
Capítulo 1219
My Vampire System
Capítulo 1815: Um homem ferido.
Após o estranho confronto, Quinn e Sil foram relaxar no bar. Se havia uma coisa que parecia abundante, não importa onde fossem, era álcool. Sil pediu um tipo de uísque.
O cheiro era tão forte para Quinn que parecia que ele podia sentir o gosto na boca sem precisar tomar um gole. Quanto a Quinn, ele estava lutando para decidir o que queria, já que não conseguia ver nenhum sangue.
— Posso pedir isso? — Quinn perguntou, apontando para uma garrafa quadrada que tinha um grande "x" na frente. Embora Quinn não tivesse ideia do que era, ele já tinha visto o formato da garrafa antes. Levantando o copo, ele cheirou. Ainda cheirava um pouco forte demais para ele, mas fechando os olhos e tapando o nariz, ele bebeu tudo de uma vez.
Pela expressão em seu rosto, dava para perceber que Quinn não gostou da bebida, nem um pouco.
— É tão estranho, quer dizer, se passaram mil anos e acho que esta é a primeira vez que nós dois bebemos juntos — Sil comentou enquanto tomava um gole.
— Mas, pensando bem, faz sentido. Você nunca bebeu. Nem durante todo o tempo em que foi estudante, e nem enquanto estava adormecido.
— Isso deve ser tão estranho. Por que você pediu aquilo, afinal?
Uma sensação estranha estava tomando conta de Quinn. Isso tinha perturbado um pouco seu estômago e queimado sua garganta. Ele se lembrou de que o álcool era uma substância estranha, algo que os vampiros ainda podiam apreciar o sabor. Especialmente se eles tivessem gostado da bebida quando humanos, teria o mesmo gosto como vampiro.
— Uma pessoa em particular costumava beber essa bebida. Achei que valia a pena tentar. Estou surpreso em vê-la em um lugar como este.
— Eles realmente têm algo para todos e algo de todos os lugares — Quinn comentou.
Já fazia muito tempo, mas, pelo tom de voz de Quinn, Sil sabia que ele provavelmente estava falando apenas de uma de três pessoas: Richard Eno, Vincent Eno ou Arthur.
— Você ainda fica chateado com isso. Sabe que eu entendo — disse Sil, tomando outro gole.
— Quer dizer, lembre-se que eu tive um pai que me fez lutar contra meus próprios irmãos e depois tentou me matar por algum motivo.
— Então, eu entendo que tenho um pai babaca. Desculpe, quero dizer, figura paterna "babaca".
Ouvindo isso, Quinn não respondeu e, em vez disso, pediu outro copo, e fez o mesmo de novo, bebendo tudo de uma vez. Ele ainda não sentia nenhum efeito, mas talvez fosse porque estava bebendo rápido demais. Foi então que ele foi pedir um terceiro, mas uma mão se estendeu e o agarrou.
— Ei, pare.
— Eu sei que muita coisa aconteceu, e nem tudo são boas notícias, e estamos no meio do nada, mas eu não quero te ver bêbado, eu nunca te vi bêbado na minha vida.
— Embora eu ache que, depois de mil anos, possa ser divertido, com seus poderes, pode ser uma coisa assustadora.
As palavras de seu melhor amigo o ajudaram a se acalmar um pouco, mas, para ser honesto, ele estava apenas tentando entender por que as pessoas gostavam tanto de álcool. Ele nunca chegou a experimentar aqueles dias de festas e coisas assim. Uma vida inteira tinha sido perdida, e se ele fosse ficar bêbado, deveria pelo menos experimentar uma vez.
Acontece que, depois de cerca de 10 minutos, Quinn estava começando a sentir a bebida subir à cabeça. — Eu pensei que, por causa do fator de cura dos vampiros, eles não podiam realmente ficar bêbados. O que está acontecendo comigo?
Seu rosto estava quente e sua cabeça começou a se mover um pouco, como se fosse difícil mantê-la parada.
— Você está falando sério? — Sil perguntou. — Como alguém acreditaria que você é algum tipo de deus quando não consegue nem segurar a bebida?
— Olha, apenas fique aqui e beba um pouco de água. Você não precisa se preocupar com nada. Você tem carregado muito peso nos ombros por muito tempo.
