Volume 3 - Capítulo 244

Ele levou Alexander e Dobby para fora da floresta onde ficava uma árvore gigante com o formato de uma baleia. Ele os guiou para o interior dela.

"Esses caminhos são assim há centenas de anos. Essa floresta também é protegida por guardiões."

Depois de um tempo, chegaram a uma grande câmara, no centro da qual havia um grande cubo vermelho.

Alexander não conseguia reconhecer a linguagem escrita nele. ~Ghost, escaneie e decifre.~

Ghost respondeu imediatamente: "Senhor, não há dados suficientes para decodificar essa linguagem. Ela não corresponde a nenhuma língua existente no mundo."

Alexander caminhou até o cubo e usou seu poder de fala nele. O cubo lhe disse o que era e que existiam quatro deles.

O Duque Hitsugisukan começou a explicar para Alexander também: "Essas pedras são chamadas de Poneglyphs. Seu estudo é proibido pelo Governo Mundial. Por aquele selo do clã Kozuki, você pode ver que tem relação com Wano."

Alexander interrompeu: "Deixa eu adivinhar, eles fizeram isso 800 anos atrás?"

O Duque Hitsugisukan assentiu. "Sim, essas vermelhas são chamadas de Poneglyphs de Roteiro. Existem quatro delas, e cada uma aponta para um local diferente. Quando você une os quatro pontos com uma linha imaginária, o ponto de interseção é onde fica a última ilha da Grand Line. Existem mais dois tipos de Poneglyphs."

"Os Poneglyphs Históricos, que revelam pedaços da história antiga, bem como mensagens escritas por pessoas antigas. E os Poneglyphs Instrucionais, que contêm instruções e/ou pistas sobre a localização dos Poneglyphs Históricos."

Alexander começou a construir uma teoria em sua mente. Que tudo o que estava escrito nessas pedras era crucial para saber o que aconteceu no Século Perdido. Tornando ainda mais crível o fato de o Governo Mundial estar tentando escondê-las.

"Então as pessoas em Wano sabem ler isso?", perguntou Alexander.

"Sim, mas nem todas. Apenas o atual Shogun de Wano e o daimyo de Kuri, em Wano Country, do clã Kozuki, sabem ler e escrever isso."

"Obrigado, Duque Hitsugisukan, eu realmente agradeço por ter me mostrado isso. Vou para Wano agora.", decidiu Alexander.

"Espere, você não precisa de uma cópia disso?", perguntou o Duque Hitsugisukan.

"Hahaha... Eu já tenho, meu amigo. Olha."

De repente, um enorme pedaço de papel apareceu. Nele havia uma imagem dos Poneglyphs. Parecia tão real quanto uma fotografia.

"Como?"

"...magia...", sussurrou Alexander.

Ele guardou o papel no bolso e apertou a mão do Duque. "Eu deveria ir agora. Obrigado pela sua ajuda. Se você alguma vez se encontrar em apuros, use isso para me contatar. Certo?"

Ele deu a ele um espelho bidirecional. O Duque Hitsugisukan segurou-o delicadamente e observou Alexander partir.

"Boa sorte em sua jornada, Almirante." Ele acenou com a mão.

...

Alexander voou diretamente para a face de Zunisha. "Obrigado, meu velho amigo. Eu deveria retribuir sua ajuda."

Alexander consertou os olhos de Zunisha. Eles haviam afundado no rosto dele por algum motivo.

"Ah, obrigado por me devolver a visão, Alex. Mas meus olhos vão afundar novamente em alguns anos. O clima e a poeira os afetam muito nessa altura.", disse Zunisha.

Alexander rapidamente fez óculos mágicos para seu enorme amigo. "Aqui estão, eles protegerão seus olhos de qualquer dano. Eles também são indestrutíveis e inroubáveis. Além disso, você também pode ver muito mais longe com eles. Eles também têm um recurso para tocar música para você."

Alexander tocou um pouco de Mozart para ele. Zunisha abanou as orelhas de alegria. "Isso... é lindo, Alex. Obrigado por esse presente incrível."

"Tudo bem, se você precisar de mim, apenas pense em mim e eu estarei aqui. Eu sempre estou lá para meus amigos, certo?" Alexander deu um tapinha em sua testa.

Zunisha fez alguns sons felizes e, como presente de despedida, lançou água no ar como uma fonte, criando vários arco-íris.

"Haha, obrigado. Trarei minha neta na próxima vez. Ela ama arco-íris.", disse ele e voou para sua nave.

"Zunisha não vai mais ficar entediado. Não com milhares de músicas para ouvir.", comentou Dobby.

"Haha, não consigo imaginar a cara das pessoas quando virem um elefante gigante com óculos de sol azuis.", riu Alexander imaginando isso.

*Peruperuperuperuperu...*

Alexander atendeu o Den Den Mushi em pleno voo. "Sim, Vovô... digo, Almirante Universo falando."

Do outro lado, Alexander ouviu uma voz chorosa. "Sensei"

Era Z. "O que aconteceu, garoto? Me diga."

"Sensei, por favor, salve minha esposa e meu filho. Você me mostrou tantos milagres. Por favor, só mais um... eu imploro...", veio a voz quebrada de Z.

Alexander rapidamente tirou sua porta para qualquer lugar. Era a primeira vez que ele ouvia Z chorar. Z era um homem durão que nunca chorava, não importa o quão difícil fosse o treinamento, mas algo grande devia ter acontecido.

