Volume 3 - Capítulo 7
No Game No Life
Aqui vem o Natal mais uma vez! Para juntar o fardo do tempo de lazer que um dia foi diversão!
...Aqui é Yuu Kamiya, de volta após quatro meses com piadas sazonais que já estarão vencidas quando este livro for publicado. Este volume, como mencionei no pós-escrito do segundo, é um volume de convergência que reúne os fluxos iniciados no primeiro volume, de modo que os preparativos que Sora e Shiro têm feito para "vencer o jogo" finalmente se alinham.
Basicamente, é um ponto de virada que encerra um arco, e, dado isso—é assustadoramente denso e pesado... Por essa razão, estou pensando em fazer o próximo volume maravilhosamente leve e descontraído. Vocês sabem, Sora e Shiro decidem passar um tempo na União Oriental, aproveitar as orelhas de animal, e, bem, é uma nação marítima—claro que tem praias. Haverá *Eek!* *Tee-hee-hee!* desenvolvimentos no episódio de trajes de banho, e Sora terá uma epifania: quem diabos se importa com trabalho? Eu vou viver na terra do moe-moe! (Sim, eu sei que ninguém diz moe-moe mais—)
“Você vai se perder se começar a despejar seus desejos da vida real no seu trabalho.”
—Q-quem diabos é você?! O que você fez com meu editor de sempre, Editor S de Sádico!
“S de Sádico—mudou de emprego.”
...O que você está dizendo? Você soa como certas cigarras quando choram! Não me diga que—
“A partir deste volume, eu, ‘S o Segundo’, serei sua editora. Conto com você.”
Oh, mas agora minha editora é uma mulher com uma voz doce. Talvez ela seja—
“Então, Sr. Kamiya, quando podemos esperar as vinte páginas de ilustrações coloridas que encomendamos?”
—Se você ao menos me desse tempo para uma breve fantasia... Agora decidi chamá-la de Editora S de Sádica Segunda.
“Hee-hee, pode me chamar do que quiser, desde que entregue o manuscrito.”
...Uh, uh... Eu-eu sinto muito. Todo o meu tempo foi consumido pelo texto principal, e agora que estou escrevendo isto, a situação com as ilustrações está bem complicada. Devo notar particularmente que não entendi muito bem onde diz aqui, “Lançamento do mangá”... Meio que deixei passar, o que me permitiu ignorar descaradamente. Não é bem—
“Ah, não se preocupe. Contratamos outra pessoa para fazer o mangá.”
Você, o q-quê, sério? Obrig—
“Sim, uma artista chamada Mashiro Hiiragi.”
Essa é a minha maldita esposa!!
“Então você vai estar na primeira página da Alive que sai no mesmo mês. Parabéns.”
Ei—cara, você realmente pegou toda aquela besteira do volume anterior—?
>“…é o que parece! Como o Sr. Kamiya não conseguiu condensar o texto principal, só conseguimos colocar em uma página, mas esperamos que você adquira o Comic Alive.”
Bem, deixando as formalidades de lado. Como eu suponho que você possa ver, eu também estou ajudando nisso. E por “ajudando” quero dizer fazendo tudo até os esboços. Como é um projeto conjunto com minha esposa, acho que tudo bem, mas…
“Mm? Nós temos a sua autorização adequada, não tivemos?”
Eu diria que atrair minha esposa para o seu lado usando a isca “Vou te dar um pouco de pele de tofu” (HISTÓRIA VERDADEIRA), passando pelo plano além do ponto de não retorno, e então me contar sobre isso, enquanto chama essa “autorização adequada” de um bom exemplo de crime contra a humanidade, você não acha?!
“Oh, bem, você vê, quando assumi do editor anterior, ele me disse —”
Mr. Kamiya também joga jogos mentais na vida real, então não dê vantagem a ele.
“—então eu imaginei que táticas básicas ditariam que eu minasse sua posição e cortasse sua fuga, certo?”
……
…Hff, então, sim, aqui está o manuscrito do quarto volume, e estão o mangá e as ilustrações. Então agora, basicamente, não tenho outra escolha a não ser trabalhar como um cavalo de carga, não é? Hora de cumprir meu dever como uma das engrenagens que compõem o social—
“Uau, Sr. Kamiya, agora você está falando! Esse é o espírito!”
O quê—você nunca ouviu falar de sarcasmo?! B-bem, de qualquer forma, até o próximo volume! Tchau!
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