Capítulo 390

Capítulo 391: Episódio 106: Estrada para a Felicidade (2) + Ilustração da Guilhotina

Nas iterações anteriores, BY usava drogas.

Felizmente, desta vez era diferente. Dentro do pacote havia uma pétala preta seca de flor. A pétala de Wyvernip, que secava mesmo após ser colocada dentro de um dispositivo de conservação, estava cuidadosamente dobrada.

Claro, não havia como ser uma droga.

Afinal, esta era a 7ª iteração.

…Pensamentos desnecessários continuavam surgindo e minha mente constantemente se dirigia à nossa conexão. Eu tinha que mudar minha linha de pensamento.

Não era importante se ela cresceu normalmente ou não. O importante era que ela agora tinha deixado a Terra e que eu agora tinha conquistado a liberdade.

Joguei a pétala na lixeira dimensional.

Além disso, não havia muitos objetos de valor, o que era óbvio, porque ela teria levado todos eles.

Levei algumas horas para limpar o quarto de Kaeul.

Assim, lentamente me esvaziei de Kaeul.

.

.

.

Na verdade, havia um quarto no qual eu estava relutante em entrar.

Era o quarto de Yeorum.

A razão para isso era que eu realmente não queria saber sobre sua vida privada secreta. Isso também era uma porção das emoções que eu ganhei ao viver uma vida cotidiana.

Quando a conheci, eu não estava interessado em qualquer coisa debochada que Yeorum fizesse pelas minhas costas.

Não estava tudo bem desde que ela não morresse e desde que ela tivesse a chance de lutar? Era o que eu estava pensando e, para ser franco, não era muito diferente de como se poderia considerar o ambiente para um animal mantido em um zoológico.

Depois de começar a pensar em Yeorum como uma pessoa, comecei a respeitar sua privacidade. Por causa disso, decidi me afastar daquelas várias… coisas? que estariam dentro de seu quarto.

Não é como se eu pudesse queimar o quarto inteiro…

De qualquer forma, entrei no quarto. O quarto dela estava inesperadamente limpo. Na verdade, estava mais para vazio.

Não havia nada como um estojo de lápis, um caderno de exercícios ou uma caneta sobre a mesa. As únicas coisas espalhadas eram revistas em quadrinhos e elas eram relacionadas a esportes ou ação. Não era nada estranho porque todos os jovens gostavam de assistir a filmes, dramas e animações.

Pegando-os um por um, joguei-os na lixeira.

Também não havia muitas roupas dentro do guarda-roupa. Uma blusa de treino, várias camisetas, shorts e algumas roupas de treino eram as únicas roupas lá dentro e Yeorum nem sequer tinha uma única saia.

Algo que pesava na minha mente era que 30% de suas roupas estavam em farrapos. Roupas que foram rasgadas durante seu treinamento pareciam ter sido jogadas neste guarda-roupa após serem superficialmente limpas com magia.

Quando abri uma gaveta diferente,

Meu corpo parou por um instante.

Era porque brinquedos sobre os quais eu realmente não queria saber estavam dentro da gaveta. Havia algemas e chicotes e os que estavam embaixo eram ainda mais obscenos.

Ela reuniu bastante deles…

Fechando a gaveta, joguei tudo na lixeira.

O outro guarda-roupa do outro lado do quarto não tinha roupas e, em vez disso, estava cheio de armas. De arcos a armas de fogo, havia todos os tipos de armas, incluindo seis tipos de espadas.

Ela tinha o Devorador de Sonhos e um núcleo de cebola com 10 selos removidos, então isso deve ser suficiente para suas armas depois de voltar.

Na verdade, não importava mais se ela morresse ou não. Mesmo que ela morresse, não tinha nada a ver comigo.

Pensar assim diminuiu o senso de crise que estava subindo até o meu queixo. Meu coração ficou à vontade, assim como aconteceu quando comecei a considerar Gyeoul e Kaeul como estranhas.

De repente, o tempo em que entrei no Mar Tranquilo com Yeorum voltou à minha mente. Aquele treinamento em que ela disse 'Yeorum peixinha~' e tudo mais.

Depois de passar da última fase – foi quando estávamos agachados fumando juntos.

Nas profundezas do oceano, ela disse que viu uma ilusão de sua unni mais nova a tentando a desistir de tudo. Enquanto confessava isso, ela perguntou:

– O que… você viu?

A ilusão ali tornava uma existência impotente mostrando uma ilusão que ia completamente contra a intenção de alguém.

Naquela época, Yu Jitae viu os filhotes de dragão.

– Nós? Eu também estava lá?

– Sim. Você estava.

– Como ela era?

– Ela tinha cabelo comprido.

– O quê? Eu odeio cabelo comprido. Porque é irritante.

– Ia até a cintura.

– Tsc tsc. Eles deveriam parar de atuar neste ponto. O roteiro deles é lixo e a pesquisa deles é lixo. Não é a maneira certa de abordar a atuação.

