Circle of Inevitability

Volume 7 - Capítulo 913

Circle of Inevitability

Ao ver isso, Anthony não tentou se testar e saiu do escritório proativamente.

Em apenas 10-20 segundos, ele ouviu a voz feminizada de Lumian. — Você pode entrar agora.

Comparada a antes, essa voz feminina não era tão baixa e suave, com um toque de clareza adicionado.

Anthony abriu a porta do escritório e viu que Lumian tinha trocado de roupa para uma blusa branca levemente justa na cintura, comprada antes para a identidade feminina, combinada com jeans azulados, acentuando uma cintura fina e pernas longas e retas. Ela também usava óculos escuros cor-de-rosa profundos na ponta do nariz. Embora fossem apenas produtos de rua baratos, Lumian os usava com um ar bonito, radiante e elegante.

Lumian juntou levemente os cabelos pretos e brilhantes que caíam dos dois lados, cobrindo a maior parte de suas bochechas, e disse a Anthony: — Vamos voltar para o apartamento alugado primeiro.

Anthony agarrou cuidadosamente a manga da camisa de Lumian, enquanto Franca e Jenna seguraram cada uma um braço. Ludwig, ainda com um pirulito na boca, escolheu puxar as roupas do padrinho. As figuras do grupo logo desapareceram deste prédio de escritórios há muito abandonado e sem câmeras, reaparecendo no apartamento alugado onde a louça ainda não havia sido lavada.

Lumian disse a Franca, — Você dirige até o Hospital Mushu e me espera lá fora. Podemos não ter a chance de nos teletransportar para escapar mais tarde.

Isso não significava que ele não pudesse se teletransportar, mas sim que se ele usasse o teletransporte ou a Travessia do Espelho na frente de uma grande multidão de cidadãos, isso inevitavelmente se tornaria um assunto de tendência e poderia ser diretamente captado pelo Digno Celestial.

— Ok, – Franca jogou seu protetor labial e batom para Lumian. — Uma vez dentro do hospital, se você precisar olhar frequentemente no espelho, finja que está retocando sua maquiagem.

Nesse caso, a aparência feminina tinha uma vantagem natural, tornando menos provável que as pessoas no sonho notassem algo incomum.

Lumian pegou o batom e o protetor labial, e com base na localização que ele havia obtido enquanto monitorava o cadáver do Oráculo com o espelho antes, ele se teletransportou para a borda cheia de plantas do Hospital Mushu. Ele saiu de trás de várias árvores e se virou para a multidão.

Sua altura de supermodelo e a condição da pele, detalhes do contorno e curva dos lábios revelados entre seu cabelo preto e óculos escuros fizeram com que transeuntes e pacientes, mesmo sem ver sua aparência exata, olhassem duas vezes. Eles pareciam querer usar seus cérebros para preencher as lacunas e reconstruir a beleza possivelmente de classe mundial escondida atrás dos óculos escuros.

Algumas pessoas esbarraram acidentalmente em outras, algumas erraram o passo e quase caíram. O único arrependimento deles era que essa beldade alta, de óculos escuros, não andava com elegância suficiente, caminhando com passos firmes como um homem.

Lumian diminuiu o passo gradualmente, como se tentasse se lembrar de como Aurore costumava andar. Depois de passar pela segurança e entrar no prédio do ambulatório, parou temporariamente, pegou um espelho de maquiagem e um protetor labial e acrescentou um pouco de brilho e hidratação aos seus lábios pálidos.

Durante esse processo, ele descobriu que o espelho que antes havia sido manchado com resíduos de cabelo do Oráculo poderia novamente refletir algumas cenas. Entre elas estavam as costas de Danitz, a janela de coleta de medicamentos, pacientes que passavam e familiares cuidando deles.

Lumian percebeu a direção e caminhou em direção à janela de coleta de medicamentos. Ele não andava rápido, seu olhar parecia examinar casualmente as pessoas ao seu redor e o layout do primeiro andar do hospital. Tudo parecia normal, sem nenhuma cena de explosão de desejo.

Vagamente, Lumian tinha uma sensação de familiaridade.

