
Capítulo 253
Renascido com Pontos de Habilidade Infinitos, Eu Escravizei Todos os Universos
Capítulo 253: A Chegada de um Deus
No Plano Primordial, a violenta explosão de energia solar engoliu completamente a Estrela Sombria Jarvan em um piscar de olhos.
Observando de longe, Daniel não pôde deixar de sentir uma onda de emoção. Sempre acreditou que Jarvan fosse incrivelmente poderoso, uma verdadeira entidade estelar entre os mais poderosos. E, no entanto, diante do poder total do Deus do Sol, Apolo, Jarvan não passou de uma mariposa correndo para o fogo.
Uma colisão.
Apenas um impacto violento, e Jarvan foi completamente destruído — corpo despedaçado, existência apagada.
Ao mesmo tempo, o confronto entre essas duas forças celestiais sacudiu toda a estrutura do Plano Primordial. Daniel mal podia acreditar nos seus olhos ao ver rachaduras no espaço se abrindo no céu — o próprio espaço se rasgando sob a pressão de sua batalha.
E além de uma dessas fendas espaciais... Daniel viu algo inacreditável: era o labirinto — o mesmo lugar que havia atravessado anteriormente.
Isso ia além de qualquer previsão de Daniel. As leis deste mundo, as fronteiras entre os reinos, tudo estava desmoronando sob o peso dessa luta cósmica.
Não havia dúvida — o poder de Apolo era monstruoso.
Até mesmo a Lua de Sangue, que uma vez lançou seu brilho terrível sobre o mundo, recuava agora sob a fúria escaldante de Apolo. Não ouseava competir com uma presença tão esmagadora.
Ainda assim, apesar do corpo de Jarvan ter sido destruído, a fúria de Apolo não diminuiu. Em vez disso, ele soltou um rugido furioso, ensurdecedor, que ecoou por toda existência.
"Malditos sejam vocês, Jarvan!"
"Seu filho da mãe!!"
Daniel ficou surpreso. Era uma coisa a fúria de Apolo durante a batalha — mas agora? Ele já tinha matado Jarvan. Por que ainda assim ele estava tão furioso?
Só podia haver uma explicação.
Jarvan deve ter tomado algo de Apolo no último momento — algo crucial. Isso explicaria a fúria incontrolável do Deus do Sol.
As chamas dele se espalharam para fora, sua luz divina ficando ainda mais cegante. Seu corpo inchou a uma altura inimaginável — centenas de vezes maior do que antes.
Olhando para o céu, Daniel pôde ver que a forma de Apolo tinha se expandido para engolir uma enorme porção do firmamento.
Para os mortais na terra, os acontecimentos de hoje pareceram nada menos que o apocalipse.
O sol ardente acima deles parecia prestes a queimar o mundo inteiro até virar cinzas.
Como alguém poderia sobreviver a uma destruição dessas?
Por toda parte no continente, a terra se transformara em um mar infernal de fogo.
As intenções de Apolo eram cristalinas: como a humanidade ousou enganá-lo, ele os faria pagar o preço máximo — a aniquilação total.
Suas chamas abrasadoras assaram o chão, e em poucos momentos, inúmeras vidas foram reduzidas a cinzas.
Ninguém conseguiu resistir a essa devastação — nem mesmo os seres mais poderosos.
Até Kate e os devotos da Deusa da Sorte, por mais fortes que fossem, lutaram contra a fúria solar de Apolo. Se não fosse pelo abrigo divino do Templo Celestial, eles também teriam perecido, como os demais.
Dentro do Templo Celestial, onde a proteção divina permanecia intacta, as pessoas estavam seguras — por enquanto.
Mas mesmo assim, ao olhar para a terra em chamas, o Primeiro Imperador Humano sentiu o desespero se enraizar em seu coração.
"Será que a raça humana realmente vai conseguir sobreviver mais 4000 anos nesse mundo assim?"
"Foi o Daniel que me deu esperança falsa? A humanidade já foi eliminada no futuro?"
O sol no céu ficava cada vez mais brilhante, e a presença de Apolo ocupava quase um terço de toda a abóbada celeste.
Rajadas de calor escaldantes varriam cada centímetro da terra.
A cena se assemelhava ao fim dos tempos.
Diante de tais condições, como alguém poderia sobreviver por mais quatro mil anos?
