Vovô no Multiverso

Volume 7 - Capítulo 695

Vovô no Multiverso

Ali estava lá, diante de Alexandre, cercado por muitas pessoas que conhecia. Todas de mundos, realidades e linhas do tempo diferentes.

"Vovô, você não parece muito bem.", disse Tony.

Alexandre riu. "Haha, fiquei muito velho, Tony. Howard, como vai? Quanto tempo se passou desde que eu me fui? E a Morgan?"

"Um ano, e ela sente mais falta dos seus hambúrgueres do que de você", respondeu Howard, tão narcisista quanto sempre.

"Haha... bem, para mim, milhares de anos se passaram. Se for pela minha experiência pessoal, bilhões.", disse Alexandre.

Diante dele estavam todos os super-heróis do universo Marvel. Mas não apenas do seu mundo, mas também de várias linhas do tempo alternativas. Havia até um Doutor Stark no lugar do Doutor Estranho. Ele também sentiu um certo alívio ao perceber que nem todos de todos os universos haviam vindo, já que alguns não eram fortes o suficiente para essa luta.

"Agradeço a ajuda de vocês.", agradeceu Alexandre, virando-se para Zulrak.

"A gente conversa depois de acabarmos com eles.", disse firmemente.

"Beleza.", respondeu Tony, e uma armadura preta surgiu. Provavelmente a armadura Matador de Deuses ou algo parecido.

Em pouco tempo, o exército do Deadpool e todos os super-heróis atacaram o exército de Zulrak, causando um caos generalizado.

Zulrak tremia de raiva. Todos os seus planos estavam falhando continuamente. Seu rosto ensanguentado agora realmente parecia o de um demônio de verdade. Ele respirava pesadamente, e sangue escorria de sua boca. Ele havia planejado por bilhões de anos, mas não havia previsto o tipo de pessoa que Alexandre era. Ele o via como a si mesmo. Então, quando pessoas inesperadas vieram ajudar Alexandre, pessoas que não tinham nada a ver com a luta, ele se sentiu perplexo e furioso.

"Você ainda não venceu, Alexandre. EU TENHO PODER ILIMITADO!", gritou Zulrak.

"Não, você não tem. Além disso, qual a utilidade disso quando eu posso absorver seu poder?", retrucou Alexandre, assustando Zulrak um pouco. A habilidade de Alexandre de absorver energia era, de longe, a coisa mais ameaçadora para ele naquele momento. Ele sabia que, naquele nível, a maioria dos seres possuía tal poder, mas o que o preocupava era o quão bom Alexandre era nessa habilidade?

"Assista meu exército destruir seu povo.", comentou Zulrak, enviando mais energia para suas tropas.

Mas, de repente, uma voz alta ressoou no céu acima deles: "KAME HAME HAAAAAAAAA..."

Do nada, uma onda azul gigante surgiu e varreu o exército de Zulrak. Pulverizou muitos deles e feriu os outros.

"SOQUÃO MORTAL"

*BUM*

Um soco com raio de cem quilômetros desceu do céu e esmagou os exércitos de Zulrak, transformando-os em pasta de carne.

"Haha, você estava dizendo alguma coisa?", riu Alexandre, olhando para o rosto de Zulrak. Toda vez que ele decidia fazer algo, acontecia o contrário e seu plano era frustrado.

"Essa é a diferença entre você e eu. Eu conquistei o respeito deles e, por isso, eles estão prontos até mesmo para dar a própria vida. Mas você forçou as pessoas a te respeitarem e, como sempre, você só recebeu ódio em troca.", disse Alexandre.

Zulrak começou a olhar ao redor. Ele se sentia encurralado. Não importava o que ele fizesse, tudo era sem consequências para Alexandre. Todos os seus ataques eram neutralizados. Ele precisava acabar com aquilo rápido.

Concentrando toda a energia restante em seu corpo e ao seu redor, ele rapidamente correu em direção a Deus. Essa era sua única maneira de obter mais poder e vencer. Tudo o que ele tinha que fazer era matar o deus e tomar todos os seus poderes. Então, os semelhantes de Alexandre não seriam nada para ele.

Alexandre já havia previsto isso com sua visão. Então, ao contrário de Zulrak, que estava sob a influência da adrenalina, correu, Alexandre se teletransportou. Ele não cometeria o erro de seguir o inimigo novamente.

Quando Zulrak chegou a Deus, Alexandre já estava lá, esperando por ele.

Deus olhou para Zulrak. "Eu sabia que você estava atrás de mim, minha fonte. Mas saiba que você não vai conseguir, mesmo que gaste mais alguns trilhões de anos."

Alexandre olhou para Deus. "O que você está dizendo?"

Depois de um suspiro, Deus começou a explicar tudo: "Para se tornar o verdadeiro deus do Omniverso, é preciso assumir o manto do deus anterior. Assim como eu fiz com meu predecessor, há anos atrás.

"Se Zulrak me matasse e absorvesse meu corpo, ele se tornaria o governante do Omniverso. Existe uma razão pela qual você e Zulrak estão presos em um nível de poder de 90%. Isso porque esse é o limite que a natureza permite para seres como vocês. Eu completei minha parte, filho. É hora da próxima geração chegar. Você receberá todo o conhecimento sobre o Omniverso depois disso. Eu sou eu, e também meus predecessores; nós continuamos adicionando ao conhecimento, esperando que um dia o Omniverso possa ser estabilizado para a verdadeira eternidade."

"Espere, então você espera que eu o absorva?", perguntou Alexandre.

