Volume 4 - Capítulo 303

Alexander e seus dois companheiros viram os portões se elevando.

"Hah, vamos lá, garotos." Alexander entrou com despreocupação. Primeiro, foram levados a uma câmara de despressurização e descontaminação.

Depois disso, entraram no prédio principal. Alguns humanos os receberam com blasters nas mãos. Então, ele viu uma mulher que reconheceu.

Ela disse: "Bem-vindos a Mandalore, respeitados Jedi. Eu sou a Duquesa Satine Kryze. Qual o motivo de sua visita?"

"Ah, nós estávamos perdidos no espaço. Que ano é este?" Alexander perguntou.

"Então vocês devem estar perdidos há muito tempo para nem saber o ano. É o ano 7954 d.R.C." Ela respondeu.

~E eu não faço ideia do que isso significa.~ ele pensou.

"Quem é a rainha de Naboo agora?" Ele perguntou.

"É a Rainha Réillata. Vocês são do Templo Jedi de Coruscant?" Ela respondeu.

Alexander agora tinha uma ideia de em qual linha do tempo estava. Ele provavelmente estava em algum lugar próximo às Guerras Clônicas.

"Eu sou Alexander Maxim Universe, e não, não somos de lá. Somos de uma ordem diferente, chamada Os Neutros, focados principalmente em trazer justiça, não importa o quê. Não acreditamos no lado luminoso ou no lado negro." Ele explicou.

"Então, como os Jedi Cinzentos?" Ela disse.

"Hmmm... Não... Nós acreditamos em usar abertamente a Força para fazer o que quisermos. Não há necessidade de se preocupar com o lado luminoso e o lado negro, algo que os Jedi Cinzentos fazem. De qualquer forma, acredito que vocês têm alguns problemas?" Ele perguntou, sabendo que ela estava enfrentando perigo da Guarda da Morte, que desejava retornar Mandalore aos caminhos de seus ancestrais. Ele simplesmente iria ajudá-los e ganhar um pouco de boa vontade.

Ela acabara de vê-lo realizando feitos incríveis há um momento e entendeu que poderia ser prejudicial se eles a ajudassem.

"E qual seria o preço pela sua ajuda?" Ela perguntou.

"Hmm, que preço vocês estão dispostos a pagar se eu não apenas lidar com a Guarda da Morte, mas também trazer este planeta de volta ao seu estado habitável?" Ele ofereceu.

Os olhos de todos se arregalaram com suas afirmações. Era inédito que algum Jedi pudesse fazer algo assim. Nem mesmo existiam lendas como essa.

"Se você realmente conseguir fazer o que diz, pode pedir o que quiser e nós concordaremos." Ela respondeu, sem acreditar nele.

"Haha, não volte atrás nessas palavras, gatinha." Ragnarok comentou.

"Ele está realmente a fim dela," Dobby sussurrou.

Alexander conteve o riso e disse: "Está bem, então, Dobby e Ragnarok irão para Concordia (a lua de Mandalore) e lidarão com todos os malfeitores. Enquanto isso, eu trabalharei no planeta. Agora, abram as portas."

Ele saiu e pairou no ar. O planeta tinha ar respirável, mas devido à guerra, a maior parte de seu ecossistema estava destruído. Poucas plantas cresciam na superfície agora e a vida animal era inexistente.

Reparar o planeta foi fácil. Com o poder limitado da Joia da Realidade que ele havia comido e sua magia, combinando-a com a Força sempre presente, era um bom coquetel.

Ele tornou o solo mais rico em minerais e menos seco. Os desertos foram lentamente convertidos em campos normais e, alguns minutos depois, pequenas ervas cresceram neles.

Então Alexander olhou para o céu e apontou sua mão para ele. Logo começou a chover. Em alguns lugares designados, estava chovendo muito para que novos lagos pudessem ser feitos. Ele até transportou água de Phixheim.

Para os animais, ele não trouxe nenhuma espécie terrestre, mas encheu os enormes lagos e novos rios com diferentes espécies de peixes. Ele também fez algumas geleiras nos polos e em áreas de alta altitude para que fontes constantes de água doce pudessem ser mantidas.

Então, finalmente, algumas veias de vários metais foram adicionadas. Os primeiros mandalorianos quase haviam sugado seu planeta até a morte. Não apenas explorando seus recursos naturais, mas também danificando-o ainda mais com suas constantes guerras. A Duquesa Satine Kryze foi possivelmente a melhor coisa que poderia acontecer a eles, pois ela promoveu a paz.

