freneticamente as mãos e disse: "Não, não, não é necessário. Está tudo bem!"

"O que aconteceu aqui?" Brant perguntou, sua voz carregada de descrença.

"S-Só... uma pequena perturbação," o dono gaguejou. "Mas, uh... Quem é você? Nós geralmente não servimos café da manhã a esta hora—"

Uma voz alegre soou de dentro da taverna, interrompendo-o. "Ah, está tudo bem. Ele é meu convidado. Poderia guiá-lo até aqui?"

O rosto do dono empalideceu ainda mais quando a ficha caiu, e ele disse: "Ah! Você é o convidado do Jovem Mestre. Por aqui, senhor!"

E então, Brant o viu.

Cabelos loiros brilhantes e olhos azuis que brilhavam intensamente mesmo na penumbra... Era realmente uma aparência esculpida. E, além disso, músculos bem definidos no antebraço eram revelados por suas mangas arregaçadas até a metade. A aparência do jovem era tão impressionante que atraía admiração só de olhar para ele.

Ah, essa pessoa é Caron Leston, pensou Brant. A constatação o atingiu como uma onda. Este era o homem cujas façanhas haviam abalado o império.

Recuperando rapidamente a compostura, Brant ajustou suas vestes, endireitando a postura. Ele se curvou profundamente, sua voz firme, mas reverente. "Bom dia. Meu nome é Brant Leang, assistente do Professor Ulysses. É uma honra conhecê-lo, Lorde Caron Leston."

"Já tomou café da manhã, Sr. Brant?" Caron perguntou com um sorriso radiante.

"Não, ainda não..." Brant respondeu hesitante.

"Este ensopado acabou de sair da cozinha. Eu não toquei nele, então, por favor, sirva-se. Aqui, sente-se," Caron disse, puxando uma cadeira com um rangido.

Brant hesitou, lançando um olhar inquieto para os homens inconscientes espalhados atrás da cadeira. Apesar de suas reservas, ele não conseguiu se recusar. Com um aceno acanhado, ele se sentou ao lado de Caron.

"Este lugar existe há três gerações, então a culinária deles é excelente," Caron continuou, gesticulando para o ensopado. "Eu até pedi para carregarem de carne, então aproveite o quanto quiser."

"Obrigado..." Brant murmurou, sem saber como responder.

Assim como Caron disse, o ensopado estava carregado com uma quantidade quase absurda de carne. Pegando uma colherada cautelosa, Brant deu uma mordida. O caldo rico e saboroso e a carne perfeitamente macia derretiam em sua boca, seus sabores se misturando harmoniosamente. Era claro que este era realmente uma joia de lugar.

Ao colocar a colher no ensopado, seus olhos percorreram a mesa, pousando rapidamente na pilha de garrafas de licor vazias empilhadas no alto. Ele se perguntou se Caron havia bebido a noite toda.

Parecia menos o comportamento de um herói e mais como...

Um típico nobre encrenqueiro, pensou Brant, inquieto.

Mas não era isso.

"Ah, não há nada como uma bebida logo de manhã. Gostaria de um copo também, Sr. Brant?" Caron ofereceu.

Brant estava sentindo um cheiro incrível de álcool há um tempo e pensou que vinha de Caron depois de ter engolido o licor em seu copo. Brant respondeu: "Estou bem, obrigado. Mas, Lorde Caron... Aqueles homens deitados no chão—"

"Hmm? Ah, eles?" Caron interrompeu casualmente, cutucando um dos homens inconscientes com a bainha de sua espada, então sorriu.

"Eles são apenas alguns bandidos que encontrei nas ruas. Acho que eles pensaram que eu era um alvo fácil e decidiram me abordar. Eu entrei na brincadeira por curiosidade, mas acredite se quiser? Eles drogaram minha bebida!" ele explicou.

"Drogas?" Os olhos de Brant se arregalaram.

"Sim. É um golpe comum — sequestrar nobres ingênuos recém-chegados das províncias e extorquir dinheiro de resgate. É um negócio arriscado, mas lucrativo o suficiente para alguns apostarem suas vidas nisso. É por isso que dizem que você precisa estar esperto na capital," Caron disse.

"Não me diga... Você os matou..." A voz de Brant vacilou.

