Volume 7 - Capítulo 628
Vovô no Multiverso
"Vovô, quanto tempo ainda falta para chegarmos? Estou entediada." Thea reclamou.
"Desde quando voar ficou chato? Olha lá embaixo, aquele homem está tentando roubar a bolsa daquela mulher." Alexandre apontou o dedo para baixo. Então, ele apenas fez um gesto em direção ao ladrão e este caiu assim que roubou a bolsa e foi pego.
"Viu? Como isso pode ser chato?" Alexandre perguntou. Mas ela estava olhando para outro lugar.
"Uau... olha, Vovô, aquele castelo é tão grande! Podemos ir lá?" Thea insistiu.
"Claro, a caneta mágica também está apontando para lá. Acho que a Hela também está lá." Alexandre acelerou.
Logo, um terreno surgiu em sua visão, onde ele viu um enorme tigre alado. Ao lado do tigre estava uma mulher toda de preto.
"Ela está aí, essa é sua tia, Hela," disse Alexandre.
*WOOSH*
Ele pousou ao lado de Hela, chocando muitas pessoas ali presentes.
"Olá, minha filha." Assim que a voz de Alexandre ecoou, um sorriso surgiu no rosto de Hela. Ela se virou para ele e o abraçou.
"Olá, Vovô. Estou muito bem." Ela cumprimentou.
"Grrrrr,"
"Ah, a Mira manda um oi também." Hela traduziu sua tigresa.
Alexandre riu e deu a Mira um grande pedaço de carne. "Agora, Hela, conheça a Thea. Ela é sua sobrinha, filha do Loki e da Medusa."
Hela e Thea se olharam intensamente.
"Você é bonita, Tia Hela," disse Thea com um sorriso radiante. A fofura era demais para qualquer um com o coração fraco.
~Tão... fofa.~ ela murmurou para si mesma e rapidamente pegou Thea em seus braços.
"E você é muito fofa, Thea. Quantos anos você tem?" Hela perguntou.
Thea tentou se lembrar e finalmente mostrou dois dedos, "Ummm... DOIS."
...
Enquanto isso, Ainz questionava sua sanidade. Ele se sentia tão ameaçado por aquele velho que tinha medo até mesmo de fugir. Isso não era porque ele estava com medo mentalmente, mas porque seu corpo estava assustado por algum motivo. Parecia que Alexandre era o maior inimigo dos mortos-vivos. Ele sentia que Alexandre era o oposto polar de sua própria existência. n/ô/vel/b//jn dot c//om
~Quem é esse agora? Outro jogador?~ ele se perguntou.
Eventualmente, ele chamou a atenção de Alexandre. Mas o que Alexandre disse o assustou mais ainda.
"Quem é você? O que é essa fantasia?" Alexandre perguntou.
"Haha, este é meu corpo de verdade," Ainz respondeu, tentando manter a farsa.
"Não minta. Eu sinto que você tem uma alma humana. Como uma alma humana pode estar dentro de um morto-vivo?" Alexandre comentou.
Se Ainz pudesse suar, seria nesse momento. ~Eu não acho que ele é um jogador. Então, quem é?~
"Quem é você?" Ainz perguntou.
"Ah, eu sou Alexandre, um deus e um orgulhoso avô," Alexandre disse, pegou Thea em seus braços e esfregou sua barba em suas bochechas. Sua barba era longa, então era mais como um travesseiro macio que só fez Thea rir.
"Eu vim a este mundo para purificá-lo. Agora, sinto muita maldade em você. Seus pecados também são muito altos. Você tem algo a dizer antes que eu o remova?" Alexandre perguntou.
Ainz não ia se deixar morrer tão facilmente. Mas ele não sabia o quão forte era a outra parte. ~Devo usar minha habilidade mais forte.~
O Objetivo de Toda Vida é a Morte era sua habilidade mais forte. Ela permite que o usuário se torne um verdadeiro senhor da morte, um Eclipse consumidor de vida. Isso fortalece o efeito de morte instantânea de magias e habilidades a ponto de ignorar qualquer imunidade ou resistência e matar seus alvos após um certo tempo.
O tempo de recarga dessa habilidade especial era de 100 horas, mas Ainz estava pronto para apostar nela.
