
Capítulo 256
Renascido com Pontos de Habilidade Infinitos, Eu Escravizei Todos os Universos
Capítulo 256: O Desígnio do Deus
A ideia de ressuscitar almas vinha sendo parte do plano de Daniel desde o princípio.
Seu raciocínio era simples: em comparação aos corpos físicos, as almas eram leves, compactas e, o mais importante—não precisavam comer, beber, dormir ou excretar. Não apenas eram energeticamente eficientes, como também fáceis de organizar. Podiam até ser empilhadas em três dimensões, se necessário.
Por essa perspectiva, a estratégia mais eficiente de Daniel era retornar às Terras dos Mortos-Vivos e reunir o máximo de almas possível em um único local.
Dessa forma, embora seu raio de ressurreição permanecesse o mesmo, o número de seres que ele poderia ressuscitar aumentaria pelo menos dez vezes.
Na verdade, essa talvez fosse uma estimativa conservadora.
Possivelmente, o aumento real poderia ser muito maior!
Com isso em mente, Daniel ativou imediatamente [Retrocesso], teleportando-se para uma vasta extensão de terra aberta na fronteira norte do território humano.
Sem hesitar, marcou essa área como ponto de ressurreição.
Esse ermo era enorme—semelhante em tamanho ao próprio domínio humano.
Ele permanecia praticamente intocado, não porque fosse inabitável, mas porque não havia nada aqui que fosse particularmente cobiçado ou estrategicamente relevante. Assim, os humanos nunca fizeram esforços sérios para desenvolver ou reivindicar a região.
Mas sua amplitude tornava o lugar perfeito—absolutamente ideal—como ponto de ressurreição em massa.
Na verdade, Daniel não pretendia parar por aí. Ele planejava estabelecer cinco pontos de ressurreição em terras humanas—no leste, oeste, sul, norte e centro.
E não apenas nos territórios humanos—ele já havia criado diversas zonas de ressurreição para as outras raças também.
Claro, nenhum território de outra raça tinha a escala do domínio humano.
Mas mesmo assim, a jornada de Daniel tinha passado por todos os cantos do Mundo das Dez Mil Raças.
Ele não tinha escolha. O número de almas que pretendia trazer de volta era assustador.
Felizmente, possuía a Habilidade de Rank Divino [Retrocesso], que lhe permitia teleportar-se instantaneamente de um lugar para outro.
Estabelecer os pontos de ressurreição foi surpreendentemente rápido, consumindo quase nenhum tempo.
Em poucos minutos, Daniel havia criado mais de mil pontos de ressurreição.
Mas ele não parou por aí.
Também enviou governantes e imperadores de cada raça às áreas ao redor, designando-os para receber e reintegrar as almas assim que fossem ressuscitadas.
Afinal, uma vez ressuscitadas, aquelas almas precisariam de tempo e orientação para se reintegrar às suas sociedades e redescobrir seu lugar no mundo.
Então, por que Daniel havia criado tantos pontos de ressurreição?
Era bem simples.
Em condições normais, um ponto de ressurreição e seu respectivo local deveriam coincidir perfeitamente. Ou seja, um ponto de ressurreição era suficiente para lidar com uma ressurreição regional inteira.
Ele poderia ter usado apenas um ponto por raça.
Mas Daniel tinha intenções diferentes.
Estava prestes a ressuscitar todas as almas das Terras dos Mortos-Vivos, o que significava que um número astronômico de seres seriam trazidos de volta—ainda maior do que a capacidade de qualquer ponto único.
Além disso, sua ressurreição não seria específica de raça.
Almas de todas as raças seriam revividas em massa e juntas.
E sejamos honestos—ressuscitá-las já era um ato de grande benevolência. Não era realista esperar que Daniel também assumisse o peso de gerenciar minuciosamente seu reassentamento.
Portanto, a solução mais prática era deixar as almas retornarem às suas territórios originais—aos seus lares, às suas famílias.
Esse foi o motivo de Daniel ter criado pontos de ressurreição por todas as regiões.
Assim que terminou essa tarefa, algo incomum chamou sua atenção.