"Não, eu apenas os forcei a beber uísque barato até desmaiarem," Caron disse com uma risada. Gesticulando para a taverna ao redor deles, ele acrescentou: "Pensei em ajudar este lugar a aumentar suas vendas enquanto estava nisso."

Brant não pôde deixar de olhar ao redor ceticamente. Este não parecia ser o tipo de lugar que um herdeiro nobre frequentaria — era uma taverna modesta mais adequada para o povo comum.

"O Professor Ulysses o enviou, certo?" Caron perguntou.

"Sim, o Professor Ulysses pediu que eu transmitisse uma mensagem. Ele disse que não há necessidade de você se incomodar com uma palestra especial. Se for muito inconveniente—" Brant começou, mas foi interrompido.

"Eu devo muito ao Professor Ulysses da minha juventude," Caron interrompeu, sua voz firme apesar dos traços persistentes de álcool. "Como aluno dele, é justo retribuir essa dívida. Não posso simplesmente voltar atrás agora depois de ter vindo até aqui."

O aceno resoluto de Caron preencheu o ar com um forte cheiro de álcool. Reunindo sua coragem, Brant se aventurou cautelosamente: "Já que você bebeu bastante, talvez fosse melhor descansar em uma hospedaria—"

"Oh, isso?" Caron interrompeu com um sorriso. Foi então que uma breve chama azul brilhou em suas pontas dos dedos, e logo o cheiro de álcool que vinha dele desapareceu completamente.

"Pronto. Novo em folha," Caron disse.

"C-Como... Como você fez isso?" Brant gaguejou, seus olhos arregalados em descrença.

"Eu apenas juntei a intoxicação em um ponto e queimei com mana," Caron explicou casualmente, esfregando as mãos. "É um truque simples que qualquer um acima de 6 estrelas pode fazer. Ah, espere um segundo."

Alcançando a bolsa em sua cintura, Caron vasculhou-a brevemente. Então, depois de alguns instantes...

Thud.

Um homem careca e corpulento caiu da bolsa, batendo no chão.

"E-Está tão f-frio... Por favor... M-Me poupe..." o homem gemeu enquanto olhava ao redor da loja, seu corpo tremendo enquanto gelo grudava em sua pele.

"Huh, então é possível para alguém sobreviver dentro da bolsa de espaço dimensional. O experimento foi bem-sucedido. Isso pode ser útil," Caron comentou com um aceno de cabeça impressionado.

Ele sorriu contente. Então, sem piedade, ele atingiu a parte de trás da cabeça do homem com a bainha.

"Urgh!" O homem desabou em uma pilha, completamente inconsciente.

Satisfeito, Caron sorriu e se levantou, então gritou: "Dono! A conta, por favor."

O dono da taverna, que estava mantendo distância, rapidamente correu para frente e disse: "S-Sim, imediatamente."

"Você passou por maus bocados por minha causa," Caron disse com um sorriso. "Chame a segurança e mande esses bandidos para fora. Ah, e aqui."

Ele jogou uma bolsa pesada com moedas de ouro nas mãos trêmulas do dono.

"I-Isso é demais..." o dono gaguejou, sua voz tremendo.

"Apenas pegue. Considere um pagamento adiantado; Eu voltarei para comer ensopado de vez em quando. Se você se recusar, eu passarei todos os dias," Caron acrescentou, seu tom sendo ao mesmo tempo provocador e mortalmente sério.

O dono, engolindo em seco, relutantemente aceitou a bolsa e respondeu: "O-Obrigado. De verdade, muito obrigado..."

"Eu verei você de novo!" Caron disse alegremente, virando-se para Brant. "Sr. Brant, vamos?"

"Sim, claro," Brant respondeu, seguindo-o enquanto saíam da taverna. Enquanto caminhavam, ele olhou para Caron e disse: "Parece que você frequentou essa taverna com frequência."

"Esta foi minha primeira vez, na verdade," Caron disse, sua voz leve.

"Mas antes, você disse que era um cliente assíduo..." Brant começou.

"Ah, isso?" Caron sorriu, um brilho nostálgico em seus olhos.

Na verdade, esta taverna era um lugar que ele havia visitado em sua vida anterior sempre que desejava uma bebida tranquila. O bondoso dono anterior silenciosamente lhe trazia ensopado, aumentando a atmosfera caseira do lugar. Agora, parecia, o neto do dono havia assumido.

