Escravo das Sombras

Volume 10 - Capítulo 2428

Escravo das Sombras

Traduzido usando Inteligência Artificial



###TAG######TAG###VERSÃO PRÉVIA



“Tia Aiko! Tia Aiko! Vamos voar!”

“Não. Ande com seus dois pés.”

“Não quero! Andar com dois pés é estúpido!”

“O quê? Como é estúpido?”

“Tia Aiko, quatro pés é o caminho certo. Você não sabe?”

“Sei, mas lobinho, você já é um garotão agora.”

“Ling Ling não é um garotão. Eu só tenho seis anos!”

“Quero dizer que você já está grande demais para andar de quatro. A rua não é larga o suficiente.”

“Ah.”

“Então.”

“Então vamos voar!”

Aiko reprimiu um sorriso.

Pequeno Ling havia assumido sua forma humana, então ela segurava sua mão enquanto caminhavam por uma rua tranquila. Teria sido uma cena fofa, em circunstâncias normais, mas os dois formavam um par estranho — principalmente porque ela mal era mais alta que o garotinho.

Aiko era muito pequena, enquanto Pequeno Ling já era anormalmente grande desde bebê. Agora que ele tinha seis anos completos, sua altura não era diferente de alguém com o dobro de sua idade. Era um pouco assustador imaginar como o garoto ficaria quando crescesse. O pestinha provavelmente superaria até sua mãe, que era absurdamente alta, o que era um feito raro.

Ainda assim, tirando a altura, Pequeno Ling parecia um adorável garoto de seis anos agora. Ele era uma criança de verdade, não mais o bebê desengonçado de antes. Era muito estranho vê-lo crescido, formando frases completas e falando como um adulto em miniatura.

Aiko nem sequer precisou lembrá-lo de conjurar suas roupas ao se transformar em humano! Seu peito inchou de orgulho.

‘Ah, o tempo voa.’

E por falar em voar…

Ela limpou a garganta.

“Podemos voar quando passarmos pelo portão, certo?”

Pequeno Ling sorriu radiante.

“Combinado!”

Ele ficou em silêncio por alguns segundos e então disse, pensativo:

“Mas, Tia Aiko.”

“Sim?”

“Ling Ling já tem seis anos.”

“Uh-huh.”

“Eu fiz seis anos na semana passada.”

“E?”

“Meu aniversário foi na semana passada também.”

“Faz sentido. E daí?”

“Mas a tia não veio.”

“Estou aqui agora, não estou?”

“Mas! E o meu presente de aniversário?”

Aiko riu.

“Eu não sou presente suficiente?”

Pequeno Ling olhou para ela com olhos arregalados, acuado e chocado.

Ele franziu a testa, pensando com força, e então sorriu.

“A Tia Aiko é um presente! Mas… você não é um presente de aniversário!”

Ela sorriu.

“Tá bom, tá bom. Claro que trouxe um presente. Quem você pensa que eu sou, lobinho?”

Finalmente, chegaram ao portão da propriedade de Effie.

Como Administradora de Bastion — e de todo o Leste — Effie deveria residir no torreão principal do grande castelo. No entanto, ela mencionou algo sobre o lugar ser “muito abafado” e permaneceu em sua residência original, uma enorme propriedade que antes ficava nos arredores da cidade.

Agora, sua propriedade era considerada o coração dela, é claro, já que a cidade havia crescido tremendamente. Na verdade, o simples fato de que a própria Criada por Lobos morava ali tornou a região uma das mais prestigiadas e cobiçadas. O preço dos terrenos disparou, e a enorme extensão que Effie havia reivindicado quando o local ainda era um deserto desolado de repente se tornou absurdamente valiosa.

O deserto já havia sumido, naturalmente. Agora, havia apenas ruas bem cuidadas e árvores verdes, com mansões elegantes escondidas atrás de cercas altas e elegantes. Os moradores dali eram todos ricos e poderosos, a maioria de alto Rank e vindos dos antigos clãs Legado ou das novas famílias Transcendentes.

O portão da propriedade de Effie estava escancarado — havia ficado assim quando Pequeno Ling saiu correndo em animação ao sentir o cheiro de Aiko. O portão em si era colossal o suficiente para permitir que a maioria dos Santos passassem em suas formas Transcendentes, mas Aiko ainda conseguiu fechá-lo atrás deles com a ajuda do Aspecto.