Na verdade, sem a proteção da Deusa da Sorte, provavelmente nem sobreviveriam a quarenta minutos.
Seria esse o verdadeiro fim do mundo?
Justo quando toda vida na terra começava a mergulhar no desespero, algo milagroso aconteceu.
Uma brisa suave começou a soprar — leve e quente — e em poucos instantes, percorreu todo o continente.
Em questão de segundos, as chamas avassaladoras que consumiam o mundo se apagaram.
A vegetação — símbolo de vida e renascimento — começou a brotar novamente da terra queimada.
E então, algo ainda mais inacreditável aconteceu.
Do céu, começou a chover uma chuva dourada. Mas não era uma chuva comum — parecia exatamente como moedas reluzentes caindo do céu.
Uma aura calma e tranquilizadora se espalhou pelo mundo.
O próprio ar parecia mais leve, cheio de uma inexplicável sensação de alegria.
Por um momento, parecia que aquele dia tinha se tornado o mais sortudo da história — um dia de sorte para todas as raças, para todos os seres vivos.
Embora ninguém soubesse exatamente o que aquilo significava, no instante em que testemunharam tal fenômeno, uma compreensão instintiva surgiu em suas mentes:
Um deus tinha nascido.
Naquele momento, todas as criaturas — mortais ou divinas — ouviram o mesmo nome ressoar em suas mentes:
[Deusa da Sorte — Luke]
Ao mesmo tempo, o mundo inteiro passou por uma transformação em massa.
A chuva dourada que caía do céu se transformou em materiais raros, baús de tesouro, itens mágicos e toda sorte de artefatos milagrosos ao tocar o chão.
Mesmo Apolo, que há momentos atrás queimava de raiva, de repente se acalmou ao perceber esse aura divina aterradora.
Ele imediatamente começou a encolher sua forma imensa, controlando seu poder.
Mas justo quando o mundo parecia se estabilizar, uma segunda presença avassaladora desceu.
Radiância dourada e prateada envolveram a terra, iluminando os céus e perfurando o firmamento.
Em apenas três segundos, surgiu um segundo deus.
[Deusa do Ouro e Prata — Aurelia]
Quando Aurelia completou sua ascensão à divindade, um raio de luz sagrada caiu do céu repentinamente.
Desceu em linha reta — firme e preciso — direcionado diretamente ao Primeiro Imperador Humano.
Seu coração pulou de terror. Em um instante, ele tinha certeza de que iria morrer.
Mas justo quando a luz divina estava para atingir o imperador, ela desviou seu curso — como se fosse atraída por uma força invisível — e curvou no ar.
Em vez de atingir o imperador, o raio caiu no Mar Sem Fim.
Uma enorme explosão se seguiu.
No momento em que a luz tocou o mar, uma gigantesca porção do oceano evaporou instantaneamente.
Nem deu tempo da água ferver — ela se transformou diretamente em vapor.
Daniel, ainda no Plano Primordial, virou seu olhar para o mar.
Onde antes havia calma, agora restava um gigantesco vazio, uma fenda sem fundo onde o oceano antes existia.
O mar tentou preencher aquele espaço, mas era insaciável — como se o vazio nunca pudesse ser totalmente preenchido.
Daniel começou até a suspeitar que aquele golpe divino teria aberto uma fenda diretamente na própria abóbada do abismo.
O que mais o chocava era a escala do dano. A cratera causada pelo ataque de Aurelia era maior que todos os continentes juntos.
As pupilas de Daniel se dilataram. Ele nunca imaginara que o poder de um verdadeiro deus pudesse ser tão aterrador.
Se aquele raio tivesse atingido a terra ao invés do mar, todo o continente teria sido destruído em um instante.
"Aurelia!", chamou Daniel.
"Aconselho que você se acalme. Se sua intenção é prejudicar a humanidade, não ficarei de braços cruzados."
"Você me conhece — sou uma pessoa de palavra. E só honrando promessas podemos continuar a prosperar."
"E, além disso, usar força bruta para ignorar as regras na sua ascensão... não acha isso arriscado?"
"Se falarmos de força bruta, não sou seu adversário. Mas, no seu atual estado, você realmente está preparada para uma luta?"
"Aurelia... que tal fazermos uma aposta?"
"Se lutarmos aqui e agora... quem você acha que vai cair primeiro?"