Volume 5 - Capítulo 488
Vovô no Multiverso
Alexandre deixou o corpo tocar o chão antes de abrir os olhos. Sentiu o cheiro da natureza antes de qualquer outra coisa.
Então, abriu os olhos lentamente. Estava em meio a uma floresta densa. Como não havia muita luz para incomodá-lo, não sentiu desconforto nos olhos.
"Onde estamos agora?", pensou, tirando o celular para ver sua localização.
A mensagem dizia que ele era um zoólogo e que a pureza mundial estava em 60%.
*BAM!*
Do nada, uma lança toscamente feita voou em sua direção, atingindo seu peito antes de cair.
Alexandre olhou para cima para ver de onde viera. O que encontrou o surpreendeu. ~Macacos? O que estou fazendo aqui?~ Mas logo entendeu que não eram os macacos que ele conhecia.
Alexandre teve uma ideia de onde estava. ~Esta é provavelmente o planeta dos macacos. *Suspiro* Acho que vou ajudar esses pobres seres.~
Rapidamente chamou Son Goku para acompanhá-lo. Ele provavelmente era o rei de todos os macacos, o que facilitaria as coisas.
"Não quero causar nenhum mal. Nem sequer tenho uma arma", gritou Alexandre, levantando os braços.
"HUMANO... NÃO BEM-VINDO", disse o macaco líder.
Alexandre agora tinha certeza de que estava no mundo do filme "Planeta dos Macacos".
"Eu não sou humano", disse Alexandre ao macaco.
"VOCÊ PARECE HUMANO", argumentou o macaco.
"Bem, pareço, mas... enfim... ouça, não quero causar nenhum mal. Posso ajudá-los", disse Alexandre.
Lentamente, uma enorme horda de macacos começou a aparecer. Alguns se balançavam nas árvores, outros montavam outros macacos. Parecia bastante estranho.
*POOF*
"Você me chamou, G-CHAN?", apareceu Son Goku, alertando todos os macacos.
"Sim, você os vê, quero sua ajuda para fazer amizade com eles", disse Alexandre.
Os macacos eram muito desconfiados em lidar com humanos, pois ainda não tinham esquecido a exploração e os danos que os humanos lhes causaram e continuavam a causar. Mas quando se tratava de um de sua própria espécie, eram um pouco mais tolerantes.
Son Goku olhou para os macacos chocados. "Oh, por que estão apontando paus para meu G-Chan? Eles nem sequer o arranharão."
"O que você é?", perguntou o macaco líder.
"Ah, eu sou a besta de quatro caudas, Son Goku. Qual é o seu nome, garoto?", perguntou Son Goku. Ele havia aumentado de tamanho, ficando muito maior que todos os macacos para mostrar domínio.
O macaco com tinta branca no rosto olhou para Son Goku confuso: "Eu sou César".
"Ok, César, meu G-Chan aqui é uma pessoa muito boa. Ele pode ajudar todos vocês macacos no que precisarem. Querem comida? Ele tem. Querem um lar? Ele tem. Querem amigos? Eu estou aqui. Apenas peçam um desejo e vocês terão." Son Goku disse a eles.
Alexandre assentiu: "Sim, posso conseguir muita comida para vocês e ajudar a iniciar a paz com os humanos. Não haverá mais guerra."
César, que era um grande defensor da paz, agora estava interessado em Alexandre. Mais ainda, estava interessado no macaco de quatro caudas.
"O que um humano pode fazer?", perguntou César.
Alexandre acenou com a mão e bananas apareceram nas mãos de todos os macacos ali presentes.
"HU! HU! HU! HU!...” Os macacos começaram a fazer barulho de choque.
"Haha, calma, é só uma das minhas habilidades. Eu disse que não sou humano. Vim do céu", Alexandre esclareceu.
"O que você quer?", perguntou César, pois sabia que nada era de graça neste mundo.
"Ajudá-los. É o que eu faço. Conheço a situação atual de vocês. Os humanos querem destruí-los e vocês estão tentando proteger a si mesmos e sua liberdade. Posso entender a causa de vocês. Então, atuarei como o mediador entre vocês e os humanos. Vamos ver se podemos chegar a um consenso e, se não conseguirmos, levarei vocês para uma selva e um mundo diferentes, onde não existam humanos", propôs Alexandre.
