Volume 2 - Capítulo 158

Alexandre vigiava Steve. Não ia deixar que Fury o motivasse a servir a nação. Fury era extremamente paranoico e não se importava com os sentimentos de Steve. Para ele, Steve era apenas um supersoldado que ele poderia usar.

Alexandre havia prometido que daria a Steve seu encontro e cumpriria sua palavra. Mas agora não era a hora. No entanto, Peggy não desenvolveu demência porque Alexandre secretamente lhe dera um medicamento que, pelo menos, garantiria sua saúde até os cem anos.

[...]

Ele estava a caminho de onde estava construindo sua nova torre, ao lado da Torre Stark, ainda em construção. Eram 3 da manhã.

Normalmente, a rua deveria estar silenciosa naquele horário, mas ele ouvia um som se aproximando: o estrondo de uma motocicleta pesada.

Esperou que se aproximasse para ver quem estava perturbando o sono de tanta gente. Logo, percebeu algo brilhante vindo em sua direção.

Não brilhava como luz, mas sim como fogo.

*~Será que é o Motoqueiro Fantasma?~* perguntou a si mesmo.

Ele sabia como os Motoqueiros Fantasmas eram feitos. Tudo era obra de Mefistófeles. Aquele demônio adorava enganar pessoas e escravizar suas almas. Mas, pelo menos, o Espírito da Vingança não causava violência sem sentido. Ele punia os malfeitores. Era verdade que Mefistófeles transformava pessoas em Motoqueiros Fantasmas, mas eles não eram sua criação. Os Motoqueiros Fantasmas não eram realmente maus. Eles são benevolentes. Diz-se também que são criados por Deus para proteger a humanidade, o que eles têm feito por muito tempo.

A moto estava muito rápida, então ele se pôs no meio da rua. A moto parou na sua frente e o Motoqueiro Fantasma o olhou.

"Como vai, Motoqueiro Fantasma?", saudou Alexandre.

"Quem é você?", perguntou Johnny Blaze. O espírito nunca tinha controle total do hospedeiro, então não conseguia falar.

"Ninguém, apenas um transeunte. Queria cumprimentar o Motoqueiro Fantasma.", Alexandre deu de ombros.

Johnny desceu da moto e caminhou até Alexandre. "Você é um criminoso?"

"Uau, não me julgue assim. Além disso, se eu fosse você, não usaria aquele olhar de penitência. Pode ser contraproducente.", avisou.

Mas o Motoqueiro Fantasma continuou andando e o agarrou, olhando-o nos olhos.

Em vez de ver pecado, viu apenas pureza, a ponto de ter um efeito reverso e o espírito da vingança começar a gritar de dor. Alexandre desviou o olhar rapidamente para impedir o sofrimento do Motoqueiro Fantasma.

"Sou um ser além da sua compreensão. Somos diferentes e, ao mesmo tempo, iguais. Você é uma criatura das trevas destinada a purificar pecadores, enquanto eu sou uma criatura de luz que faz o mesmo. Vá agora, se o destino quiser, nos encontraremos novamente.", Alexandre falou com sua voz divina, liberando parte de sua aura.

O Motoqueiro Fantasma apenas acenou com a cabeça e foi embora.

*~Suspiro* Então eu consigo até mesmo petrificar o Motoqueiro Fantasma.~

Alexandre então seguiu para sua construção e começou a trabalhar nela. A Torre Stark já estava na metade e ele temia que não fosse concluída a tempo. Afinal, era muito maior que a Torre Stark.

A Torre Stark tinha apenas 80 andares, mas seu prédio tinha 120. Seu prédio também era mais estético por fora e mais moderno por dentro.

[...]

Steve estava tentando se adaptar aos novos tempos. Era realmente difícil imaginar que o mundo havia mudado tanto. Embora não houvesse carros voadores como Howard previu. Ele tinha ouvido falar do filho de Howard e apreciava seu trabalho para salvar inocentes.

Atualmente, ele estava em frente ao memorial de guerra. Uma enorme estátua de Alexandre foi erguida ali sobre seu túmulo. Era a estátua mais amada de Alexandre, pois mostrava que tipo de homem ele era. A foto que Dobby divulgou, na qual ele encontrou Amy e a carregou nas costas, ainda era considerada uma das imagens mais icônicas do século XX. A estátua foi inspirada nela. A pequena Amy também conquistou seu lugar na história.

Steve colocou algumas flores e suspirou. Ele deveria encontrar Peggy em breve. Ela estava passando seus dias no hospital. Ela não estava doente, apenas velha.

"Ele era um bom homem", disse uma voz atrás dele. Era Natasha Romanoff (ela é um pouco diferente da MCU, aqui ela é muito mais velha, pois recebeu um tipo de soro de aprimoramento que a fez não envelhecer durante a Segunda Guerra Mundial).

