
Capítulo 71
Minha irmãzinha vampira
[NSFW: Aviso! Haverá uma cena para maiores de 18 anos neste capítulo. Se você não quiser ler esse tipo de conteúdo, pule este capítulo. Todos os capítulos com cenas de R-18 terão essa tag de aviso para melhorar sua experiência de leitura. Caso contrário, para quem ficar, aproveite! ;D]
— Jin… Torne-se meu Companheiro de Sangue.
Companheiro de Sangue? Não éramos Lilith e eu já companheiros de sangue? Precisávamos fazer algo especial para que isso acontecesse? Sempre achei que ser companheiro de sangue fosse sinônimo de serem amantes.
Vendo minha confusão, Lilith não hesitou em esclarecer.
— Ser companheiro de sangue é parecido com fazer votos de casamento na tradição humana. Vamos ligar nossas almas em um ritual, comprometendo nosso relacionamento e selando-o com sangue.
— ... Outro ritual? Isso não vai machucar sua alma?
Lilith balançou a cabeça e respondeu: — Não, o Pacto de Companheiro de Sangue estabelece uma conexão entre nós, algo que já temos. Se for pensar bem, pode até ser mais fácil fazer o Pacto de Companheiro de Sangue, já que você já possui um quarto da minha alma.
— Entendi…
— Além disso, Vampiros se separam o tempo todo, e nenhum deles deseja estar preso por um contrato eterno que os obrigue a ficar juntos. O Pacto de Companheiro de Sangue é como o contrato de casamento que você conhece.
— Isso é ótimo!
— Mas há uma ressalva…
— Hmmm?
— Veja… O Pacto de Companheiro de Sangue foi criado pelo Progenitor Vampiro para proteger suas consortes de serem perseguidas pelos seus súditos. Assim, quando alguém faz um Pacto de Companheiro de Sangue, há uma marca distinta no corpo, indicando que esse Vampiro já pertence a outra pessoa.
— Como uma aliança de casamento?
— Exatamente como uma aliança de casamento!
Ah? Então era assim que funcionava. Não imaginei que fosse me casar tão cedo, mas também não estou reclamando. Olhei com desejo para a lingerie de casamento de renda branca que Lilith usava, e novamente, minha parte inferior tomou as rédeas do pensamento.
— Se Lilith soubesse como fazer o Pacto de Companheiro de Sangue, teria deixado uma marca na sua alma. Mas, pelo que parece, ela ainda não fez isso.
— Entendi…
Sorrindo de maneira knowing, eu disse: — Então você quer ser minha primeira companheira de sangue?
— ... Eu quero ser sua única companheira de sangue.
— Lilith…
— Eu sei, a garota loira suspirou profundamente. — Seria um desserviço a você, já que ainda guarda as almas das outras duas em seu corpo. Além do mais, embora eu odeie a Irina pelo que fez, o amor dela por você é puro.
— Me desculpe…
Senti a dor de Lilith. Afinal, ninguém desejava dividir seus entes queridos com outra pessoa. A única razão pela qualLilith ainda permanecia comigo, mesmo tendo outras três garotas, era seu amor obsessivo. Sem ele, ela poderia ter me abandonado e criado um harém masculino para ela própria. Mas, claro, isso não acontecerá comigo.
— Então, você realiza esse desejo? Não, você realiza esse desejo! Quero ser sua primeira companheira de sangue, e acabou sua história!
— Haha, você é bem assertiva, hein? Suspirei levianamente e me aproximei para abraçar a garota. — Mas relaxa, não me incomoda. Se te faz feliz, pode fazer quantos Pactos de Companheiro de Sangue quiser.
— Você prometeu! Agora não tem mais volta!
Os olhos de Lilith brilhavam com entusiasmo além do que eu poderia imaginar. Sua energia era tão intensa que comecei a questionar se deveria mesmo deixá-la fazer o ritual comigo. Mas, mesmo que eu quisesse recuar, ela já estava no meio de conjurar sua magia.
Runas de luz surgiram sobre a cabeça dela e abaixo do meu corpo. Girando no sentido horário, finalmente se estabilizaram em dois círculos mágicos entre nós. Um ficou colado ao meu peito e o outro foi parar no seio de Lilith. E antes que eu pudesse dizer algo, ela mergulhou fundo no meu pescoço e mordeu, com uma leve mordida.