"Vamos chamar isso de pagamento sentimental," Caron disse, seu sorriso suave.

"Memórias?" Brant perguntou, suas sobrancelhas franzidas.

"Algo assim. Vamos, temos lugares para estar," Caron disse, esticando os braços antes de se virar para Brant com uma energia renovada.

"Para a academia."

***

A Academia Imperial era uma instituição de prestígio com uma longa história e se erguia como um farol de excelência no império. Caron chegou à academia ao lado de Brant, seu olhar varrendo preguiçosamente os arredores.

A leste da academia erguia-se a imponente Torre de Magia Imperial, enquanto o lado oeste fazia fronteira com os muros do palácio real. Como esperado da melhor instituição de ensino do império, os alunos vestidos com uniformes se agitavam ao redor, seus movimentos rápidos e propositais.

"Nossa Academia Imperial opera com a missão de nutrir os talentos que carregarão o próximo século do império—" Brant começou seriamente.

"Brant," Caron interrompeu.

"Sim, Lorde Caron?" Brant respondeu.

"Eu já sei o quão impressionante este lugar é, então vamos pular as apresentações," Caron disse, dispensando a explicação.

Afinal, qualquer pessoa que vivesse no império estaria familiarizada com o que este lugar representava — uma instituição central para treinar indivíduos em magia, esgrima e várias disciplinas acadêmicas críticas para o império.

A academia aceitava alunos com apenas oito anos de idade e, embora os plebeus fossem elegíveis, eles tinham que passar em exames rigorosos para serem admitidos. Para aqueles de famílias nobres ou famílias ricas, doações generosas podiam evitar tais provações. A maioria das famílias nobres, com exceção de casas de elite como a Família Ducal de Leston que valorizava a educação privada, enviava seus filhos para cá.

Em termos mais simples, Caron pensou, a academia era...

"Um lugar onde as crianças aprendem todos os piores hábitos desde cedo. Não é verdade, Brant?"

O desdém de Caron era evidente.

Esta era uma academia onde os alunos formavam facções e lutavam como adultos, desrespeitavam abertamente os plebeus e se envolviam em outros comportamentos que poderiam ser chamados de microcosmo da sociedade imperial.

"O princípio fundador da academia é a igualdade. Dentro dessas paredes, todos são meramente alunos," Brant explicou com um sorriso irônico, embora seu tom revelasse um toque de defensividade.

"Sério?" Caron respondeu, seus lábios se curvando em um sorriso cético. Ele gesticulou para frente com um movimento casual de seu dedo. "Eu não acho que os alunos ali receberam o memorando."

À frente deles, um grupo de alunos uniformizados estava reunido, suas vozes alcançando os ouvidos atentos de Caron.

"Você só está aqui porque as doações da nossa família pagam sua bolsa de estudos, então talvez você devesse mostrar alguma gratidão em vez de agir todo importante."

"Um ninguém patético que nem ousaria nos encarar fora dos muros da academia. Que nojo."

"É repugnante até mesmo respirar o mesmo ar que você. Eu realmente não entendo por que temos que ter aulas com esses plebeus..."

A cena se pintou vividamente na mente de Caron: nobres arrogantes, criados para acreditar em sua superioridade inata, se deleitando em dominar os outros. Era tão previsível quanto cansativo.

Observando a cena se desenrolar, Caron riu consigo mesmo e disse: "Que atmosfera brilhante e esperançosa este lugar tem."

"...Com licença por um momento," Brant disse, sua expressão se fechando.

"O que você está planejando fazer?" Caron perguntou, intrigado.

"Assistentes como eu recebem a autoridade de instrutores dentro da academia. É meu dever corrigir tal comportamento. Por favor, espere aqui por um momento."

"De forma alguma," Caron disse, afastando-se com um sorriso divertido.

Brant correu em direção ao grupo de alunos, seu tom calmo, mas firme ao se dirigir a eles: "Como alunos da Academia Imperial, espero que vocês mantenham sua dignidade. Lembrem-se, há muitos olhos observando vocês."

No entanto, os alunos responderam com pouco mais do que risadas zombeteiras, seus sorrisos de escárnio impenitentes.

"Você está do lado dele só porque você também é um plebeu?"

"Iguais se atraem, hein? É bom ver solidariedade."

"Meu irmão me disse que você era exatamente assim durante seus dias de escola..."