– É mesmo.

– E o que eu disse? Eu tipo, balancei uma espada dizendo que vou sair de casa?

Eu não respondi naquela época.

Dentro da ilusão, Yeorum estava de joelhos agarrando minhas pernas. Chorando aos berros, ela estava implorando.

'Eu não quero que você morra…'

'Vamos viver juntos, ok…?'

'Por favor…'

Me livrei de todas as armas.

O quarto dela foi limpo em um instante.

Seria ótimo se as memórias pudessem ser descartadas tão facilmente quanto isso.

Como isso era impossível, não havia escolha a não ser removê-las lentamente.

.

.

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Por fim, entrei no quarto de Bom.

O quarto de Bom era especialmente escuro porque as cortinas eram excepcionais em filtrar a luz solar. Apertei o interruptor, mas a luz não acendeu porque o disjuntor ainda estava desligado.

Portanto, usei minha magia desleixada para flutuar uma esfera de luz que iluminou seu quarto como uma lâmpada. Mesmo que não houvesse necessidade de iluminar o quarto, era um hábito diário.

Um quarto falava sobre a personalidade da pessoa.

O quarto de Bom era limpo e organizado como se tudo estivesse alinhado com uma régua. Até os livros nas estantes estavam em ordem crescente.

Abrindo o guarda-roupa, encontrei todos os tipos de roupas, de vestidos a macacões, jaquetas de lã, ternos e o vestido ombro a ombro que ela gostava de usar… Todas as roupas estavam em ordem decrescente seguindo suas cores e estações.

Mas o que chamava mais a atenção do que aquelas várias peças de roupa era a camiseta velha que tinha um pescoço extremamente esticado. Era a que Bom usava em casa o tempo todo.

Olhando para trás, Bom era realmente um tipo único de pessoa.

Ela era calma, mas emocional, tranquila, mas dura, e seus olhares geralmente eram quentes, mas às vezes eram estranhamente frios.

O quarto era como uma representação de sua personalidade. Era calmo e arrumado, mas vê-lo fazia você se perguntar se este realmente era um quarto com uma pessoa viva ou não. Parecia que era um quarto para uma máquina.

Era interessante. Mesmo que ela fosse a pessoa com quem eu compartilhei mais experiências, ela ainda era a filhote mais incompreensível.

De qualquer forma,

Joguei o vaso de flores na lixeira e tirei os livros das estantes. Os cosméticos, acessórios, seu laptop favorito, os materiais de papelaria que estavam bem organizados dentro das gavetas, bem como os chocolates – joguei tudo fora.

Então, abri uma gaveta diferente e me deparei com um cenário estranho.

Havia um espelho grande na frente depois de abrir as portas, e ambas as portas tinham um espelho, cada um mostrando um reflexo da minha esquerda e da minha direita ao mesmo tempo.

Era como uma sala de espelhos.

Bem, um humano tinha um ponto focal, mas um dragão podia se concentrar em três lugares ao mesmo tempo, então não era nada estranho nesse sentido.

Puxei os espelhos para fora.

Esvaziando o quarto vagamente, senti sua sutil fragrância sendo emitida das roupas. Era um perfume suave como o da floresta.

Era diferente de como os outros filhotes de dragão realmente não exalavam nenhum odor corporal, e também era estranho porque era um cheiro que eu não sentia nas iterações anteriores.

Continuando nessa linha de pensamento, lembrei-me desnecessariamente do que aconteceu com Bom na outra noite.

Sério, era estranho.

Por que eu senti algo como um sentimento romântico em relação a ela,

E o que me fez sentir uma paixão ardente me instigando a desejar seu corpo…?

Enquanto os descartava um por um, minhas mãos foram forçadas a parar.

Em uma das gavetas na parte inferior, havia uma que estava selada. Não abriu nem quando tentei puxá-la para fora, e também não tinha uma fechadura. Simplesmente se recusou a abrir.

Focando nela, descobri uma estrutura de mana primorosamente trabalhada selando a gaveta. Era notável até mesmo aos meus olhos.

Bom parecia tê-la feito.

O que estava lá dentro que ela selou com tanto cuidado?

Por um momento, hesitei.

Devo respeitar sua privacidade ou devo apenas abri-la?

No final, decidi abrir a gaveta.

Já tínhamos tido uma relação sexual de qualquer maneira, e isso diminuiu minha resistência em abri-la.

Quando arranquei a gaveta, a fórmula mágica zumbiu enquanto tentava queimar a coisa que estava dentro dela. Dei um peteleco na minha mão e removi a faísca.

A coisa dentro parecia um diário grosso.

[?]

Havia um único coração desenhado do lado de fora. Parecia ter sido escrito com uma caneta apagável e havia vestígios tênues de várias linhas de caneta que foram removidas repetidas vezes. Olhando de perto, dizia 'Diário de Observação do Ahjussi' e havia algumas figuras geométricas ao lado.

