Volume 1 - Capítulo 55

Bang!

A porta do escritório da presidente foi arrombada. Li Qingfeng entrou, o rosto sombrio. Ao ver o jovem mestre Chen ali dentro, franziu a testa, insatisfeito.

Maldito, se achando esperto na minha frente. Quer ficar com minha mulher? Isso é absolutamente inaceitável. Vou dar um jeito nele.

"Huh, Li Qingfeng. O que você está fazendo aqui?", perguntou Xue Lin, arqueando as sobrancelhas, com uma ponta de surpresa em seu rosto frio.

Ela havia pedido para Li Qingfeng ir embora ontem. Por que esse cara estava lá de novo?

"Presidente, você deve estar exausta depois de um dia inteiro. Trouxe um café para a senhora."

Li Qingfeng caminhou em direção a Xue Lin com uma xícara de café fumegante.

Ao passar pelo jovem mestre Chen, Li Qingfeng se desequilibrou propositalmente, derramando o café na roupa do rapaz.

"Ah, minhas roupas...", gritou o jovem mestre Chen. Seu terno Armani estava manchado de café, horrível.

Como o café estava recém-feito, estava escaldante. A queimadura na mão do jovem mestre Chen deixou-a vermelha e dolorida.

"Ai, desculpa, desculpa. Escorregou.", disse Li Qingfeng, embora seus olhos estivessem sorrindo.

Escaldar aquele cara com café quente tinha desabafado sua raiva.

"Moleque, você fez isso de propósito?", perguntou o jovem mestre Chen, tocando sua palma vermelha, com dor evidente no rosto.

"Jovem mestre Chen, não me culpe. Eu apenas estava levando café para nossa CEO. O senhor estava no meu caminho.", respondeu Li Qingfeng, sorrindo levemente e invertendo a situação, dizendo que o jovem mestre Chen estava em seu caminho, o que deixou este último muito irritado.

O rosto do jovem mestre Chen ficou vermelho de raiva, à beira da loucura. Ele percebeu que toda vez que encontrava aquele cara, dava azar, fossem as rosas esmagadas ou o café escaldante. Ele se sentia muito machucado. Aquele cara era literalmente seu azar.

"Ousa me escaldar com café? Vou te derrubar!", disse o jovem mestre Chen, sorrindo friamente, esticando o pé direito, pronto para tropeçar Li Qingfeng.

No entanto, Li Qingfeng se moveu ligeiramente para a direita e desviou do pé do jovem mestre Chen.

Claro, Li Qingfeng não ficaria para trás. Seu pé esquerdo prendeu levemente o tornozelo do jovem mestre Chen. Com uma expressão de surpresa, o jovem mestre Chen caiu no chão com um "bang".

Neste momento, o jovem mestre Chen estava com café por todo o corpo e poeira no rosto, parecendo extremamente desajeitado. Ele ia dar uma lição em Li Qingfeng, mas acabou se dando mal.

"Li Qingfeng, já é hora de ir embora. O que você está fazendo aqui?", perguntou Xue Lin, vendo o jovem mestre Chen se levantar e prestes a explodir, franzindo as sobrancelhas e mudando rapidamente de assunto.

"Ouvi dizer que a presidente vai a um baile de caridade hoje à noite. Vou levá-la de carro.", disse Li Qingfeng, sorrindo levemente e inventando uma desculpa. Afinal, ele havia prometido a Xue Lin não revelar o relacionamento deles na empresa.

"Hehe, você rasgou o convite da Xue Lin ontem. Ela só pode ir comigo se quiser ir. Eu a levarei, não você.", disse o jovem mestre Chen, sorrindo friamente, os olhos cheios de arrogância.

Para ser honesto, ele estava um pouco grato a Li Qingfeng. Foi ele quem rasgou o convite e criou uma chance para ele conquistar Xue Lin. Claro, o jovem mestre Chen ainda estava com raiva de Li Qingfeng por tê-lo escaldado com café e o derrubado.

"Hum, nossa presidente ainda pode ir a um baile de caridade sem seu convite.", retrucou Li Qingfeng, friamente, o rosto cheio de desdém.

"Essa é a melhor piada que ouvi este ano. A Corporação Liu é o maior grupo da Cidade do Mar Oriental. Vocês não poderão ir a um baile de caridade sem convite.", respondeu o jovem mestre Chen.

"E se eu e a presidente conseguirmos ir ao baile?", desafiou Li Qingfeng.

