I Fell into the Game with Instant Kill

Volume 1 - Capítulo 29.1

I Fell into the Game with Instant Kill

Capítulo 29.1: Supersensorial (3)

“Hã? Só aquele galho não tem folhas. Incrível.”

Railo também levou a mão à testa e olhou para os galhos secos.

Franzi a testa, perdido em pensamentos.

_Um galho sem vida._

Devia ser aquele galho da árvore.

Se não, o que mais poderia ser? Era uma visão anormal, não importava quem olhasse.

_Mas como isso é possível?_

Será que era só uma característica genética da árvore, ou o criador da dungeon que deixou o código fez algo com essa árvore?

Ignorei, porque não era realmente importante.

Na verdade, se era um “galho sem vida”, significava que era a dica mais decisiva para encontrar a dungeon.

Porque o código dizia que um galho sem vida guiaria os aventureiros.

“…”

Olhei para cima, para o galho.

Como um galho preso a uma árvore poderia me guiar?

Pensei por um momento. Talvez, se fosse cortado, os galhos voariam e dariam direções… Mas não parecia ser o caso, por mais que este fosse um mundo de fantasia.

_Direção? É uma direção?_

Pensei em algo mais simples.

Será que estava apenas me dizendo para ir na direção em que o galho se estendia?

Era confuso, mas não conseguia pensar em outra coisa, então me movi. Se não fosse o caso, poderia simplesmente voltar.

Olhei para os dois e disse:

“Vamos por ali.”

Assim, seguimos na direção que o galho indicava.

O sol já havia se posto completamente antes que eu percebesse, e a escuridão caiu sobre a floresta.

Peguei a pedra luminosa e caminhei, examinando cuidadosamente meus arredores. Não sabia onde poderia haver vestígios que sugerissem a localização da dungeon.

Depois de andar por algumas dezenas de minutos, algo que claramente se destacava surgiu.

Uma única árvore entre as outras emanava uma sensação de presença. Suas folhas brilhavam fracamente.

_…Árvore luminosa?_

Railo também a encontrou e murmurou maravilhada:

“É uma árvore luminosa. É difícil de ver, mas quem diria que tinha uma dessas na floresta também?”

Como o nome sugeria, a árvore luminosa era uma árvore com folhas que emitiam luz à noite. Como vaga-lumes.

Ela estava localizada exatamente na rota por onde estávamos andando, então havia algo suspeito nela.

_Será que é isso?_

Quando o crepúsculo se dissipou, entendi o motivo de a hora do dia estar incluída no código.

Interpretado de forma diferente, significava que algo específico que só podia ser visto à noite era uma dica para a dungeon.

E a árvore luminosa era uma árvore que só emitia luz assim à noite.

Sentindo uma conexão na minha cabeça, me aproximei da árvore luminosa.

_Hmm…_

E agora?

Me movi na direção para onde o galho sem vida apontava e encontrei uma árvore luminosa ali. O que mais eu tinha que fazer?

Perguntei a Railo:

“Você sabe de algo?”

“Sei?”

“A maior árvore, quando o crepúsculo tiver se dissipado completamente, os galhos sem vida guiarão os aventureiros. Então, me movi na direção para onde aquele galho da árvore Mengrodi apontava, e essa árvore luminosa apareceu. Parece ser um marco para a dungeon. Avise se algo lhe vier à mente.”

Railo ficou parada, parecendo estupefata, antes de perguntar:

“Não sei? Mais do que isso, por que você diz que isso é um marco para a dungeon?”

“O que mais se destaca à noite além disso?”

Ela pareceu pensar de novo, mas então pareceu surpresa, como se só então tivesse percebido.

“Verdade, é isso! Pode explicar?”

“…Você realmente já fez muitas explorações de dungeons?”

“Sou melhor usando meu corpo, e minhas outras colegas são boas usando a cabeça.”

“Onde estão suas amigas agora?”

“Depois de encontrar um artefato e fazer uma grande refeição, todos se retiraram. Sou aventureira porque é minha vocação, então ainda estou ativa.”

Que história.

De qualquer forma, Railo não parecia ser de muita ajuda.

Não esperava nada, mas perguntei também à Asher:

“Você pensa em algo?”

Asher pareceu pensar muito, então abriu a boca cuidadosamente:

“Isso… não é.”

Mas, em vez de falar comigo, ela balançou a cabeça.

Uma das duas maneiras de irritar as pessoas era parar de falar de repente quando elas estavam prestes a dizer algo.

“Tudo bem, me diga.”

Incentivei-a a falar de novo.

“Eu ouvi dizer que a maioria das dungeons e ruínas ficam subterrâneas.”

“Certo.”

Desde a antiguidade até os tempos modernos, as pessoas escavaram mais relíquias porque os restos no chão eram mais perceptíveis do que os subterrâneos.

“Por isso, pensei que talvez haja uma dungeon escondida bem embaixo dessa árvore.”

“…”

Era uma opinião muito simples.

Mas e daí? Parecia razoável.

“Ah, isso é um pouco… Como eles poderiam escondê-la tão descaradamente assim?”

Railo interrompeu e disse.

Minha razão para duvidar era a mesma que a dela, mas minha intuição inclinava-se a favor da opinião de Asher.

Depois de pensar um pouco, ordenei a Asher:

“Cave fundo bem na frente da árvore até eu dizer para parar.”

“Sim.”

Asher fez um gesto para Railo, que estava parada, para recuar.

Railo, que estava ao meu lado, me olhou como se minha ordem fosse absurda.

“Você tem certeza disso?”

“Não me ocorre mais nada.”

“Não importa o quanto ela cave, quem iria…”

_Kwaaiang!_

O som da explosão atingindo seus ouvidos assustou Railo, e ela olhou para trás.

A cada golpe de punho de Asher, o chão se abria e o buraco ficava cada vez mais fundo.

Railo observava a cena absurda.

O tempo passou.

Asher, que havia cavado por muito tempo, pulou de repente para fora do poço e disse:

“Uma espécie de parede de pedra apareceu e há um espaço lá dentro.”

“…Paredes de pedra?”

Me aproximei do poço, coloquei a pedra luminosa sobre ele e olhei para baixo. Ela cavou fundo demais.

Estava escuro, então não conseguia ver bem, mas como Asher disse, as paredes de pedra artificiais pareciam ser levemente visíveis.

_Então, é real?_

Fiquei pasmo e ri alto.

Será que o cara que criou a dungeon achou que ninguém conseguiria realmente encontrá-la?

Mesmo depois de encontrá-la, fiquei impressionado com como diabos Tair a encontrou.

“…?”

Inclinei a cabeça.

Espera um minuto, algo não batia?

Mesmo que se estime a profundidade do buraco que Asher cavou, era bem mais do que alguns metros.

Então, Tair, como Asher, cavou tão fundo sozinha e encontrou aquilo… Isso fazia sentido?

“…”

Senti uma estranha sensação de diferença, como se algo estivesse fora do lugar, mas ainda tinha que entrar.

Disse a Railo:

“Já volto, espere aqui.”

“…Ah, sim.”

Ela acenou a cabeça graciosamente.

Vendo a força de Asher, pareceu que seu tom havia se tornado um pouco mais educado.

Pulei direto para o poço.

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