Volume 3 - Capítulo 262

"Haha, bom trabalho, Alfred. Isso certamente vai me ajudar." Alexandre o elogiou enquanto avaliava toda a frota: 300 navios de guerra metálicos, 50 submarinos e 150 fragatas.

"Você sequer tem gente suficiente para tripular esses navios?", perguntou Alfred.

"Não, ainda não. Por enquanto, vou contar com a ajuda dos Imaculados e dos Serafins. Certo, então, cuide-se. Vou verificar algumas coisas."

Alexandre e Dobby apareceram em Ohara. "Derishishishi... VOVÔ!"

Ele ouviu uma vozinha infantil fofa o chamando. Olhou na direção e, com certeza, era a pequena Robin. Aproximou-se e bagunçou o cabelo dela: "O que você está fazendo sentada aqui? Brincando com o Saul?"

"Estou entediada. Eles ainda não me deixaram me juntar a eles e estudar", reclamou ela.

"Ah, por quê?", perguntou ele.

Ela abaixou a cabeça e fez um biquinho: "Porque eu sou pequena."

Alexandre riu e a colocou em seus ombros: "Quem disse isso? Nossa Robin pode ser pequena, mas ela é muito forte. Vamos, vou pedir para eles te aceitarem."

"Sério? Ebaaa!", ela jogou os braços para cima alegremente.

"Como está tudo na ilha, Saul?", Alexandre perguntou ao gigante e gentil homem.

"Tudo bem, chefe. Nenhum navio da Marinha veio aqui desde a última vez", relatou ele.

"Ótimo, quer se juntar ao meu Exército da Justiça Dourada? Você se tornará o comandante desta ilha", propôs Alexandre.

Saul era, afinal, um vice-almirante. Você não chega a esse posto apenas com força bruta, precisa também de cérebro.

"Não tenho outro lugar para ir ou o que fazer, então aceito, chefe", ele concordou.

Alexandre riu e contou-lhe sobre seu trabalho: "Haha, bom. Vou colocar 5 navios de guerra e muita artilharia nas praias da ilha. Uma pequena base de 100 soldados será construída aqui. Você comandará tudo."

Depois disso, levou Robin para a biblioteca. "Oi, Clover. Por que você a deixou de fora das pesquisas? Ela já sabe de tudo e o Governo Mundial também colocou uma recompensa em todo mundo nesta ilha, então qual o sentido agora? Eu também prometi a ela que a deixaria estudar."

"Ah, mas a mãe dela é quem se recusou. Ela disse que Robin ainda não está pronta", disse Clover.

"Vamos, ela não pode decidir isso. Depois de tudo o que Robin passou, acho que ela merece. Você consegue imaginar como teria sido a vida dela se eu não tivesse aparecido e ela fosse a única sobrevivente? Eu ordeno que a aceitem ou não vou ajudá-los a coletar os Poneglyphs. Vou levar Robin comigo e ensiná-la tudo eu mesmo." Ele os ameaçou com algo que eles entendiam.

"Ah... Por favor, não se zangue, Senhor Universo. Vamos deixá-la se juntar a nós. Venha, Robin, vou mostrar minhas pesquisas", Clover a chamou.

Robin ouviu tudo animada dos ombros de Alexandre e, depois de finalmente conseguir a permissão, estava nas nuvens. Ela rapidamente pulou e correu para Clover, mas então parou e voltou para Alexandre.

"Vovô, quero te contar uma coisa", disse ela.

Alexandre sentou-se e deixou que ela se aproximasse de sua orelha. Robin se aproximou lentamente e beijou sua bochecha. "Obrigada, Vovô."

Ela corou e saiu correndo. Alexandre riu alto do comportamento fofo dela. Ele amava vê-la sorrir de coração. Ele não conseguia imaginar a vida que ela tinha levado até agora. n/ô/vel/b//in dot c//om

~Devem haver milhões de crianças como ela no mundo. Acho que é hora de erradicar a fome mundial.~ pensou ele.

Depois disso, voltou para a Vila Foosha. "VOVÔAAAA"

"ACE-CHAN, SUA COMIDA..."

Ace já havia começado a andar e falar, e andava muito rápido. Ele fazia Rouge passar por exercícios infernais todos os dias.

Ace viu Alexandre e foi até ele para ganhar uma carona nas costas. Algo que ele sempre conseguia.

"Haha, provocando sua mãe, hein?", ele o pegou no colo.

Rouge logo veio com um prato cheio de comida de bebê. "Ah, vocês todos o mimaram demais. Ele não me escuta de jeito nenhum."

"Não se esqueça, Rouge. Ace tem o sangue seu e do Roger. Você consegue imaginar o filho do Roger sendo um menino calmo?", perguntou Alexandre.

Ela suspirou e balançou a cabeça: "Você sempre tem respostas. Me ajude a fazê-lo comer isso."