— Ahhh…
Por causa de sua ação repentina, um gemido audível escapou dos meus dentes. Pensei que ela continuaria a se alimentar, mas ela saiu do meu pescoço tão rápido quanto chegou. Diversas gotas de sangue caíram de sua presa, mas Lilith não se interessou por todas elas. Ela escolheu a gota mais espessa e quente, suspensa no ar pelas runas que sustentavam o ritual.
Quando minha gota de sangue caiu na círculo mágico do meu peito, uma misteriosa linha vermelha surgiu das profundezas da minha alma. Parecia efêmera, como uma chama bruxuleante ao vento, podendo ser destruída a qualquer instante.
Mas Lilith não ia deixar isso acontecer.
Com seus dentes afiados, ela abriu uma pequena ferida no polegar e conseguiu mais uma gota de sangue. Desta vez, ela colocou a gota no próprio círculo mágico, criando uma nova linha vermelha, igual à minha.
Como duas serpentes em um ritual de acasalamento, as linhas vermelhas do destino atraíram-se mutuamente. Girando e se contorcendo no ar, suas pontas ansiosas por se encontrarem. Nenhum deles tinha aversão, nem havia chance de serem incompatíveis. Era como se… Essas duas linhas sempre fossem destinadas a estar juntas.
E, ao se tocarem, uma onda de êxtase invadiu minha mente. Minha mente, corpo e alma ficaram inteiramente conectados aos de Lilith, elevando nossos desejos ao limite que nunca tinha experimentado antes.
— Jin Valter! Você aceita me tornar sua companheira de sangue? Me ama, me valoriza e estará comigo até o fim dos seus dias?
Antes que nossas mentes fossem dominadas pelo desejo, Lilith apressadamente pronunciou seus votos nupciais. Parecia um pouco apressada e resumida, mas acho que ela queria acabar logo. E bem… não era do meu interesse negar o pedido da minha amada.
— Aceito!
Naquele instante, as duas linhas vermelhas se torceram formando um nó, trazendo uma nova onda de excitação. Mas o pacto ainda não estava completo.
— Lilith Moonreaver! Você aceita me tornar sua companheira de sangue? Me ama, me valoriza e estará comigo até o fim dos seus dias?
— Aceito! Aceito! EU ACEITO!!! Nunca, jamais, te deixarei escapar!
Com nossos votos feitos, as duas linhas vermelhas se fundiram em uma só. Criaram um nó quase impossível de desfazer, conectando nossas almas ainda mais firmemente do que antes. Pude sentir o batimento do coração de Lilith no meu. Sua respiração, sua alma, seus desejos… Tudo ligado pela linha vermelha que servia de ponte entre nossos corpos.
Enquanto o calor se acalmava, a linha desvaneceu-se como se nunca tivesse existido. Mas, como prova de sua existência, duas runas semelhantes a tatuagens de amor estavam visíveis em nossos corpos. A de Lilith foi colocada bem acima do coração, na mama de convento branco que agora estava completamente exposta.
Não consegui ver onde a minha estava, pois meus olhos estavam focados nas duas coelhinhas que surgiram durante o ritual, e Lilith percebeu.
Lilith sorriu e colocou as mãos na cintura. Com delicadeza, a inexperiente garota puxou sua calcinha branca para baixo, revelando o jardim secreto que nenhum homem havia explorado antes. Ao contrário de Irina, havia um arbusto cobrindo sua caverna imortal. Estava bem aparado ao redor, como uma pequena oásis floral. E, assim como um oásis… Estava molhadíssima.
O aroma marcante de Lilith, já irresistível, aumentou ainda mais com a liberação das barreiras. Nenhum homem—muito menos eu, um homem reprimido que passou um mês se segurando—conseguiria resistir.
Meu membro se expandiu instantaneamente, atingindo seu tamanho máximo sem nenhum estímulo. Lilith olhou para baixo com uma expressão de prudência, como uma virgem faria. Não, já que ela realmente era virgem, talvez ela não soubesse se seu feminino conseguiria aguentar algo tão grande. Mas sua sede por mim era maior que qualquer hesitação.
