
Volume 2 - Capítulo 663
Super Detective in the Fictional World
Callahan, a sargento, esfregou o peito. Sentiu que Claire quase havia esmagado suas pernas.
Porém, diante desta macaquinha adorável e animada que se destacava em tudo, falou impotente: — Claire, esta é uma aula, não um exame. Só estou pedindo para ajudar com a demonstração de combate; esta não é uma luta real.
Claire assentiu e perguntou estranhamente: — Deveríamos continuar? Prometo cooperar desta vez.
Callahan cobriu inconscientemente o peito com as mãos e balançou a cabeça: — Não, você pode voltar e se sentar. Hm… Barbara, por que não vem?
Fazendo um círculo nos estudantes, ela pegou o gordo cujo Tenente Harris havia chicoteado para terminar a corrida.
Barbara se levantou tensamente: — E-Eu? Sério? — O rosto de Barbara já estava um pouco vermelho.
Callahan falou: — Sim, você. Me ataque.
Barbara deu dois passos hesitantes.
— Se apresse, não enrole — gritou Callahan.
Em pânico, Barbara levantou o punho e socou desajeitadamente.
Callahan usou um arremesso de ombro para colocar o gordo no chão, então fingiu chutá-lo na cabeça. Em seguida, ela dobrou os joelhos e prendeu Barbara no local.
Somente então ela se virou para os estudantes: — Vocês viram isso? Após derrubar o inimigo, você tem que controlá-lo com suas pernas e joelhos. O pescoço é a melhor escolha. Isto pode limitar os movimentos significativamente. Agora, quem é o próximo?
Os estudantes levantaram as mãos ao mesmo tempo: — Eu, eu!
Barbara, que foi “humilhado” pela sargento gata, já tinha parado de respirar. Seu rosto estava corado como se fosse um bêbado.
Luke sorriu.
Callahan era uma jovem com cabelos loiros e grandes seios. Ela só tinha 26 ou 27 anos e era muito linda. Fazia sentido que os estudantes fossem tão animados.
As estudantes, todavia, olharam para os estudantes animados com desdém.
Depois foi prática de disparo.
Claire examinou a arma profissionalmente e checou que estava carregada antes de disparar rapidamente.
Pa! Pa! Pa! Pa!
Buracos apareceram nos alvos com metade do tamanho de um humano e estavam todos entre o oitavo e décimo anéis.
O Tenente Harris assentiu satisfeito enquanto passava. Ele admirou muito esta garota.
Ela tinha habilidades extraordinárias, atitude séria e uma personalidade agradável. Era uma pena que fosse jovem demais para se tornar uma oficial. Caso contrário, teria sido colocada na classe A1.
Ele passou por cada um e suas habilidades de disparo variavam muito.
Alguns não atingiram o alvo e outros estavam claramente atirando cegamente, com a bala atingindo o nono anel numa tentativa antes de voar para quem sabe aonde na próxima.
Bang!
O Tenente Harris estremeceu com o estalo alto. Era completamente diferente do som de uma Glock.
Ele se recompôs e olhou para a fonte do som, só para ver um homem segurando orgulhosamente… um revólver. Ele claramente estava muito satisfeito com o disparo.
Olhando para o alvo, metade que já havia sido explodido, Harris perguntou: — Garoto, onde conseguiu esta arma?
O estudante respondeu feliz: — Foi um presente da minha mãe.
Sorrindo, o Tenente Harris estendeu a mão lentamente: — Pode, pode me deixar dar uma olhada?
O estudante respondeu: — Sem problemas, tenente.
Harris pegou cuidadosamente o Colt Python e imediatamente recuou dois passos enquanto tirava o cilindro: — Los Angeles parou de emitir estes revólveres .45 há cinco anos. Então, ficarei com esta arma por enquanto e você use sua Glock.
Luke achou engraçado.
Dustin tinha aprovado sua Smith & Wesson M500 por causa das contribuições e conexões.
Felizmente, Dustin acreditou na afirmação de Luke de que precisava disto para lidar com alguns inimigos durões, ou não teria aprovado.
Uma arma com um calibre maior que .45 era poderosa demais para oficiais e não era muito prática.
Assim, até a SWAT e todas as forças especiais raramente usavam uma pistola de alto calibre, sem contar os oficiais comuns.
Luke tirou sua caderneta e adicionou outra nota: Eugene Tackleberry. Proficiente com armas de fogo e tem excelente estabilidade de braço.
Entretanto, durante a prática de disparo dois dias atrás, Luke viu este Tackleberry entrar na casa com uma arma, chutar o alvo e disparar duas vezes. Luke teve que adicionar mais uma coisa: é muito impulsivo e tende a usar força demais.
Após duas semanas de observação, Luke olhou para a nota e suspirou.
Havia mais de vinte boas mudas e a maioria estava na Classe A, mas também havia muitas pessoas bizarras com pontos fortes.
Isto incluía força física, habilidades de fala, direção, disparo, análise de informações de computador, habilidade para pegar garotas, dinheiro e assim por diante.
Para se tornar um oficial da LAPD, estes eram apenas extras e não pré-requisitos.
O ponto crucial era que estas pessoas inclinavam-se demais num ponto forte em particular, mas eram fracas em outros aspectos.
Por outro lado, as vinte ou mais pessoas não tinham deficiências óbvias e, além disso, se destacavam em vários respeitos.
E o mais extraordinário de todos… era a Claire.
Luke não ficou surpreso.
Claire era esperta, animada e adorava esportes.
Um ano atrás, após a Família Carlos tentar sequestrá-la, ela desenvolveu um forte interesse em combate e armas de fogo. Com um instrutor de primeira como Robert, sua capacidade de combate melhorou significativamente e definitivamente era uma boa candidata para ser uma detetive de polícia.
Todavia, Luke não colocou seu nome na lista; ela ainda precisava ir para a faculdade.
Um dia, a macaquinha notou Luke no final do treinamento. Ela o agarrou para sussurrar algo no ouvido antes de correr.
Olhando para ela rindo e brincando com as garotas, Luke balançou a cabeça com um sorriso e tirou o celular: — Selina? Estou levando a Claire e suas colegas para jantar. Quer vir?
Selina concordou imediatamente: — É claro. A Claire esqueceu de mim agora que tem novas amigas?
Luke sorriu: — Ela me pediu para te chamar.
Selina bufou: — O Dollar pode ir também?
Luke pensou por um momento e disse: — Deve ficar tudo bem. Encontrarei um restaurante que permite animais.
Selina foi rapidamente e o encontrou num canto do campus. Luke achou isso estranho: — Isso foi rápido.
Selina respondeu: — Eu estava na Zona Leste hoje para ajudá-los a manter a ordem.
Luke perguntou: — A Zona Leste ainda está uma bagunça?
Selina falou: — Nem fale sobre isto. Se o terremoto que mencionou acontecer, a Zona Leste definitivamente será o primeiro lugar onde problemas ocorrerão. Existem muitas pessoas sem trabalho reunidas lá. Hm, o que está fazendo aqui?
Luke levantou a mão para mostrar sua caderneta: — Estou observando os estudantes.
Olhando para o céu noturno, Selina perguntou: — Tão dedicado assim?
Ela olhou ao redor e apontou para um prédio a dezenas de metros de uma encosta, espantada: — É assim que você está os examinando?