Circle of Inevitability

Capítulo 1047

Circle of Inevitability

Lumian pegou o papel e a caneta da frente de Franca e disse com um sorriso: — Sempre podemos adicionar descrições sobre ser o protetor de alguém ou algo mais tarde, quando isso realmente acontecer. Afinal, todo semideus pode ter muitas descrições, embora não use todas elas.

Ele então escreveu a última frase de seu nome honroso com a caneta: “O Grande Lumian Lee”.

Então ele sorriu para Franca e Jenna. — A primeira frase deve alavancar o status do Sr. Tolo.

Enquanto falava, ele escreveu sua primeira frase: “A Carruagem do Sr. Tolo.”

Antes que Jenna e Franca pudessem falar, ele fez um comentário autodepreciativo: — A segunda frase continuará a influenciar, desta vez a 0-01.

— Procurador do Deus da Guerra? — Franca exclamou.

— Nada bom — Lumian balançou a cabeça. — A Madame Mágica mencionou antes que o título ‘Deus da Guerra’ se refere tanto a 0-01 quanto ao Anjo Vermelho Médici. Se eu me chamar de Agente do Deus da Guerra, Ele pode rir incontrolavelmente… não seria como dar a Ele um presente de graça?

— Tente outra coisa, como Procurador do Lorde da Guerra? De qualquer forma, tudo isso vai apontar para 0-01, — sugeriu Jenna.

— Acho que deveria ser mais conceitual, para minimizar a influência do Anjo Vermelho o máximo possível, — Lumian pensou por alguns segundos e escreveu: — Procurador do Caos e da Guerra.

Ao ver essa descrição, Franca de repente riu.

— Se você realmente quer alavancar, continue. Deixe-me fazer uma contagem: Herdeiro do Imperador de Sangue, Filho de Deus da Grande Mãe, Amigo do Taoísta do Submundo, Aquele que Serve aos Seres Supremos dos Caminhos da Calamidade e do Sacrifício…

— Tsk, é melhor esquecer isso. Se você realmente os tivesse adicionado como seu nome honroso, poderia morrer na hora.

— Uma sala não comporta tanta gente. — Lumian olhou para Franca, respondendo com uma velha piada.

Segurando a caneta, Lumian continuou: — Pensei na terceira frase antes de ir para a cama.

— Qual? — Franca perguntou curiosamente.

Em vez de respondê-la, Lumian escreveu diretamente uma descrição: “Corpo Duplo Forjado por Fogo e Gelo.”

— Corpo Duplo. — Jenna leu a última parte em voz alta, entendendo de repente que isso era uma preparação para as futuras ressurreições de Aurore, permitindo que as âncoras correspondentes apontassem para ela também.

— Corpo Duplo se refere a você e Aurore, e também à Demônia e ao Caçador, bem como ao eu fora do espelho e ao eu dentro dele. Brilhante! — Franca elogiou sinceramente. — Fogo e gelo correspondem às habilidades de Caçador e Demônia, e ser forjado por fogo e gelo inevitavelmente traria dor intensa… somente obsessão e força de vontade suficientes poderiam suportá-la. Isso também representa sua jornada para se tornar quem você é agora…

Enquanto falava, Franca fechou a boca. Então, fingindo cansaço do mundo, ela suspirou e deu um tapinha no ombro de Lumian. — As coisas vão melhorar!

— De fato, — disse Jenna esperançosa.

— Depois de me reconciliar comigo mesmo, minha condição melhorou bastante. — Lumian riu, olhando para o papel sobre a mesa. — Para a quarta frase, quero mostrar minhas características de Sequência mais altas atuais e apontar como me diferencio da maioria dos Beyonders nos caminhos da Demônia e do Caçador.

— Você tem habilidades resultantes da fusão de dois caminhos, sendo a mais notável o Fogo da Destruição. E a característica mais óbvia da Demônia da Imortalidade a juventude eterna, — ponderou Franca.

