Renascido com Pontos de Habilidade Infinitos, Eu Escravizei Todos os Universos

Capítulo 23

Renascido com Pontos de Habilidade Infinitos, Eu Escravizei Todos os Universos

Capítulo 23 - Baú de Ouro

Espera aí… só um simples baú de ouro e já tem um monstro guardando?

A expressão de Daniel mudou levemente, um lampejo de surpresa passou pelos seus olhos. Ele virou o olhar na direção da criatura imponente à sua frente.

[Gigante da Terra] (CHEFE)

[Nível: 45]

[HP: 1.500.000]

[Habilidades: Pisoteada de Guerra, Queda de Pedra, Sopapo]

[Descrição: Uma subespécie da raça dos gigantes. Dizem que tem uma obsessão peculiar por pedras. Possui stamina extraordinária.]

Um milhão e meio de HP?

Daniel estreitou os olhos. Até agora, esse Gigante da Terra tinha a barra de vida mais espessa de qualquer chefe que ele já enfrentara — sem contestação.

E não estava sozinho.

Ao redor do gigante imponente, havia mais de uma dúzia de monstros menores, aparentemente atuando como sua escolta.

Daniel não parecia particularmente alarmado. Segundo os registros que estudou, qualquer baú de ouro ou superior geralmente vinha acompanhado de monstros guardiões. Quanto mais raro o baú, mais perigosos eram os sentinelas.

Para ele, isso fazia todo sentido.

Afinal, um baú de ouro valia cem vezes mais que um de prata. Era lógico que algo tão valioso não fosse deixado sem proteção.

Se qualquer aventureiro comum encontrasse esse Gigante da Terra — especialmente em equipes — provavelmente seria o fim da jornada dele. Com uma barra de vida tão grossa, até o menor deslize poderia significar a destruição total.

Mas e Daniel?

Ele mal dava a mínima.

Um chefe de nível 45 era quase um aquecimento.

O único problema era que ele não podia derrotar de uma só vez com uma única habilidade.

Mas isso não era grande coisa.

Se uma habilidade não bastasse, então ele usaria duas.

Daniel não tinha tempo de recarga. Podia lançar feitiços sem parar, até cansar.

A única preocupação menor era o consumo de MP.

Mesmo assim, um Gigante da Terra como esse no máximo consumiria 5% do seu mana total. Além disso, ele tinha uma quantidade considerável de poções de mana — sem problemas aí.

"Petit Gigante, está pronto para morrer?"

Império Tin-Prata, arredores.

A uma boa distância, nos amplos campos fora da capital, a jovem santidade Marina terminava de tomar uma poção de mana. Um rubor saudável retornava às suas bochechas pálidas.

[Redenção do Santuário Lumine]!

Uma luz divina e quente desceu dos céus. O grupo de 30铁ursos de nível 30 ao redor foi instantaneamente vaporizar pelos raios purificadores.

"Santa, continue assim!"

[Juízo Sagrado]!

BOOM!!

Uma explosão de luz brilhante engoliu outro grupo de inimigos.

Em um piscar de olhos, todos eles foram mortos pelo ataque radiante de Marina.

Claro, não era como se ela conseguisse derrotar de uma só vez monstros de nível 30 sob condições normais. A razão de parecer tão fácil era porque todos os monstros já estavam com uma porcentagem mínima de HP.

E o motivo disso?

Era o decreto do Papa.

Uma ordem veio diretamente do Escritório Papal: o nível de Marina tinha que ser elevado o mais rápido possível.

Como resultado, uma quantidade enorme de recursos e mão de obra foi investida no seu crescimento. Membros da Igreja, independentemente de ranks ou recompensas, trabalhavam incansavelmente para apoiá-la.

Graças ao esforço contínuo deles, seu nível disparou, como se fosse impulsionado por um combustível divino.

"Continue, Santa! Você está indo muito bem!"

—2013

—2013

—2013

Uma hora depois—

A força de Marina atingiu com sucesso o nível 1, fase intermediária (nível 16).

"Santa, seu desempenho está extraordinário!"

"Deveria fazer uma pausa rápida — você vem lançando feitiços de alta intensidade por mais de três horas e meia."

"Vamos invocar a próxima turma de monstros em cinco minutos."

Marina limpou o suor da testa e sentou-se de forma desleixada na grama, tentando recuperar sua resistência.

