
Volume 1 - Capítulo 31
I Can Copy and Evolve Talents
Capítulo 31: O Sobrevivente
Northern lançou um rápido olhar para o confronto entre os dois generais. Era uma violenta colisão de aço contra aço.
Apesar de sua natureza monstruosa, eles brandavam armas rudimentares em vez de lutar com garras e presas.
A batalha era um espetáculo de tirar o fôlego. Os golpes curvavam-se no ar como arcos de luar em uma noite solene, seus estilos distintos e devastadores.
Em questão de segundos, o chão já cuspía estilhaços de pedra em resposta à brutal intensidade do combate.
Infelizmente, Northern não teve a oportunidade de testemunhar mais da batalha, pois o confronto serviu como um sinal para que ambos os exércitos se engajassem.
O inimigo avançou como uma horda de búfalos em estampida, seus gritos guturais de batalha sacudindo o chão sob seus pés.
Os escravos eram impiedosamente empurrados para a frente, cutucados com armas, forçados a se sacrificar pelo reino.
Rangendo os dentes, Northern observou a horda de monstros se aproximando como cavalos enlouquecidos.
Era este o fim da linha para ele?
"Minha história nem começou, droga!"
Northern se recusou a alimentar pensamentos de morte iminente. Seu passado encontro com a morte lhe ensinou uma lição crucial – uma gravada em sua mente e tecida em seu próprio ser: o medo.
Ele percorria suas veias, fazendo seu coração tremer, mas não o tornava um covarde.
Sobreviver àquela provação o ensinou que não havia nada de errado em se agarrar desesperadamente à vida.
Aceitar a morte com bravura era tolice, e ninguém deveria se envergonhar de lutar amedrontadamente por uma maneira de sobreviver.
Após escapar milagrosamente das garras da morte consumindo os cristais vermelhos para se sustentar, Northern adotou uma mentalidade de sobrevivente.
Ele faria o que fosse preciso para superar o aperto implacável da morte.
Ele se tornaria invencível, um bastardo que nem a própria sobrevivência poderia derrotar. Suas sobrancelhas se franziram enquanto ele desesperadamente buscava uma saída para aquela iminente desgraça.
"Pensa, pensa, pensa. Vamos lá, Northern, pensa!"
A horda de monstros se aproximava a cada momento que passava, a fila de escravos à sua frente, esperando para serem massacrados.
Medo e horror estavam gravados nos rostos dessas criaturas capturadas. O próprio Northern usava uma máscara de medo, mas também havia uma faísca perigosa escondida nele, esperando para acender e dominar aqueles sentimentos horríveis.
Instintivamente, Northern fez algo que nunca pensou que se rebaixaria a fazer:
Enquanto a horda de monstros se chocava com os escravos, o sangue fluía artisticamente e as armas se moviam rudemente, golpeando os cativos indefesos.
Naquele breve momento antes que as linhas colidissem, Northern caiu no chão, cronometrando sua descida com o golpe da arma de um monstro.
Ele conseguiu cair mais rápido do que a arma podia alcançá-lo, embora seu cálculo estivesse um pouco errado, resultando em um ferimento superficial em seu ombro anteriormente sem cicatrizes.
Permanecendo imóvel no chão, Northern suportou o peso dos monstros que o pisavam e dos corpos caídos. n/o/vel/b//in dot c//om
Ele nem sequer contraiu um músculo. Fingir-se de morto era a maneira mais fácil de escapar desse pesadelo.
Ele ficaria ali por quanto tempo fosse necessário, até que a guerra terminasse e os monstros se retirassem.
Então ele se levantaria e encontraria uma maneira de escapar daquele reino infernal. Ele endureceu sua mente e se preparou para o resto da batalha, sabendo que mais corpos cairiam sobre ele e muitos mais o pisariam.
Usar os escravos como escudos humanos havia sido uma jogada estratégica. Isso dera aos monstros da Mina Vermelha o impulso de que precisavam.
Ter que se concentrar em massacrar um grupo de escravos antes de alcançar seus inimigos havia desgastado os monstros adversários, mesmo que apenas levemente.
Mas aquela pequena vantagem era mais do que suficiente. A guerra rapidamente desceu para um banho de sangue horrível, seus ecos se misturando com o vento melancólico da noite.