Lumian assentiu levemente e escreveu cuidadosamente: — Santo Imortal Portando a Destruição?

— Melhor ‘que traz’… embora ‘Portando’ me faça imaginar uma linda Demônia estendendo as duas mãos segurando chamas negras de destruição… ‘Santo Imortal que traz Destruição’ soa melhor. — Franca imaginou a cena correspondente.

— Isso também funciona, — Lumian aceitou a sugestão de Franca.

Finalmente, seu nome honroso foi determinado como: “A Carruagem do Sr. Tolo, Procurador do Caos e da Guerra, o Corpo Duplo Forjado pelo Fogo e Gelo, Santo Imortal que traz Destruição, o Grande Lumian Lee.”

Largando a caneta, Lumian fez um comentário autodepreciativo. — Acabei de pensar numa piada infernal: eu também poderia acrescentar ‘Protetor de Cordu’ ao meu nome honroso.

Jenna e Franca trocaram olhares, ambas sentindo que o estado mental e espiritual de Lumian realmente havia melhorado um pouco.

— Certo, agora podemos convocar o mensageiro da Madame Julgamento para informá-la sobre nossos nomes honrosos e pedir que ela entre em contato com a Igreja do Conhecimento em nosso nome, na esperança de termos a oportunidade de visitar a Cidade dos Exilados em breve. Hmm, só depois que o horário for confirmado é que poderei pegar emprestado o Presente da Terra… aquele Artefato Selado é muito perigoso, só posso usá-lo brevemente. — A segunda metade das palavras de Lumian era para Jenna.

Ele sabia que, embora Jenna parecesse calma por fora, ela estava bastante ansiosa por dentro. Obviamente, Jenna esperava se tornar uma Demônia do Desespero antes de Julien retornar a Trier, o que aconteceria em apenas uma semana.

— Tudo bem. — Franca não demorou.

Depois de enviar cartas para Madame Julgamento e Madame Eremita por meio de seus respectivos mensageiros, as três Demônias esperaram pela possível resposta de Madame Julgamento. Franca olhou pela janela para as luzes do início da noite e disse um tanto emocionada.

— A paisagem aqui é linda e o ambiente é agradável, mas viver aqui é um pouco abafado.

Esta luxuosa vila foi presenteada a eles ontem pela Madame Justiça, como compensação adicional por terem despertado o Sr. Tolo. Franca também havia movido seus pertences, especialmente aquela pequena máquina analisadora, e anunciou seu retorno ao grupo telegráfico na noite passada.

— Abafado? — Jenna ficou um pouco confusa.

Franca estalou os lábios e disse: — Talvez eu não seja do tipo que gosta de viver em bairros residenciais. Prefiro ter muitas lojas no andar de baixo, vendedores ambulantes se reunindo de manhã, mas dormir em um quarto longe da rua para evitar ser incomodado. O que eu quiser comer, posso descer e comprar a qualquer hora. Quando não há nada para fazer, posso ficar perto da janela da sala observando as crianças correndo e brincando, vendo como os vendedores fazem negócios, observando as histórias que os transeuntes podem contar e, às vezes, com a audição de alguém fora do comum, captar vagamente algumas fofocas e rumores.

A voz de Franca ficou mais suave, como se estivesse imersa em tais cenas.

Depois de alguns segundos, ela suspirou e disse com autodepreciação: — Morar aqui também é bom, pelo menos não precisamos nos preocupar em afetar pessoas inocentes quando brigamos.

— Com habilidades de nível Santo, isso seria difícil, — Lumian a lembrou.

Franca só pôde responder com uma breve interjeição: — Ah…

Logo depois, a Madame Julgamento respondeu por meio de sua mensageira, Ongla, que parecia uma água-viva: “Os resultados da comunicação com a Igreja do Conhecimento chegarão amanhã, no mínimo, ou depois de amanhã, no máximo.”

