Capítulo 269

CAPÍTULO SS-38: HISTÓRIA LATERAL 38

"….uma terra rica, um império confortável e poderoso, e incontáveis bebês bonitos."

Uma voz magnífica acariciou meus ouvidos.

Eu estremeci e abri os olhos que estavam fechados.

Clap clap, clap clap-

Ouvi um som refrescante de água em algum lugar. Na verdade, eu estava meio adormecida na água.

"E o descendente de um grande dragão que os abrange."

Na voz seguinte, olhei ao redor da margem principal. Então fiquei surpresa.

Eu estava cercada por centenas de pessoas vestindo capuzes brancos de cabeça para baixo e segurando um bastão.

‘Que diabos, essas pessoas......’

Franzi a testa e tentei descobrir quem eram.

Mas, estranhamente, quando tentei me concentrar, minha visão ficou turva, como se alguém estivesse forçando meus olhos a se fecharem.

A única coisa que consegui reconhecer foi o bastão que todos seguravam nas mãos.

‘É como meu bastão de espelho......’

No meio dessa loucura, esse pensamento surgiu na minha mente.

"Sábios que receberam a bênção do dragão dourado estão destinados a proteger todas as coisas."

Novamente, a voz majestosa pronunciou palavras incompreensíveis.

"Mas o homem tolo que não fez isso e é ganancioso será esmagado pelas asas do dragão dourado quando tiver a vida eterna em suas mãos."

‘O que você está dizendo….’

"Os últimos descendentes que vagaram em busca de nossas pistas."

Foi então que um dos capuzes brancos que fazia barulho ao meu redor deu um passo mais perto.

"Que escolha você fará?"

Enquanto perguntava, ele estendeu as mãos sobre meu rosto deitada.

Uma grande, cobiçada, esfera dourada em uma das mãos.

E na outra, ele segurava um respirador. O ventilador pingava e balançava como se fosse tocar meu nariz.

‘Havia um respirador neste mundo?’

Pensei que algo estava um pouco estranho. (Então, até agora tudo estava normal, entendi)

No entanto, como se estivesse me pressionando a fazer uma escolha, o balançar do respirador que tocava a ponta do meu nariz aumentou.

Claro, eu não precisava me preocupar muito com isso, se eu tivesse que escolher apenas um dos dois…

‘Obviamente…’

Foi o momento em que estendi a mão para pegá-lo.

"...cess, princesa! Penelope Eckart!"

Alguém me sacudiu com força.

Eu abri os olhos bem grandes.

"Gasp."

"Você finalmente voltou a si? Huh?"

"…Callisto?"

Assim que reconheci o homem que me olhava com um rosto desesperado, comecei a tossir.

Eu sacudi meu corpo vigorosamente, vomitando água.

Callisto, que estava limpando meu rosto freneticamente com as mãos e me batendo nas costas, finalmente me abraçou quando terminei de tossir.

"Droga, você sabe como eu fiquei surpreso quando você parou de respirar de repente?"

"Me deixe respirar! Estou sufocando!"

A força do abraço era aterrorizante. Eu sacudi seu ombro.

"….você é muito bom em deixar as pessoas nervosas."

Mas, em vez de me soltar, ele me abraçou ainda mais forte e murmurou como se estivesse me importunando.

Eu parei de lutar para sair de seus braços.

Achei que meu tremor fosse por estar encharcada.

Mas a mão de Callisto que me segurava e seu corpo todo tremiam como uma árvore tremula.

Depois de um momento de inconsciência, pude ver o quanto ele estava surpreso.

"……sinto muito."

Finalmente, eu soltei a mão que estava prestes a bater em seu ombro novamente e o abracei. (Awww ♡~♡)

Depois de um longo tempo, fomos nos acalmando pouco a pouco.

Apenas então conseguimos olhar ao redor.

Os arredores eram escuros à primeira vista, era uma caverna profunda subterrânea.

A coisa incomum era que havia um vasto lago cheio de água em um dos lados da caverna.

Quando vi que estava molhada da cabeça aos pés, percebi que devia ter caído no lago, e Callisto tinha me levado inconsciente para o chão.

