Vovô no Multiverso

Volume 7 - Capítulo 606

Vovô no Multiverso

"Aquele bastardo planejou tudo isso só para te envenenar!", explodiu Douglas, furioso.

"Então esse veneno deve ser muito potente", ponderou Alexandre em voz alta.

"Ainda não sabemos", disse Dobby enquanto o examinava. Ele estava genuinamente preocupado.

*POP*

"VOVÔ... Olha a Rina. A parte superior do corpo dela ficou toda preta!" Gali apareceu com Rina inconsciente.

Alexandre amaldiçoou ao ver Rina naquele estado. Ela havia sofrido o mesmo destino que ele: o braço cortado e envenenada.

"Me dê ela", apressou-se Alexandre.

Gali tinha lágrimas nos olhos. Ela entregou o corpo inconsciente de Rina. Alexandre a pegou e disse: "Só tem um jeito de salvá-la rápido. Não sabemos o quão forte é esse veneno, mas o que eu sei é que ele não vai me matar tão cedo".

"Você quer absorver o veneno dela?", perguntou Dobby horrorizado. Se o veneno fazia Alexandre tossir sangue, certamente era perigoso para ele também.

"Sim, é a única maneira", respondeu Alexandre. Ele não esperou e usou sua habilidade de "Olho de Deus" para remover o veneno do corpo de Rina.

"Eu devia ter vindo procurá-las mais cedo. Então nada disso teria acontecido", declarou Alexandre com tristeza.

Gali argumentou rapidamente: "Mas se não estivéssemos aqui, todas as pessoas aqui teriam morrido. Estávamos aqui, por isso conseguimos te chamar e salvar todo mundo".

*Tosse*

Alexandre tossiu, mas desta vez não cuspiu sangue. Ele se concentrou e examinou o corpo de Rina. "Ela está um pouco debilitada. É melhor ela descansar um pouco em Phixheim. Depois disso, dê a ela uma poção de regeneração de membros".

Alexandre, no entanto, não precisava de poção. Ele conseguiu regenerar seu braço apenas com a ajuda da magia. Então, ele olhou para os rostos tristes de todos ali.

"Por que essas caras longas? Esse foi um incidente revelador. Até agora, só encontramos inimigos fracos e com nomes engraçados do clube do Zulrak. Não tenho dúvidas de que esse Ravenflame era realmente o braço direito do Zulrak. Ele era forte o suficiente para representar uma ameaça para todos nós e inteligente o suficiente para planejar esquemas de ataque elaborados. Não tenho vergonha de confessar que não fui páreo para ele, então podemos imaginar o quão forte é o Zulrak."

"Todos nós precisamos melhorar imensamente, ou morreremos uma morte dolorosa em suas mãos. *Tosse*"

"Vamos para Phixheim agora. Preciso testar o que é esse veneno e encontrar um antídoto para ele", instruiu Alexandre.

Todos acenaram com a cabeça e sorriram forçadamente. Mas todos estavam, no fundo, preocupados com Alexandre. Ele era o protagonista principal dessa guerra, afinal, e sem ele, tudo estava perdido. Eles acabaram de vê-lo tossir várias vezes, e não era um bom sinal.

...

Phixheim,

Alexandre foi direto para o laboratório subterrâneo e conversou com Alfred. Honestamente, Alexandre estava se forçando a não desmaiar. Ele sentia como se toda a energia do seu corpo estivesse se dissipando no nada.

"Alfred, rápido, traga a máquina de exame de sangue. A que você fez para testar o sangue de Jesus", ordenou Alexandre.

Alfred percebeu o comportamento estranho de Alexandre e rapidamente trouxe a máquina gigante do tamanho de um caminhão.

"O que aconteceu com você, chefe?", perguntou ele.

"Veneno, um veneno de matador de deuses", disse Alexandre.

Ele rapidamente extraiu seu próprio sangue dourado, pois nenhuma seringa conseguiria perfurar sua pele. Ele colocou o sangue na máquina que o decomporia em pequenas partes para analisá-lo.

Depois de apenas alguns minutos, Alexandre obteve os resultados, mas nem tinha energia para ler. Então, Alfred leu.

Alfred ficou chocado ao ler os resultados: "Isso... chefe, há vestígios de sangue do Zulrak, mas isso foi modificado. Esse veneno certamente pode matar um ser como você. É surpreendente que você esteja vivo agora."

"Mas, boas notícias, de alguma forma seu corpo consegue combater esse veneno e está se curando. Mas, posso te avisar, isso vai levar algum tempo e vai doer muito".

Alexandre suspirou aliviado. "Contanto que eu não esteja morrendo, tudo bem. Vou dormir agora".

Alexandre adormeceu na bancada de testes. Alfred também não o perturbou e o deixou ali.

~Estranho, como seu corpo combateu o veneno tão facilmente?~ pensou Alfred.

...

O Lado Negro do Omniverso,

Ravenflame ajoelhou-se diante de Zulrak: "Meu DEUS, eu cumpri sua ordem. Eu envenenei Alexandre com o líquido que você me deu. Mesmo que ele sobreviva de alguma forma agora, ele não será um problema para você por muito tempo".

