Turning

Volume 8 - Capítulo 737

Turning

—"Cavaleiros estão bloqueando o acesso à área ao redor do lago. São da família Diarca."

—"Diarca?", ela perguntou.

—"Sim. Não era apenas qualquer membro da família Diarca; só há um que poderia fazer isso. O próprio Duque de Diarca."

Todos ficaram surpresos. Eles tinham vindo atrás do Barão Renbow, mas o aparecimento repentino do influente Duque de Diarca era imprevisto.

Ever lembrou-se da informação de que o Barão Renbow era um dos nobres que seguiam o Duque de Diarca. O Imperador antecipara que o sábio fugitivo encontraria o Barão Renbow, mas encontrar o Duque de Diarca no mesmo local para onde Renbow se dirigia era realmente surpreendente.

Parecia muito conectado para ser uma mera coincidência.

—"Ever, o que devemos fazer?", Gakane perguntou, seus olhos espelhando seus pensamentos.

Mesmo que encontrassem o Barão Renbow, a presença do Duque de Diarca no mesmo local dificultaria a aproximação deles. Era ainda mais provável se o Barão Renbow e o sábio planejavam encontrar o Duque.

Mas dificuldade não significava impossibilidade.

O fato de não ser impossível significava que não havia razão para desistir.

Assim, Ever decidiu não recuar. Como qualquer membro da Cavalaria pensaria, eles tinham uma chance. Seus olhos se aguçaram enquanto ela falava.

—"A ordem do Imperador era perseguir o Barão Renbow, mas a razão subjacente era capturar o sábio. Portanto, nossa principal preocupação não é o Duque de Diarca ou o Barão Renbow. É encontrar o sábio e seu grupo."

Um silêncio se seguiu.

—"Acredito que o Barão Renbow e o sábio vieram para encontrar o Duque de Diarca para encontrar uma solução para a situação atual. Se esse for o caso, o sábio deve estar em algum lugar por aqui, certo?"

—"Vamos encontrá-los, então", Gakane declarou, entendendo sua intenção. Ever assentiu.

—"Exatamente. Se combinarmos a força de todos aqui, é definitivamente possível. Claro, será mais perigoso do que o previsto inicialmente. Se alguém quiser desistir, diga agora."

Os membros trocaram olhares. Então, sorrisos confiantes, porém tensos, se espalharam por seus rostos.

—"Ninguém vai."

Naturalmente, ninguém manifestou desejo de ir embora.

Pruelle e Revlin, embora tivessem levado vidas um pouco diferentes das da nobreza típica, não eram desprovidos de entendimento nobre. Particularmente Revlin, que havia vivido na capital a vida toda, analisou astutamente a situação.

—"Os cavaleiros não vão guardar a beira do lago indefinidamente. O Duque de Diarca provavelmente ordenou uma restrição temporária para garantir que nada estivesse errado antes de usar o lago. Como é um local frequentado por nobres, mesmo alguém da estatura do Duque não pode bloqueá-lo por horas a fio."

—"Entendo."

—"Assim que os cavaleiros levantarem a restrição e outras pessoas começarem a entrar na beira do lago, devemos nos misturar. Se ficarmos de olho na comitiva do Duque, o Barão Renbow e o sábio certamente aparecerão, especialmente se o objetivo deles for encontrar o Duque."

Todos concordaram com a conclusão sensata de Revlin. Os irmãos Eldore riram descontroladamente e brincalhonamente passaram um braço pelo ombro de Revlin.

—"Exatamente. Se nosso alvo parece ser o Duque, é mais fácil esperar no destino final do que causar alvoroço por toda parte! Pensamento inteligente."

—"Ha... Obrigado pelo elogio."

—"Mas ainda assim, você precisa falar mais alto."

Os irmãos Eldore e Revlin sussurraram entre si, trocando piadas de forma casual. A camaradagem deles havia crescido graças a um sentimento de parentesco entre os poucos adolescentes do grupo durante seu tempo como membro temporário.

Ever supôs que Revlin, que havia enfrentado muitos desafios e ainda estava sob o escrutínio de seu irmão mais velho, conseguia se animar dessa maneira em grande parte graças à influência desinibida dos irmãos Eldore, tão falantes.

Era uma visão comovente, mas quando seu olhar se voltou para o lago do lado de fora da janela, seu sorriso desapareceu.

—"Assim como Revlin disse, as pessoas estão começando a entrar na beira do lago", ela observou. "Vamos nos preparar, pessoal. Vamos nos dividir em grupos para monitorar a área e compartilhar informações."