Alexander não pensou em Z ao abrir a porta, mas em sua família.

Ele atravessou para o outro lado e viu a carnificina. Edifícios em chamas e pessoas correndo. Atrás deles estavam piratas com armas e espadas, matando, saqueando e estuprando impiedosamente.

"Dobby, não deixe ninguém vivo, exceto o capitão deles.", ordenou ele severamente.

Dobby entrou imediatamente em ação. Uma espada longa apareceu em sua mão e cortou um pirata que corria ao meio. Agora Dobby havia entendido que preservar a vida não significa ser um pequeno elfo fraco. Preservar a vida também significa protegê-la.

Por outro lado, Alexander lançou um feitiço de "me aponte" e seguiu a luz guia. Ele finalmente chegou a uma casa em chamas. Em sua porta estavam dois corpos mortos. Uma mulher e uma criança, Z os tinha em seus braços.

Z viu Alexander com seus olhos marejados, "Sensei..."

"Eu vou te dar um milagre, Z. Afaste-se deles agora. Cubra-se rapidamente com Haki do Armamento. Apenas faça o que eu digo, não temos tempo suficiente.", ordenou ele, liberando um pouco de Haki do Conquistador.

"Dobby, cubra-se com Haki do Armamento.", disse ele telepaticamente.

Ele usou a habilidade de sua Fruta do Diabo para reverter o tempo. Ele já a havia dominado ao mais alto nível e agora ela permite que ele reverta o tempo por até 30 minutos, mas tinha um limite de área que ele não conhecia antes. Em resumo, sua Fruta do Diabo só afetava o tempo da área com menos de 20 quilômetros ao seu redor. Também requer muita energia corporal. Algo que Alexander tinha infinitamente.

Na frente dele, tudo começou a acontecer ao contrário. No 15º minuto, ele viu a mulher e a criança voltarem à vida, mas Alexander não parou. Se ele pudesse salvar mais pessoas, que assim seja.

Quando os 30 minutos acabaram, ele viu os piratas apenas começando seu ataque. Alexander voou pelo ar e começou a lançar raios em todos os piratas, fritando-os até a morte. Foi uma morte muito dolorosa para todos eles. Apenas o capitão sobrou, que também tentou fugir, mas foi pego por Dobby.

Alexander olhou para Z, "Z, meu garoto. Você pediu um milagre. Eu te dei um. Vá e os verifique."

Z correu para a casa e encontrou sua esposa e filho escondidos no banheiro com a porta trancada. Ele arrombou a porta e os abraçou com força.

"Vocês estão bem... Vocês estão vivos..." Seus olhos ainda estavam lacrimejando. n/o/vel/b//in dot c//om

Alexander entrou na casa e deu aos três um elixir calmante. Então ele olhou ao redor da cidade. Não havia muitos danos agora e a perda de vidas foi mínima. A maioria dos corpos pertencia aos piratas.

Alexander então arrastou o capitão pirata para o centro da cidade. "Qual é o seu nome?"

"Hah... Eu sou Henry, o Grande. O capitão dos Piratas Sangrentos. Você não pode me matar, Almirante. Eu comi a Fruta Nuvem-Nuvem. Meu corpo é feito de nuvens."

"Por que você atacou este lugar? Você não sabe que é fortemente guardado pelos fuzileiros navais?", questionou Alexander.

"Hehahaha... Que piada. Guardado? Hahaha... seu próprio Contra-Almirante estacionado aqui fez um acordo comigo. Para me deixar saquear por uma porcentagem de 30%. Ele apenas pediu que deixássemos a família do Almirante Z em paz.", revelou Henry.

"Deixa eu adivinhar, você pensou que poderia ficar mais famoso se matasse a família de Z? Então você foi matá-los de qualquer maneira?", declarou Alexander sem nenhuma emoção em seu rosto.

Z ouviu tudo e foi socar Henry. Mas Henry se transformou em uma nuvem.

"Você acha que nuvens não podem ser mortas?", perguntou Alexander.

Então ele apenas tocou seu dedo na cabeça de Henry. De repente, ele começou a se transformar em gelo. "Bata nele, Z."

Z prontamente obedeceu e começou a socar Henry. Desta vez, Henry estava gemendo de dor.

Finalmente, quando Henry estava meio morto, Alexander cortou sua mão e seus pés e o curou.

"Não tão grande agora? Vou te jogar no mar, vamos ver se nuvens podem flutuar." Ele o pegou e o jogou com toda a força que pôde. Henry logo se afogaria e morreria dolorosamente alguns quilômetros de distância.

Z olhou para Alexander, "Nossos próprios homens nos venderam? Um Contra-Almirante? Isso vai além de simples corrupção."

"Não vá matá-lo agora, Z. Você será considerado um criminoso. No entanto, eu posso ir e fazê-lo. Ninguém tem coragem de mexer comigo.", propôs Alexander.

Z olhou para ele agradecido, ele se curvou de repente, "Obrigado, Sensei. Mas você já fez o suficiente. Eu mesmo vou lidar com isso."

"Argh... Levante-se, garoto. Agora vá ver sua esposa e filho. Além disso, leve-os para uma cidade mais segura. Esta não é uma área segura agora.", sugeriu Alexander e o deixou investigar por conta própria.

Ele voltou para seu navio ainda perto de Zou, "Bald Chad, rumo a Wano em velocidade máxima."

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