De Bandido a Idol: Transmigrando para um Reality de Sobrevivência

Capítulo 1034

De Bandido a Idol: Transmigrando para um Reality de Sobrevivência

Estava se aproximando do fim de ano quando o DAWN voltou para a Coreia. O ar frio contrastava bastante com o caldeirão fervente da opinião pública que eles tinham acabado de deixar nos Estados Unidos.

Nos últimos dias, June havia sido o centro das atenções nas redes sociais, pois as pessoas consideravam sua atitude em relação a Tyler King inaceitável.

- Olha só o June! Acha que pode falar o que quiser.

- Ele foi tão rude com o Tyler King! Dá pra acreditar?

- Bom, acho que essa é o fim da carreira do DAWN.

Seus colegas de grupo tentaram confortá-lo.

"Não se preocupa, cara", disse Jisung, sempre otimista. "As pessoas esquecem dessas coisas em... uma semana, no máximo."

No entanto, na realidade, June estava pouco se importando.

"Tanto faz", disse ele. "Eles podem continuar falando sobre isso se quiserem."

Entretanto, assim que eles comentaram sobre o bafafá que estavam enfrentando, a atenção já estava se voltando para Tyler King.

A Pop My Base havia postado um vídeo de Tyler King debochando dos integrantes do DAWN, e naquele momento, era a carreira de Tyler que estava em risco.

- Não acredito que eu estava defendendo o Tyler King. O cara é uma piada completa!

- Não, mas vocês viram o vídeo? O Tyler King literalmente debochou da raça do DAWN. Ele está CANCELADO.

- O Tyler King melhor começar a fazer as malas para a Ilha da Aposentadoria. E não, nós não aceitamos racistas lá. - O jeito como o Tyler tentou se manter relevante arrumando briga com o DAWN. Rapaz, conheça seu lugar. - Então eu defendi o Tyler King e chamei o June de mal-educado, e aí esse vídeo apareceu... *chora de decepção* - Imagina ser o Tyler King e achar que poderia enfrentar todo o fandom do K-pop. Jogada de iniciante. June não pôde deixar de sorrir. A internet era realmente uma fera, mas hoje, ela estava do lado deles. Agora, eles estavam tendo uma curta folga antes de suas apresentações de fim de ano e da continuação de sua turnê mundial.

No entanto, por alguma razão estranha, Jay chamou June para a empresa bem cedo na manhã seguinte.

Ele suspirou assim que viu seu CEO/amigo esperando por ele no saguão.

Jay foi até June e esfregou as mãos nervosamente.

"Bom dia!", exclamou.

June estalou a língua. "Por que você me pediu para vir aqui, Jay?"

Jay ficou em silêncio por alguns momentos.

Com isso, June estreitou os olhos. "Por que tenho a sensação de que não vou gostar disso?"

Jay sorriu, e isso disparou alarmes na cabeça de June.

"Vou direto ao ponto", disse ele, rindo nervosamente. "Você vai para as audições."

"As audições?", repetiu June, incapaz de entender de onde ele estava vindo. "Por que eu tenho que ir às audições? Vou participar de outro reality show de sobrevivência?"

"Não", disse Jay, balançando a cabeça. "Não esse tipo de audição. O que eu quis dizer é... você será um dos espectadores da busca por ídolos da Phoenix!"

June ainda não entendia. "Por quê?", perguntou ele.

"Você tem um talento para descobrir talentos!", disse Jay como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

"Não, eu não tenho", respondeu June, balançando a cabeça. "Vai ser uma sala cheia de executivos e do conselho administrativo. Eles não precisam de mim lá."

"Bem, o Haruki também estará lá!", acrescentou Jay, seu tom se animando.

"Ah, ótimo", disse June, sem expressão. "O Haruki também vai estar lá. Isso é ainda menos motivo para eu ir."

Jay se mexeu na cadeira, implorando agora. "Por favor, June. Eu já limpei sua agenda para hoje."

June o encarou, sentindo-se como se tivesse sido enganado. "Você limpou minha agenda?"

"Sim!", respondeu Jay, parecendo bastante satisfeito consigo mesmo.

"É hoje?", perguntou June, incrédulo.

"Claro!", Jay assentiu.

June soltou um longo e dramático suspiro e se afundou na cadeira.

"Eu pensei que ia ter um descanso!"

Jay coçou a nuca. "Posso usar meu poder de CEO agora?"

June estalou a língua.

"Tanto faz", resmungou ele. "Deve ter comida, certo?"

Jay assentiu entusiasticamente. "Não se preocupa! Eu não vou deixar esses velhinhos comerem toda a comida."

Com isso, os dois se dirigiram ao salão exclusivo designado para a busca por ídolos da Phoenix.

Enquanto caminhavam, muitos dos aspirantes a ídolos reconheceram June.

"É o June!"

"Omo! Ele vai assistir às audições?"

"Eu não consigo fazer isso. Eu o amo tanto."

"Que diabos? Por que ele é tão gato?"

June abriu caminho pela multidão, mantendo a cabeça baixa enquanto seguia Jay.

"Isso é realmente necessário?", resmungou June ao chegarem aos elevadores.

"Você é nossa arma secreta", disse Jay. "Você pode encontrar nossa próxima grande estrela!"

"Ou eu posso muito bem dormir", retrucou June.

Jay apertou o botão do elevador e eles esperaram. Quando as portas se abriram, Haruki saiu,

vestido com roupas casuais, mas estilosas.

"Ah, você também está aqui", disse Haruki.

June apenas assentiu.

"Não se preocupa. Vai ser divertido", acrescentou ele.

"Defina divertido", resmungou June.

Haruki bateu em suas costas, quase fazendo June cambalear. "Assim que vamos

moldar o futuro da Phoenix!"

"Ou destruí-lo", disse June em voz baixa, embora não pudesse evitar o pequeno sorriso que se formava em

seus lábios.

Jay pigarreou. "Tudo bem, vocês dois, não vamos deixar o conselho esperando."

June suspirou, ajustando seu boné mais uma vez. Ele não sabia o que o dia reservava, mas uma

coisa era certa: não ia ser chato.

Enquanto caminhavam para o salão de audições, ele olhou para Haruki, que estava sorrindo como

uma criança na manhã de Natal.

"Você está muito animado com isso", comentou June.

"Não é todo dia que posso julgar as pessoas sem ter problemas por isso", comentou Haruki. Parecia mesmo que ele gostava de julgar os outros.

"Tocado", disse June, abrindo as portas do salão.

A sala era enorme, cheia de executivos e membros do conselho.

"Vamos sentar juntos", sussurrou Jay como se estivesse com medo do conselho administrativo.

"É, é", resmungou June, revirando os olhos, mas incapaz de reprimir um sorriso.

Parecia que ele teria um longo dia pela frente, quer quisesse, quer não.