"Hahaha, se conseguirem, peço desculpas.", respondeu o jovem mestre Chen, rindo, com desdém em todo o rosto.

Ele sabia que a Corporação Liu era uma gigante corporativa. Era extremamente difícil conseguir um convite. Aquele cara não conseguiria de jeito nenhum.

"Jovem mestre Chen, guarde suas palavras. Aguardarei seus pedidos de desculpas.", disse Li Qingfeng, sorrindo levemente, com orgulho em seu rosto.

"Hum, eu não vou perder.", respondeu o jovem mestre Chen.

"Jovem mestre Chen, acho que não é hora de discutir vitórias ou derrotas. Melhor você ir se trocar. Senão, essa roupa colorida não é adequada para o baile de caridade.", disse Li Qingfeng, olhando para o café nas roupas do jovem mestre Chen e sorrindo.

Ao ouvir as palavras do outro, o jovem mestre Chen mudou de expressão. Ele acabou de perceber que seu terno estava manchado de café e estava feio.

O jantar de caridade era uma reunião muito grandiosa de celebridades. Todos os participantes se vestiriam adequadamente. Sua aparência atual era evidentemente inadequada para a festa.

"Droga. Tudo culpa desse cara aqui na minha frente.", disse o jovem mestre Chen, cujo rosto ficou vermelho de raiva. Foi Li Qingfeng quem derramou café em suas roupas.

No entanto, ele sabia que não era hora de se vingar, pois o baile de caridade estava a apenas uma hora de distância. Ele precisava trocar de roupa.

"Moleque, vou me lembrar disso e me vingar no futuro.", disse o jovem mestre Chen, olhando ferozmente para Li Qingfeng e se virando. Ele ia trocar de roupa.

"Você está satisfeito?", perguntou Xue Lin, com indiferença, a Li Qingfeng, depois que o jovem mestre Chen se foi.

Ela sabia que o café derramado no terno do jovem mestre Chen foi intencional. Era para fazer de bobo dele.

"Ousa flertar com minha mulher. Ele mereceu.", respondeu Li Qingfeng, curvando os lábios.

"Já é hora de ir embora. Por que você não foi para casa? O que você está fazendo aqui?", perguntou Xue Lin.

"Vou ao baile de caridade com você, é claro.", respondeu Li Qingfeng.

"O convite foi rasgado por você. Como vou ao baile?", perguntou Xue Lin, com o rosto frio e um tom de reclamação.

Pensando que o cara na sua frente rasgou o convite e destruiu a esperança da empresa, ela estava agitada e com raiva.

Se outra pessoa tivesse rasgado o convite, Xue Lin a teria demitido da empresa. Mas foi seu marido quem rasgou o convite. Embora estivesse com raiva, ela não o demitiu.

"Vamos, eu te levo ao jantar de caridade.", disse Li Qingfeng, segurando a mão de Xue Lin e saindo.

"Me solta. Como podemos ir ao baile sem convite?", perguntou Xue Lin, cuja face revelou relutância e resistência ao ter a mão agarrada. Especialmente ao ouvir que eles estavam 'indo' ao baile de caridade, ela ficou ainda mais irritada.

No entanto, Li Qingfeng era muito forte e ela não conseguiu se soltar. Ele a puxou até o BMW no estacionamento.

"Querida, você dirige. Vamos para a Corporação Liu.", disse Li Qingfeng, ao lado do BMW.

"Eu não vou. Não posso me dar ao luxo de passar vergonha indo sem convite.", respondeu Xue Lin, cujo rosto frio estava cheio de decepção. Aquele era o seu marido, rude e sem educação? Ninguém te deixa entrar sem convites. Só traria vergonha ir lá.

"Se você não dirigir, eu dirijo.", disse Li Qingfeng, sorrindo levemente, pegando a chave do carro da mão de Xue Lin e abrindo a porta. Com Xue Lin o olhando relutante, ele a empurrou para o banco do passageiro.

Li Qingfeng sentou-se no carro, girou a chave, pisou no acelerador e girou o volante.

Vroom!

O BMW emitiu um rugido, como uma flecha que deixava o arco, correndo em direção à Corporação Liu.

Claro, Li Qingfeng sabia por que Xue Lin não queria ir. Ela estava preocupada que não pudesse entrar sem convite e seria ridicularizada pelos outros.

No entanto, Li Qingfeng ia lhe dar uma surpresa. Uma surpresa para entrar no baile de caridade.

Embora ele não tivesse um convite, ele tinha um cartão de platina.

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