Mesmo com uma equipe de apoio de alto nível, ficar lançando feitiços continuamente por três horas seguidas era exaustivo de verdade. Canalizar magias poderosas não era só fisicamente desgastante — exigia uma concentração afiadíssima.

Seu método de subir de nível era a tática padrão empregada pela família real do Império Tin-Prata e pelas principais casas nobres. O sistema tinha sido aprimorado ao longo de séculos de tentativas e erros. A eficiência era incomparável — mas tinha um preço alto.

Esse nível de apoio era algo só sonhado pelos plebeus.

Respirando pesado, Marina se permitiu um momento de descanso. Mas, mesmo cansada, sua curiosidade era irresistível.

"Tem notícias do Príncipe Daniel recentemente?"

A freira ao seu lado, Irmã Merlina, claramente esperava a pergunta. Sem falar uma palavra, ela entregou um pequeno monte de jornais recém-impressos.

Marina piscou surpresa, pegou um deles e começou a folheá-lo.

E quase imediatamente, seus olhos se arregalaram.

Cada página — cada artigo — era sobre o Príncipe Daniel.

Num segundo?

Daniel limpou a Vila dos Mortos-Vivos... em apenas um segundo?

E isso não era tudo — dezenas de facções poderosas estavam abertamente convidando-o a unir-se a elas.

Mas algo não encaixava com ela.

Por que a própria Igreja deles não tinha enviado convite?

Sua testa franziu. O choque deu lugar à confusão, e a confusão lentamente se transformou em admiração.

Jamais imaginara que Daniel se tornaria um produto tão desejado — alguém tão poderoso que as forças do continente inteiro estavam competindo por ele.

Seu Talento não era classificado como um Artesão de Móveis de rank F?

Como ele conseguiu tudo isso?

Apesar de sua confusão, o rosto de Marina iluminou-se de alegria.

O que quer que tenha acontecido, agora era claro, sem sombra de dúvida:

Daniel não era um fracasso. Ele era um gênio!

Caso contrário, por que tantas organizações estavam correndo para recrutá-lo?

"Irmã Merlina, você viu isso?"

"Daniel limpou a Vila dos Mortos-Vivos em um segundo! Não é insano? Como é que isso é possível?"

"O jornal disse que os repórteres até confirmaram com várias testemunhas. Irmã Merlina, você não acha que o Príncipe Daniel é incrível?"

Os olhos dela brilhavam de felicidade — genuína e sem reservas. Ela parecia ainda mais satisfeita do que quando batia seu próprio recorde de destruição de masmorras.

"Santa... isso pode não ser tão bom quanto parece."

"Fui eu quem reuni esses artigos para você. Naturalmente, sei o que eles dizem."

"Mas você já percebeu alguma coisa?"

"Nossa Igreja nunca fez convite ao Daniel. Você já pensou por que será?"

A expressão de Marina mudou. A alegria em seu rosto começou a vacilar.

"Irmã Merlina... você está dizendo que sabe de alguma coisa?"

A freira mais velha hesitou por um momento, claramente conflicted. Então suspirou e falou:

"Não tinha certeza se devia te contar, mas... você não acha estranho?"

"Será que algum humano comum conseguiria mesmo limpar a Vila dos Mortos-Vivos em um segundo?"

Marina ficou em silêncio.

Ela abaixou o olhar, com os lábios comprimidos, os olhos um pouco apagados.

Mas, após alguns segundos, levantou a cabeça novamente — desta vez com olhos firmes e resolutos.

"Se fosse qualquer outro, claro que não. Mas estamos falando do Príncipe Daniel!"

" Mesmo assim... mesmo sendo o Daniel, ainda é impossível."

Merlina balançou a cabeça lentamente. Seu rosto enrugado revelava preocupação impotente.

A santidade ainda o idolatrava demais, ela pensou.

Isso não era bom.

Ela era uma Santa da Igreja — uma posição de importância incomparável.

Como poderia permitir-se se apaixonar por um príncipe deposto de uma nação caída?

Merlina limpou a garganta suavemente e acrescentou solenemente:

"Na verdade... suspeito que ele pode ter usado um Poder Proibido."

"Santa, você já ouviu as histórias. Sabe qual é o preço de usar esses tipos de força."

"Eles não vêm de graça. Consomem... sua própria força vital."