Os alunos nobres zombaram, trocando farpas e rindo como se os esforços de Brant para corrigir seu comportamento não fossem nada mais do que uma fonte de diversão. Apesar de suas tentativas diligentes de lembrá-los das regras da academia, eles apenas zombaram ainda mais dele, sua atitude gotejando desprezo.

Um dos meninos indisciplinados até chutou o aluno plebeu caído como se estivesse dando um show. As palavras de Brant, parecia, não tinham peso algum. Talvez fosse porque ele também nasceu como um plebeu. A falta de respeito pela autoridade era palpável.

Observando essa farsa, Caron estalou a língua e balançou a cabeça em exasperação. Ele murmurou: "O futuro do império parece brilhante."

Talvez porque Caron estivesse muito ocupado ultimamente, parecia que ele havia perdido de vista sua resolução original. Ele disse para si mesmo: "Eu sabia que vir aqui teria sido uma boa ideia."

A academia havia se tornado um verdadeiro viveiro de encrenqueiros em ascensão. Se ele soubesse disso antes, teria criado o hábito de visitar regularmente.

"Brant, o que você está fazendo aí?" Caron gritou alegremente, caminhando em direção a ele.

Brant levantou uma mão apressadamente para impedi-lo, então disse: "Lorde Caron, esta é minha responsabilidade. Não há necessidade de você—"

"Você está errado," Caron interrompeu, um largo sorriso se espalhando em seu rosto. "Este não é o seu problema. É meu. Você sabe por quê?"

"...Perdão?" Brant perguntou, surpreso.

"Eu sofro de uma condição incurável," Caron declarou, seu tom despreocupado. "Eu simplesmente não consigo passar por jovens encrenqueiros promissores sem fazer algo a respeito. Considere isso uma espécie de doença."

Antes que Brant pudesse responder, Caron já estava parado diante do grupo de alunos nobres, olhando para eles com uma expressão satisfeita. Ele estimou que os alunos não poderiam ter mais de treze anos.

Os meninos franziram a testa para ele, seus rostos cheios de desafio adolescente.

"E quem é você?" um deles exigiu, seu tom gotejando rebelião adolescente.

Caron, no entanto, apenas sorriu gentilmente e acenou com a cabeça. Ele disse: "Não se preocupem, meninos. Vocês pegaram um pouco de um bug. Mas não se preocupem — meu primo costumava ser igual a vocês, e ele melhorou."

O mais impetuoso do grupo zombou e cruzou os braços, então perguntou: "Você sequer sabe quem é meu pai?"

"Parabéns," Caron disse, seu sorriso se alargando. "Você é o primeiro."

"Primeiro para q—"

Smack!

O som do tapa ecoou pelo pátio. As palavras do menino foram cortadas quando a mão de Caron se conectou com sua bochecha, mandando-o cair no chão. Ele espumou pela boca brevemente antes de perder a consciência.

Tudo aconteceu em um instante.

Como se estivesse combinado, cavaleiros estacionados nas proximidades notaram a comoção e começaram a correr em direção à cena, gritando.

"O jovem mestre foi atacado!"

"Subjugue aquele lunático!"

"Rápido!"

A atmosfera ficou caótica enquanto os cavaleiros se aproximavam.

Caron se virou para Brant, que estava congelado em choque, e acenou para ele casualmente. Ele disse: "Eu acabei de melhorar sua autoridade na academia. De nada. Sem custo — é trabalho voluntário."

Naquele momento, Brant finalmente entendeu por que o Professor Ulysses havia falado de Caron com tanta apreensão. O menino que Caron acabara de esbofetear até a inconsciência não era um aluno qualquer. Ele era o terceiro filho do Marquês Leroy, o Ministro das Finanças do império e uma das figuras mais poderosas do reino.

Não havia como este incidente terminar silenciosamente.

Professor, agora é tarde demais, Brant pensou com o coração afundando.

Este homem era uma bomba ambulante — uma enorme envolta no disfarce de um herói.

"Agora é sua vez," Caron disse, sorrindo brilhantemente para os alunos nobres restantes.

Os meninos congelaram e olharam para ele, aterrorizados demais para falar.

O sorriso de Caron não vacilou. O cão louco não mostrava piedade — nem mesmo para crianças. Revigorado com sua resolução redescoberta, Caron era completamente implacável.