"Claro, como senão você assumiria e se tornaria o novo deus do omniverso?", respondeu Deus.

"Inferno, não, eu não vou fazer isso. Vou encontrar outra maneira de me tornar Deus. Eu não vou te perder por causa disso. Eu prometi que mudaria o ciclo. Vou garantir que outro Zulrak não aconteça. Qual a melhor maneira de manter o Céu mais forte se nós dois vivermos? Então, espere, vamos conversar sobre isso mais tarde.", disse Alexandre firmemente.

Deus estaria mentindo se dissesse que não estava se sentindo aquecido depois de ouvir Alexandre. Mas era um ritual que precisava ser feito desde muitas gerações e iterações anteriores da existência.

Zulrak perguntou em voz alta, com raiva e confusão em seu rosto: "Como você pode ser tão tolo, Alexandre? Ele está oferecendo a você poder ilimitado e você recusa? POR QUÊ?"

Zulrak se sentia derrotado naquele momento. Ele havia feito tudo o que podia pensar, até mesmo seu trunfo não estava funcionando.

"Porque eu não sou você.", respondeu Alexandre, deixando seus poderes vazarem. Todos eles.

Ele era como uma lâmpada no meio de um túnel escuro. Zulrak ficou parado, mas estava ferido, mesmo tendo energia.

Alexandre caminhou em sua direção: "Este é o fim, Zulrak. É assim que você vai morrer."

"Heh, vamos ver sobre isso.", Zulrak sorriu maliciosamente. n/ô/vel/b//jn dot c//om

Mas Alexandre não arriscou e o envolveu em outra luta. Claro, Zulrak não ia desistir facilmente. Mas Alexandre estava o pressionando muito. O rosto de Zulrak estava ficando cada vez mais desfigurado.

"EU NÃO VOU MORRER HOJE...", Zulrak gritou novamente enquanto lutava com Alexandre, também o machucando.

"Não, você já está morto.", respondeu Alexandre, segurou Zulrak pela cabeça e enviou uma descarga excessiva de energia para seu corpo e imediatamente a retirou. Isso, por sua vez, danificou as veias de Zulrak.

Zulrak não conseguia respirar depois disso. Embora ele pudesse permanecer vivo por muito, muito tempo. Enquanto ele estava de joelhos, Alexandre aproveitou a situação e decidiu acabar com ele.

Alexandre pegou sua espada. "Desde o início, nós dois sabíamos que esta seria a batalha dos destinos. Enquanto você perdia seu tempo cometendo pecados, eu trabalhei para ajudar o mundo e olhe ao redor agora. As mesmas pessoas que eu salvei estão aqui."

Zulrak olhou para o rosto de Alexandre com olhos vermelhos e cheios de sangue. Ele não tinha nada a dizer, porque tudo o que ele representou desde que renasceu acabou de ser provado errado agora. Todos os seus esforços foram em vão e, como Alexandre disse, a bondade venceu o mal. Ele sabia que era mau e nunca disse o contrário.

Então, suas palavras finais vieram. Sua voz soou rouca, como se ele tivesse que se esforçar muito para falar. "Por quê? Eu... eu era o protagonista desta história... POR QUÊ?"

"Todos são protagonistas de suas próprias histórias... até morrerem pelas mãos de outro protagonista.", respondeu Alexandre e golpeou sua espada em sua cabeça.

*GOLPE*

Isso lhe arrancou a cabeça. Mas isso ainda não foi suficiente. Alexandre o cortou em pedaços e os queimou. Zulrak precisava ser apenas uma memória, como uma lição para todos os seres malignos de que, não importa o quê, você vai falhar.

Depois de ter certeza de que Zulrak estava morto, eles olharam ao redor do campo de batalha. A luta estava diminuindo, pois o exército de Zulrak havia enfraquecido novamente.

"ZULRAK ESTÁ MORTO. VAMOS ACABAR COM ESTA GUERRA...", gritou Alexandre.

Com uma esperança recém-nascida, todos começaram a atacar com mais entusiasmo. Os anjos caídos foram recuperados, enquanto os demônios foram todos mortos.

Levou algumas horas para todos limparem as coisas. Alexandre ainda se sentia um pouco estranho com a facilidade com que Zulrak morreu.

Foi um momento de celebração para muitas pessoas. A ameaça iminente sobre suas cabeças havia desaparecido e eles se sentiram aliviados. A maioria deles havia ficado preocupada pensando quem seria o próximo a cair nas armadilhas de Zulrak. Aos poucos, o campo de batalha se acalmou.

Logo, Tony se aproximou de Alexandre para conversar com ele.

"Sabe, eu não acho que já te vi com ferimentos na minha vida.", disse Tony com um sorriso presunçoso.

"Menino, você está me elogiando ou me insultando?", perguntou Alexandre.

"Claro, elogiando. Você é oficialmente 'o' deus. Eu me pergunto se nos encontraremos depois de morrermos de velhice a partir de agora. Talvez no céu?", disse Tony.

Alexandre riu: "Legal da sua parte assumir que você alguma vez alcançaria o céu."

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AVISO: GRANDPA UNIVERSE terminou e você pode ler todos os capítulos em misterimmortal. Eu também comecei outra fic, chamada NARUTO: CHILD OF CHAKRA.

Também confira minha nova fic - Harry Potter: BLOOD OF THE DRAGON

Agradecimentos especiais a *Douglas Flower*, *Umar Latif*, *Julian Rocamora* e *Darrien Steely*.

Obrigado pelo seu apoio!

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