(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!

Capítulo 147

(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!

135 – Seus Pensamentos

Publicado em 15 de outubro de 2017 por crazypumkin

*Editado por AJ

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EN: Muito obrigado pela recepção, meu amigo. *Aproveita as guloseimas.*

Guta olhou para o céu. As nuvens no céu estavam se dispersando e quase todas tinham sumido. Isso marcava o fim do verão e também o pouco tempo que lhe restava.

Guta, sem ânimo, então tocou seu sino de convocação. Embora Spinel, que sempre aparecia ao ser chamado, tivesse desaparecido, Guta ainda precisava seguir seu plano. Ele tinha que garantir que tudo desse certo.

Ele não era ingênuo a ponto de pensar que poderia agir em Elzmu sem seus [Sombras], então o fato de ser descoberto já era algo que ele considerava. Mas o próximo passo era uma aposta na qual estava colocando tudo.

Essa aposta baseava-se no fato de que, se perdesse, precisaria pagar uma quantia mínima de danos; e, se ganhasse, salvaria seu país. Por isso, essa jogada dependia muito de quem fosse mais rápido em agir. Desde que eles se movimentassem antes do adversário, teriam a vantagem.

Esse desejo seu o acompanhou desde jovem. Apesar de seu cabelo estar ralo e sua barriga ter crescido, seu desejo permanecia inalterado.

"Capturem todos os caçadores! Partam!"

Ele comandou. O luxuoso e magnífico salão do trono onde Guta sempre se encontrava estava vazio. Em vez disso, ele se encontrava em uma habitação simples e desgastada, sentado no sofá.

Certas sacrifícios tinham que ser feitos.

Guta murmurou consigo mesmo. Perder seu cargo e ver o país acabar de fome não eram coisas tão ruins diante disso.

As férias de verão estavam chegando ao fim. Ele ficou na dormitório até o último momento, e, com a desculpa de que ao menos deveria aparecer na frente do pai, começou a se preparar para voltar para casa.

…..Will precisou ajudar o pai, então não pôde acompanhá-lo.

Sim, Zen tinha delegado toda a responsabilidade ao Will. Não que ele estivesse se sentido só. Absolutamente não. Foi que, depois de ouvir Will falar sobre como conseguiu ajudar seu pai, o desejo de Zen de ajudar o próprio pai cresceu ainda mais!

Normalmente, quando alguém ouvia um menino de 8 anos falar sobre ajudar no trabalho do pai, pensaria que ele tava brincando, pois parecia impossível. Mas, se fosse o Will, nada era impossível, pensou Zen, com um olhar distante.

Will conseguia resolver perguntas difíceis de matemática com facilidade e também lançava magias que até os professores queriam aprender com ele. E, quando se pensava que seu talento era apenas nos estudos, ele pulava do segundo andar e aterrissava de forma segura e segura, mostrando seus reflexos incríveis.

Recentemente, usando seu corpo pequeno, Will derrotou a sensei Zelda em uma batalha com espada, sem vantagens para ele. Will riu e disse: "Ganhei por uma margem pequena, e a sensei Zelda também facilitou pra mim." Zen não pôde deixar de olhar para Zelda, que ainda estava encolhida em um canto.

"Shiro também é demais..."

Zen murmurou.

Na sua primeira invocação, Will conseguiu destruir a sala de aula ao invocar uma criatura mágica gigante. Sem mencionar que era o Dragão Branco, a criatura mágica mística, considerada uma das bestas contratadas pelo Primeiro Fundador.

De todas essas coisas, pareceria que ele não teria tempo de fazer tanta coisa, mas não se esqueça: Will é um nobre. Nobre não precisa fazer tarefas domésticas. Mas ele provou o contrário ao mostrar como é bom em costurar, cozinhar e limpar.

Como esperado do Will.

Por mais impossível que algo pareça, Will consegue. Porque é o Will. Todos que conheciam o Will tinham a mesma compreensão. Não há como evitar, porque é o Will. Essa frase tinha ajudado muitos a superar o choque enorme que ameaçava enlouquecê-los. Também pode ser vista como uma forma de "desistir".

Enquanto esses pensamentos passavam pela cabeça de Zen, ele olhou com raiva para o dispositivo de comunicação que Will tinha lhe dado. Essa ferramenta era mais uma maravilha.

Esse colar era uma ferramenta mágica que permitia comunicação entre as pessoas, independentemente da distância, como explicou Will. Como filho de um artesão de ferramentas mágicas, Zen conhecia essa ferramenta.

