Volume 7 - Capítulo 685

Ragnarok pousou na varanda do quarto de Diana, esperando chocá-la e ver sua reação. Era de manhã cedo, então não havia muita movimentação por perto, então ele não estava preocupado que alguém o visse.

Ele rapidamente abriu as cortinas e entrou. Mas parou no caminho e ficou de queixo caído.

Diante dele estava Diana, de pé sem roupa, de costas para ele, e ele só conseguia ver sua figura esguia e as costas. Ela estava penteando o cabelo. Ela também parou quando o viu no espelho.

Eles piscaram por alguns segundos, e no segundo seguinte, o pente foi arremessado no rosto de Ragnarok. "Você não pode pelo menos bater na porta, Ragnarok?"

"Não tinha porta. Como eu bato em cortinas?", argumentou ele.

"Exatamente, você não veio pela porta como gente normal. Agora, pare de olhar para minhas costas e saia. Já volto em alguns minutos. Nossa, nós nem tivemos nosso primeiro encontro e você já me viu assim.", resmungou ela, insatisfeita.

"Isso significa que você estava planejando me mostrar tudo depois? Além disso, eu só vi suas costas.", Ragnarok apontou as falhas em suas palavras.

Ela não disse nada e houve um silêncio constrangedor. Sentindo-se envergonhado, Ragnarok se virou. "Vou sair. Não queria te deixar insegura, Diana."

Ele saiu da varanda. Mas no momento seguinte, espiou novamente. "Aliás, seu cabelo está incrível, você deveria deixá-lo solto."

Depois disso, ele saiu. Não ficou ali também e decidiu esperá-la lá embaixo.

*POP*

Julias apareceu. "Chefe, preciso de suas assinaturas."

"O que são esses?", perguntou Ragnarok, olhando os papéis.

"Esses são os documentos orçamentários para o próximo ano fiscal em Dracheim.", explicou Julian.

"Hmm, deixa eu ler. Não posso deixar todo meu ouro ser roubado só porque eu assinei um papel sem ler.", disse Ragnarok.

~Pode ficar com seu ouro imundo, velho dragão maluco.~ Julian amaldiçoou mentalmente.

Ragnarok trabalhou um pouco enquanto estava no hall do palácio amazônico. Ele assinou papéis atrás de papéis, alguns para comissionar projetos de infraestrutura para aumentar a economia mundial. Dragões podiam voar, mas também eram preguiçosos, então preferiam ter algum tipo de estrada, ferrovias ou navios para transportar coisas. Além disso, a maioria dos dragões não trabalhava de verdade. A maioria deles eram guerreiros e faziam parte dos pacificadores de Alexander. Eles ganhavam dinheiro principalmente com salário, e era muito. Sua economia era basicamente baseada no consumo.

Outras pessoas de planetas como Frostheim, Apeheim, Phixheim eram as que vendiam suas coisas lá e também faziam a maior parte do trabalho de transporte. O bolso dimensional de Alexander era um enorme centro econômico, com cada parte fazendo seu trabalho.

Depois de esperar um tempo, Diana chegou. Ragnarok se levantou, ignorando Julian.

"Ei, assine aqui também...", gritou Julian.

Ragnarok o ignorou. "Depois, garoto. Não vou assinar nada sem ler direito."

Diana estava em sua armadura habitual, mas também usava uma capa vermelha desta vez. Seu cabelo estava solto e isso a deixava muito mais bonita.

"Eu não sabia que íamos para uma guerra no nosso primeiro encontro?", disse Ragnarok.

Diana riu. "Primeiro? Você tem certeza que haverá mais? E ninguém sabe o que pode acontecer. Então, é melhor estar preparada."

"Você está se preocupando à toa. Bem, de qualquer forma, você está pronta para ver o reino de onde eu venho? Alexander te deu permissão para dar uma olhada.", perguntou Ragnarok.

"Estou animada. Vamos ver onde esse deus todo-poderoso vive.", respondeu ela.

Ragnarok pegou sua mão e se teleportou com ela para Phixheim.

...

Phixheim,

Diana não demonstrava, mas estava muito animada por dentro. Quem não estaria? Ela estava prestes a ver a terra dos deuses. Mas assim que chegaram, ela viu um show fofo acontecendo diante dela.

"KURAMA... este é meu lugar para dormir, vá embora.", a voz de Shukaku veio primeiro. Muitas bestas de cauda estavam brincando no lago com Noodles e algumas estavam tomando sol na margem.

"HÁ? Vá para outro lugar, panda-lixo.", Kurama deu de ombros.

"Você, raposa maldita, espere, vou comer todos seus doces secretos. Eu sei onde você está escondendo eles.", Shukaku ameaçou.

