Super Detective in the Fictional World

Volume 2 - Capítulo 655

Super Detective in the Fictional World

Os bandidos que o Batman espancou na noite do terremoto não tinham nenhuma informação valiosa. Todos eram idiotas que nem conseguiam explicar como ou por que o Batman os espancou.

Os profissionais espancados, por outro lado, eram muito mais valiosos.

Eles poderiam perceber a capacidade do Batman com mais clareza, diferente dos bandidos de rua que só poderiam dizer merdas sem sentido como “ele me enviou voando três andares com um soco” ou “ele me espancou pra valer”.

O Capitão Jones não podia ficar mais satisfeito com as recompensas triplicadas.

Quando relatou a questão, seu chefe assumiu o trabalho da negociação dos benefícios; Jones ficou muito feliz sobre isso também.

Os benefícios que um vice-diretor poderia exigir eram muito mais do que um pequeno capitão de esquadrão.

Em troca, o Capitão Jones conseguiria obter mais benefícios se tivesse assumido o comando.

Após o discurso franco do Capitão Jones, os participantes da reunião relataram aos seus superiores.

Logo, o primeiro criminoso foi levado.

Foi Flegg que o levou. O criminoso era Barkley Williams, o líder de meia-idade que poderia virar areia.

Com os recursos de Flegg, era fácil ele ser o primeiro a pegar alguém das mãos do FBI.

Foi só após isso que as outras unidades e departamentos levaram alguns criminosos em sequência.

— Ele é mais forte que uma pessoa comum, mas não significativamente, então…

— Seu traje é à prova de balas e não sofreu o dano de um rifle normal a curta distância. Provavelmente é feito com materiais especiais ou tecnológicos.

— Ele não usa nenhum tipo de arma de fogo, mesmo com as armas dos criminosos em mãos.

— Ele é muito com dardos de corda, pois demonstrou durante o terremoto. Ele definitivamente é um veterano.

— Ele é extremamente adepto ao combate corpo a corpo e sabe várias técnicas.

Lendo os relatórios de avaliação obtidos dos outros departamentos, Flegg se perguntou se este homem era uma determinada pessoa. Porém, se foi o “veterano” que Flegg estava pensando, provavelmente não teria deixado os criminosos vivos e definitivamente não teria evitado deliberadamente o uso de armas de fogo.

Ele não tinha o hábito disto, nem era necessário esconder sua identidade. Ele nunca ocultava como ou onde matava canalhas. Nunca deixava seu nome porque não se incomodava ou achava desnecessário; para ele, bastava matar os criminosos no caminho.

Largando o relatório, Flegg entrou na sala de interrogatório e leu a transcrição do interrogatório.

Agente: — Descreva de novo como ele subjugou você.

Barkley mal conseguia manter os olhos abertos, mas gritou de repente quando foi despertado por um choque elétrico. Ele respondeu em desespero: — Já falei um milhão de vezes; ele avançou, me derrubou e me espancou.

Agente: — Como ele atingiu você? Qual foi a postura?

Com as pálpebras caídas, Barkley murmurou: — Como eu iria saber? Ele me bateu como se eu fosse um saco de pancadas e quebrou um monte de ossos meus. Como eu deveria dizer como fui espancado? Não sou a porra de uma câmera.

Mantendo o tom frio e calmo, o agente enunciou: — Mas você mencionou que ele gritou… bem.

Ele finalmente parou neste ponto e checou a transcrição, antes de ler as palavras. — Meteoro de Pégasos, o que você sabe sobre esta técnica de combate?

Barkley pareceu colapsar: — Como diabos eu saberia por que ele gritou isso? Gosto de gritar Guillotine, Tombstone Piledriver e Death Coil quando espanco outras pessoas! Isso é tudo do WWE!

O agente estava prestes a continuar com as perguntas, mas Flegg deu um tapinha no seu ombro e falou: — Ele apenas mencionou WWE.

O líder da equipe achou isso estranho: — E?

Flegg bateu na mesa e perguntou a Barkley: — Então, você nunca ouviu falar de um movimento chamado “Meteoro de Pégasos” no WWE?

Barkley estava desesperado: — Não! Acha que o WWE usaria este traga-línguas? Não parece nada violento e feroz.

Flegg assentiu em resposta e falou ao agente: — Continue interrogando-o e certifique-se de fazer ele confessar tudo. — Ele então saiu.

Ele era um homem observador e sentiu que havia algo por trás do “Meteoro de Pégasos”.

Os bordões eram um hábito muito difícil de consertar e eram uma maneira de procurar um suspeito.

Talvez fosse um signo, talvez algo do passado, talvez uma história! As chances de encontrar uma pessoa baseada numa frase eram baixas, mas jamais seria errado focar mais atenção no Batman.

Remoendo sobre isto, Flegg perguntou a outro agente que estava ocupado no computador: — Você tem algum suspeito?

— Baseado nas informações que temos, há um cara chamado “Big Daddy” que tem um corpo similar ao do Batman, mas ele esteve ativo em Nova York ultimamente. — O agente puxou uma imagem na tela. — Além disso, este Big Daddy é muito pior em fazer as coisas em segredo que o Batman.

Ele continuou: — Na noite do terremoto, este Big Daddy e sua parceira, Hit Girl, queimaram um armazém que pertence a uma gangue de drogas. Eles tiveram uma batalha enorme nas docas e foram cercados por cem oficiais antes de fugirem em direções diferentes.

— Big Daddy? Hit Girl? — Flegg franziu a testa; os nomes pareciam piadas e não eram tão misteriosos quanto os do Batman.

Ele olhou para a imagem e balançou a cabeça: — Eles são levemente parecidos. Ambos usam roupas pretas e capa e têm duas pontas afiadas no capacete. Várias pessoas têm a mesma aparência. Quais são as habilidades do Big Daddy?

O agente balançou a cabeça: — Big Daddy é razoavelmente bom em combate corpo a corpo, mas usa uma arma de fogo na maioria das vezes, e é um franco-atirador muito bom. A Hit Girl, sua parceira, é melhor com armas frias. — Ele puxou outra foto.

Olhando para a garotinha de 1,2 de altura, na melhor das hipóteses, bem como a arma enorme que estava segurando, Flegg perguntou após um breve silêncio: — Acha que isto pode ser chamado de dardo?

O agente sorriu amargamente: — Este é um sabre Long de duas pontas que não tem nada a ver com um dado. Mesmo que possa ser arremessado para matar pessoas, seria um sabre voando e não um dado.

Vendo que Flegg estava ficando impaciente, ele parou sabiamente de falar besteira: — Além disso, estes dois, que suspeitamos ser pai e filha, são muito diretos em seus métodos. Seus alvos são traficantes e fazem o melhor para matar toda vez. Eles são o oposto do Batman.

Olhando para o rosto de Flegg, o agente se aventurou: — Será que o Batman não quer que pensemos deliberadamente isso dele? Não é possível que ele use armas de fogo para matar pessoas?

— Essa possibilidade não pode ser descartada ainda. — Flegg assentiu.