Capítulo 149

Estava na hora de festejar!!! 

Jack arrastou Lilly por muitas lojas. Primeiro de tudo, ele precisava de roupas novas para parar de envergonhá-la, mesmo que ela não se importasse com isso.

De qualquer forma, era hora de gastar! 

Ele estava indo em muitas lojas de roupas, mas sempre os balconistas riam discretamente (Às vezes não) ao vê-lo. 

Caramba, eles estavam atentos a todos os clientes, menos a ele, ou o observavam de perto para impedi-lo de roubar. Cadê a confiança básica entre os humanos?! 

Ele poderia facilmente ter metido um: “Foda-se, sou pika e aí?” e fazer eles se ajoelharem com seu cartão do banco. Mas isso não lhes daria uma comissão?! Foda-se! Era melhor para ele simplesmente ir embora! 

É por isso que eles continuaram indo de loja em loja, como exploradores em busca de um tesouro perdido; um chamado decência humana básica! E, caralho, parecia praticamente impossível de encontrar. 

Mas então eles encontraram o tesouro! Mesmo depois de olhar em sua direção geral, a balconista não deu nenhum sinal de desprezá-lo! Ela também era cega, mas… Tanto faz!

Em pouco tempo, Jack experimentou várias roupas e forçou Lilly a fazer o mesmo. Ao lado, aquela garota cega estava elogiando o quão bonitos/lindos eles pareciam – Que pessoazinha desavergonhada hein!

Bem, neste caso, ela estava certa. Acontece que passar da miséria à riqueza aumentou muito sua beleza! A única desvantagem foi que ele havia perdido sua aparência de vagabundo…

“Uau! Quem é você e o que fez com meu irmão?!” Lilly elogiou brincando.

Lentamente, mas com segurança, ele a convenceu a comprar algumas coisas para si mesma. Mas este foi apenas o começo de sua maratona de compras! 

Eles alugaram alguns ajudantes U-Bot para carregar a bagagem e compraram cada vez mais! 

• Ainda mais roupas (principalmente para Jack). 

• Novos travesseiros e colchões super fofos para os dois! 

• Muitas vitaminas que eram supostamente “perfeitas” para Infinite VR Gamers. 

• Eles até pararam para comprar um capacete Infinite VR para ela, mesmo sendo caro! 

Lilly protestou durante toda a fase de compra e calibração, mas e daí?! Ele foi inflexível e comprou um de qualquer maneira! Afinal, o Infinite se tornaria popular muito em breve. 

O tempo todo, muitos olharam para ela com total ciúme! Caramba, não eram apenas as mulheres que estavam com ciúmes. Muitos caras o queriam totalmente como um sugar daddy se isso significasse conseguir um capacete Infinite! 

Houve apenas uma coisa que ela aceitou de todo o coração, sem reclamar, durante toda a viagem. Era um alfinete de abóbora pequeno, redondo, fofo e barato que ela poderia pendurar em seus longos cabelos negros e esvoaçantes.

Ele imediatamente pensou nela ao ver isso!

Parecia um pouco infantil, mas de alguma forma a fazia parecer ainda mais bonita. Muitas vezes ele podia vê-la passar os dedos nele, um sorriso florescendo em seu rosto. Este foi um símbolo mais do que qualquer coisa.

Mas eles não estavam apenas fazendo compras. Eles também estavam aproveitando a vista enquanto passeavam pelo shopping. Honestamente, a visão quase justificou os preços inflacionados. 

Ela começou a relaxar o suficiente para começar a se divertir: 

“Olha isso! Isso é tão legal!” Ela exclamou, seus olhos cheios de admiração. 

Acima deles, havia um rio lento, aparentemente flutuando no ar. Dentro dele havia muitos peixes coloridos que nadavam seguindo a corrente. A luz do ambiente refletia vibrantemente em suas escamas. Era lindíssimo! 

“Oh? Isso é grátis?! Quero experimentar!” Ela apontou para um trem que transportava os compradores. 

Não era rápido nem lento e às vezes subia no ar, permitindo-lhes ter uma visão perfeita do shopping. Em pouco tempo, eles deram uma olhada na maioria das atrações. 

Havia um cinema. 

Havia um zoológico. 

Havia um campo de tiro. 

Havia um pequeno jardim botânico. 

Havia um simulador flutuante de gravidade zero. 

Tinha tanta coisa variada! Que loucura!

Havia até uma pequena loja Roombot que Jack insistiu em visitar sozinho por algum motivo.

O lugar era pequeno, branco como o vazio, e só tinha um único Roombot trabalhando incansavelmente.

O pequeno robô continuou se movendo, limpando o chão já imaculado e entoando mensagens pré-gravadas. 

“Robô de quarto! Reportando-se para serviço de limpeza!“

“Limpando sua casa como um chefão!“