
Capítulo 114
(Hum, desculpe) Eu Reencarnei!
102 – A Nova Vida de Ivan (Última)
Publicado em 6 de maio de 2017 por crazypumkin
Editado por Poor_Hero
TN: Aqui vai mais uma! Consegui fazer 2 capítulos por semana. Ufa. Agora, hora de dormir!
" Obrigado por terem vindo até aqui, Buu-sama, Ivan-sama. "
Uma linda tia... senhora estava na frente da porta. Como havia uma boa distância do portão até a porta da frente da mansão, Ivan teve tempo suficiente para recuperar o fôlego. Quando pensou consigo mesmo que já não se surpreenderia com nada, uma mulher tão bela quanto ela, parada diante dele, estava abalando sua determinação.
Ou melhor, isso já estava dentro de suas expectativas. Não era possível que o local onde vivia a adorável Willia-chan não tivesse pessoas bonitas.
Uma justificativa um tanto absurda, mas felizmente, não estava errada.
" Mary-dono, trouxe Ivan-dono comigo. "
" Sim, muito obrigado, Buu-sama. Ouvi do Mestre. Parece ser uma recomendação pessoal da Will-sama. O Mestre pediu que eu conduzisse Ivan-sama até seu escritório quando chegasse, mas… Buu-sama, tem algum compromisso após isso? "
O nome da senhora parecia ser Mary. Buu, questionado educadamente e com graça por Mary, balançou a cabeça.
" As pessoas da empresa vão começar a procurar por mim, então prefiro voltar logo. "
" Entendo. Mais uma vez, agradeço pelo esforço de hoje. Trouxeram vocês até aqui, e isso não foi pouco. "
Enquanto Ivan se perdia pensando no que significava a palavra 'escritório', Buu foi-se embora sob uma reverente reverência de Mary.
Foi tarde demais quando ele finalmente percebeu.
Quando Ivan levantou a cabeça de repente, restaram apenas Mary sorridente e ele mesmo.
" Bem, Ivan-sama, por favor, entre. "
Mary abriu a porta com um sorriso para o Ivan distraído.
" Uwah…!? Y-Sim! "
Emitindo um som estranho ao ouvir o "sama" sendo aplicado ao seu nome, ele magicamente arrepios começaram a percorrer seu corpo ao ver o sorriso bonito de Mary, respondendo imediatamente aquilo que achava que deveria fazer.
Do outro lado da porta, estendia-se o tapete mais macio que Ivan já tinha visto na vida. Com o coração disparado, ele deu passos tímidos para dentro.
Estalou.
"...!?"
Seus sapatos afundaram. Ivan engoliu o som estranho prestes a escapar, tentando não fazer barulho. De repente, ficou muito consciente da sujeira em seus sapatos. O som de uma porta fechando atrás dele foi ouvido. Ivan achou que fosse o rugido de uma besta mágica.
Mas, a Mary sorridente avançou rapidamente à frente. Ele só pôde desistir. Reunindo sua coragem, Ivan deu um passo adiante.
Pinturas estavam penduradas nas paredes do corredor longo. A cada poucos metros, havia um orifício na parede, decorado com placas e flores.
Quanto será que tudo isso custou?
Esse pensamento passou pela cabeça de Ivan, mas seu instinto lhe dizia que era algo que ele nunca deveria imaginar. Então, fez o melhor para fixar o olhar na espalda de Mary enquanto avançavam.
Depois de seguir Mary por um tempo, ela parou. Foi cerca de um minuto, mas para Ivan, parecia que horas haviam se passado. Sentiu como se tivesse suado bastante. Quando olhou para cima, viu Mary batendo na porta à frente deles.
" Mestre, trouxe Ivan-sama. "
" Entre. "
De uma porta pesada, de madeira sólida, um voz refrescante foi ouvida. Os ombros de Ivan saltaram. Quando olhou para Mary, pedindo o que fazer, ela abriu a porta sem hesitar e ficou do lado de fora.
" ……Huh? "
Quando uma voz pequena escapou de Ivan, Mary abriu o braço pela porta. Será que ela estava dizendo para ele entrar sozinho? O mundo realmente era cruel. Até então, Ivan tinha mantido sua calma focando apenas nas costas de Mary.
Mas, agora, só podia obedecer. Com uma expressão que poderia se desmanchar em lágrimas a qualquer momento, Ivan atravessou a porta.
A primeira coisa que Ivan viu ao entrar na sala foi uma montanha de papéis. Ou melhor, estava cheia de montanhas de papéis. Não, embora, ao se acalmar, pudesse ver o tapete vermelho e a mesa plana, o principal ainda eram os papéis. Surgiram sinais de interrogação em fila na cabeça de Ivan.
" Por favor, fique ali mesmo. "
Quando entrou seguindo a orientação de Mary, ele caminhou lentamente, resistindo à vontade de chutar as montanhas de papéis, e uma voz o chamou além dessas montanhas.
" Sim, sim. "
Embora fosse uma voz jovial e gentil, Ivan sentiu que precisava obedecê-la, e respondeu com um som nervoso. Vamos considerar que a gagueira seja um sinal de respeito pela voz.
Ivan, que parou de repente, nervoso, lembrou-se da conversa entre Buu e Mary.
" O pedido do Mestre foi que eu levasse Ivan-sama até seu escritório quando chegasse… "
Foi o que Mary disse. Então, isso significava que o Mestre desta maravilhosa mansão estava por aqui em algum lugar. Deve ser uma pessoa muito importante.
Ivan ajeitou sua postura rapidamente. E então, a voz que ouvira momentos atrás. Era de além das montanhas de papéis. Era ela quem o guiara até neste local onde estava agora.
" Sim, sim! "
Com um movimento suave e fluido, ele se prostrou. Estava certo de que a voz vindo de além das montanhas de papéis era a única e exclusiva [Mestre]. Infelizmente, Ivan, vindo de um país que discriminava os humanóides bestas, nem considerou a personalidade do [Mestre], já o considerando uma figura de grande importância.
Essa era a aura que ele sentiu ao entrar na sala. Uma aura que até mesmo o Ivan vulgar poderia perceber. Tudo isso passou pela cabeça de Ivan enquanto permanecia ali, deitado com a testa no chão.
" ……Huh? "
Nessa confusão, a voz atribulada de Gion se faria ouvir.
◆
" Haha hahaha… "
Gion enxugou as lágrimas nos cantos dos olhos enquanto abraçava seu Estômago. Ria demais. A falta de oxigênio fez seus dedos tremerem um pouco.
Por outro lado, na frente do Gion rindo, estava Ivan, com a cabeça pendurada e a face completamente vermelha.
" …..Pensava que isso era o que você tinha que fazer aqui… "
Ao ouvir as palavras murmuradas de Ivan, os ombros de Gion tremeram ainda mais forte. Incapaz de resistir, Ivan se cobriu o rosto com as mãos.
Ivan, que começava sua nova vida no território de Beryl, parecia que tudo iria correr bem daqui para frente.
◆◆◆
TN: Eu escrevi 'montanhas de papéis' cinco vezes. Poderia ser mais se eu não tivesse controlado.