— Quando aquele Nog voltar, pergunte se você pode conhecer o capitão e perguntar sobre a Terra. Não há pressa.
Com isso, Sil deixou seu amigo no balcão do bar. Honestamente, Sil não achava que precisava se preocupar, Quinn era uma alma gentil, uma pessoa inofensiva em primeiro lugar, e se alguém começasse algo com ele, se quisesse, ele provavelmente poderia derrubar toda a nave.
— Quanto a mim, vou encontrar aquele Dalki e descobrir o que ele sabe e por que ele está aqui — pensou Sil enquanto ia para o último lugar onde o Dalki foi visto. O que ele não sabia é que Nog já havia retornado há muito tempo, mas ainda não tinha se aproximado ou sido visto pelos outros. — Isso é ótimo, eu estava pensando em uma maneira de separá-los, mas eles fizeram isso sozinhos. Vamos ver.
— Precisamos descobrir onde ele guarda os cristais, então não podemos ser muito rudes com ele — pensou Nog.
Enquanto pensava sobre isso, havia uma expressão perturbada em seu rosto, mas ele logo balançou a cabeça. — Precisamos daqueles cristais.
*** *** ***
Sil subiu rapidamente para o segundo andar, ele não usou nenhuma de suas habilidades, pois não queria assustar ninguém, mas havia algumas habilidades que ele podia usar que não exigiam que os outros vissem. Por um lado, havia a visão de raio-x.
O segundo andar era mais quente que o primeiro e, em uma metade da nave, tudo era feito de um tipo de terreno rochoso. Era uma área estranha. Havia apenas pessoas deitadas no chão, ou em espreguiçadeiras feitas de rocha, aproveitando o calor.
Ainda assim, não demorou muito para ele, com sua visão de raio-x, localizar onde o Dalki estava. Havia uma rocha gigante curva no grande espaço aberto, o que era estranho de se ver em uma nave. Parecia que metade de uma lua estava saindo.
Chegando ao outro lado, Sil se aproximou do Dalki, que parecia relaxado e deitado de costas com os braços atrás da cabeça. Agora tendo uma visão melhor dele em comparação com antes, era sem dúvida um Dalki.
— Posso te ajudar? — o Dalki perguntou.
Sil estava se perguntando como abordar isso. Ele estava se perguntando por um tempo e o que dizer durante toda a sua caminhada até aqui.
— Você reconhece meu tipo, minha espécie? Você sabe sobre a Terra? — Sil perguntou.
O Dalki teve uma reação, ele abriu um de seus olhos e olhou para a pessoa à sua frente. Olhou para ele de cima a baixo antes de finalmente dar uma resposta.
— Eu ouvi o nome, mas eu realmente não sei nada sobre isso — o Dalki respondeu.
Com certeza, Sil pensou que o Dalki tinha que estar mentindo. Não haveria um único que não soubesse sobre a Terra. Eles eram o inimigo, o lugar onde eles estavam tentando lutar e dominar.
— Isso não pode ser. Você é um Dalki, como você ainda está vivo? — Sil perguntou.
Agora o Dalki estava realmente interessado, pois não estava mais deitado e tinha levantado a parte superior do corpo. De repente, os olhos do Dalki se arregalaram.
— Mova-se! — o Dalki gritou.
— O quê?
— Eu disse, mova-se! — o Dalki gritou, e ambos os seus olhos se iluminaram. Sil fez o que o Dalki disse, saindo do caminho, e lasers vermelhos saíram dos olhos do Dalki. Atingiu o que parecia ser uma pessoa vestida com uma armadura leve toda preta.
Ele foi lançado para longe e começou a derrapar pelo chão. Ele usou suas ferramentas para dissipar a energia e parecia estar bem, no segundo seguinte, mais quatro das mesmas figuras pretas apareceram ao lado da pessoa.
— Que droga? Aquele Dalki acabou de me salvar? — Sil pensou. — E que porcaria era aquela saindo de seus olhos? Não me diga... — Sil tinha reconhecido esse poder antes. Ele tinha visto sendo usado muitas vezes, o que o fez pensar.
— Este Dalki tem uma habilidade, uma habilidade real?