O rosto de Zulrak se contorceu em um sorriso malicioso: "Hahaha... aquele veneno nunca poderia tê-lo matado, Ravenflame. Deus o teria salvo. Mas o que ele faria seria retardar seu crescimento drasticamente. Ele não conseguirá ajudar as pessoas tão rápido quanto antes".

"Tenho outra tarefa para você agora, meu Portador da Perdição. Você precisa ir a cada mundo que Alexandre visitou e conquistá-los. Destrua-os se precisar. Ele deve sentir dor e desespero. Quebre seu espírito. Faça-o questionar a Deus. Faça-o acreditar que sua derrota é inevitável".

"SIM! Terei honra em fazer isso por você, meu DEUS. Descanse tranquilo, eu o completarei". Ravenflame curvou-se diante dele e saiu.

Zulrak sozinho olhou pela janela de seu quarto. "Só um pouco mais, em breve, terei força suficiente para enfrentar aquele velho. Ele pode ter me dado poder, mas ele não pode decidir meu destino. Só eu posso escolher".

*TOC TOC*

"Deus Supremo, recebemos notícias dos Mundos de Star Wars, agora temos total controle sobre todas as suas linhas do tempo. Todos são nossos escravos".

"Haha, ótimo. Envie as mulheres mais bonitas daquele mundo para mim. Estou feliz hoje. Vou celebrá-las e treiná-las também", ordenou Zulrak.

"Sim, meu Deus". O escravo assistente saiu.

A ideologia de Zulrak o fazia acreditar que não foi Deus quem o tornou poderoso, mas seu próprio trabalho árduo. Mas foi Deus quem o matou em primeiro lugar. Seu destino estava nas mãos de Deus naquela época, afinal.

Então, tudo o que ele estava fazendo agora era justificado e correto. Ele queria possuir tudo o que existe como compensação por sua morte. Ele pode ter morrido salvando algumas crianças, isso não significava que ele era uma boa pessoa. Ele só queria ser um herói nas notícias para ficar popular. Mas ele morreu e logo encontrou uma nova maneira de realizar todos os seus sonhos.

"Em breve, em breve... eu possuirei tudo".

...

Phixheim,

Olivia estava ocupada lidando com as consequências do mundo de One Piece, então ela se atrasou para descobrir a situação de Alexandre. No entanto, quando o fez, quase desmaiou de preocupação.

Ela estava com medo de que Alexandre morresse de vez desta vez. Ela sempre odiou o poder de Alexandre de renascer. Porque isso dá a Alexandre a ideia de que ele era invencível. Mas Olivia pensou que nada era invencível. Então, ela fica assustada sempre que Alexandre diz que não pode morrer.

"ALEX!", ela invadiu o local.

"Shhhh...", Alfred a silenciou. n/ô/vel/b//jn dot c//om

"Ele está dormindo. Não se preocupe. Ele está apenas um pouco debilitado. Já verificamos. Seu corpo já está se curando", explicou ele.

Ela assentiu e sentou-se ao lado de Alexandre. Ela acariciou sua cabeça. "Você absorveu o veneno da Rina também, eu ouvi. Sério, eu quero esse Zulrak morto agora. Ele é uma dor de cabeça".

Os olhos de Alexandre permaneceram fechados, mas ele segurou a mão de Olivia. "Sim, minha linda esposa. Mas, acho que posso ficar poderoso se uma bela donzela me beijasse e me acordasse".

Olivia riu: "Hehe, claro".

Alexandre não abriu os olhos e ergueu os lábios para beijar. Logo, ele sentiu algo úmido tocando seus lábios.

"Hehe, Oli, por que você está me lambendo?", perguntou Alexandre, abrindo os olhos.

Mas, para seu choque, não era Olivia, era Olivia segurando o pequeno Chappy perto de seus lábios enquanto ele o lambia.

*AU AU*

"G-Boz, eu te amo muitooo. Me beija, por favor", latiu Chappy e sua coleira traduziu.

O coração de Alexandre ainda derreteu. Ele tirou Chappy do braço de Olivia e abraçou o cachorrinho. Chappy era simples e falava o que estava em sua mente, e o tempo todo era ele professando seu amor por todos ao seu redor.

"Nós também te amamos, Chappy", disse Alexandre enquanto se levantava.

Olivia também os abraçou. Chappy pulou alegremente e lambeu os rostos de ambos.

*AU AU*

"Hehe, dou beijos para minhas pessoas favoritas. Ummmmah...", as palavras de Chappy vieram.

Alexandre esqueceu todas as experiências ruins e a dor que sentia com esse calor em seu coração.

[Você pode ver Chappy no meu Discord - .gg/DgHkrAn OU veja-os no Instagram - /mister_immortal_novel]

______________________________

Para 30 capítulos antecipados e minha nova fic de Harry Potter, confira -/misterimmortal

Agradecimentos especiais a *Douglas Flower* *Umar Latif* *Julian Rocamora* *Darrien Steely*

Obrigado pelo seu apoio!

"Contanto que você tenha pessoas ao seu redor que o amam e apoiam, toda dor e tristeza podem ser toleradas." - Universo de Alexandre Maxim

1 Pedra = 1 cafuné no Chappy

Comentários