Não que ele já tivesse estado em um lugar parecido antes, mas aquilo vinha do fundo da sua alma. Lumian franziu os lábios, perdido em pensamentos: “É a memória de Aurore? Ela frequentava esse tipo de hospital grande antes de sua transmigração? Bem, todo mundo fica doente às vezes…”

“Os fragmentos de alma dela ficaram um pouco mais ativos depois que eu me transformei em uma forma feminina? Hmm, também deve ser porque a cidade dos sonhos do Sr. Tolo é muito parecida com sua cidade natal, estimulando seus fragmentos de alma…”

Lumian rapidamente reprimiu as emoções em seu coração, lembrando que havia entrado no Hospital Mushu para rastrear o paradeiro do cadáver do Oráculo e observar a situação ali. Seu olhar percorreu os rostos, alguns usando máscaras, outros com preocupação oculta, sentindo que isso não deveria ser muito diferente da situação em um hospital normal.

De repente, ele viu uma figura familiar. Foi o enfermeiro que ficou mentalmente abalado ontem à noite porque o cadáver da mulher voltou à vida. Este enfermeiro usava uma máscara, empurrando uma cama de transferência enquanto passava, sem medo ou preocupação nos olhos, quase idênticos às expressões de seus colegas.

“Ele ainda ousa trabalhar neste hospital?” As sobrancelhas de Lumian se contraíram levemente.

O tarado parecia ter se esquecido da profanação do cadáver e também do horror do cadáver acordar de repente. Era como se alguém tivesse lhe dito que o cadáver feminino não estava realmente morto, e que sua má conduta na verdade a ajudou a escapar de um estado de morte aparente, evitando a cremação, então ela decidiu perdoá-lo.

Lumian balançou a cabeça lentamente, pegou o protetor labial e o espelho de maquiagem e mais uma vez rastreou o paradeiro do cadáver do Oráculo. A cena apresentada no espelho era uma área com oito elevadores. As costas do Oráculo Danitz tinham acabado de passar pelas portas do elevador, com o botão externo aceso com uma seta para baixo.

“Vai para B1? O destino é mesmo o necrotério?” Lumian passou pela frente da janela de coleta de remédios e se virou em direção à escada próxima.

Havia pacientes e familiares esperando aqui.

Lumian olhou para a esquerda e para a direita, pensando que deveria preparar algumas máscaras para ele e as outras Demônias. Isso poderia esconder seus rostos de forma mais eficaz sem se tornar o foco da atenção dos outros. O elevador chegou bem devagar. Lumian levou de dois a três minutos para esperar por um elevador que continuava descendo.

As pessoas que estavam lá dentro saíram, deixando apenas um paciente sentado em uma cadeira de rodas e um enfermeiro de roupas verdes empurrando a cadeira de rodas. O enfermeiro usava uma máscara, e o paciente era bastante idoso, com cabelos e barba grisalhos.

Seus olhares se voltaram simultaneamente para Lumian, com algo perturbador escondido nas profundezas de seus profundos olhos castanhos. Lumian, que estava prestes a intervir, parou de repente. Ele sentiu que o elevador não tinha luz, como se tivesse se tornado uma boca gigante prestes a se fechar.

As portas duplas do elevador se fecharam lentamente, o interior ficando mais escuro, como se estivesse caindo em um abismo. Lumian observou sem expressão, abandonando sua intenção de entrar.

Ele sentiu um perigo intenso. E sua intuição espiritual, somada à leve atividade dos fragmentos de alma de Aurore, o fez vagamente perceber o que estava escondido nos olhos daquelas duas pessoas no elevador naquele momento.

Era um desejo intenso. Era um desejo intenso de arrancar suas roupas e extravasar seus desejos interiores! As portas do elevador finalmente se fecharam, a seta para baixo se apagou e os números começaram a mudar.

“Ir para o B1, para o necrotério, seria extremamente perigoso…” Lumian observou por mais alguns segundos, silenciosamente refletindo consigo mesmo.

