
Volume 1 - Capítulo 2.2
I Fell into the Game with Instant Kill
Dayphon descia pelos corredores, sobre os corpos de soldados e marinheiros.
Tudo corria conforme o planejado.
O navio estava bastante destruído, o comboio afundaria em breve.
Agora, ele só precisava matar o “guerreiro” e poderia retornar sem deixar um único sobrevivente.
Não esperava que o Reino Rognar tivesse quaisquer preparativos, então foi bastante inesperado que uma das Cinco Estrelas de Santea aparecesse. Era irracional lidar sozinho com alguém tão forte quanto ele, mesmo sendo Dayphon.
Mas ele não estava muito preocupado. Porque havia um plano para essa variável.
*Será que está lá?*
A forte energia sentida do andar de baixo fez Dayphon se convencer imediatamente de que o guerreiro estava ali.
O interior da cabine, que parecia ser o espaço de confinamento dos prisioneiros, já era uma cena horrível com os corpos deles. Era difícil controlar até mesmo os prisioneiros enfurecidos quando o comboio foi atacado, então a pessoa responsável por isso deve tê-los eliminado a todos.
Movendo-se vagarosamente pela cabine, escondido, ele encontrou o guerreiro Garten como esperado.
“Sou o guerreiro Garten. Se tiver últimas palavras, as ouvirei.”
O guerreiro tinha a mão sobre a cabeça de um prisioneiro.
Dayphon ficou à distância e observou a cena. Ele não sabia a situação completa, mas o guerreiro planejava lidar com o último prisioneiro sobrevivente após ouvir sua vontade.
*Tenho que atacar no momento em que ele matar aquele prisioneiro.*
Se possível, seria melhor lançar um ataque surpresa no momento mais oportuno.
Depois de decidir, Dayphon esperou o guerreiro explodir a cabeça do prisioneiro.
E logo, a boca do prisioneiro se abriu.
“Morra.”
Os olhos de Dayphon se arregalaram de espanto com o que seguiu.
“...?!”
O corpo do guerreiro desabou no chão com as palavras do prisioneiro.
Por um momento, ele não soube o que havia acontecido.
Morto...?
Sem respiração, sem batimentos cardíacos.
O sinal de vida foi completamente cortado do guerreiro caído, e Dayphon não conseguia mais sentir nenhuma energia dele.
Ele está realmente morto.
Em um instante, uma das Cinco Estrelas de Santea, um guerreiro com alta reputação em todo o continente, morreu assim.
Dayphon reflexivamente parou de respirar e eliminou sua presença o máximo possível.
Um prisioneiro com restrições em suas mãos e pés, olhando para o guerreiro morto.
Era difícil de acreditar, mas era uma visão que fazia pensar que ele havia matado o guerreiro Garten.
Mas como?
O outro não mexeu um dedo. Tudo o que fez foi dizer uma curta palavra – “morra”.
*...Magia espiritual? É algum tipo de espírito?*
No entanto, como poderia haver um espírito capaz de matar o guerreiro com apenas uma palavra? Que tipo de espírito era aquele?
Dayphon encarou o homem com confusão.
O aparecimento de uma variável que estava muito além da suposição. Ele realmente não conseguia decidir o que fazer nessa situação absurda.
Ataque surpresa? Fazer isso seria loucura, especialmente considerando que ele estava contra um monstro que matou o guerreiro em um instante.
Mesmo com o poder fornecido pelo Rei dos Mortos, o plano original de matar o guerreiro, as chances de vitória eram desconhecidas.
Então, devo me retirar assim? Mas retornar sem saber a identidade daquela pessoa desconhecida...
“...!”
Por um momento, Dayphon sentiu arrepios percorrendo todo o seu corpo.
Foi porque o homem virou o olhar de repente e estava olhando para onde ele estava.
“Pare de agir como um rato e apareça.”
...Pego. Desde quando?
Que sua habilidade de furtividade fosse tão facilmente descoberta fez Dayphon sentir o maior choque e decepção. Era porque ele tinha a maior habilidade de furtividade de todos os continentes.