César olhou atentamente para Alexandre por um longo tempo enquanto seus companheiros macacos comiam suas bananas. Era tentador demais para não comê-las.
"Espere, vou discutir isso com meu povo", disse César.
Alexandre concordou: "Claro, leve-me com vocês para seu acampamento. Esperarei sua resposta lá."
César assentiu e mostrou o caminho para seu acampamento. Quando chegaram ao local, um protesto alto foi feito por macacos pulando e gritando. Nenhum deles queria ver um humano ali. Alguns até jogaram pedras em Alexandre.
Mas César gritou de volta e fez com que soubessem que era seu decreto que o humano ficaria.
Depois disso, para reduzir a animosidade, Alexandre fez um grande banquete para eles. Havia todo tipo de coisa feita de bananas e árvores de carne.
Quando Dobby também se juntou a ele, riu ao ver a cena: "Haha, aquele gorila teria tanto ciúme",
Alexandre riu e foi procurar César. Mas a caminho, encontrou um santuário com uma estátua. Era bem feita e mostrava uma figura de gorila.
"Eu estava procurando por você", César se aproximou.
Alexandre perguntou, divertido: "Por que vocês têm uma estátua de um gorila?"
César foi em frente e tocou os pés da estátua. "Ele foi o mais sábio de nós. Ele foi a razão pela qual conseguimos estabelecer nosso território aqui. Mas, infelizmente, os humanos o caçaram e o mataram. Agora o vemos como um santo que nos guia em tempos de necessidade",
Alexandre ficou divertido. ~Haha, então o gorila teve suas próprias aventuras.~
"Então, qual foi sua decisão?", perguntou Alexandre. Ele secretamente acenou com a mão e deu a César a capacidade de falar melhor, pois expressar-se era um problema para ele com seu vocabulário limitado.
César começou a contar sua decisão: "Decidimos deixá-lo tentar. Não temos nenhuma esperança de que os humanos mudarão, mas não há risco em tentar uma vez. Eles já começaram a nos perseguir com suas armas, a guerra é inevitável. Então, qual será seu plano?"
Alexandre começou a explicar: "Bem, os humanos provavelmente me considerarão um deus quando me virem fazendo coisas diferentes e inexplicáveis. Ficará chocado com o quanto posso comandá-los depois disso.
"Devemos levar em conta que os humanos também perderam o equilíbrio de seu mundo devido ao surto do vírus. O ALZ-113 é bom para os macacos, pois os torna inteligentes, mas para os humanos, é perigoso para sua saúde e causa a morte."
"Então, quando nos encontraremos com os humanos?", perguntou César.
"Em breve, mas primeiro, deixe-me ir e resolver tudo. Até lá, deixarei com vocês um amigo meu. Ele é como um santo que só deseja a paz. Tenho certeza de que seu povo vai amá-lo. Ele só se interessa por chá também." disse Alexandre.
...
Deixando Iroh com a aldeia de macacos, Alexandre se dirigiu ao mundo humano. Ele não sabia muito sobre como o resto do mundo havia se tornado. Ele não sabia qual era o ano no calendário humano.
Pelo que César lhe dissera, ele provavelmente estava na linha do tempo da Guerra pelo Planeta dos Macacos. Então, deveria haver um pequeno coronel com uma pequena unidade de soldados que vieram para caçar os macacos.
Mas Alexandre os ignorou e foi para o norte, onde a maior parte da civilização sobrevivente estava vivendo. O presidente também estava refugiado lá.
...
Iroh estava esperando com o resto dos macacos em seu acampamento. Motivado por seus hábitos, começou a cantar uma música e tocar violão, inspirando-se em seus arredores.
Logo, ele estava cercado por muitos macacos que estavam fascinados por ele.
"Junte-se a mim, cantar é uma das melhores criações dos humanos. Uma forma de falar que combina palavras significativas e uma voz bonita." Ele encorajou os macacos.
Embora os macacos não tivessem uma voz boa o suficiente, isso não os impediu de dançar de alegria.
"Bwahaha... Dançar é a segunda melhor arte, mas não foi feita pelos humanos. Muitos animais fazem isso desde o início dos tempos, embora o fizessem para impressionar seus parceiros. Talvez vocês também possam."
"Huhuhu..." Muitos macacos riram disso.
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"Droga, queria estar naquela festa." - Mister Immortal
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