Ever dividiu o grupo em três. Primeiro, Revlin e os irmãos Eldore, usando chapéus para disfarçar levemente seus cabelos e feições, dirigiram-se à beira do lago, agindo como jovens nobres despreocupados.

Seguindo em intervalos, Pruelle, transformado em uma nobre e carregando seu gato Nipollen, partiu acompanhado por Ever, vestida como uma guarda-costas à paisana armada com uma espada. A ideia era que um homem carregando um gato acompanhado por uma escolta feminina era uma visão estranha o suficiente para chamar a atenção, mas não havia nada de especial em uma nobre fazendo a mesma coisa.

Gakane, o último do grupo, ficou perto da mansão de Pruelle, seu corpo escondido por um clone de sombra. Deste ponto de vantagem, ele poderia rapidamente avistar e auxiliar qualquer membro da equipe em perigo.

—"O sol está um pouco forte para o inverno. Acho que preciso de um guarda-sol", Pruelle comentou, naturalmente interpretando o papel de uma nobre graciosa.

—"Claro, minha senhora", Ever respondeu, enquanto protegia a cabeça de Pruelle com um guarda-sol, examinando os arredores. A pitoresca beira do lago, repleta de nobres curtindo caminhadas tranquilas ou tardes relaxantes, era um mundo à parte do movimentado Sétimo Distrito Muralha onde ficava a sede da Cavalaria.

O Duque de Diarca estava sem dúvida por perto, mas o grande lago, pontilhado de árvores perfeitas para a ocultação, dificultava avistá-lo imediatamente. Enquanto Ever examinava a área, ela foi pega de surpresa por uma voz e abaixou os olhos sob o guarda-sol que segurava.

—"Não olhe para os lados demais. A essência de ser uma escolta é nunca tirar os olhos da pessoa que você está protegendo."

—"Ah! Me desculpe. Eu estava muito chamativa?"

—"É difícil não perceber alguém como a Srta. Beck. Eu ficarei de olho em você, então não se preocupe muito."

A voz de Pruelle, embora delicada e afiada, estava repleta de segurança. Sabendo quem era, mas ouvindo uma maneira de falar tão drasticamente diferente, era como interagir com uma pessoa completamente diferente.

A capacidade de Pruelle de se transformar em um gênero diferente não era pouca coisa, mas ele conseguia fazê-lo sem esforço. Seus gestos e maneiras eram tão impecavelmente nobres que os olhares que ocasionalmente demonstravam interesse logo se desviavam após alguns sorrisos e respostas dele.

No entanto, Ever sabia de conversas anteriores que manter tal transformação se tornava cada vez mais difícil com o tempo. Quanto mais tempo isso durasse, mais desgastante seria para ele.

'Precisamos encontrá-los logo.'

Finjindo inclinar o guarda-sol ainda mais sobre a cabeça de Pruelle para proteger ambos os rostos, Ever falou.

—"Seus pés estão doendo por acaso?"

Pruelle, que vinha andando firmemente, quase tropeçou com a pergunta.

—"Por que você pergunta?"

—"Você está usando saltos altos. Está bom por um curto período, mas caminhar por muito tempo deve ser desafiador. Se necessário, posso carregá-lo."

Embora dita indiretamente, a preocupação nas palavras de Ever era evidente, preocupada que Pruelle pudesse estar lutando em seu estado transformado.

Pruelle ficou em silêncio por bastante tempo antes de sorrir e balançar a cabeça. "É um gesto gentil, mas estou bem. Não sou tão frágil."

Ever estava prestes a insistir que ele falasse se se sentisse sobrecarregado quando a voz de Revlin chegou aos seus ouvidos.

—Vocês me ouvem? Eu encontrei o Duque de Diarca. Ele parece ter vindo com seu filho mais novo, Sir Kiolle da Diarca. Sigam para o norte, em direção às árvores Musk cercadas.—

A capacidade de Revlin de transmitir sua voz apenas para indivíduos específicos que ele escolhia havia crescido significativamente desde que ele se libertara das restrições de sua família. Agora, mesmo a grandes distâncias e sob certas condições, ele podia comunicar suas intenções.

Ever e Pruelle trocaram olhares e, como se combinados, aceleraram o passo para o norte.

A voz de Revlin continuou, atualizando-os com a situação em evolução.