"Espere, por que não fazer uma papinha saborizada para ele? Ace-chan, o que você mais gosta de comer?", perguntou ele.

"Cho-co-co-colate...", ele cantou alegremente.

Alexandre então deu a Rouge uma papinha com sabor de chocolate. Ace adorou.

"Velho, você está ficando famoso ultimamente", Roger entrou com um jornal de notícias econômicas. Ele mostrou para Alexandre.

"Haha, eles estão me chamando de Demônio dos Piratas, tanta hipocrisia. Acho que deveria começar a colocar recompensas neles também", comentou ele olhando para o jornal.

"Hahaha... Espera, você está falando sério? Colocando recompensas neles?", perguntou Roger incrédulo.

"Sim, tenho muito dinheiro, então é melhor usá-lo do que deixá-lo parado. De qualquer forma, vou para minha casa agora."

Alexandre tinha seu próprio pequeno castelo onde sua grande família morava. Ele entrou e, como de costume, foi recebido com risadinhas fofas das meninas. Ele encontrou Olivia primeiro. "Oli, você precisa começar a trabalhar. Quero fornecer comida para o mundo todo por um tempo. Até que eu consiga torná-los autossuficientes."

"Ah, já comecei a trabalhar nisso. Suas lojas Kindheart em breve se tornarão distribuidoras de comida barata para os pobres", ela informou.

Alexandre então olhou em volta procurando por todos os moradores do castelo: "Ei, onde estão Hats e Douglas?"

"Ah, Vovô. Kitty disse que queria ver a cidade, então foi lá com o tio Douglas e Berry... Espero que ele esteja bem", disse Gina, parece que ela tinha um carinho especial por seu amigo peludo.

~Sim, espero que a cidade esteja bem.~ pensou ele.

...

Flevance, um país no North Blue.

Dizia-se que Flevance era direto de um país nevado de um conto de fadas, pois a terra, as árvores e a grama eram todas de um branco puro, e a beleza era tão deslumbrante que deixava os visitantes se perguntando se a ilha era real ou não.

Um tipo especial e raro de minério, Chumbo Âmbar, foi descoberto sob o reino e foi determinado como a fonte da natureza branca maravilhosa de Flevance.

Com a descoberta do chumbo âmbar, uma variedade de produtos como utensílios, tintas, doces, maquiagem e armas foram feitos a partir do minério. Pessoas do mundo todo compraram esses produtos de alta qualidade, levando ao crescimento eventual da riqueza do reino.

No entanto, cem anos atrás, quando a indústria surgiu, o Governo Mundial e a família real do país descobriram que o chumbo âmbar era venenoso, mas optaram por não informar o país sobre sua natureza prejudicial para obter lucro com a indústria.

Como parte dos efeitos adversos, cada geração seguinte que surgiu teve uma vida mais curta que suas predecessoras. Quando o mundo descobriu a toxicidade do chumbo âmbar, era tarde demais para salvar o país fortemente envenenado.

Enquanto a família real escapou egoisticamente com a ajuda do Governo Mundial, abandonando seu povo no processo. O povo foi deixado sozinho para morrer.

Alexandre acabou de descobrir isso através de sua Loja Kindheart naquele país. A notícia também estaria no jornal do dia seguinte. Mas Alexandre decidiu agir rápido antes que algo ruim acontecesse. Afinal, o país foi abandonado por seu monarca governante.

"O que vamos fazer, chefe?", perguntou Dobby.

"Hahaha, pegue 10 navios de guerra, e vamos reivindicar o país abandonado. É um imóvel grátis", Alexandre anunciou rindo.

"Sim, chefe. Também vou trazer os especialistas médicos das fileiras dos Imaculados e Serafins."

...

Enquanto tudo isso acontecia, um certo ex-escravo homem-peixe que fugiu de Mary Geoise algum tempo atrás retornou ao mesmo lugar escalando a Red Line com pura força física. Ele tinha apenas um pensamento em mente que o mantinha escalando a parede de sete mil metros de altura, que era libertar outros do mesmo destino que o seu.

Ele foi libertar principalmente os homens-peixe, mas os ensinamentos da Rainha Otohime e as palavras daquele certo velho em sua infância o fizeram libertar todos sem preconceito.

Entre eles havia muitas crianças também. Todas correram para salvar suas vidas o mais rápido que puderam. Foi caótico.

O Governo Mundial tentou pará-los, mas o homem-peixe também havia começado incêndios em muitos prédios para desviar a atenção.

Agora, ainda estava por ver como Alexandre reagiria quando a notícia chegasse a ele.

...

Alguns dias depois,

Nas casas de leilão de humanos no arquipélago Sabaody, um certo velho apareceu magicamente do nada.

Ele mesmo parecia confuso sobre seu paradeiro.

"Droga, eu não me inscrevi para isso", reclamou ele.

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