Ataque do Pequeno Adorável: O Mimo Infinito do Papai Presidente

Volume 1 - Capítulo 74

Ataque do Pequeno Adorável: O Mimo Infinito do Papai Presidente

“Não pense que, só porque é bonita, pode seduzir o noivo da moça Nan Yao. Já vi muita mulher vaidosa, interesseira, que usa o corpo para se destacar, igual a você. Dá pra ver que algumas pessoas só são bonitas por fora e por dentro são podres!”

A caixa falava cada vez mais alto, fazendo as pessoas que passavam por ali olharem para elas.

“Você fracassou em seduzir o jovem mestre Bo, agora quer seduzir os dois homens que entraram no quarto com você? Que patética! Pra te falar a verdade, trabalho aqui há mais de meio ano e nunca vi uma mulher dando um perdido desse jeito!”

Uma dor aguda atingiu a têmpora de Nan Zhi. Ela sabia que existiam muitas coisas estranhas no mundo, mas parecia que estava encontrando muitas delas naquele dia.

“A moça Nan Yao é a herdeira da família Nan, e vai ser apresentadora de uma emissora de televisão! Quem você pensa que é? O status dela não é algo que você possa alcançar! Você usa o corpo para se destacar, mas nem tem dinheiro para pagar a conta, você é uma vergonha para todas as mulheres.”

Nan Zhi arqueou as sobrancelhas, a voz fria. “Terminou? Você é tão boa em inventar histórias, por que não vira roteirista? Ou será que está com ciúmes de eu ter seduzido Bo Shaoxiu? Se a Nan Yao soubesse que uma simples caixa como você está de olho no homem dela, o que você acha que ela faria?”

A caixa arregalou os olhos, chocada, olhando para Nan Zhi com o rosto pálido. “D-do que você está falando?”

A moça Nan Yao não havia descoberto nada disso, como aquela mulher poderia saber?

Nan Zhi conhecia Nan Yao. Antes que sua mãe se casasse com Nan Weiye, mãe e filha não viviam no luxo. Depois que ela "voou para um galho e se tornou uma fênix", sempre menosprezou quem tinha um status inferior ao dela. Como ela poderia ter um bom relacionamento com aquela caixa?

A caixa não defenderia Nan Yao sem motivo, então só havia uma possibilidade.

A caixa gostava de Bo Shaoxiu.

O garçom que passava por ali ouviu que a caixa gostava de Bo Shaoxiu e a olhou de forma estranha.

A caixa ficou sem graça, mas pensando que Nan Zhi nem conseguia pagar uma refeição, suas palavras ficaram mais ríspidas. “Não pense que só porque você tem uma língua afiada eu vou ter medo de você. Se você é tão capaz, paga a conta! Acha que só porque tem uma carinha bonita? Então chama o homem que está com você para pagar por você!”

A caixa sorriu com deboche. “Essa garrafa de vinho não pode ser devolvida, se você tiver coragem, entre no quarto agora, tire suas roupas e durma com os dois homens. Aí talvez você tenha dinheiro para pagar a conta.”

Nan Zhi não aguentou mais. Pegou uma xícara de chá de um funcionário que passava e jogou na cara da caixa, com o rosto impassível. “Sua boca cheira tão mal, acho que precisa de uma lavagem.”

A caixa olhou furiosamente para Nan Zhi, rangendo os dentes enquanto limpava o chá do rosto. “Espere só.” Ela pegou o telefone e discou um número.

Pouco depois, três seguranças altos chegaram.

“Ela quer comer de graça aqui e não pode pagar. Essa mulher jogou água em mim. Por favor, tomem providências para que ela nunca mais volte. Não aceitamos pessoas como ela.”

Um dos seguranças provavelmente estava interessado na caixa. Assim que se aproximou, empurrou Nan Zhi com força.

Nan Zhi deu alguns passos para trás e quase caiu. De repente, suas costas bateram em um peito largo e quente, seus ombros finos agarrados firmemente por um par de grandes palmas.

Havia um hálito quente perto do pescoço enquanto o homem abaixava a cabeça. Seus lábios finos estavam perto de sua orelha e sua voz era grave. “Você está bem?”

Antes que Nan Zhi pudesse dizer alguma coisa, o homem se endireitou e chutou o segurança que a havia empurrado. O homem caiu no chão e gemeu.

Os outros dois seguranças imediatamente atacaram, mas logo, uma dúzia de seguranças de terno preto invadiram de fora, cercando os outros dois seguranças.

Nan Zhi só ouviu os sons brutais de socos, chutes e pedidos de misericórdia.