Querendo saber o que ela escreveu lá dentro, abri-o.

...

Então ela estava escrevendo algo assim…

Dei uma olhada rápida sem ler em detalhes porque isso também incitava o senso de crise. Depois de dar uma olhada rápida em todas as páginas até a última página, encontrei algo estranho.

“O que é–”

Havia longas linhas de canetas pretas. Elas foram escritas irregularmente e estavam cruzando as linhas do papel. À primeira vista, pareciam letras, mas também pareciam formas.

No entanto, elas não foram reconhecidas como letras e meu [Babel Caído (S)] que atingiu a proficiência máxima também não conseguiu interpretá-las.

Deve ter sido quando Bom descobriu os segredos sobre mim.

Sua mente teria sido muito abalada.

De qualquer forma, essa foi a última porcaria.

Decidi me esvaziar de Bom.

.

.

.

Depois de limpar a casa, descansei um pouco me encostando no sofá e continuando uma série de pensamentos aleatórios.

Então levantei meu corpo.

Desperdiçar mais tempo só vai me fazer continuar pensando cada vez mais nas crianças.

Agora, já estava na hora.

.

.

.

Havia uma coisa sobre a qual menti para Bom.

Eu queria a verdadeira liberdade. Isso era algo que não poderia ser alcançado simplesmente terminando com a minha vida.

Cancelar as bênçãos no meu corpo e me matar era uma maneira desleixada de fazer as coisas porque isso não me deixaria escapar da linha da Providência. Uma existência não pode ir contra a morte em geral, mas esse não era realmente o caso depois de atingir o nível de uma autoridade transcendente. Ocasionalmente, era possível ir contra a morte e, lamentavelmente, isso significava que sempre havia a possibilidade de eu ser trazido de volta à vida.

Em outras palavras, eu tinha que ser 'completamente' desviado da linha da Providência e desviar da Providência significava uma aniquilação completa como uma existência.

Uma morte completa só era tornada completa sendo apagada da memória de todos.

Assim, eu agora desaparecerei,

E não haverá nada deixado para trás que possa se lembrar de mim.

Essa era a verdadeira liberdade que eu tinha em mente.

É algo pelo qual eu deveria me sentir mal pelos filhotes de dragão, mas o que mais posso fazer?

Eu já fiz o suficiente.

Eles se foram. Eles agora viverão felizes em seu próprio mundo. Eles agora eram completos estranhos para mim, e eram simplesmente uma das milhões de existências que tinham passado por mim.

Embora meus sentimentos refletissem minha conexão com as crianças, minha racionalidade era diferente. Eles ainda eram as crianças do lixo, e eram as últimas algemas que estavam me restringindo até mesmo neste ponto. E eu odiava todos os tipos de algemas.

Havia liberdade.

Finalmente estava na frente dos meus olhos.

A liberdade que eu tanto desejava estava finalmente na minha frente.

O dispositivo que me levaria à liberdade já estava preparado. Na verdade, todos os preparativos já haviam sido concluídos há muito tempo.

[Superfícies do Abismo (S)]

Esta dimensão alternativa única era semelhante a um oceano. Eu estive jogando lixo lá dentro o tempo todo, mas não importava porque este lugar era tão vasto que eu nunca mais os veria de qualquer maneira.

No entanto, descer nas profundezas em uma certa direção me permitiria enfrentar os [Senhores do Abismo] – os conceitos fundamentais do mal que formam o mundo.

Por outro lado, também era possível ir acima das superfícies e colocar a cabeça para fora da superfície do oceano. Naquele lugar estava meu dispositivo para suicídio que eu tinha ganhado depois de matar o 'Monarca dos Mais Altos Céus', [Gaum].

Era a ferramenta que eu usei para matar um dos soberanos, o 'Imortal', [Shin], e também era a arma que eu usei para ameaçar o presidente da Associação, Chaliovan Greenrain, há cerca de 2 anos.

Entrei nas Superfícies do Abismo enquanto as mãos brancas me carregavam e me dirigiam para cima. Subindo cada vez mais alto, encontrei um lugar que se assemelhava ao ponto de encontro da água e do ar.

Esperando por mim lá estava um dos artefatos de Nível 6 que apenas os soberanos podiam colocar as mãos.

Acima dos altos céus estava um dispositivo mecânico com centenas de metros de altura. Pilares pretos estavam densamente compactados ao seu redor. E no topo estava uma aura de espada dourada que foi criada com uma quantidade surpreendentemente grande de mana.

Tinha sido ativada de antemão.

A aura de espada dourada estava suprimindo o mundo. Um mero objeto estava emitindo uma aura viciosa tentando me oprimir.

Este objeto era o dispositivo inventado pelo soberano, Gaum, para matar existências que de outra forma seriam impossíveis de matar.

[Guilhotina dos Mais Altos Céus]

Ao mesmo tempo, era a ferramenta que me guiaria à liberdade.

[1]

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