"Então, novamente. Por que um rato pensaria no gato? Seus lábios estão azuis e você parece uma bruxa." (?)

Ele levantou a mão e tocou meus lábios com o polegar enquanto zombava de mim.

Fiquei um pouco irritada, mas permaneci em silêncio porque tinha cometido um erro.

Em vez disso, olhei ao redor, virando a cabeça como se o estivesse ignorando.

Eu não conseguia nem ver quão profundo era o subterrâneo.

"O que devemos… fazer agora?"

"Bem."

Callisto falou com uma grande dose de desdém à minha pergunta preocupada.

"Vamos torcer para que seja amanhecer e alguém perceba que estamos desaparecidos."

Ele acrescentou com um sorriso leve, como se quisesse acalmar minha ansiedade.

"Não tenho certeza de quais vão correr primeiro."

"Estou... do lado Maltban."

Entrei na brincadeira da aposta dele.

"Talvez porque tenha medo de você, mas Jean sempre acorda cedo de manhã para checar se estou bem em casa."

"Huh, é realmente isso que um cara que deixou a escolta de lado e foi atacado no meio da noite faria?"

Talvez minha resposta despreocupada tenha sido surpreendente, então Callisto rangeu os dentes e disse.

"A propósito, vamos conversar. Diga-me a verdade. O que você estava fazendo lá em cima……"

"Espere um minuto."

Eu passei por ele, impedindo Callisto, que estava me interrogando assim que teve a chance.

"Para onde você está indo, sem falar? A imperatriz está triste?"

Ele me chamou como se estivesse perplexo, mas meu olhar estava fixo em algo que havia sido empurrado para um ponto raso pelas ondas.

"Isso aqui."

O mastro que caiu conosco estava flutuando na água.

"Achei que estava um pouco estranho, então.... eu trouxe para verificar quando voltássemos."

Era apenas um velho bastão prateado com laços de defesa fracos e pouco mana para óleo.

Eu sempre o via no caminho de ida e volta do local de trabalho, mas quando lembrei da luz branca vibrante de antes, de repente uma sensação de desconforto surgiu.

'Pensando bem, tive um sonho estranho….'

Com isso em mente, olhei ao redor do lago na caverna calma além do mastro.

"Acho que Marienne vai ficar incrivelmente desapontada…."

"É hora de se preocupar com isso?"

"Passei quase um ano aqui, mas não sabia que haveria apenas água como esta... Então, claro."

Não era apenas Marienne que ficaria desapontada, mas eu também murmurei desanimada.

Callisto, que finalmente desistiu de investigar minha voz estranhamente sem força, veio até meu lado.

Franzi a testa e me preocupei com a minha testa, sem nem me importar com ele.

"…então por que este lugar está tão cheio de mana?"

"Acho que eles também querem viver. Mas estão todos escondidos neste vale montanhoso por causa de pessoas irritantes como você."

Quando falei para mim mesma sobre o mistério, Callisto estalou a língua. (?)

Ignorando sua expressão de 'Oh, é isso que você pensa.', estendi a mão e levantei o mastro.

"Ah!"

Naquele momento, senti uma dor aguda na palma da mão.

Soltei o mastro com um gemido curto.

"O que é isso? Deixe-me ver."

Antes que eu caísse na água novamente, Callisto, que conseguiu pegar o mastro, rapidamente abriu minha mão.

Sangue estava escorrendo da minha palma.

À medida que o sangue pingava na superfície da água, seu rosto se tornou feroz em um instante.

"Você está ferida! Droga, eu carreguei você para que nem um único fio do seu cabelo fosse cortado…."

"Acho que fui arrastada."

"Você é tão desajeitada. Pensando bem, por que você colocou apenas algumas camadas de pergaminhos na sua barriga?"

"O quê?"

Senti um arrepio, estremecendo os ombros e apalpando minha barriga.

'Isso mesmo, o bebê.'

Se a magia do pergaminho ainda era válida, meu corpo brilhava com uma luz esbranquiçada.

'Ainda bem que não economizei e usei todos os pergaminhos de proteção.'

Não sei se é porque sobrepôs ao que eu estava vestindo, mas mesmo tendo me movido tão violentamente, eu estava bem, sem dor alguma.

