Volume 3 - Capítulo 222

Os primeiros a atacar foram os Beyonders. Embora, pelo menos, tivessem a decência de não vir todos de uma vez.

*Clang!*

Sua espada colidiu com uma lança. Esse choque lhe mostrou o nível de poder deles. E era algo para se preocupar.

Ele também percebeu que o poder deles vinha de suas armaduras. Então Alexandre se concentrou em tentar danificá-las. Na esperança de causar dano suficiente para detê-los.

"Sabe, eu tenho tantos ataques que nem me lembro mais." Ele afirmou.

"Fiendfyre Suprima!" Ele conjurou o fogo e o deixou queimar o que quisesse.

Isso lhe rendeu uma pequena distração. Ele correu rápido e golpeou o pescoço do Beyonder.

*Clang!*

Seu ataque atingiu o pescoço do Beyonder. Mas nada aconteceu. Nem um arranhão, e era um ataque com toda a força de Alexandre.

"Do que diabos vocês são feitos?" Ele reclamou.

*BAM!*

Alexandre levou um chute direto no peito e foi arremessado para longe. "É bom ver que ainda me machucam. Isso significa que eu ainda sou humano."

Ele sentiu sal nos lábios e verificou: "Bem, meu sangue dourado me torna um pouco diferente, eu acho."

Alexandre pensou no que deveria fazer. Ele já sentia que eles estavam tentando esgotá-lo. Mas ele tinha uma reserva aparentemente ilimitada de magia, então não havia com o que se preocupar.

"Frostfyre Suprima, Bombarda Suprima!" Ele lançou as maldições.

Mas, surpreendentemente, a armadura dos alienígenas também lhes dava a capacidade de usar outros poderes. O alienígena conseguiu enfrentar o Frostfyre com algum ataque de fogo.

"Onde devo atacar? Espera, vamos tentar isso." Ele teve uma ideia.

Mais uma vez, ele investiu em alta velocidade e começou a lutar com os punhos. Ele desferiu continuamente muitos ataques falsos para formar um padrão que o alienígena pudesse memorizar. Alexandre estava fazendo isso de propósito.

Dessa forma, ele conseguiria fazer um movimento imprevisível para tentar seu ataque. Depois de manter o jogo por uma hora, ele finalmente decidiu ir para cima.

*BOOM!*

Ele usou toda a força do seu corpo e chutou o alienígena entre as pernas. Mas, além de um pequeno grunhido, nada mudou.

"Haha... pelo menos isso prova que você entendeu o jogo." Alexandre riu enquanto recuava.

*SNAP!*

Alexandre usou seu ataque mais poderoso. Mas, como ele esperava, nada aconteceu. Se os Beyonders conseguissem matar o Tribunal Vivo, que era mais forte que as Joias do Infinito, isso colocaria os Beyonders bem acima na cadeia alimentar.

"Que diabos vocês querem deste reino?" Ele perguntou.

Ele não recebeu resposta. Então ele começou a lutar novamente. Não estava levando a lugar nenhum. Estavam em um impasse. Alexandre também estava ficando mais ferido com o passar do tempo.

Sua armadura estava lascada aqui e ali. As Joias do Infinito não funcionavam, então agora ele só tinha seu poder bruto.

Ele sobrecarregou sua espada e armadura com magia, o que começou a lhe dar alguma vantagem. Ele conseguiu repelir os Beyonders e também ferir um deles.

Finalmente, decidindo acabar com ele, ele pulou no ar com sua espada apontada diretamente para o peito do alienígena.

"MORA!"

Mas, no ar, ele viu uma luz vermelha vindo de uma das naves. Ele sentiu que era perigoso, então usou sua espada para se proteger.

No entanto, naquele exato momento, todos os Beyonders se uniram para atacá-lo. Eles tinham uma espécie de vidro com runas inscritas nele.

"Eles estão tentando me selar nisso?" Ele pensou. E fazia todo o sentido, já que ele era imortal.

Querendo sair dessa situação confusa, ele direcionou sua espada para toda a energia do ataque a laser. Em poucos segundos, a espada começou a vibrar e brilhar de vermelho.

Ele percebeu que ia explodir, então deixou todos os Beyonders se aproximarem dele.

*BOOOM!*

Uma forte explosão aconteceu. Alguns Beyonders próximos morreram enquanto os outros se protegiam. Quando a poeira baixou, a condição de Alexandre foi revelada.

Ele estava ferido e ajoelhado em um joelho. Em sua mão estava o cabo da Matadora de Dragões, que agora estava quebrada.

Mas uma coisa ainda estava lá. Seu sorriso, que mostrava que aquilo estava longe do fim.

"Eu não trouxe vocês todos para fazerem uma tentativa tão suja. Acho que aprendemos algo novo a cada dia. Então, vamos começar o round 2."

...

"POR QUE, POR QUE, POR QUE, POR QUE ELE SIMPLESMENTE NÃO MORRE?!" O anjo das trevas sentado na nave fez birra.

Ele então ordenou que todos os Beyonders em todas as naves saíssem para lutar. Alexandre olhou para os alienígenas que se acumulavam.

