I Can Copy and Evolve Talents

Volume 1 - Capítulo 89

I Can Copy and Evolve Talents

Capítulo 89: Um Pesadelo Vivo

Seis patas se arrastaram lentamente pela tensão que pairava no ar enquanto o portão se abria.

Do lado de dentro, um silêncio assustador tomava conta. Era perceptível que os monstros estavam extremamente cautelosos.

O monstro colossal entrou lentamente, como se quisesse aumentar a tensão que já opressora atmosfera.

Nada estava preso àquela besta de carga. Normalmente, ela teria correntes que tilintavam a cada movimento, mas desta vez, ela se movia sozinha.

Cada monstro mantinha as garras estendidas, pronto para atacar. A postura curvada indicava suspeita e prontidão para o bote.

A criatura com casco entrou completamente no castelo e parou. Dois monstros bípedes se moveram para fechar o portão, mas antes que pudessem emitir um som sequer...

Suas gargantas foram cortadas e seus corpos, ocultados.

O portão permaneceu aberto.

Os monstros rosnavam, fixando o olhar no portão. Talvez pensando que algo definitivamente estava errado.

Embora fossem apenas cascas de horror possuídas por uma loucura imensa.

O ar ficou frio, um silêncio ensurdecedor se instalou na área.

Tudo e todos se acomodaram no abraço de uma calma absoluta antes da tempestade por alguns segundos.

Então…

O Terror Noturno aconteceu.

Num piscar de olhos, o monstruoso ser se tornou um borrão de movimento, um redemoinho de caos e carnificina.

Suas garras afiadas como navalhas rasgavam carne e osso com facilidade, decepando membros e dilacerando corpos – agora, ainda mais rápido do que antes.

Os monstros, pegos de surpresa pela ferocidade do ataque, só conseguiram fazer tentativas fracas de defesa antes de sucumbir ao ataque implacável.

Arcos escarlates de vísceras pintaram o ar, acompanhados pelos sons repugnantes de carne sendo rasgada e ossos se estilhaçando.

O Terror Noturno se movia com uma graça demoníaca, sua forma mudando e ondulando como um pesadelo vivo, desviando de golpes e contra-atacando com força devastadora.

Enquanto a primeira leva de monstros caía, seus irmãos reuniam coragem e avançavam, garras e presas à mostra.

Mas o Terror Noturno era uma força da natureza, um juggernaut imparável que deixava apenas um rastro de cadáveres mutilados em sua esteira.

Northern, um mero ponto no meio do caos, observava com admiração e apreensão o Terror Noturno desferindo sua fúria sobre a horda.

A cada golpe, a criatura parecia crescer em velocidade e poder, sua escuridão consumindo tudo em seu caminho... como um vazio.

Naquele momento de compreensão, a escuridão se agarrava ao terror como um manto, fundindo-se à sua forma enquanto ele entrava e saía dos corpos, deixando-os em um rastro de respingos de sangue horripilantes.

Carnificina e caos rolavam malignamente pelo ar.

Sem dúvida, Northern sentia que estava tendo uma experiência em primeira mão do que significava ser um descendente do Príncipe do Caos.

O Terror Noturno havia crescido, imensamente desde o que costumava ser. Tornara-se tremendamente poderoso e nem parecia suar a cada abate que fazia.

Ele já havia gostado do ato de matar antes... mas agora o monstro parecia não apenas gostar do ato, mas também da arte.

O pátio do castelo era amplo o suficiente para comportar mais de mil pessoas e ainda ter espaço sobrando; monstros estavam espalhados por todos os lados. Alguns ainda estavam chegando do jardim.

O ar ficou denso com o cheiro acre de sangue derramado e vísceras rompidas, a sinfonia profana da batalha ecoando pelas muralhas do castelo.

Não importava o desenvolvimento ou o aumento do número de inimigos; o Terror Noturno não demonstrava sinais de trégua, sua fome insaciável de destruição o impulsionando para frente.

Ele golpeava como tentáculos chicoteando, agarrando monstros desprevenidos e arremessando-os contra as implacáveis paredes de pedra com força capaz de esmagar ossos.

Membros e vísceras explodiam em jatos grotescos, pintando os arredores em uma tapeçaria macabra de vermelho e sangue.

A horda avançava, indiferente às crescentes perdas, seus números aparentemente infinitos.

Formas grotescas pareciam emergir de cada canto, suas anatomias retorcidas desafiando toda lógica e razão.

Com focinhos abertos e garras curvadas para o corte, eles avançaram de cabeça para o confronto, apenas para serem recebidos pelo ataque feroz do Terror Noturno.

Suas garras rasgavam suas peles blindadas, extraindo jatos de icor e fluidos sobrenaturais. n/ô/vel/b//in dot c//om

Presas rangiam e se quebravam, buscando apoio na forma sempre em mudança do Terror Noturno, mas encontrando apenas o vazio.

A criatura era um terror vivo, uma manifestação de fúria primordial que não podia ser contida ou raciocinada.

O monstro imponente executava suas mortes com tamanha precisão que ninguém sobrevivia após sua passagem. Northern nem precisou se preocupar com a possibilidade de ser atacado pelas costas enquanto lutava.

Ou o monstro imponente não se importava para começar e já estava profundamente consumido pela loucura que buscava apenas derramamento de sangue, ou já confiava nele demais.

Northern duvidava que fosse a segunda opção.

Acreditar que o Terror Noturno confiava nele poderia ter funcionado se ele não tivesse testemunhado o sorriso do monstro no portão.

Agora, diante dos olhos de Northern, era apenas uma encarnação do caos e da destruição.

Seu rastro era repleto de sangue vermelho escuro, marcado por corpos sem vida de horrores com expressões terríveis congeladas em seus rostos enquanto caíam na condenação dessa criatura malévola.

E este era o monstro que ele teria que enfrentar?

Naquele momento, o medo agarrou Northern, cravando-se em todo seu corpo.

E diante do terror do medo, um medo tão imenso, toda criatura muitas vezes se via com duas opções.

Fuga?

Esquecer o inimigo.

Esquecer que eles estavam destinados a se cruzar.

Esquecer de fechar a fenda.

Ele ia morrer!

'Eu posso simplesmente fugir e encontrar uma vida para mim na fenda...'

Isso mesmo, se ele pudesse fugir agora enquanto o Terror Noturno estava lutando, ele sobreviveria sem dúvida.

Havia até uma fenda em algum lugar aqui, ele entraria nela e quem sabe, poderia realmente ser a saída.

'Talvez seja... talvez eu deva tentar novamente...' pensou Northern.

Mas então, de repente, algo lhe ocorreu novamente.

North.

Você está fazendo isso de novo.

Você está começando a agir abaixo das expectativas.

Foi como se alguém tivesse sussurrado as palavras para ele. E isso o trouxe de volta à realidade.

Lutar...

Ele apertou o punho e curvou lentamente um canto dos lábios, jogando a cabeça para trás.

Seus olhos brilhavam com malícia, mergulhados em um azul etéreo.

"Seja quem for, você terá que fazer melhor do que isso para me fazer desistir!"

Naquele instante, os olhos de Northern haviam, sem dúvida, percebido algo.

A fonte da loucura.

Estava aqui... nesta fenda.

E estava definitivamente tentando fazê-lo mudar de ideia... Era bastante evidente por que estava fazendo aquilo.

Mais ou menos, Northern estava determinado a destruir este castelo e fechar a fenda.

Algo... alguém, em algum lugar, não queria que isso acontecesse.