O Amante Proibido do Assassino

Volume 6 - Capítulo 575

O Amante Proibido do Assassino

575 – Pau, não rolha.

Zi Xingxi puxou a blusa para baixo e se deparou com um cara de máscara de bichinho sorrindo, mas com uma expressão meio brava. Por que ele ainda estava com a fantasia? Porque eles não tinham conseguido abaixar o zíper e ele estava muito ansioso para descobrir quem era o seu rival amoroso.

Com gestos exagerados, ele disse: “Você... você não me disse que nunca teve uma queda por ninguém antes? Você sempre disse que só gostava de mim.” Zi Xingxi tentou reprimir o riso, apertando os lábios, mas estava com dificuldades.

Zi Han não conseguiu evitar olhar para o lado, tentando esconder o riso do pai. Era muito engraçado. Ele pelo menos deveria ter tirado a fantasia antes de confrontá-la.

Zi Xingxi não foi a única a ser confrontada. Yi Feng, que havia falhado em escolher o namorado em um grupo de bichos exóticos fofos, estava levando uma bronca do doutor Kiet. Ele achou que, por se conhecerem há tanto tempo, conseguiria reconhecê-lo, mas aparentemente não.

“Como você não soube que era eu?”, perguntou ele, e Yi Feng respondeu honestamente:

“Como eu ia saber que era você? Era muito difícil de dizer.”

O doutor Kiet se sentiu exasperado ao dizer: “Não sei. Meus passos de dança, talvez... ou a maneira como eu ando. Inferno, até minha bunda é fácil de identificar. Olha... olha”, empurrando sua adorável bunda na cara de Yi Feng.

“Eu sabia que era você. Viu, viu? Eu consigo identificar seus dois pés esquerdos, mesmo que você vire cinzas”, disse Lin Ruoxi depois que Yi Zhen tirou a fantasia.

Yi Zhen, “... ”

...

“Isso significa que eu ganhei. Hahahaha, se lascaram... todos vocês”, disse Zi Han, comemorando sua vitória. Ele pulou do terraço, pegou seu bichinho de pelúcia fofo e o carregou para longe.

“Vamos, papai vai te comprar alguma coisa legal na StarNet. O que você quer? Um tênis novo ou talvez uma roupa bonita?”, disse Zi Han, e Zi Feiji não conseguiu deixar de rir. Era isso que chamavam de ganhar de lavada.

Uma hora depois, Zi Han saiu do banheiro com uma máscara de tigre no rosto e foi até a mini-geladeira.

Antes de abri-la, ele ouviu a pessoa deitada na cama, o observando, perguntar: “Você está procurando por isso?”

Zi Han se virou e encontrou a garrafa que eles pegaram na adega na mão de Yi Chen.

“Você tem certeza de que não vamos ter problemas? Era da zona vermelha”, disse Zi Han, sorrindo enquanto se enfiada debaixo das cobertas.

“Você não precisa se preocupar com isso. Eu assumo a culpa se a vovó fizer escândalo”, respondeu Yi Chen, enquanto abria o lacre antes de enroscar a parte espiralada do saca-rolhas na rolha. Zi Han o observava ansiosamente enquanto dizia:

“Por que chamam de saca-rolhas? É porque o parafuso está parafusando a rolha? Soa sexy.”

Yi Chen riu baixinho enquanto sua mão girava o saca-rolhas até que não pudesse mais girar. “Quando você fala assim, parece sujo”, disse ele, e Zi Han se aproximou antes de dizer:

“Eu quero que você fure minha rolha”, sua voz sedutora.

Yi Chen parou o que estava fazendo e o encarou antes de corrigi-lo. “Pau... você deveria dizer, pau, não rolha”, disse ele, e Zi Han o cutucou com o ombro enquanto dizia:

“Mas, amor, soa exatamente igual.”

“Não, não, é p. a. u, não r. o. l. h. a, rolha. Agora diga direito, senão não vai ter transa hoje à noite”, com a ponta do nariz tocando o de Zi Han.

Zi Han riu levemente antes de dizer:

“Então, amor, você vai fuder meu pau.” Yi Chen terminou de abrir a garrafa e Zi Han pegou duas taças de vinho animadamente. Ele não via a hora de provar aquela garrafa de vinho fina. Zi Han tirou a máscara e deu leves batidinhas no rosto enquanto esperava por ele.

Yi Chen serviu um terço nas taças de vinho antes de colocá-las de lado. “Saúde”, disse Zi Han, e os dois brindaram antes de tomar um gole. Zi Han esperava que fosse doce, mas quando aquele sabor amargo, adstringente e amadeirado persistiu em sua língua, Zi Han pareceu ofendido.

“Puta que pariu... quem eu ofendi? É tão amargo”, disse ele, bastante desapontado.

“Mas te deixa mais bêbado rápido...”, disse Yi Chen antes de pegar a taça de Zi Han e despejar o vinho de volta em sua taça.

Ele colocou a taça de Zi Han de lado e disse: “Aqui. Deixa eu adoçar para você.”

Zi Han pensou que ele ia colocar alguns doces, como fez com a lata de cerveja, mas em vez disso, ele tomou um gole.

Antes que Zi Han soubesse o que estava acontecendo, seus lábios foram repentinamente beijados e sua boca foi aberta à força. Um líquido quente e amargo se infiltrou em sua boca. Zi Han estava prestes a devolver, quando a nuca dele foi pressionada e ele engoliu subconscientemente.

Uma sensação agradável de queimação fluiu por sua garganta, aquecendo seu peito enquanto suas línguas se entrelaçavam em um beijo sensual e lascivo.

Zi Han sugou os lábios de Yi Chen, certificando-se de não desperdiçar nenhum néctar doce. Depois de um longo e excitante beijo, os dois se separaram com leve insatisfação.

Zi Han lambeu o canto do lábio de Yi Chen enquanto Yi Chen perguntava: “Está doce?”

Zi Han limpou o canto do lábio de Yi Chen com o polegar e disse: “Está”, seus olhos tão sedutores quanto os de uma feiticeira, “mas eu quero que você lamba isso de mim depois.”

Yi Chen queria dizer que estava bagunçado, mas vendo aquele olhar ansioso e o lábio inferior mordido, Yi Chen não conseguiu resistir.

“Okay”, concordou prontamente, como se fosse óbvio. Ia ficar bagunçado, mas já que o bebê queria, o bebê ia ter.

Yi Chen ajudou Zi Han a tirar a roupa e se deitou pronto para ser lambido por todo o corpo.