Capítulo 5
O Único Fazendeiro da Torre
O marido coelho trouxe algumas folhas de cebolinha e se ofereceu para ajudar no preparo.
Rustle. Rustle.
Ao lado deles, a esposa coelho rasgou as folhas da cebolinha em pequenos pedaços para fazer fios.
“Tudo pronto.”
Sejun falou enquanto colocava o terceiro peixe no fogo. Só faltava envolver o peixe em folhas de cebolinha e amarrá-lo, para que o cozimento fosse iniciado rapidamente.
E novamente, esperaram alegremente.
No 11º dia presos na torre, Sejun e o casal de coelhos encheram a barriga de peixe e foram dormir.
Bip-bip-bip. Bip-bip-bip.
[19 de Junho, 06:00]
Era a manhã do 41º dia preso na torre.
“Vamos nos mexer!”
Sejun acordou e se aproximou do lago. No entanto, agora havia um pequeno lago adicional ao lado do antigo, que não existia antes.
Para evitar os ataques dos peixes, um pequeno riacho em forma de torneira foi conectado ao lado do lago. Sejun lavou o rosto e pegou água de lá.
Splish! Splash!
Sejun lavou o rosto e foi para o campo. No campo, centrado em torno da pedra plana de Sejun, havia cebolinhas na frente, tomates-cereja que cresceram até a altura dos joelhos de Sejun à esquerda e brotos de batata-doce à direita.
Por fim, surgiram os tão esperados brotos de batata-doce. Todas as colheitas que Sejun plantou no primeiro dia da crise criaram raízes com segurança.
“Estou orgulhoso.”
Muita coisa aconteceu nesse meio tempo.
No 32º dia preso na torre, uma Lua Azul apareceu novamente. Com isso, Sejun percebeu que o ciclo da Lua Azul no andar em que estava era de 30 dias.
E alguns dias atrás, em sua toca, a Sra. Coelho deu à luz seis bebês e a família cresceu.
Peep! Peep!
Enquanto os gritos enérgicos dos coelhinhos vinham de dentro da toca, o Papai Coelho começou a regar as folhas de cebolinha.
“Tenho que preparar o café da manhã.”
Vendo o ocupado casal de coelhos, Sejun quis ajudá-los.
Snap! Snap!
Ele quebrou 10 folhas de cebolinha e as colocou no fogo, e o resto foi colocado no chão para secar.
Então se aproximou do lago e agitou a tocha de um lado para o outro sobre a água.
Splash! Splash!
O peixe saltou em direção a luz da tocha. Sejun balançou a tocha na direção deles.
Tum!
Hoje, felizmente, morreu em um golpe só.
Flutter, Flutter.
Ele cobriu dois peixes com folhas de cebolinha, amarrou-os em talos e os colocou no fogo.
Nesse meio tempo, ele tirou as cebolinhas bem cozidas e as comeu.
“É tão gotoso ter algo quente por dentro.”
Depois de comer as cebolinhas assadas, Sejun regou as plantações e passou algum tempo olhando fixamente.
Sniff, Sniff.
Um cheiro delicioso começou a se espalhar.
Tap. Tap.
Sejun começou a cortar os fios que deixavam os peixes embrulhados em folhas enquanto os tirava do fogo. Nesse momento, o marido coelho saiu da toca, cambaleando.
“Coelho!”
Sejun chamou o Papai Coelho.
Peep…
O marido coelho parecia estar cansado com sua vida de pai, sua resposta parecia fraco.
“Compartilhe isso com sua esposa.”
Peep.
O comovido marido coelho pegou o peixe às pressas e foi para a toca.
No entanto,
Peep!
Peep!
Quando os coelhinhos acordaram, o casal de coelhos só conseguiram comer o peixe depois de um tempo.
Bip Bip. Bip Bip.
[19 de Junho, 05:00]
No 50º dia preso na torre, o celular soou o alarme pela última vez antes da sua bateria acabar.
Felizmente, os coelhos acordavam exatamente às 5h e iam para a cama às 19h. Parecia que não haveria mudança de fuso horário devido à luz do dia contínua se seguisse o ritmo diário dos coelhos.
“Você foi muito útil.”
Sejun colocou o celular descarregado em sua sacolinha com o laptop já descarregado também.
Naquela hora,
Peep!!
Peep!
O casal de coelhos, que parecia já estar familiarizado com a nova vida com os filhotes, saíram da toca e o cumprimentou.
“Uh, bom dia.”
Swoosh.
Swis, swish.
Enquanto o marido coelho regava as plantações com um regador e a esposa coelho cortava as folhas de cebolinha,
Tum!
Tum!
Sejun pescava peixes no lago.
Em seguida, segurando o peixe pescado, ele ia até o fogo e envolvia o peixe em folhas e os colocava no fogo. A esposa coelho pegou as cebolinhas assadas, arrumou-as lindamente nas folhas e as entregou a Sejun antes de voltar para a toca com o marido.
Eles entraram para preparar o café da manhã para seus bebês.
Munch. Munch.
Ele saciaria sua fome com folhas de cebolinha,
“Huh?!”
Sejun notou uma pequena flor amarela florescendo no final de um broto de tomate-cereja.
Lembrou-se do que havia lido na internet. Se não houvesse abelhas ou vento, a polinização não aconteceria.
Havia uma brisa suave na caverna, mas Sejun decidiu garantir que a polinização ocorresse esfregando cuidadosamente a flor com um espinho de peixe.
‘Por favor, funcione. Por favor, funcione.’
Sejun polinizou a flor com seu coração sincero.
*****
“Partiu trabalhar!”
Assim que Sejun se levantou, se aproximou da parede de pedra da caverna.
E
Swoosh.
Ele usou um espinho de peixe para marcar uma linha na parede de pedra.
Ao lado dela, havia duas linhas verticais e dez linhas acima.
61 dias se passaram desde que ficou preso na torre. Ele estava registrando a data assim já que a bateria do celular acabou.
‘Já se passaram 61 dias…’
Assim que o humor de Sejun começou a piorar, a caverna ficou barulhenta.
Peep! Peep!
Ao amanhecer, os filhotes saíram da toca um após o outro, seguindo seus pais.
Peep! Peep!
O casal de coelhos cumprimentou Sejun pela manhã e pediu ajuda.
“Tudo bem. Vamos.”
Ultimamente, Sejun ocasionalmente cuidava dos filhotes. Não era grande coisa, apenas garantir que não fossem a nenhum lugar perigoso.
Enquanto Sejun observava os coelhos filhotes, o marido regava o campo e a esposa cortava as folhas para preparar o café da manhã.
Os coelhinhos ficavam quietos quando recebiam comida, então a refeição era sempre tranquila. Após a refeição, o casal de coelhos voltava para a toca com suas crianças.
Sejun lavou o rosto e foi para o campo de tomate-cereja. O campo de tomate-cereja tornou-se um jardim de flores com mais e mais flores desabrochando.
E Sejun sacudiu levemente os galhos com flores de tomate-cereja.
“Por favor, funcione. Por favor, funcione.”
Como agora havia muitas flores para polinizar uma a uma, ele balançou levemente os galhos e recitou o feitiço de polinização.
Isso até…
“Huh?”
Um minúsculo tomate-cereja verde, menor que um feijão, apareceu entre as pétalas caídas.
No 61º dia preso na torre, o broto de tomate-cereja finalmente amadureceu.
Era um dia antes da Lua Azul.