Ele estava depositando todas as suas esperanças nessa única jogada. Então, ele silenciosamente lançou essa magia junto com a magia de morte instantânea chamada Grito da Banshee. Um feitiço que pode causar Morte Instantânea.
Mas, mesmo após 5 segundos, nada aconteceu, Alexandre ainda estava lá com Hela e Thea. 10 segundos se passaram e ainda nada. Logo, um minuto passou. Seu queixo caiu e a luz em seus olhos desapareceu de choque.
Finalmente, Alexandre falou: "Se você terminou com esses joguinhos, vamos para um lugar privado e conversar."
Ainz ficou surpreso, mas não perdeu a cabeça. Ele rapidamente o convidou para seu castelo. Se ele não pudesse derrotá-lo, era melhor fazer amizade com essa pessoa de alguma forma. De qualquer maneira, para ele, Alexandre era um ser original deste mundo, então ele acreditava que poderia ser convencido com seu intelecto futurista.
Ainz levou Alexandre para um quarto privado. Ele não deixou nenhum guardião segui-lo.
Alexandre foi direto ao ponto: "Por que você tem uma alma humana? Eu quero a verdade."
Ainz franziu a testa internamente. Ele não queria dizer a verdade, mas se perguntou se a pessoa tinha a capacidade de descobrir certas verdades.
"Não pense em mentir para mim. Eu posso perceber facilmente." Alexandre o advertiu.
Ainz suspirou, olhou em volta e então falou: "Eu não sou deste mundo. Acredito que minha alma foi transferida para este corpo e eu fui transportado para cá com meu Grande Túmulo de Nazarick."
"Hmm, então um transmigrador. Você escolheu este corpo?" Alexandre perguntou. Ele se perguntou se ele havia morrido e recebido algum tipo de realização de desejo.
"Não, eu era um humano e joguei um jogo em que este era meu personagem e todos os outros eram NPCs. O jogo deveria sair do ar permanentemente, mas eu dormi durante isso e quando acordei, me encontrei aqui." Ele revelou. Embora ele não tenha dito que havia alterado algumas das configurações do personagem. Esse detalhe não era necessário.
"Hmmm... circunstâncias estranhas. Eu sei de almas sendo transmigradas após pedir um desejo a um deus ou demônio. Mas o seu caso é tão estranho. Você veio parar aqui automaticamente. Mas deixando isso de lado, por que você matou tantos humanos? Você não é um humano também por dentro?" Alexandre perguntou.
Ainz zombou: "Huh, que humanos? Todos vivem para si mesmos. As pessoas são egoístas. Esse era o caso no meu mundo anterior e aqui também."
"O que aconteceu com seu mundo anterior?" Alexandre perguntou.
*Suspiro* Ele sabia que não conseguiria escapar sem contar. Ele estava lançando todo tipo de magia o tempo todo e nenhuma delas havia funcionado em Alexandre.
"Eu vim do ano de 2138 da Terra. É um planeta onde a magia e..."
Alexandre o interrompeu: "Eu sei onde fica a Terra. Eu estive lá, mas isso foi em 2020. O que mudou lá desde então?"
Ainz ficou honestamente chocado. Até agora, ele estava pensando que estava em algum tipo de realidade alternativa onde a Terra simplesmente se desenvolveu de forma diferente, mas parece que ele estava no mesmo universo, mas em um planeta diferente.
"Meu nome original era Suzuki Satoru. Eu era um cidadão do Japão. No ano de 2138, a destruição do meio ambiente continuou em velocidade cada vez maior, a ponto de a superfície da Terra estar irremediavelmente poluída. A natureza exuberante existia apenas em videogames. Era um inferno."
"O céu estava sempre escondido atrás de uma névoa negra, enquanto o sol fazia apenas breves aparições de tempos em tempos. Uma névoa espessa e tóxica frequentemente cobria as cidades, então quase ninguém saia sem usar uma máscara de gás antes."
"O Japão, na prática, era governado não pelo governo, mas por corporações. Conglomerados gigantes até mesmo alteraram as leis para beneficiar as empresas, e a realidade era que elas controlavam as pessoas." Ele começou a contar sobre seu mundo original.
Quanto mais Alexandre ouvia, pior se sentia pelos habitantes originais da Terra neste mundo.
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