Ela puxou o vestido de casamento debaixo dos seios e levantou a saia. Assim, embora não estivesse completamente nua, seus pontos principais estavam expostos. Ainda havia um certo fetiche em fazer isso com um vestido de casamento. Talvez ela gostasse de fazer sexo fantasioso? Se for isso… Bem, eu sou um homem feliz.
— Jin, agora somos companheiros de sangue.
— Sim, Lilith… Sim, somos…
— Então, se for assim…
Lilith jogou o corpo na cama, abrindo as pernas bem amplas. As bochechas dela ficaram vermelhas, e ela hesitou um pouco, usando os dedos brancos para abrir a entrada que todos os homens desejavam explorar. Então, com o tom de voz tímido, sua companheira de sangue sussurrou:
— Me f…
— LILITH!!!
Minha razão quebrou naquele momento. Meu corpo baixou, guiado pelo instinto, direto ao prato principal. Mas, na verdade, não havia necessidade de preliminar. O Pacto de Companheiro de Sangue já tinha nos deixado eufóricos além do imaginável. Difícil mesmo era querer outra mulher, mesmo assim. A mesma sensação se aplicava a Lilith.
Sua vagina estava mais lubrificada do que motor bem lubrificado. Se eu entrasse, deslitaria facilmente.
— Ahhh!!!
Meu membro rasgou o hímen de Lilith como se não houvesse obstáculo, indo direto para sua caverna. A deusa loira se contorceu duas vezes, como se tivesse chegado ao clímax, expulsando fluidos quentes sobre meu pênis. E naquele momento, lembrei…
O sangue da virgem. O sangue virgem de Lilith.
Eu queria isso.
EU QUERIA!!!
Ignorando o choro de Lilith, retirei-me antes que pudéssemos chegar ao orgasmo juntos e coloquei a boca na entrada dela, que já jorrava. Com ferocidade, enfiei minha língua naquele pequeno orifício, sugando cada gota de sangue virgem que saía. Lilith gemia desesperadamente, como se tentasse conter o prazer. Mas, convenhamos, eu tinha experiência nisso.
Até onde minha língua alcançava, eu lambia. A mistura de sangue virginal, líquidos femininos e o sabor da própria carne dela dominava meus sentidos. Sempre pensei que o sangue de Lilith fosse como um campo de flores na primavera, com orvalho matinal. Mas provar direto da fonte?
Droga…
Havia um sabor levemente safado, como se as mais doces néctares florais de todo o mundo estivessem misturados, mais um pouco de uma poção de imortalidade, e uma essência divina da própria Lilith. Sem falar que o gosto dela era inesquecível. Seus interiores se fechavam ao redor da minha língua, relutantes em soltá-la por um momento.
Não sei quanto tempo permaneci assim. Só parei quando Lilith espirrou duas correntes de líquido, sujando meu rosto, e eu tinha certeza de que havia sugado cada gota da sua essência virginal.
— J-Jin… Você foi incrível…
— Obrigado, fico feliz que tenha gostado.
— Onde aprendeu isso?
— Treinei um pouco…
Droga, não devia ter falado isso! Só percebi a gravidade dessas palavras no momento em que saíram da minha boca. Lilith já era bastante ciumenta, e se eu dissesse que tinha experiência com ela…
— ...
Como esperado, a respiração suave de Lilith desapareceu abruptamente, e sua expressão de prazer extremo virou rapidamente. Ela se levantou e olhou direto nos meus olhos. Com um bico nos lábios, perguntou:
— Hoh? Então foi com a Irina, hein?
— Lilith…
— Hah… Que frustrante…
Lilith coçou a cabeça com um olhar de descontentamento, mas isso durou pouco, pois em seguida ela me empurrou com força na cama, montando em cima de mim na posição de cavaleira. Sem eu me mover, meu pênis encontrou automaticamente sua caverna imortal, fundindo Yin e Yang em um êxtase perfeito.
E, enquanto tentava conter o prazer que meu membro cheio de veias sentia, a deusa Moonreaver encostou seu rosto perto do meu ouvido e sussurrou:
— Nada importa… Hoje à noite, vou fazer você esquecer toda a sua paixão pela Irina. Hoje… Você é meu.