Os sons de matança implacável eram como uma sinfonia melancólica, uma melodia assustadora que ressoava pelo ar, pintando o campo de batalha com uma atmosfera macabra e trágica.
O ar estava denso com o cheiro metálico de sangue, misturando-se ao odor acre do suor e do medo dos monstros.
A noite outrora serena foi quebrada pela cacofonia da batalha, uma sinfonia de armas em choque, gritos agonizantes e rugidos guturais.
O céu escuro serviu como um cenário sombrio, sua vasta extensão marcada por nuvens de poeira e fumaça.
O céu sem lua, ainda mais obscurecido pela névoa, milagrosamente, lançava um brilho misterioso que intensificava a cena macabra abaixo. Sombras dançavam e se contorciam, projetando silhuetas grotescas sobre a terra ensanguentada.
Por toda parte, havia cenas de carnificina inimaginável. Membros decepados e torsos rasgados espalhados pelo chão, criando uma tapeçaria grotesca de corpos quebrados.
Poças de sangue carmesim se espalhavam como tinta sinistra, fundindo-se para formar um rio de morte que serpenteava pelo campo de batalha.
Os gritos guturais das criaturas feridas e moribundas ecoavam pela noite, misturando-se aos rugidos triunfantes dos monstros da Mina Vermelha.
Era um coro dissonante que parecia reverberar nas próprias almas daqueles que tiveram o azar de testemunhar esse espetáculo horrível.
Sobressaindo-se a esse espetáculo estavam duas entidades viciosas, pairando acima do resto com um ar de poder implacável.
O Terror Noturno, uma figura corpulenta, possuía força bruta e uma agilidade surpreendente, tornando-o uma força formidável no campo de batalha.
Seu oponente não era menos temível, igualando o Terror Noturno golpe a golpe com reflexos rápidos como um raio e movimentos fluidos que insinuavam desespero.
Esse general adversário compartilhava semelhanças com o Terror Noturno, ambos sendo monstros bípedes.
No entanto, seus focinhos semelhantes aos de abutres, adornados com três olhos flamejantes de cada lado, e dentes irregulares e pontiagudos escondidos em suas mandíbulas ameaçadoras, o diferenciavam.
Sua língua semelhante a uma serpente deslizava para dentro e para fora a cada respiração, adicionando um toque misterioso à sua aparência já grotesca.
Ao contrário da pelagem escura do Terror Noturno, esse monstro ostentava escamas cinzas lisas que envolviam seus músculos enrijecidos como as espirais de uma píton titânica.
Sua cauda, pontiaguda com uma ponta metálica afiada, era imbuída de um veneno mortal que atingia implacavelmente, mas nunca atingia o alvo contra as defesas ágeis do Terror Noturno.
A maestria do Terror Noturno no campo de batalha era evidente na forma como ele navegava sem esforço pelo confronto entre os dois generais.
Seus movimentos eram calculados e precisos, como se ele mesmo tivesse coreografado a batalha, explorando todas as oportunidades para atacar com eficiência letal.
A cada golpe de sua arma, ele demonstrava maestria em força e finesse, dominando seu oponente com um ataque implacável.
O general adversário, embora igualasse os ataques monstruosos do Terror Noturno com reflexos rápidos e velocidade cegante, havia uma sensação subjacente de urgência em seus movimentos.
O general adversário girava e se movia com uma energia frenética, quase como se impulsionado por um desejo desesperado de obter a vantagem.
Seus golpes eram executados com um toque de imprudência. Ele se lançou na luta com um fervor que beirava o desespero, procurando explorar qualquer abertura que se apresentasse.
Os movimentos do general, embora rápidos e ágeis, carregavam um ar de imprevisibilidade. Ele disparava e tecia, seus ataques tornando-se um borrão de movimento, como se esperasse superar o Terror Noturno com pura velocidade e ferocidade.
Apesar da habilidade e tenacidade do general adversário, havia uma frustração subjacente que se manifestava em suas ações.
Seus golpes, embora rápidos e poderosos, careciam da precisão e finesse dos movimentos calculados do Terror Noturno.
Parecia estar se agarrando a canudos, tentando desesperadamente encontrar uma fraqueza nas defesas do Terror Noturno.
Cada tentativa fracassada só parecia alimentar ainda mais seu desespero, intensificando seus esforços para romper a formidável guarda de seu oponente.