"Você não viu as cabeças das cobras? Não importa o quanto você proteja seus intestinos, não será suficiente quando seu pescoço for cortado. A partir de agora, proteja o pescoço. Tudo bem?"

Ele falou devagar, como se estivesse explicando para uma criança que não sabia de nada.

Foi nesse momento que abri a boca para impedi-lo de dizer coisas tão terríveis.

Uuung!

De repente, o mastro na mão de Callisto começou a vibrar novamente.

Ao mesmo tempo, shoot-!

Eu pude ouvir o som de um torrente de água jorrando de algum lugar.

Nós dois olhamos para o lago ao mesmo tempo.

"O que…”

E então vi uma cena inacreditável.

A água, que preenchia o vasto lago, estava drenando a uma velocidade tremenda.

O nível da água descia passo a passo. E o que estava por baixo começou a se revelar gradualmente.

"Oh meu Deus…”

Eu lentamente abri os olhos bem grandes.

Toda a água do lago foi drenada, e o local de construção desabado e algumas das esculturas restantes foram expostas.

joias desbotadas, ouro e artefatos empilhados entre elas.

"…É onde os antigos magos viveram."

Mesmo sem um medidor de mana, eu podia sentir uma mana tão poderosa que fazia minha pele formigar.

Os antigos magos haviam desaparecido do mundo após uma grande batalha com a Tribo Leila.

Houve descobertas ocasionais de relíquias ou restos mágicos, mas até agora, grandes restos como esses nunca haviam sido encontrados.

"Incrível."

Como se me acolhessem, havia degraus de onde estávamos até onde as ruínas estavam localizadas.

'Isso poderia ser um grande sucesso.'

Com a boca aberta, corri pelas escadas como se estivesse possuída.

"Princesa! Não vá para esses lugares perigosos!"

O imperador parecia me seguir com raiva de trás, mas nada chegava aos meus ouvidos.

Chegando ao fundo do lago em um instante, olhei ao redor.

Talvez por causa da magia, não havia vida pequena como peixes ou algas, nem mesmo mana, embora tivesse estado enterrada sob a água por muito tempo.

Com olhos curiosos, observei o chão secando rapidamente. Ele estava alisado uniformemente como a Cidade Imperial, e então logo corri para a escultura mais próxima.

Era o resto de um edifício com apenas uma parede restante.

"…..Não é água doce, é água do mar, sabia?"

Observando cuidadosamente, coloquei as mãos sobre o sal na parede.

Callisto, que desceu as escadas um passo depois, gritou.

"Não toque em nada!"

"Sua Majestade, deve ter estado perto da praia! Não escondi de propósito, mas com a mudança de terreno, não consegui encontrá-lo!" (?)

Comecei a revirar os locais históricos como uma louca.

Callisto correu atrás de mim e começou a reclamar, mas eu não consegui ouvir porque já havia perdido a razão.

A última a chegar foi a parte mais interna das ruínas, que, comparada a outras coisas, estava intacta.

Uma grande estrutura circular geométrica, como o Coliseu, estava meio destruída.

'Para que serve este lugar? Será que eles aconteciam batalhas mágicas aqui?'

Normalmente, um edifício circular assim seria um estádio ou um teatro.

Eu rodei o edifício, caso pudesse encontrar uma pista.

Então, encontrei textos antigos escritos nos destroços em ruínas que acreditava serem a entrada.

Usei todo o meu conhecimento de cinco anos para interpretar as palavras que conhecia.

"Um torneio de animais de estimação e plantas fortes... e belas?"

Não importava como eu olhasse, só conseguia chegar a essa interpretação bizarra.

Além disso, as pinturas ao lado do texto apoiavam a interpretação.

Cobras, abelhas, pássaros, flores, etc.

Coincidiu com as coisas estranhas que encontrei até agora.

Se as criaturas ao nosso redor fossem expostas à mana, elas continuariam se transformando em mana.

"Louco, então quando as criaturas ao redor são expostas à mana, elas se transformam em demônios…”

Tem sido difícil descobrir por que há monstros perto das relíquias antigas.

'Você está dizendo que é só por causa do gosto peculiar dos antigos magos humanos?!'