—O Duque de Diarca não parece estar esperando ninguém mais; ele só está conversando com Sir Kiolle.—

—Sir Kiolle parece entediado... Oh. Acho que nossos olhos se encontraram. Talvez ele me reconheceu…—

—...Não, parece que ele não reconheceu afinal.—

—Acelere! O Barão Renbow, nosso alvo, acabou de aparecer!—

Pruelle acelerou o passo, mas as limitações de sua roupa e saltos eram evidentes. Ever, percebendo a quase queda de Pruelle, estendeu a mão a tempo para pegar a nobre disfarçada e a ergueu com facilidade.

Sua capacidade de concentrar momentaneamente uma força imensa em seus dedos poderia ser ligeiramente estendida a outras partes do corpo, significando que ela poderia facilmente carregar uma nobre pequena e um gatinho ainda menor.

—"Uau…!"

—"Desculpe, mas aguente um pouco. É melhor do que se machucar. Segure o Nipollen firme para que ele não caia."

Pruelle, que estava nervoso, logo se acalmou. Ever não percebeu o rubor se espalhando por suas orelhas.

'Lá está.'

Eles logo chegaram a uma área lotada de gente. A figura mais proeminente era um Ancião estoico, de aparência nobre, com rosto de guaxinim – o rosto que Ever não havia esquecido desde o infeliz incidente na festa de comemoração da recente missão oeste da Cavalaria. Era sem dúvida o Duque de Diarca.

Ao lado do Duque estava um jovem cavaleiro com uma expressão irritada, alto e bonito, mas com uma postura igualmente desagradável. Ever o reconheceu bem – Sir Kiolle da Diarca, infame na Cavalaria por ter sido derrotado por Yuder em uma altercação passada.

Ever o lembrava por outro motivo. Recentemente, Sir Kiolle havia visitado abruptamente a Cavalaria, exigindo encontrar Yuder Aile e causando bastante agitação antes de partir. Quando Ever e seus colegas relataram o incidente a Yuder, sua resposta foi memorável:

'Não se preocupe com aquele cara. Na próxima vez, apenas deixe-o em paz e me avise o que ele diz.'

Embora os detalhes do passado entre Yuder e Sir Kiolle da Diarca fossem desconhecidos, essa resposta deixara uma impressão duradoura.

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***

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Criança!

Bang! Com um impacto que pareceu como se todo o seu corpo estivesse sendo esmagado, ele voou pelo ar.

E naquele breve, porém longo momento de flutuação no espaço, ele se lembrou de seu reflexo nos olhos de Seung-jo pela última vez.......

***

[ Então em A NÉVOA, que você se torne o mestre de infinitas possibilidades. ]

Whoosh!

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Isso é... RV?

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Ele primeiro deu um passo com o pé esquerdo, depois colocou muito lentamente força em seu pesado pé direito. Parecia que suor frio escorria por sua espinha.

E então,

Ele levantou,

Moveu,

E deu outro passo para tocar o chão novamente.

Tão facilmente. Como se nunca tivesse havido nenhum problema com esta perna desde o início.

—"Ah..."

Naquele momento, algo que não era nem alegria nem emoção subiu por sua espinha. De repente sentindo um nó na garganta, ele abaixou a cabeça e se encostou na parede. Seu pé direito, sustentando seu peso, estava fazendo seu trabalho perfeitamente.

"..."

Contendo a tensão em sua garganta, ele deu outro passo.

Não doía. Não estava pesado. Sua perna não era mais um pedaço inútil de madeira que doía.

Droga, poder andar tão facilmente assim.

Poder correr tão facilmente assim.

Ele havia desejado até mesmo em seus sonhos que o dia chegasse em que pudesse andar e correr assim novamente.

E assim ele andou novamente, continuou andando, lentamente ficando mais rápido, até que finalmente começou a correr como um louco por toda a cidade.

***

—"Kap. ...Parece haver um mal-entendido. Não foi isso que eu quis dizer."

Assim que ele estava pensando que deveria dar um soco, Yu-wan suspirou com uma expressão preocupada e disse.

Um mal-entendido? Como poderia ser um mal-entendido quando ele disse com sua própria boca que não me via como um amigo?

—"Eu não esperava receber uma pergunta dessas de repente, então minha explicação provavelmente foi muito breve. Deixe-me reformular."

Yu-wan estendeu a mão, seu rosto completamente diferente do anterior - intenso, mas resoluto - enquanto o encarava. Como ele não rejeitou a mão que se aproximava repentinamente de seu rosto e manteve seu olhar fixo, sua mão grande e fria tocou completamente sua bochecha.

Um arrepio percorreu sua espinha naquele momento.

—"Sinto muito dizer isso para você, mas eu não o vejo apenas como um amigo. ...Esta é a resposta completa."


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—"Eu sei. Você se esforçou muito, Jin Soram."

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