Depois que seu trabalho foi concluído, ele voltou ao chão satisfeito.

...

A Duquesa Satine Kryze e muitos de seus conselheiros se reuniram para ver o que o Jedi iria fazer. Eles não tinham esperanças, mas ainda assim decidiram olhar.

Do momento em que Alexander voou no ar até o fim, suas expressões faciais mudaram de choque, felicidade para reverência.

Nenhum Jedi era tão forte, nenhum ser na Galáxia conhecida poderia fazer isso. Para eles, este era o trabalho de um ser superior.

"Duquesa, ele fez isso. Olha, é grama e chuva." Um conselheiro exclamou com os olhos cheios de lágrimas.

Satine Kryze saiu de seu choque e acenou com a cabeça: "Vamos sair."

Foi certamente um dia de surpresa para ela.

...

Dobby e Ragnorok chegaram à lua de Mandalore e estavam causando estragos por lá. Eles caçaram a maior parte da Guarda da Morte e capturaram seu líder, Pre Vizsla.

Eles o trouxeram de volta ao planeta ao mesmo tempo em que Satine Kryze saiu.

Alexander viu pessoas saindo do biodomo e vindo em sua direção.

"Haha, eu cumpri minhas promessas. Olha, eles até trouxeram Vizsla." Alexander afirmou, jogando o líder dos terroristas para os guardas. Agora, é hora de você cumprir sua promessa." Alexander disse.

A Duquesa estava um pouco preocupada agora, ela havia tolamente concordado em dar o que quer que eles quisessem. Mas ela também não poderia negar agora, porque mesmo que quisesse, ela ou seus soldados nunca poderiam repelir o poderoso Jedi.

"O que podemos fazer por você, Grão-Mestre?" Ela perguntou, supondo que Alexander fosse do nível de Grão-Mestre.

"Eu quero este planeta." Ele respondeu.

As pessoas começaram a murmurar depois de ouvir isso. Alexander percebeu que sua maneira de falar não soou bem: "Ah, eu quis dizer que vou usar este planeta como minha base. Vocês podem administrar seu governo como quiserem, mas não podem interferir no meu trabalho."

"Você quer dizer que quer abrir um Templo Jedi aqui?" Satine Kryze perguntou.

Alexander acenou com a cabeça: "Sim, você pode dizer isso. Vou abrir um templo enorme aqui."

A Duquesa concordou. Com seu planeta recém-curado, eles precisariam de algum tipo de proteção até que voltassem a ser uma grande potência.

"Eu aceito, você poderá escolher o local que quiser no planeta e nós também não interferiremos em seu trabalho." Ela concordou.

"Haha, ótimo. Agora, você pode me dar um mapa estelar? Preciso ir a algum lugar." Ele pediu.

Depois disso, ele recebeu as maiores honras de lá. As pessoas o respeitavam a ponto de até o verem como o governante do planeta, mesmo sendo a Duquesa.

Alexander certificou-se de dizer a ela que não precisava temer que ele um dia a derrubasse. Ele não tinha interesse em governar o planeta.

Depois de obter um mapa estelar, ele simplesmente ergueu uma nova cidade do zero e um enorme edifício no meio como seu templo. Era oficialmente a primeira cidade aberta em Mandalore agora.

Então ele decidiu partir e seguir para o centro da Galáxia, onde toda a diversão estava. Ele voou para o espaço com Dobby e Ragnarok e tirou um Super Destróier Estelar. Era já a nave de guerra mais poderosa da Galáxia.

Eles entraram nele e definiram o destino para Coruscant.

"Chefe, não é nessa época que Shami Skywalker morre? Devemos salvá-la?" Dobby perguntou.

Alexander não disse nada e apenas mudou o destino para Tatooine.

"Bem, agora que você mencionou, não podemos simplesmente deixá-la morrer," Alexander disse e pressionou o botão para iniciar seu salto espacial. Normalmente, todas as naves na galáxia em que ele estava usavam hiperpropulsores para viajar pelo hiperespaço.

O hiperespaço era uma dimensão alternativa que só podia ser alcançada viajando na velocidade da luz ou mais rápido. Os hiperpropulsores permitiam que as naves espaciais viajassem por rotas de hiperespaço em grandes distâncias, permitindo viagens e explorações por toda a galáxia.

Este era um método perigoso de viajar que exigia rotas de hiperespaço e, sem elas, você poderia colidir com algum planeta ou objeto celeste na velocidade da luz.

O método de Alexander era exatamente o que era chamado. Era como teletransporte, pulando de um ponto no espaço para outro dobrando o espaço.

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