Porém, a ferramenta que ele conhecia tinha aproximadamente do seu tamanho e era tão rara que somente senhores de territórios possuía uma em suas casas. Além disso, aquela ferramenta fora criada pelo próprio Primeiro Fundador.

Zen ficou sem palavras ao ver Will entregar aquela pequena ferramenta semelhante a um colar de comunicação. "Mas isso é apenas um receptor devido ao tamanho," disse Will, sorrindo de forma um pouco constrangida. Parece que sua funcionalidade era limitada pelo tamanho da pedra de mana inserida nele.

[Receptor] significava que ele só podia responder quando recebesse uma chamada, não podendo iniciar uma ligação por conta própria. Zen teve uma expressão de espanto novamente. Queria gritar, mas não podia, por estarem no mesmo carruagem. Sua postura não permitia.

Você precisa saber que a maioria das ferramentas dos senhores de territórios eram [Receptores]! A ferramenta [Comunicador] era usada para fazer chamadas, mas o destino tinha que ser previamente inserido na ferramenta antes. E a maioria dos [Comunicadores] tinha no máximo 2 ou 3 destinos programados.

Por exemplo, a ferramenta no território de Sociunnov, onde Zen morava, era registrada apenas na Família Real. Como a loja de artesanato em ferramentas mágicas do lar de Zen era uma das melhores, ele foi ensinado sobre ela. Seu pai dizia que a [Comunicador] da família real, registrada em todos os [Receptores], era uma exceção entre as exceções.

Por isso, quando Zen ouviu Will dizer: "Mas isso é apenas um receptor devido ao tamanho," ele sentiu como se sua mente estivesse explodindo. Porque isso significava que Will já tinha criado uma [Comunicador], e a próxima frase que veio dele foi ainda mais assustadora:

"Já registrei sua mana, então basta você pensar na pessoa para quem quer enviar a mensagem. Vou te enviar o [Comunicador] quando conseguir torná-lo menor."

Uma coisa impossível, dita com tanta facilidade. Zen tinha a sensação de que uma nova revolução estava por vir. Além disso, não era apenas uma ferramenta que conectava usuários registrados, ela ainda buscava por outras ferramentas. Era algo tão avançado que poderia ser considerado algo completamente diferente.

Para os olhos de Will, as ferramentas de comunicação aqui pareciam um [Telegram], ou até um [Pager], mas para um garoto moderno como ele, ele ainda desejaria um [smartphone]. Recentemente, ele planejava criar ferramentas mágicas que consumissem pouco mana. Ainda bem que Zen não sabia do plano de Will de espalhar essas ferramentas, pois ficaria pasmo.

Mas Zen, que já tinha visto muitas coisas surpreendentes, inconscientemente temperou sua mente para suportar mais do que a maioria das pessoas.

Zen olhou para o céu enquanto a carruagem balançava de um lado para o outro. O sol estava se pondo e logo escureceria. Pensando nisso, Zen olhou novamente para a ferramenta na sua mão. Will tinha dito: "Como você não pode enviar mensagem se algo acontecer, vou te ligar a cada três dias para verificar," quando entregou a ferramenta. E, três dias após recebê-la, Zen recebeu uma ligação de Will.

A ferramenta vibrava quando uma nova chamada chegava. Como já faziam dois dias desde a última comunicação, pelo menos na próxima noite ou até ao dia seguinte, ele receberia outra ligação de Will.

Há dois dias, ele não tinha contado a Will que voltaria para casa. Como tinha dito a Will que não voltaria a menos que tivesse se formado, a ideia de voltar agora parecia um tapa na cara dele mesmo. Que vergonha.

Mas Will era sempre imprevisível, às vezes aparecia na dormitório mesmo quando se achava que ele estava em casa. E, nesse momento, ele já saberia que Zen não estava lá.

Se recebesse uma ligação, Zen só poderia admitir a verdade: que estava indo para casa.

"O que devo dizer..."

Zen murmurou para si mesmo, pensando em uma resposta. Então, levantou a cabeça e assentiu. Alguma coisa lhe veio à mente.

"Posso dizer que meu pai me chamou de volta para ajudar ele...!!"

Will sabia da vida desleixada do pai dele, então essa desculpa era perfeita! Depois de pensar em uma justificativa à prova de falhas, Zen começou a ficar sonolento, aproveitando o balanço confortável da carruagem.