Volume 4 - Capítulo 395

Alexandre viu a cor da fruta Chakra mudar de tons escuros para cores claras e suaves. Agora, realmente parecia um pêssego maduro, pronto para ser comido.

Ao entrar em sua dimensão de bolso, a fruta foi automaticamente purificada. Mas um teste de qualidade era necessário, então ele a lambeu para sentir o sabor. ~Uau, realmente tem gosto de pêssego.~

Mas ele não a comeu. Cortou-a ao meio e verificou a energia que produzia. Ele conseguia sentir que antes não era agradável, mas agora parecia pura.

~Espere, essa é uma fruta comestível. Posso replicá-la com a panela Sonserina que fiz para replicar comida?~ ele pensou.

Para testar, foi até o centro de produção de alimentos que geralmente funciona 24 horas por dia. Era importante para alimentar a população de Phixheim e alguns orfanatos fora da cidade.

Ele pegou uma panela Sonserina e colocou o pêssego dentro. Levou alguns minutos, mas eventualmente ele viu progresso.

De fato, estava sendo replicada, mas em ritmo muito lento. Provavelmente levaria horas para completar.

~Bem, eles disseram que essa fruta leva mil anos para crescer.~

Ele não tinha planos para a fruta Chakra, mas se elas pudessem torná-lo mais forte, ele comeria tantas quanto pudesse. Então, depois de conseguir mais uma fruta Chakra, ele designou um Serafim para produzir mais 5 mil.

Ele saiu de Phixheim e foi encontrar Dobby e os outros. Eles tinham acabado de assistir à memória e pareciam bastante deprimidos.

Ragnarok olhou severamente para Alexandre: "Eu quero tanto matar aqueles bastardos Otsutsuki".

"Eu também, amigo. Eventualmente iremos até lá. Mas agora, é hora de acordá-la. Além disso, eu estava certo. Foi a fruta Chakra que mudou a mente dela. Mas não se preocupe agora." Ele os tranquilizou.

Ele entrou novamente na casca da Dez-Caudas e caminhou até a pequena Kaguya, ainda dormindo. Primeiro, ele enviou o poder da fruta Chakra de volta para ela. Seu terceiro olho apareceu novamente em sua testa. Estava também dormindo.

"Acorda, pequena," ele a chamou levemente.

"Hmmm?" Ela inclinou a cabeça e lentamente se levantou.

Ela esfregou os olhos e olhou para cima. "Quem é você?"

O olho de Alexandre se contraiu. Kaguya parecia uma menina pequena, mas sua voz era da Kaguya velha. Embora ele tivesse certeza de que, se a levasse para fora, ela voltaria ao seu corpo original mais velho.

Ela levou um segundo para perceber que seu espaço pessoal havia sido invadido. Imediatamente se levantou e também voltou ao seu corpo normal, a Kaguya velha, que também não parecia muito velha.

"Calma, Kaguya. Eu vim aqui para tirá-la deste lugar. Mas você tem que me prometer que será uma boa menina." Ele disse educadamente.

Mas ela ficou brava. "Quem é você para me ordenar assim?"

"Vamos ter que trabalhar nesse problema de raiva. Certo, você pode me dizer por que você tentou matar Hagoromo e Hamura?" Ele perguntou diretamente para ver como ela se comportaria, a fim de julgar se ela tinha sido apenas manipulada pela fruta Chakra ou se era originalmente assim. Embora ele esperasse que ela fosse boa.

"Porque eles queriam usar meus poderes e conspirar contra mim..." De repente houve uma pausa, como se uma compreensão a tivesse atingido.

"AI, MEU DEUS! Eu bati nos meus filhos. Por que eu faria isso? Eu os amava tanto," ela exclamou alto.

~Ela não parece cínica.~ Alexandre pensou.

"Bem, mil anos se passaram lá fora. Seus filhos ficaram mais velhos e espalharam o ninshū pelo mundo. Eles envelheceram e murcharam com o tempo. Seu filho Hagoromo ficou na Terra e Hamura ficou na Lua para cuidar deste selo.

"Você se lembra por que eles a selaram, certo?" Ele perguntou.

Ela assentiu. "Eu lancei o Tsukuyomi Infinito e escravizei o mundo. Mas por que eu faria isso? Eu queria a paz. Eu amava este planeta."

"Bem, a fruta que você comeu, a fruta Chakra, foi a razão. Você realmente esperava que uma fruta que cresce sugando a vida do planeta e de seu povo lhe desse poder sem nenhuma desvantagem? A fruta provavelmente teve um efeito psicológico em você." Ele explicou a ela.

Ela imediatamente desabou no chão. "Eu... eu... tudo o que eu sempre quis fazer era simplesmente viver em paz. Mas por que essas coisas continuam acontecendo?"