Ele ainda estava pensando em escapar agora, mas logo desistiu da ideia. Sua vida poderia facilmente terminar em um instante, assim como aconteceu com o guerreiro agora. Ele não podia arriscar isso.
*Crek.*
Dayphon apareceu e encontrou os olhos do homem.
Nos olhos vazios que não mostravam nenhuma emoção, ele sentiu uma sensação indescritível de coerção.
Dayphon só tinha uma vaga intuição. Que o homem à sua frente poderia ser alguém comparável aos monarcas.
“...Quem é você?”
Após um momento de silêncio, Dayphon perguntou.
O homem apenas o encarou com a boca ainda fechada, como se não tivesse intenção de responder.
Pressão não dita. Dayphon adivinhou o significado daquele olhar e pensou sobre o que dizer.
A identidade do outro era desconhecida, mas ele foi escoltado para Archemon como prisioneiro e matou o guerreiro sem hesitação. Pelo menos não havia nenhum relacionamento amigável ali, então não importaria se Dayphon revelasse sua identidade. Não, seria melhor deixar claro.
“Sou membro da Monarquia Calderic, Dayphon. Não afiliado ao Reino Rognar ou à Aliança do Império Santea.”
Naquelas palavras, uma pequena mudança ocorreu na expressão do homem. Ele não tinha certeza do que o outro estava pensando.
“...Monarquia Calderic?”
Depois de murmurar isso, ele fez uma pausa e perguntou:
“O que você fez com este navio?”
“...Se você quer saber a condição do casco, o comboio logo afundará sem chegar a Archemon.”
Naquelas palavras, a expressão do homem franziu ligeiramente por um momento e depois se endireitou novamente.
A conversa terminou assim. Como se fosse tudo o que ele estava curioso, o homem não perguntou mais nada. Ele parecia desinteressado em saber por que Calderic atacou um único comboio ou os detalhes por trás disso.
*Por enquanto, é uma sorte que seja esse o caso?*
Dayphon ficou um pouco aliviado com a atitude do outro que não demonstrava nenhuma hostilidade. Não, em vez de não ter hostilidade... parecia mais próximo de não estar mais interessado, já que Dayphon já havia respondido sua pergunta.
Contanto que Dayphon não atacasse, o homem não parecia se importar mais se ele escapasse.
No entanto, Dayphon hesitou em ir embora. É porque ele sentia arrependimento por partir assim. Ele também estava em um estado de crescente dúvida e curiosidade sobre esse homem bizarro.
“Por que alguém como você é um prisioneiro neste comboio?”
Um monstro que matou o guerreiro em um instante e o descobriu, cuja habilidade e poder eram insondáveis. Para Dayphon, a situação parecia ridícula. Como encontrar um dragão dormindo calmamente encolhido com míseras algemas no canto de uma gaiola de goblin.
*Coooong!*
O casco tremeu violentamente e inclinou-se.
O homem ainda não tomou nenhuma atitude, e a resposta à pergunta não foi retornada.
Dayphon, que o estava encarando, de repente percebeu algo.
“... ”
Olhos vazios com emoções frias. Indiferença total ao ambiente. Uma atmosfera singularmente entediada.
Ele havia visto uma pessoa semelhante. Essa era claramente a atitude de alguém que não sentia mais nenhum significado na vida.
Talvez tudo fosse irrelevante para aquele homem. Mesmo agora, mesmo com o navio afundando, o outro nem pensou em escapar. Se ele morresse, sua vida não importaria.
Matar o guerreiro e conversar com Dayphon deve ter sido apenas um capricho momentâneo.
*Waa!*
Mais uma vez, o casco vibrou.
Dayphon sentiu uma grande decepção. Um gigante como este não tinha mais nenhum interesse ou arrependimento no mundo e queria apenas afundar no fundo do mar frio e desaparecer.
O arrependimento o fez apresentar uma proposta bastante impulsiva e fora do contexto que não se adequava à situação.
“Você gostaria de ir comigo?”
Ele apenas esperava poder acender até mesmo a menor faísca de interesse no coração deste homem.
“Para o castelo do senhorio de Calderic?”