Steve olhou para trás e acenou com a cabeça. "Sim, ele era."

Ela continuou: "Se não fosse por ele, eu teria passado a maior parte da minha vida como criminosa. Eu era jovem na época da guerra. Estava sendo treinada para ser uma assassina. Foi brutal. Então ele apareceu, incendiou toda a instalação e me deu comida e abrigo para mim e outros como eu. A maioria decidiu ir embora e levar uma vida normal, mas eu fiquei. Então ele organizou meu treinamento e me tornei a Viúva Negra alguns anos depois." Ela vagamente contou sua história.

Steve sorriu. "Sim, ele faria isso."

"Vou levá-lo à Agente Carter, siga-me." Natasha mostrou o caminho.

Então ela o levou até Peggy e deixou os dois sozinhos. Steve estava nervoso para vê-la novamente.

"Steve?" Uma voz familiar o chamou.

"Sim, sou eu", ele se aproximou dela.

Como Alexandre já os havia tornado um casal muito próximo durante a guerra, Peggy nunca se casou. Ela permaneceu fiel a um garoto fraco do Brooklyn. Mesmo após sua morte.

"Você está atrasado, Steve", Peggy se emocionou.

"Ainda posso ter aquele baile?", ele perguntou.

Ela riu. "Eu teria se pudesse. Mas temo que minhas pernas não me deixem."

Steve então percebeu as molduras perto de sua cama. Ele suspirou tristemente e murmurou: "Deveria ter sido eu."

"Quem você quer dizer?", ela perguntou.

"O General poderia ter mudado o mundo para melhor. Deveria ter sido eu em seu lugar. Ele merecia viver.", ele disse, sua voz já trêmula.

Peggy colocou a mão na dele. "Não diga isso. Ele não gostaria disso. Ele conscientemente deu sua vida pelo mundo. Agora você tem a chance de continuar seu legado. Faça o que ele teria feito. Torne o mundo um lugar melhor."

Steve pegou sua mão velha e enrugada e a segurou firmemente. "Você ainda é boa com palavras."

"Haha... Você era muito tímido, então alguém tinha que ser.", ela riu.

"Gostaria de poder voltar no tempo. Eu realmente queria aquele encontro.", Steve acrescentou calorosamente.

"Bem, com o quão estranho o mundo está se tornando, você pode realmente acabar lá.", ela comentou brincando.

Então eles passaram mais algum tempo conversando sobre o passado. Peggy ensinou a ele uma ou duas coisas sobre os tempos modernos.

[...]

Era um bom dia para Tony Stark. Seu projeto-bebê, a Torre Stark, estava no cronograma. Ele ia lá todas as semanas para verificar com Pepper.

Ele foi para o último andar que havia sido recentemente concluído. Ele imaginou sua torre parecendo incrível, pois não havia outros edifícios notáveis por perto. Foi por isso que ele decidiu construí-la ali.

Ele foi até a janela e olhou para fora.

"O quê...? Pepper, por que tem um prédio novo em construção ali? Não tinha um hotel ali?", perguntou ele.

"Ah, sim. O dono do hotel decidiu construir um prédio. Ele contratou a Nevaeh Industries para o projeto. Devo dizer, eles são muito rápidos.", exclamou Pepper.

Mas Tony estava irritado. "Pepper, este era meu lugar. Era para ser meu momento. O objetivo da Torre Stark era ostentar. Quão alto esse novo prédio vai ser?", perguntou ele.

"120 andares."

"O quê? Eles serão mais altos que eu. Pepper, quero que você use todas as conexões possíveis e pare essa construção.", exigiu ele arrogantemente.

Pepper balançou a cabeça. "Já tentei. Mas o misterioso dono daquele prédio tem amigos em lugares altos."

"Então aumente a altura da Torre Stark. Também faremos 120 andares. Teremos que fazer algo com a fundação, mas pode funcionar.", sugeriu Tony.

"Sério, Tony? Isso é apenas um desperdício de dinheiro. E isso não é um jogo onde vocês homens comparam tamanhos. É apenas um prédio.", ela tentou argumentar.

"É meu prédio, Pepper. Terá meu nome nele. Por favor, faça isso apenas uma vez.", ele importunou como uma criança. No final, ela desistiu.

[...]

Uma semana depois, Tony havia dado os planos para fazer seu prédio com 120 andares, mas então recebeu a notícia de que a torre vizinha também havia aumentado os andares para 130.

Admitindo sua derrota, ele foi ao bar Westeros para beber e chorar. Ele realmente sentia como se alguém estivesse observando e rindo dele.

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