Capítulo 10

Volume 1, Capítulo 8: Keith É O Melhor

Durante o jantar, o refeitório estava silencioso enquanto comiam. Nenhum membro da família se manifestou. Se um alfinete caísse, todos ouviriam. Mas a família continuou a comer. Foi só quando Alvin tocou no assunto:

— Mãe?

— O que foi, Alvin?

— Estava me perguntando se você poderia levar Keith à biblioteca de novo. — A pergunta de Alvin fez seus irmãos inclinarem a cabeça.

Sophia piscou algumas vezes. Ela encarou o filho e notou o olhar ansioso que ele tinha. Ela respondeu: — Eu o levarei à biblioteca se ele quiser ir. — Isso fez a expressão de Alvin se contorcer.

— …Entendo.

Sophia acrescentou: — Mas se você deseja se encontrar com Keith, você está livre para fazê-lo. Mas somente depois que terminar todo o seu trabalho.

Isso fez a expressão de Alvin dar uma volta de 180 graus. Que adorável. Ela achou o filho tão fofo naquele momento.

— Entendido.

— A mãe tem se encontrado com o caçula há algum tempo. — O filho mais velho, Eric, disse com uma expressão calma. Apesar de jovem, ele mantinha as maneiras de um nobre.

Sophia respondeu: — Ele é o mais novo e precisa ser vigiado. — Era divertido estar com Keith. Ele fazia coisas surpreendentes como um bebê.

— Ah. — Isso fez William dizer: — Eu também gostaria de conhecer meu caçula.

— Ele é bom! — Sophia negou rapidamente, sem pensar!

— … — Seu grito repentino fez os outros quatro a encararem. Eles ficaram um pouco surpresos ao ouvir Sophia reagir dessa forma.

O que era o caçula? Esse era o pensamento em suas mentes.

Bem, Alvin pareceu entender, pois tinha uma expressão calma. Sophia explicou: — O caçula ainda desconfia das pessoas. Eu não quero trazer tantas pessoas para perto dele.

— Entendo. — William encerrou com essas duas palavras.

— Aba! Aba!

— Olá, Keith. Olá, mãe. — Entrando na biblioteca, Alvin cumprimentou os dois. Keith tentou fazer a mesma coisa enquanto agitava o braço.

— Você quer que eu leia outro livro para você? — Alvin perguntou. Isso fez Keith acenar com a cabeça.

— Que tal eu ler este livro para você? — Alvin se sentou no sofá com um livro na mão. Keith engatinhou e sentou no colo dele.

— … — Sophia encarou com uma expressão vazia. Algo foi tirado dela.

Hmm? O que eu deveria fazer? Enquanto Keith ouvia Alvin, ele notou o olhar vazio que Sophia tinha. Ele teve uma ideia.

— Kya! — Keith agitou a mão. Alvin fez uma pausa: — O que foi?

Keith então engatinhou de volta para o lado de Sophia, o que a surpreendeu. Mas Keith apontou para Alvin e depois para o colo de Sophia. Era um gesto estranho e fofo.

May interpretou suas ações: — Jovem Mestre Alvin, o Jovem Mestre Keith deseja que você sente no colo de Sophia.

— ãh?! — Alvin piscou. Você quer que eu sente no colo da mãe? Ele se virou para Sophia: — Mãe, tudo bem para você?

— …Por mim tudo bem. — Ouvindo isso, Alvin sentou no colo de Sophia. Bom! Keith soltou um sorriso enquanto se sentava em cima de seu colo.

Agora está perfeito! Keith apontou para o livro e depois para Sophia.

— Você quer que eu leia? — Sophia perguntou.

— Abba! — Sim!

— Tudo bem para você, Alvin? — Tudo bem para mim, mãe.

— Você tem certeza? — Sophia notou a expressão embaraçada em seu rosto. Um estava envergonhado, enquanto o outro estava sorrindo. A disparidade a fez rir.