Depois de alguma consideração, ele desistiu do impulso de descer as escadas para investigar e teve uma nova ideia,

“Devo chamar a polícia? Apenas dizer que vi o Danitz desaparecido entrar no Hospital Mushu e descer para o porão…”

No momento em que Lumian teve esse pensamento, seu telefone começou a vibrar.

Ele pegou o telefone e viu que era de “Luo Fu”. No documento de identidade fornecido pela Sra. Justiça, o nome de Franca era “Luo Fu”.

Lumian atendeu o telefone de forma um tanto estranha, mas habitual, dizendo timidamente: — Alô?

Franca, dirigindo o veículo e usando fones de ouvido, olhou para frente e disse: — É melhor você não se aprofundar mais no Hospital Mushu agora. Espere um pouco mais, espere a polícia investigar.

— Por que você diz isso? — Lumian não achava que Franca tivesse percebido seus pensamentos anteriores.

Franca virou o volante e disse: — Fiquei chocada com o cadáver do Oráculo voltando à vida mais cedo e não notei alguns detalhes. Só me dei conta depois de entrar no carro. Quando o cadáver do Oráculo desceu na entrada do Hospital Mushu, ele usou um telefone para pagar com qr-code?

— Sim. — Lumian teve uma impressão muito profunda do incidente do “qr-code”, pois Franca havia dito a eles que eles poderiam fazer isso e havia demonstrado pessoalmente diversas vezes.

Usando fones de ouvido e dirigindo o carro, Franca mostrou um sorriso levemente orgulhoso.

— O Oráculo já foi classificado como desaparecido pela polícia, e quando a conta telefônica de uma pessoa desaparecida repentinamente faz um pagamento, você não acha que isso atrairia a atenção da polícia e permitiria que eles rastreassem seus movimentos?

— A polícia deve chegar ao Hospital Mushu em breve. Se você entrar furtivamente em lugares com segredos agora, pode esbarrar neles.

— Pode funcionar assim? A eficiência é realmente alta… — Lumian murmurou suavemente.

Agora, ele não precisava mais encontrar um jeito de chamar a polícia! A polícia naquela cidade dos sonhos era muito mais eficiente do que a de Trier, capaz de captar pistas importantes sem que ele precisasse de lembretes. Lumian segurou o telefone, fingindo ter recebido uma ligação urgente, e saiu daquela escada.

Ele voltou para a área de coleta de remédios e se escondeu no meio da multidão que esperava. Em pouco tempo, ele viu o policial Deng e a projeção de sonho do Sr. Estrela liderando uma equipe de policiais correndo em direção à escada anterior.

Lumian desempenhou o papel de espectador observando a comoção, esperando pacientemente por quase vinte minutos até que a equipe policial retornasse. Eles carregavam uma maca, com a pessoa nela completamente coberta por um pano branco, revelando apenas vagamente cabelos amarelados.

“O cadáver do Oráculo…” Lumian fez um julgamento definitivo usando o espelho de maquiagem em sua mão.

Ele ficou imediatamente confuso. “Eles encontraram o cadáver reanimado assim? Não aconteceu nada?”

De volta ao carro dirigido por Franca, Lumian contou o que tinha acabado de acontecer. Franca também teve a mesma confusão.

— As pessoas do Hospital Mushu não resistiram à polícia?

— Teoricamente, o Hospital Mushu deveria ser uma força formada pela infiltração da grande existência, Árvore Mãe do Desejo, ou pelo menos operada por um verdadeiro deus de Sequência 0 subordinado a Ela…

Lumian expressou seus pensamentos: — Há duas possibilidades:

— Primeiro, o Hospital Mushu não é uma projeção externa, mas se origina da impressão do Sr. Tolo sobre a Árvore Mãe do Desejo e seus subordinados.

— Dois, este é um símbolo, representando uma projeção externa. Mesmo que se origine de grandes existências, não pode confrontar diretamente a consciência principal do sonho. Nesta cidade, o poder oficial, o departamento de polícia, simboliza a consciência principal do sonho.

— Em outras palavras, policiais individuais podem ser alvos e influenciados, mas confrontar todo o departamento de polícia é equivalente a confrontar o sonho em si, confrontar o Sr. Tolo mais aquele Digno Celestial.