
Volume 5 - Capítulo 404
A Esposa Ousada do Sr. Tycoon
— Senhora, há uma carta para a senhora. — Disse a governanta na manhã seguinte, ao encontrar Zhao Lifei descendo a larga escadaria dupla que levava à entrada. Ela estava vestida de forma simples, e mesmo assim, as roupas não faziam jus à sua beleza.
— Parece ser da Matriarca Ge Yafan. — Acrescentou a governanta quando Zhao Lifei pegou o envelope branco e impecável com cuidado. Havia um selo de cera antigo nele, com o símbolo "Ge".
Abrindo a carta, Zhao Lifei se deparou com um convite cor vinho emoldurado por uma borda prateada brilhante. Suas sobrancelhas se ergueram a cada frase:
'Querida criança,
Será que os jovens ainda mandam cartas hoje em dia? Bem, esqueça essa resposta, eu ainda gosto de enviar cartas assim. Gostaria de convidá-la formalmente para um pequeno banquete na tarde de sábado. Seria a maior felicidade para mim se você pudesse vir. Você não precisa responder a este convite ou confirmar presença.
Com carinho,
Ge Yafan'
— Por favor, coloque isso na minha penteadeira para guardar. — Zhao Lifei colocou o convite de volta no envelope e o entregou à governanta.
— Já, Senhora. — A governanta assentiu, seus pequenos cachos saltando com o pequeno movimento. Ela fez uma pequena reverência e voltou para cima da escada.
— Para onde você vai tão cedo? — Yang Feng ponderou do topo da escada, ajustando a gravata do terno. Ele havia terminado de se vestir e esperava que ela ainda estivesse deitada no quarto, mas quando saiu, ela não estava lá.
Zhao Lifei se virou devagar o suficiente para ele descer as escadas. — Eu estava pensando em visitar Lu Minhong e depois ir trabalhar hoje.
Yang Feng estava perto o suficiente para ela o alcançar, mas longe o bastante para manter uma distância segura. — Você estava planejando ir embora sem um beijo de despedida? — Ele perguntou com um tom sério.
Os cantos dos lábios dela se curvaram para cima com suas palavras enquanto ela se aproximava dele. Suas mãos se levantaram e ajustaram sua gravata à perfeição.
Yang Feng se preparou para um beijo doce de sua adorável esposa. Ela já tinha algo para agarrar e puxá-lo para baixo. Ele facilmente permitiu que ela aproximasse o rosto dele do dela.
— Feche os olhos. — Ela sussurrou, sua respiração mentolada abanando seu rosto. Ele facilmente obedeceu enquanto suas mãos se desprendiam lentamente de sua gravata. Passou um segundo, depois dois, e uma pequena brisa passou por ele.
As sobrancelhas de Yang Feng se juntaram impacientemente quando ele sentiu a pequena pressão em seu corpo desaparecendo com uma rajada de vento. Quando abriu os olhos, ela já estava na porta da entrada com um sorriso provocador.
— Onde está meu beijo? — Ele exigiu sem vergonha novamente, correndo até ela, suas longas pernas se movendo facilmente até ela. Mas ela foi mais rápida e bateu a porta bem na cara dele. Ele a abriu sem hesitar, rápido o suficiente para arrancar a porta das dobradiças. Já era tarde demais e sua ousada esposa havia escapado pelas escadas e estava caminhando rapidamente para o carro.
Ela pensou que era rápida o suficiente para evitá-lo e fez uma pequena dança sem perceber o quanto ele estava perto de agarrar seus braços. Escorregando para dentro do carro, ela se preparou para fechá-lo apenas para uma mão rudemente agarrar o topo dele.
Zhao Lifei pulou com a força da arremetida e tudo aconteceu rápido demais para ela compreender. Ela piscou uma vez e o rosto diabolicamente bonito do rei demônio apareceu em sua visão. Tremendo com o calor em seus olhos, inflamado por sua provocação insensata, ela se sentiu presa.
Seu polegar e indicador beliscaram seu queixo pequeno quando ele aproximou seu rosto do dele. Sua voz, suave como chuva de verão, enviou arrepios por sua espinha. — Você realmente acha que pode me superar, minha querida? — Ele provocou, inclinando-se lentamente para frente.
— Eu não... —
— Eu ainda preciso te punir pela sua provocação da última vez. — Yang Feng murmurou, seus lábios a apenas um suspiro de distância dela.
Através de seus olhos arregalados, ela pôde ver o escurecimento de seus olhos quando ela nervosamente lambeu os lábios. Seus olhos seguiram rapidamente o movimento, enquanto ela engolia. Sua tentação era difícil demais para resistir. Tão perto dele, ela foi inundada por seu aroma característico de oceano cítrico misturado com toques de especiarias e terrosidade. Seu cheiro a atraía para mais perto dele.