— Amanhã ou depois… — Lumian assentiu e sorriu, — Então não há nada urgente por enquanto, temos algum tempo livre.

Ele então saiu do quarto e desceu as escadas. Foi para o escritório, pegou várias novels populares e uma pilha de jornais e revistas recentes, foi para a sala de estar e começou a ler sob o lustre de cristal a gás, parecendo muito relaxado.

— Por que você está lendo isso? — Franca perguntou curiosamente.

Lumian não escondeu nada e disse com um leve suspiro e sorriso: — As conversas com o Sr. Tolo e a aquela durante a autorreconciliação me ajudaram a entender algumas coisas. Como o fim do caminho já está determinado… seja o apocalipse ou a ressurreição de Aurore… então, durante esta jornada, se realmente não houver nada urgente, eu poderia muito bem ser um pouco mais gentil comigo mesmo.

“Sim, Lumian Lee também merece aproveitar a vida!” Um sorriso floresceu gradualmente no rosto de Jenna.

Ela estendeu a mão direita para Lumian. — Posso convidá-lo para assistir a uma peça ou ópera hoje à noite?

— Claro. — Lumian estendeu a mão e tocou a de Jenna.

Jenna então se virou para Franca: — Posso te convidar também?

— É claro que pensei que estava indo por omissão, — Franca tentou sorrir levemente, mas acabou ficando bem radiante.

Jenna então olhou para Anthony, que também estava lendo jornais na sala de estar.

Anthony largou o jornal e pigarreou. — Passo. Depois de ficar meio mês na cidade dos sonhos, faz tempo que não entro em contato com muitas das minhas fontes de informação na realidade. Já tenho compromissos hoje à noite.

— Tudo bem. — Jenna então disse a Ludwig, que estava esperando o ensopado terminar de cozinhar na cozinha: — Você precisa vir.

Caso contrário, ninguém o vigiaria!

Ludwig só fez uma pergunta: — O teatro tem comida?

— Podemos te dar uma comida tipo doce, do tipo que não faz barulho quando você come, — Jenna sorriu e disse.

Franca então disse a Ludwig: — Você realmente deveria experimentar mais coisas, a vida não é só comida.

Ludwig olhou para ela com um olhar cheio de “Acho que não”.

Falando em comida, Franca de repente ficou animada. — Que tal um ensopado amanhã?

— Trier tem todos os ingredientes para uma base de ensopado? — Jenna olhou para Ludwig.

Antes que Ludwig pudesse responder, Franca disse, animada: — Podemos pedir outra versão de ensopado, com caldo de ossos. Não é tão complicado, e podemos usar alho, pimenta Feynapotter, sal e outros ingredientes para o molho. É igualmente delicioso… quem quiser picante pode adicionar tempero, quem não quiser, não precisa, cada um escolhe por si.

— Hmm, podemos usar ossos de porco ou de boi para o caldo, adicionar alguns temperos comuns, além de cogumelos…

Ao ouvir isso, Lumian, Anthony e Jenna disseram em uníssono: — Nada de cogumelos!

Após descobrirem sua opinião “unânime”, os três imediatamente caíram na gargalhada.

Gulp 

Ludwig, que ficou com fome com a conversa, engoliu a saliva. Isso fez Franca rir também.

Risadas ecoaram na sala de estar.

Quando voltaram da ópera, já era tarde da noite. Franca caminhou de volta para o seu quarto com passos leves. Em um canto do quarto estava aquela pequena máquina analisadora conectada a uma máquina de escrever mecânica e a um transceptor de telégrafo sem fio.

“Vou conversar um pouco antes de dormir.” Franca caminhou até a máquina complexa e disse baixinho para si mesma. “Como devo contar ao 007 e aos outros, com tato e sem me exibir, que agora sou alguém com um nome honroso? Ah, certo, primeiro vou convocar o mensageiro de Madame Hela para solicitar um encontro na realidade!”