Ataque do Pequeno Adorável: O Mimo Infinito do Papai Presidente

Volume 1 - Capítulo 77

Ataque do Pequeno Adorável: O Mimo Infinito do Papai Presidente

Ela sabia que ele era leviano e adorava provocar, mas ainda assim não conseguia evitar a raiva.

Principalmente quando seus olhos escuros a fitavam propositalmente na região do baixo ventre e ele lhe lançava um sorriso malicioso. Subconscientemente, ela juntou as pernas.

— Tarado! — Ela corou e o olhou feio, a cabeça baixa de frustração. Sem esperar que ele dissesse nada, abriu a porta do carro e fugiu em pânico.

Mu Sihan riu e a alcançou, seu braço musculoso caindo naturalmente sobre seus ombros. — Não foi você quem disse que queria cozinhar macarrão para mim?

Nan Zhi tirou o braço irritante dele e foi até o elevador.

Mu Sihan caminhou atrás dela e encostou seu rosto bonito perto da orelha, sua mandíbula bem definida repousando em seu ombro. A ponta da língua deslizou suavemente sobre o lóbulo da orelha e ele soltou uma risada baixa. — É embaixo, estou errado?

Nan Zhi estremeceu e seu corpo enrijeceu. Foi como se tivesse sido lambida pela língua de uma cobra e seus pelos se arrepiavam. Ela o empurrou, querendo se afastar, mas ele esticou o braço longo e a puxou de volta para seus braços.

Seu queixo ainda estava em seu ombro. — Eu não comi, minha barriga está doendo.

Nan Zhi franziu as sobrancelhas, querendo dizer algo, mas ouviu sua voz rouca perto do ouvido. — Quero te devorar…

Antes que ele terminasse de falar, ela o cotovelou no peito.

— Por que você é tão baixo?

A porta do elevador abriu e uma vizinha com seu neto saiu.

A mulher tinha ouvido a conversa entre Nan Zhi e Mu Sihan. Ao sair, olhou para os dois de maneira estranha e puxou o neto para perto.

Enquanto levava a criança embora, Nan Zhi ouviu a tia resmungando insatisfeita: — Os jovens hoje em dia estão cada vez mais desinibidos. Xiaoman, você tem que ser boazinha quando crescer.

Nan Zhi corou fortemente.

Ela nunca tinha se sentido tão envergonhada, queria cavar um buraco e se esconder lá dentro em hibernação pelos próximos anos.

Quando entraram no elevador, ela olhou feio para o homem ao lado, que estava agindo como se nada tivesse acontecido. Em contraste, sua expressão normalmente fria era inocente como a de um cordeirinho prestes a ser sacrificado. — Vocês, mulheres, é que têm muita imaginação, e ainda ousam me culpar?

Nan Zhi fungou e se virou. Ela não queria falar com ele.

Chegaram ao sexto andar, e Nan Zhi pegou sua chave para abrir a porta. O homem se inclinou em direção a ela por trás e ela pulou de susto. Por reflexo, virou a cabeça, sem esperar que seu rosto estivesse tão perto. Ela inclinou a cabeça e seus lábios macios roçaram o canto da boca do homem.

Nan Zhi se afastou rapidamente, evitando seus lábios, mas no segundo seguinte, a nuca dela foi empurrada para frente e seus lábios foram pressionados contra os dele.

— Mmh…

Nan Zhi quase foi sufocada pelo beijo.

Sabendo que ela não gostava de ser beijada por ele, ele soube quando parar e afrouxou a mão antes que ela sufocasse. Antes que ela pudesse repreendê-lo, ele interrompeu: — Você mesma ofereceu, não há razão para eu não aceitar e retribuir na mesma moeda.

Nan Zhi o encarou com olhos vermelhos, levantou o dorso da mão e limpou os lábios inchados e rosados. Suas bochechas estavam ruborizadas e seus olhos brilhavam. Ela era cativante, especialmente quando estava com raiva. — Sr. Mu, eu não sou mulher fácil.

Mu Sihan ergueu levemente as sobrancelhas e disse com um leve sorriso: — Eu também não sou homem fácil.

— Se você fizer isso de novo, eu vou…

Ele a interrompeu impacientemente. — Para de falar besteira e vai cozinhar o macarrão.

Esse homem!

Toda vez que ele a beijava, a atitude dele era pior que a dela. Considerando que ele era quem forçava os beijos, era ridículo. Que homem impossível!

Nan Zhi soltou um suspiro contido com uma expressão emburrada. Ela abriu a porta e entrou primeiro, resignando-se ao seu destino.

Depois que Nan Zhi entrou, Mu Sihan colocou a mão na calça e ajustou a região que estava inchada desconfortavelmente. Ele xingou mentalmente.

Foi só um beijo, sério.

Ele fumou um charuto e entrou depois de dez minutos.

Nan Zhi já tinha cozinhado o macarrão. Ela colocou a tigela fumegante na mesa de centro da sala. — Você pode comer agora.

O homem olhou em volta do apartamento onde ela estava morando com óbvio desgosto. — Que lugar é este? É sequer apropriado para se viver? Sua sala é menor que meu banheiro.