Dentro de seu inventário, ele notou um frasco peculiar—uma pequena vasilha com uma forma estranha e uma aura brilhante.
"Espere... isso é uma poção de escudo?"
Mas ele não lembrava de tê-la adquirido.
As sobrancelhas de Daniel se franziram. Ele não podia aceitar a ideia de que alguém—ou algo—tivesse acessado sua mochila sem seu conhecimento.
A poção parecia valiosa, sim, mas o vazamento de segurança era alarmante.
Seria algo que algum de seus avatares teria pego?
Franzindo profundamente, Daniel estendeu sua consciência e vasculhou os registros de memória de todos seus avatares, procurando alguma pista.
Ele rapidamente descobriu a origem.
A poção tinha sido presente de Charles.
"Charles? Aquele comerciante malandro? Por que ele seria tão generoso?"
A suspeita apenas aumentou.
Charles não era conhecido por dar qualquer coisa gratuitamente—nunca.
Então, Daniel ativou [Olho de Insight] para inspecionar a poção, esperando descobrir alguma armadilha ou custo oculto.
Mas, para sua surpresa—nada.
Sem maldições escondidas. Sem letras miúdas. Sem traços de intenção maliciosa.
Em vez disso, a descrição do item o deixou ainda mais pasmo:
[Poção de Escudo Divino]
Criada pessoalmente pela Deusa da Sorte. Aumenta a eficácia de todas as habilidades baseadas em escudos.
A mente de Daniel imediatamente lembrou-se de sua recém-adquirida Habilidade de Rank Divino: [Escudo Contraforte].
Essa habilidade era poderosa—podia refletir todos os ataques de volta para o atacante, mas apenas os abaixo do nível divino.
Contra deuses, o Escudo Contraforte não funcionava.
Mas Daniel tinha um pressentimento de que, cedo ou tarde, ele seria forçado a enfrentar um deus—talvez até vários.
Nesse cenário, o Escudo Contraforte seria praticamente inútil.
Porém, agora...
Essa poção—esse presente aparentemente aleatório—claramente tinha uma intenção.
A Deusa da Sorte devia saber de antemão com o que ele iria lidar.
Daniel coçou a cabeça, depois deu de ombros.
"Coisa grátis é coisa grátis. Não custa tentar."
Ele bebeu a poção.
Assim que o fez, o Escudo Contraforte evoluiu. Não apenas em função, mas também no nome.
[Escudo Reflexivo]
Efeito: Cria um escudo divino na frente do conjurador. Pode bloquear ataques de deuses. Ao impacto, reflete a energia recebida para qualquer local designado.
Ao ler a descrição, a expressão de Daniel se contorceu.
Especialmente ao lembrar daquele plano absurdo que Jarvan tinha compartilhado antes—a história de enganar Aurelia para que atacasse Apollo.
"Será que... a Deusa da Sorte previu tudo isso com antecedência?"
Medonho.
Absolutamente aterrorizante.
Essa capacidade de previsão não era apenas estratégia—era manipulação divina.
Daniel sacudiu a cabeça, mas não ficou parado.
Em um piscar de olhos, chegou às Terras dos Mortos-Vivos.
Depois, outro piscar—e apareceu no coração da Cidade dos Mortos-Vivos.
Naquele momento, uma alma idosa vagava pela rua.
Tão antiga que sua forma começava a se decompor em névoas opacas e indistintas.
Então, Daniel apareceu diante dele, estendendo delicadamente a mão e lançando uma luz purificadora.
A energia sagrada explodiu—suave, mas radiante.
A alma idosa foi instantaneamente purificada, sua forma recuperando clareza e vitalidade.
"Você trabalhou duro," disse Daniel em voz baixa, com um certo respeito na voz.
Essa alma não era qualquer uma.
Ele era o Primeiro Imperador Humano.
Ao mesmo tempo, a imperador lentamente recuperou a consciência, levantando-se de seu estado confuso e nebuloso.
Quando abriu os olhos e viu Daniel diante de si, seu rosto se surpreendeu.
"É você... meu salvador... é realmente você!"