A coragem a invadiu, levando sua boca a dizer: — O que você vai fazer a respeito?
No segundo em que essas palavras saíram de sua boca, ela se viu presa sob ele, suas costas esticadas sobre o carro. A porta bateu com força e ela estava completamente presa dentro. Sua cabeça se virou para o banco do motorista e viu que estava vazio. Sem dúvida, o motorista os havia deixado há muito tempo.
Zhao Lifei tentou se afastar dele, mas ele agarrou ambas as mãos dela e a prendeu acima da cabeça. Suas pernas prenderam as dela enquanto sua outra mão começou a acariciar provocantemente seu quadril direito. — Nunca fiz isso em um carro antes. — Sua voz, perigosamente sedutora, fez seus dedos dos pés se enrolarem em antecipação.
— N-nós temos trabalho. — Ela tentou argumentar com ele quando seu rosto se aproximou dela. Seu corpo traiu suas palavras quando esquentou com a mais leve provocação de sua mão. Ela não achava que suas mãos ásperas poderiam ser tão macias e cócegas até que uma delas estivesse se aproximando das bordas do sutiã.
— Acho que você deveria estar mais preocupada com sua capacidade de andar depois disso. — Ele respondeu, inclinando a cabeça. Seus olhos se fecharam, pensando que ele a beijaria. Mas seus lábios doces nunca chegaram perto, em vez disso, optaram por seu pescoço exposto. Ele pressionou um pequeno beijo de boca aberta nele, sugando a pele sensível. Ela inclinou o rosto para o lado para lhe dar melhor acesso, enquanto faíscas formigavam com o simples beijo. Ela pensou que ele lhe daria mais, e quando ele não deu, ela soltou um som de frustração.
— Não me provoque.
— Isso não equivale a uma fração do que você faz comigo. — Sua voz rouca a forçou a abrir os olhos e ela desejou não ter feito isso. Enfrentando o fogo ardente de seus olhos, ela se viu inclinada a deixá-lo fazer o que quisesse com ela. Lentamente, ele soltou suas mãos enquanto uma delas alcançava suas costas, aproximando-se do fecho do sutiã enquanto uma de suas mãos acariciava sua calcinha fina. Seu coração disparou, mas a racionalidade em seu cérebro aterrorizou seu corpo congelado. Se o carro estivesse estacionado em outro lugar, talvez ela não se importasse de fazer isso dentro. Mas estava estacionado bem na frente da casa deles, em plena luz do dia, onde os empregados poderiam facilmente ver um veículo tremendo.
— Eu serei boazinha. — Ela exclamou, suas palavras congelando suas ações. Ele mordeu os lábios, suas mãos determinadas em tirar suas roupas íntimas.
— Você tende a mentir sobre essas coisas. — Ele a provocou, seus dedos agarrando os materiais finos de sua calcinha de renda. Testando suas águas, ele começou a puxá-la para baixo, suas ações a enviando a um frenesi de pânico.
Seus olhos se arregalaram brevemente quando ela colocou uma mão atrás do pescoço dele e aproximou seu rosto do dela. Ela uniu seus lábios em um beijo febril que os lembrou das noites apaixonadas que compartilharam. Um flash de uma imagem passou por sua mente, onde suas mãos e boca estavam docemente atormentando seu corpo, implacáveis a seus apelos.
Zhao Lifei o beijou avidamente, como se estivesse faminta por mais dele. Seus lábios nunca pararam enquanto ele se inclinava para pressionar seus corpos juntos. Uma de suas mãos acariciava seu rosto e a outra inclinava seu rosto, aprofundando seu beijo. Ele lambeu seu lábio inferior e ela lhe concedeu fácil acesso à sua boca. Ela tremeu com o toque de sua língua. Ele se afastou para lhe dar espaço para respirar, mas seus lábios continuaram a atacá-la. Ele beijou o lado do pescoço dela, ganhando um gemido sem fôlego dela. Encontrando seu ponto mais sensível, ele começou a sugar a área, mordendo e lambendo o local, enviando um leve tremor de dor, apenas para aliviá-lo com seu beijo tranquilizador. Não demorou muito para ela duvidar da ideia de não fazer isso no carro. Seu corpo zumbia em resposta às mãos viajantes que haviam se esgueirado por baixo de sua saia e vagado por suas coxas. Sua respiração falhou quando seu polegar roçou sua coxa interna, tão perto da poça de calor. Seu coração acelerou os batimentos, esperando que ele fizesse algo.
E então tudo cessou, forçando seus olhos a se abrirem.
— O que...? —
— Tenha um bom dia no trabalho, meu amor. — Ele soltou uma risada escura e provocadora antes de sair do carro, deixando-a quente e excitada nos bancos.