"Me matar não é tão fácil, camaradas." Ele lentamente se levantou para lutar novamente. Sua armadura havia sido arrancada do corpo após vários ataques diretos dos Beyonders. Suas roupas estavam rasgadas aqui e ali.

*Suspiro*

"PRECISA DE AJUDA, CHEFE?"

Alexandre de repente ouviu a voz de Dobby atrás dele. Ele olhou para trás e viu centenas de portais se abrindo.

~Uau... não pensei que isso aconteceria comigo também.~ ele pensou internamente.

Por trás dos portais, havia uma multidão inimaginavelmente grande. Todos os heróis: Homem de Ferro, Anciã, Capitão América, Capitã Marvel, Hulk, She-Hulk, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Eternos, Guardiões da Galáxia, Asgardianos, Motoqueiro Fantasma e deuses gregos haviam vindo.

Não apenas eles, mas também todos os seres cósmicos estavam lá: Eternidade, Infinito, Morte, Tribunal Vivo, Galactus, Fulcrum, Stan Lee, Fênix, Surtur com a Chama Eterna.

"Sim, eu posso usar uma mãozinha. Mas por que você trouxe os Vingadores e todos? Essa luta é muito mais difícil." Alexandre perguntou a Dobby.

Homem de Ferro voou rapidamente até ele: "Achou que você poderia se divertir sozinho?"

Steve rapidamente interveio: "Quando precisamos de você, você esteve ao nosso lado. Agora, não apenas você, mas o Universo precisa de nós, e nós estaremos ao seu lado."

"Estou com você, Alex." Ragnarok comentou e se transformou em um enorme dragão apocalíptico.

Hela caminhou para a frente em sua roupa de batalha: "Você não pode manter a Deusa da Guerra longe de uma guerra, Vovô."

Alexandre até viu Blue Fang e Brian. "Que diabos vocês dois estão fazendo aqui?"

Blue Fang coça sua cabeça felpuda: "Chefe, eu estava indo te encontrar, mas o Brian exigiu que viesse junto. Ele disse que queria ajudar."

"É verdade que eu queria. Você não tem ideia de como é chato controlar a economia do Universo. Eu quero ação." Brian interrompeu.

Alexandre riu, balançou a cabeça e rapidamente deu superforça e outros poderes sobre-humanos a Brian com as Joias do Infinito.

"Alex, meu amigo. Eu vi você derrotar Surtur. Você parou o Ragnarok. Mesmo que você não fosse meu amigo, eu ainda teria dado minha vida por você pelo que você fez." Odin disse e o abraçou.

O Tribunal Vivo voou mais perto e falou em sua voz majestosa: "Então, isso é o que você mencionou naquela época, afilhado. Posso ver, todas as suas ações passadas estão se mostrando benéficas para este momento."

"Viram só, eu disse!", exclamou Alexandre.

*POP!*

Um som de teletransporte surgiu e Alexandre olhou ao redor para ver quem era. E era o Arcanjo Miguel.

Miguel parecia preocupado e foi rapidamente até Alexandre e falou lentamente.

"Meu amigo, temo que eu tenha más notícias. Recebi informações do meu corpo principal nos céus. Este ataque foi lançado por Zulrak, o deus aspirante. Um de seus anjos das trevas está liderando-os."

Alexandre de repente se lembrou daquele raio vermelho que quebrou sua espada.

"Eu entendo, Miguel. Tentarei encontrá-lo e matá-lo." Alexandre planejou.

Alexandre então viu Douglas por perto e teve um plano. Era comumente conhecido nos céus que ele era um anjo preguiçoso e inofensivo, então por que não usá-lo?

"Douglas, eu tenho um trabalho muito importante para você." Ele propôs.

Douglas revirou os olhos: "É cortar mais grama?"

"Não, é uma grande tarefa que determinará o resultado desta luta." Alexandre esclareceu. Essa notícia deixou Douglas animado. Finalmente ele conseguiria fazer algo grande.

"Veja, este ataque foi organizado por Zulrak. Um de seus Anjos das Trevas está liderando isso. Quero que você vá até aquela nave e o encontre. No momento em que você o vir, pressione isso e isso trocará nossas posições." Ele lhe entregou um pequeno botão.

"Uau, então eu serei um espião agora?" Douglas perguntou animado.

"O quê? Ah... Agora eu sei por que você fica na selva de Fênix esses dias. Você assiste filmes com Berry, não é?" Alexandre ficou francamente furioso.

"Ah, meu querido irmão mais velho. Vou trabalhar. Tchau." Douglas saiu correndo.

Atrás dele, a luta já havia começado. Eles superavam em número os Beyonders. Galactus estava tentando comê-los enquanto o Tribunal Vivo proferia julgamento. Mas era apenas o começo e ninguém podia dizer como seria.

Alexandre se concentrou nos Heróis da Terra e os ajudou a lutar. Seria uma pena se algum deles morresse.

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Agradecimentos especiais a *Joakim Jonsson* *Conrad* *Douglas Flower*.

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