Ela só precisou recuperar o fôlego depois de se esforçar para realizar tal feito, no entanto.

‘Ah… devia ter pedido para o Ling Ling fechar.’

Isso teria sido a coisa inteligente a fazer… mas Aiko também tinha seu orgulho! E, embora estivesse pronta e disposta a roubar doces de crianças, se necessário, pedir ajuda a um garotinho era um pouco constrangedor demais.

Em vez disso, ela fez Pequeno Ling flutuar e puxou o menino gargalhando atrás dela como um balão, enquanto caminhava pela trilha larga.

A propriedade de Effie era realmente enorme — era um parque inteiro, na verdade, mais do que espaçoso o suficiente para seu filho correr em sua forma Transcendente ou para ela deitar e relaxar na grama na dela. E isso sem contar a Fazenda de Bestas escondida em uma Memória dimensional que seu marido costumava carregar no pescoço.

Aiko levou alguns minutos para chegar à casa. Seus saltos agulha não eram os melhores para o caminho de cascalho, então ela acabou voando também — os dois atravessaram o ar, roçando nos topos das árvores, antes de pousar perto da varanda de Effie.

Lá, uma figura alta e atlética os esperava, encostada em uma viga de madeira.

Effie sorriu.

“Ora, ora, ora. E aí, Sininho.”

Aiko olhou para cima e deu à caçadora vivaz um olhar sujo.

“E aí você, Gargântua. Olha, trouxe seu Pantagruel.”

Effie olhou para baixo e então um pouco mais para baixo.

“Obrigada, querida Polegarzinha. Você é um amor.”

Aiko bufou.

“Não precisa agradecer, Madame Gulliver. O prazer é todo meu!”

Pequeno Ling olhou para as duas com uma expressão confusa e então disse, hesitante:

“Mãe… essa é a Tia Aiko. Por que você está chamando ela de nomes?”

Effie riu, desceu da varanda e se curvou para abraçar Aiko.

“A culpa é só dela! Quem mandou ser tão pequenina e tão fofa, hein, Aiko?”

Em vez de responder, Aiko socou as costelas de Effie.

“Você vai amarrotar minha blusa! Solta, sua ameaça gigante!”

Effie, no entanto, apertou-a um pouco mais.

“Eu não sou gigante. Sou bonita, curvilínea e bem torneada. Tá com inveja?”

Finalmente, Aiko foi libertada. Flutuando alguns passos para trás, ela arrumou o blazer e deu a Effie um olhar fulminante.

“Que nada!”

Pequeno Ling riu.

Olhando para as duas mulheres — uma extremamente alta, a outra extremamente pequena — ele levantou a mão e acenou.

“Tia! Dê tchau para a mamãe. A mamãe tem que ir.”

Aiko pousou no chão e piscou algumas vezes.

“Hã?”

Nesse momento, Effie tossiu.

“Ah… é mesmo. Tenho que correr.”

Aiko franziu a testa, confusa.

“Não, espera aí. Como assim, você tem que correr? Eu acabei de chegar!”

Effie recuou.

“Bem, você sabe como é. Tenho que administrar o Leste e tudo mais. Precisam de mim no Castelo… e o pai do Ling está cuidando dos campos da cidade.”

‘O quê?’

De repente, uma terrível suspeita atingiu Aiko. Ela ficou tão agitada que seus pés saíram do chão.

“Você… você me chamou aqui… para ser babá?”

Effie já estava a alguns passos de distância.

“Foi mal!”

Aiko ficou pasma.

Ela estava escandalizada.

“Ei, você sabe quem eu sou?”

Virando as costas, Effie sorriu.

“Claro que sei! Você é a melhor! Te amo, divirtam-se!”

Um segundo depois, ela havia sumido, deixando Aiko sozinha com Pequeno Ling.

Aiko virou a cabeça e olhou para o menino em completo choque.

Pequeno Ling sorriu e estendeu a palma da mão aberta.

Sua voz era muito séria.

“Vamos nos divertir, Tia. Ah, e… meu presente? Cadê?”

Aiko respirou fundo e forçou um sorriso pálido.

‘Eu… acho que vou matá-la’

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