"Seus filhos, eles estão esperando por você lá fora. Seus corpos podem ter morrido, mas suas almas ainda permanecem como projeções de chakra." Ele revelou e também verificou seus pecados.

||Kaguya Otsutsuki - Categoria 3

Assassinato - 10

Tentativa de Assassinato - 1.546.875 (Ainda vivos)

Porcentagem de Pecado - 53%||

~O quê? Tentativa de assassinato?~ Alexandre pensou confuso.

Ele olhou para Kaguya, que também o olhava com olhos esperançosos de que ele a tiraria do selo.

"Você não tem perguntas?" Ele perguntou.

"Você vai responder?" Ela respondeu.

"Uma pergunta justa. Eu responderei às suas dúvidas. Faça-as." Ele permitiu.

Ela fez a primeira pergunta óbvia: "Quem é você? Como você entrou neste selo e o que são esses olhos?"

"Uau, devagar, garota. Bem, para começar, meu nome é Alexandre Maxim Universo. Você pode dizer que sou um deus. Eu viajo para diferentes mundos e os ajudo. Atualmente, estou governando este mundo ninja e o tornando melhor. E eu dei nome aos meus olhos de Olho de Deus." Ele explicou a ela.

Ela assentiu. "Então você é como eu? De outro planeta?"

"Sim, algo assim. Eu também sou milenar, então, cuidado, não se ofenda se eu te tratar como uma criança às vezes. Agora, vamos sair." Ele explicou.

"ESPERA!" Ela o interrompeu.

"O que aconteceu?" Ele perguntou.

"Ainda há muitas pessoas presas aqui como casulos. Devemos libertá-las. Elas estão todas vivas." Ela revelou.

"Ah, então eram elas que eu senti. Elas devem ser as vítimas do seu Tsukuyomi Infinito. Mas o que diremos a elas? Quero dizer, tenho certeza de que haverá famílias inteiras presas ali. Elas verão as mudanças no mundo exterior e ficarão confusas." Ele perguntou.

"Mas temos que tirá-las", ela insistiu.

"Eu nunca disse não. Certo, eu só vou implantar memórias do mundo moderno em suas mentes. Isso vai ajudá-las." Ele decidiu.

Ele foi até todos os casulos. Mas ele descobriu que a maioria deles havia sido transformada um pouco. Suas características faciais haviam desaparecido.

Ele tirou o gadget Tecido do Tempo. Usou magia para ampliá-lo e colocá-lo em todos. Ele esperou um pouco para que fosse restaurado e, como esperado, as pessoas pareciam com suas formas originais.

Ele rapidamente rompeu a conexão delas com a casca da Dez-Caudas e o casulo.

...

Lá fora, Dobby e Ragnarok estavam entediados, então estavam jogando xadrez.

"Ah, ele está demorando muito, e se ele estiver fazendo algo impróprio ali dentro?" Ragnarok perguntou, deixando Hagoromo e Hamura desconfortáveis.

Dobby zombou da ideia: "Ah, eu tinha esquecido que você estava no cio. O chefe não é assim. Ele provavelmente morreria antes de ficar com alguém, exceto Olivia."

"Ele é um ultra-simpático." Ragnarok riu.

"QUEM É O SIMPÁTICO?" A voz de Alexandre veio de suas costas.

"Ahaha... eu estava preocupado com você, Alex. Ah, ela deve ser Kaguya. Prazer em conhecê-la." Ragnarok mostrou uma mudança total de atitude.

Kaguya estava menos interessada no dragão humanóide e notou a projeção de seus filhos. "Hago e Hamu?"

Ela correu até eles e tentou abraçá-los. Mas ela caiu de cara no chão. Alexandre bateu a palma da mão na testa e a ajudou a se levantar.

"Eles são apenas projeções. Eles são intangíveis." Ele lembrou-a.

Lágrimas encheram seus olhos: "Me perdoem, meus filhos. Eu não fui uma boa mãe para vocês."

Hagoromo e Hamura também pareciam muito emocionais e sentaram-se perto dela. Embora tivessem lutado contra ela em suas vidas, eles ainda se lembravam de todo o amor que ela lhes dera quando eram pequenos.

"Não foi sua culpa, mãe. Você comeu a fruta com boas intenções. O que aconteceu depois não foi algo que alguém poderia ter previsto." Hagoromo a consolou.

Alexandre os deixou ter sua reunião mãe-filhos enquanto ele lidava com a Casca. Primeiro, ele convocou todas as pessoas para fora. Ao mesmo tempo, ele implantou memórias neles sem nenhuma intromissão em sua privacidade. Ele ensinou a eles como viver na sociedade moderna e outros valores da sociedade moderna.

Todos ainda pareciam confusos... e nus. Ele imediatamente conjurou roupas em seus corpos.

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