Super Detective in the Fictional World

Volume 2 - Capítulo 664

Super Detective in the Fictional World

Luke riu: — Não estou aqui para examinar as estudantes. Estou aqui para examinar os estudantes, como aquele do lado de fora da janela do banheiro.

Selina ficou ainda mais chocada: — Você vai deixá-lo assistir?

Luke deu de ombros: — Ele acabou de chegar. Não tive tempo para impedi-lo ainda.

Selina falou desdenhosamente: — Se o parasse, você não teria um motivo para ficar por aqui, certo?

Luke balançou a cabeça com um sorriso: — Chamei o instrutor dele.

Selina ficou cética: — Sério?

Luke fez beicinho: — Olha, ele chegou.

Os dois olharam encosta abaixo. O Tenente Harris veio de um canto, se aproximou lentamente do homem apoiado no corrimão e deu um tapinha no ombro dele com a vara.

O homem se virou e ficou atordoado ao ver Harris.

O Tenente Harris estendeu a mão e pegou a bebida que ele estava segurando, dando-lhe um olhar mortal.

O homem se virou silenciosamente e saiu, desistindo do melhor ponto de vista.

Observando o cara se afastar, o Tenente Harris limpou a boca da garrafa com a manga e tomou um gole. Então, se virou preguiçosamente e escorou no corrimão.

— Ahhhh! — O grito afiado de uma mulher ressoou do banheiro não muito longe do corrimão.

O Tenente Harris se engasgou de choque e se virou aqui e ali, sem saber o que fazer.

Outra série de gritos ressoou: — Tem alguém fora do banheiro!

— Um velho pervertido está espiando pela janela dos fundos!

— Encontrem o instrutor!

Encharcado de suor, Harris jogou fora a bebida e se forçou a acalmar enquanto se afastava rapidamente.

Após dar alguns passos, começou a correr e desapareceu no caminho.

Os olhos de Selina arregalaram: — Ele espiou o banheiro das mulheres? Ele também é um instrutor?

Luke suspirou: — Isso mesmo. Ele é aquele lacaio bajulador de que falei. Ele está encarregado da classe da Claire.

Selina ficou sem palavras: — Ele é mais sem vergonha que aquele estudante.

Luke deu de ombros: — Ele é apenas um puxa-saco. Se ele se importasse com dignidade, não teria vindo aqui.

Ele tirou dois pirulitos da bolsa e deu um para ela.

Gold Nugget choramingou e Luke teve que enfiar o seu na boca dele e pegar outro.

Selina murmurou com o pirulito na boca: — Não vamos embora?

Luke escorou-se preguiçosamente numa árvore e chupou o pirulito: — Claire ainda está se arrumando. Levará pelo menos dez minutos. Podemos continuar a examinar os estudantes aqui.

Selina estreitou os olhos e o observou por um momento, antes de seus lábios tremerem: — Então, você é ainda mais sem vergonha que os outros dois, certo? Você está encarando o dormitório das garotas.

Luke riu e colocou o braço em volta dos ombros dela. Depois, levantou a cabeça e apontou: — Olhe bem ali. Aquele é o primeiro candidato na minha lista.

Selina olhou para a janela de um prédio a vinte metros. Um momento depois, seus olhos arregalaram de choque: — Aquele é um homem?

Luke chupou sem pressa o pirulito: — No primeiro dia, este candidato número um foi enviado aqui por suas quatro namoradas. Hm, aquelas duas estudantes não fazem parte das quatro namoradas.

— Puta merda! — Selina suou frio.

Olhando para o homem cuja peruca e roupão acabaram de ser tirados por duas estudantes, Luke falou com um sorriso: — George Martin é melhor em seduzir mulheres. Ele disse ser mestiço, mas seu sotaque é claramente falso.

Selina só podia admirá-lo. A velocidade com que pegava garotas poderia absolutamente ajudar com mulheres ao trabalhar nos casos.

Uma boa lábia também era uma boa habilidade.

O interesse de Selina foi atiçado. Seu olhar se moveu para a direita e exclamou: — Esta mulher parece muito boa. Olhando para seu corpo e músculos, ela deve malhar muito, certo?

Olhando para a mulher atlética de roupa íntima branca enquanto treinava com halteres, Luke balançou a cabeça: — Debbie Callahan é outra das instrutoras da Claire.

Selina perdeu o interesse imediatamente. Ela olhou para o corredor fora do banheiro dos estudantes masculinos no primeiro andar do prédio ao lado.

Os estudantes estavam rindo e brincando. Um deles segurava uma navalha e o som de uma maquininha ressoou.

Selina ouviu por um momento e perguntou: — O som saiu da boca dele?

Luke respondeu: — Candidato número oito, Larvell Jones, beatboxer extraordinário. Ele pode imitar animais, máquinas, homens e mulheres.

Selina estalou a língua: — Então, por que ele quer ser um policial? Não é melhor ser um apresentador de talk show ou algo assim?

Luke deu de ombros: — Não é como se nos tornássemos lutadores profissionais também.

Selina riu quando uma pessoa com um rosto abatido percorreu o corredor: — Quem é este cara?

Esta era a pessoa que o Tenente Harris espantou mais cedo.

Luke respondeu: — Carey Mahoney, número cinco. Ele é ousado, descarado e esperto. Ele é o candidato mais adequado para ser um detetive.

Sem-vergonhice era algo muito importante para um detetive. Alguém sensível demais e que seguia estritamente as regras não daria um bom detetive em LA.

Algumas pessoas cumprimentaram Mahoney. Ele claramente tinha um bom relacionamento com os estudantes.

Havia apenas um cara que estava parado com as pernas abertas e rindo alto como se estivesse se preparando para uma apresentação. Um gordinho passou e foi parado: — Barbara, venha, me bata!

Os olhos de Barbara arregalaram: — O quê?

O homem continuou: — Isso. Me bata.

Barbara ficou surpreso: — Sério?

O homem respondeu: — Sim. Vamos! Faça agora.

Barbara balançou as mãos: — Não, não, não posso…

O homem falou: — Eu falei para me bater… 

Perplexo, Barbara levantou a mão inconscientemente e golpeou.

Pa!

O local ficou quieto.

Barbara sorriu envergonhado: — Como foi? Foi bem?

O homem virou a cabeça lentamente e disse desapontado: — Sim, foi bom.

Aliviado, Barbara foi ao banheiro tomar banho.

Selina finalmente riu alto: — Meu Deus, essa é a primeira vez que ouço alguém fazer um pedido destes. Hahaha! Me bata? Hahahaha! O rosto dele está inchado?

Luke balançou a cabeça com um sorriso: — Eugene Tackleberry, candidato número seis. Ele é um militar e fã de armas. Ele ia mostrar que poderia aguentar um golpe no estômago e não pensou que levaria um tapa no rosto.

Quando viu os estudantes rindo no corredor, Luke riu: — É claro, ele não falou nada sobre ser atingido no rosto.

Naquele momento, Claire ligou.

Luke atendeu e fez alguns sons de reconhecimento antes de dizer: — Vamos lá. A macaquinha está pronta. Vamos buscar ela e as colegas de classe.

Luke e Selina dirigiram até outro dormitório e pegaram Claire e quatro colegas.

Claire e duas das colegas entraram no carro de Selina, e Luke pegou as outras duas.

Quando as duas garotas entraram no carro, uma delas ficou atordoada quando viu Luke: — Você…