— Alvin, você está envergonhado? — Mãe, não estou!

— Não se preocupe, você é meu filho. Não há nada para se envergonhar. — Havia um tom de vermelho na orelha de Alvin.

Eu nunca fiz isso com os outros, Sophia pensou. Ela fez isso com Keith muitas vezes. Isso havia se tornado o habitual. No entanto, ela nunca tinha feito algo tão próximo com seus outros filhos. Eu deveria fazer isso com mais frequência.

— Eu vou ler de novo, — Alvin e Keith acenaram com a cabeça.

Sophia respirou fundo antes de ler. Sua narração mudou à medida que se tornava muito mais grandiosa, o que fez os outros dois ficarem animados. Ela pegou algumas dicas de Alvin.

Os três continuaram lendo até que Keith ficou com sono. Quando Sophia ia levar Keith de volta para o quarto, Alvin pediu:

— Mãe, eu quero levar Keith de volta para o quarto dele.

— Você consegue carregá-lo até lá? — Ela estava com medo de que ele ficasse cansado.

— Eu consigo, — Alvin respondeu com uma expressão estoica.

— Tudo bem então. — Com isso, Alvin carregou Keith de volta para o quarto dele. Uma vez que ele foi colocado no berço, Alvin observou Keith dormir. Era um sentimento diferente de antes. Alvin sempre o tinha visto enérgico, mas agora ele estava calmo.

Era fofo.

— Não vamos perturbá-lo, — Sophia gesticulou, e Alvin assentiu. Quando eles saíram do quarto dele,

— Mãe. — Hmm?

— O irmãozinho é estranho.

Sophia riu: — O que você quer dizer?

— Sempre que vejo o irmãozinho, meu rosto fica esquisito. — Alvin sentiu que seu irmãozinho era estranho nesse aspecto. Sua expressão mudava sempre que ele o via.

Mas ele não achava isso estranho.

— …Keith tem esse superpoder. — Sophia não ia negar as palavras de Alvin. Keith tinha esse charme esquisito. Embora não fosse ruim de forma alguma. As criadas que cuidavam dele eram muito produtivas e falantes.

Eu também mudei. Sophia também percebeu.

— Keith é o melhor. — Alvin não pôde deixar de dizer isso. Sophia acariciou a cabeça de Alvin: — Você também é ótimo, Alvin.

Foram apenas alguns dias, mas Keith tinha mudado Alvin.

A expressão de Alvin ficou vermelha: — Obrigado, mãe.

— Mas devemos manter este segredo de seu pai e irmãos, — Uma expressão severa se formou no rosto de Sophia.

— Hmm? Por que? — Isso porque nosso tempo com Keith pode ser encurtado.

— ! — Alvin acenou com a cabeça quando ouviu isso! Ele não queria que o tempo com seu irmãozinho fosse encurtado!

— Então, não vamos contar para eles, combinado? — Combinado!

Um acordo foi firmado entre mãe e filho para passar mais tempo com o caçula.

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Quando Keith tirou uma soneca, a coruja retornou ao quarto dele. Percebendo que ele estava dormindo, a coruja não o incomodou. Mas ela se aconchegou perto de seu corpo.

Isso tinha se tornado uma coisa usual.

Por instinto, Keith rolou o corpo e abraçou a coruja. Isso fez com que a coruja se aconchegasse mais perto dele.

De manhã, a coruja acordou mais cedo que Keith e saiu rapidamente antes que ele acordasse. A coruja não precisava voar tão longe. Ela pousou em outra seção da propriedade.

— Onde você foi? — Uma voz fria perguntou. No entanto, a coruja não respondeu enquanto sacudia o corpo.

— O que você viu? — A voz fria tocou a testa do pássaro. Uma luz brilhante brilhou.

— Entendo. — A luz diminuiu. Uma expressão calma se formou antes que ele decidisse: — Parece que eu deveria me encontrar com meu caçula.