Kurama resmungou e se levantou. "Huh..."

Kurama entrou no castelo. Mas no momento seguinte, ele voltou e agarrou Shukaku pelo pescoço. "VOCÊ COMEU MEUS DOCES..."

"O QUÊ? Não, eu não comi.", Shukaku negou.

*CRUNCH*

"NOM NOM NOM... Por que vocês estão brigando, gente?", uma voz disse.

Shukaku e Kurama viraram a cabeça e viram Saiken comendo alguns biscoitos.

"Saiken, onde você conseguiu essas coisas?", perguntou Kurama.

"Ah, isso? Alguém esqueceu toda essa coisa gostosa debaixo da cama do Kurama. Eu não podia deixar apodrecer lá.", Saiken revelou inocentemente.

Shukaku se libertou rapidamente. "Veja, não fui eu. Huh, interrompeu meu banho de sol."

Ele voltou para o lado, deitou-se e colocou duas fatias de pepino nos olhos.

Kurama, enquanto isso, ficou de pé. ~Quando ele diz assim, eu nem consigo ficar bravo. Ele é muito idiota.~

"Você quer um?", Saiken perguntou fofamente.

... Nôv(el)B\\jnn

Diana viu todo o evento interessante se desenrolar. "Eles são tão fofos. O que são eles?"

"Não o que... quem... Eles são chamados de bestas de cauda. Suas formas reais são tão grandes quanto montanhas e eles podem destruir mundos. Mas eles também são inofensivos e muito desajeitados. O velho os adotou quando estavam sendo presos por algumas pessoas em outro mundo para usá-los como ferramentas de guerra. Todo mundo os ama."

"Ah, e aquela grande criatura semelhante a uma serpente é Noodles. Ele é tão inofensivo quanto um cachorrinho. Ele é um rei do mar, uma espécie de besta feroz. Mas ele foi expulso porque era muito gentil."

"UAU... Vovô Raggy trouxe a nova vovó...", uma Thea selvagem apareceu.

*Tosse*

"Thea, talvez você não deva chamá-la de vovó. Tia vai ficar bem.", Ragnarok a corrigiu.

"Hmm... sim, ela é muito bonita. E ela não tem cabelo branco. Você é bonita, Tia. Você gosta de algodão doce?", Thea perguntou de repente. Sua mente sempre foi um mistério para a maioria das pessoas.

"Umm, obrigada e sim, eu gosto de algodão doce.", Diana respondeu.

"Incrível, vou brincar com o Noodles agora.", ela correu em suas perninhas.

"Ela vai ficar bem?", Diana perguntou, vendo Thea indo para Noodles.

Ragnarok riu. "Haha, ah, ele é um gigante gentil. Ele se mataria antes de machucar alguém. Noodles é muito bom."

Depois disso, eles passearam e conheceram muitas pessoas diferentes que viviam lá. Eles conheceram Chappy, o cachorrinho adorável. Eles conheceram as netas de Alexander. Ela também conheceu Dobby, o segundo no comando de Alexander.

Diana finalmente conheceu Olivia, a verdadeira detentora do poder de Phixheim.

"Tenho que dizer, Ragnarok. É um mistério como você conseguiu impressioná-la. Eu gosto dela.", Olivia elogiou.

"Vamos, Oli. Não seja má comigo. Eu tenho sido um bom dragão desde que nos conhecemos.", Ragnarok reclamou.

"Não me faça começar a contar a ela as histórias que você nos contou bêbado.", ela ameaçou brincando.

"Okay, eu vou ficar quieto então.", Ragnarok respondeu.

Diana riu. "Você tem que me contar todas essas histórias então, eu adoraria visitar novamente para isso."

"Claro, você pode visitar a qualquer momento. Parece que estamos tendo muitos visitantes esses dias. Até Jesus chegou.", disse Olivia.

"Jesus?... você quer dizer aquele Jesus?", Diana perguntou.

"Sim, esse mesmo. Agora venha, vou mostrar nossa casa.", ela arrastou Diana.

Ragnarok ficou sozinho. De repente, Hats chegou. Ele também estava namorando a Mulher-Gato agora. Mas ele também estava sozinho.

Ragnarok e Hats se olharam. Seus olhos pareciam tristes e ambos haviam esquecido quaisquer animosidades antigas.

"Primeira vez?", Hats perguntou. Porque Olivia havia feito o mesmo com ele não muito tempo atrás, quando ele trouxe Selina para cá. Ela ainda estava na cozinha com as crianças.

Depois disso, ambos os rapazes derrotados se sentaram juntos e beberam um copo de vodca porque seu encontro acabou de ser sequestrado e eles estavam deprimidos.

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