Vovô no Multiverso

Volume 2 - Capítulo 131

Vovô no Multiverso

Alexandre olhou para Howard, o Pato. Lembrou-se que ele também estivera lá no Endgame para derrotar Thanos do futuro. Embora soubesse que Howard não tinha uma personalidade muito boa, pelo menos tinha um certo código de honra.

"Ei, Colecionador. Que tal me vender esse pato?", sugeriu Alexandre.

"Hmmm, posso, mas vou precisar de algo de igual valor em troca", respondeu ele pensativamente.

"Hmm, que tal um desconto no Firewhisky?"

"Oh, de quanto estamos falando?", perguntou o Colecionador animado.

"Por seis meses, com 30% de desconto", propôs ele.

"Aceito." O Colecionador apertou as mãos de Alexandre, pensando que compraria todo o Firewhisky possível em seis meses. Sem saber que Alexandre o colocaria na lista negra das lojas.

O Colecionador foi até a gaiola do pato e a abriu. "Sai daí, você. Eu te vendi. Ele é o seu dono agora."

"Oh, então uma nova história começa para mim." Howard, o Pato, pulou da gaiola e foi até Alexandre.

"Agradeço a sua gentileza, senhor." Ele fez uma reverência.

"Siga-me, conversamos depois." Alexandre saiu e voltou para Ironheim.

"Então, para onde vamos, chefe?", perguntou Howard.

"Para lugar nenhum. Controle sua farra, ou eu posso simplesmente te mandar de volta para sua dimensão. Enquanto isso, você vai trabalhar no meu planeta." Ordenou ele.

"Uau, você pode me mandar de volta? Hmm, isso é novo. Ninguém nunca me disse isso." Howard murmurou.

"Então, você vai ser um bom menino ou um mau menino?"

"Bom menino, senhor." Howard saudou.

"Bom, vamos então."

Alexandre acomodou o pato na Finta e foi sozinho preparar sua poção em Phixheim.

...

"Está tudo preparado, Alfred?", Alexandre entrou no laboratório.

"Quase, chefe. Agora só precisamos de uma fonte de energia. Quanto mais poderosa, melhor", sugeriu Alfred.

Alexandre pensou um pouco. "Hmm, a Joia do Poder tem energia infinita. Nada pode ser melhor que ela como fonte de energia."

"E imagino que você saiba onde ela está?", perguntou Alfred.

"Absolutamente, eu vou buscá-la", respondeu ele e desapareceu.

...

Morag,

Alexandre chegou ao planeta em busca da Joia do Poder. Estava no templo de onde Peter Quill a pegou no futuro.

Ele entrou calmamente no templo. Um simples "Alohomora" (feitiço de destrancamento) abriu a porta. Ele entrou direto e pegou o orbe. A proteção não o queimou, pois ele tinha coberto a mão com Fiendfyre.

Honestamente, Alexandre estava mais interessado no orbe. O mesmo acontecia com o Teserato. O material que podia conter uma Joia do Infinito não poderia ser normal.

Depois de pegá-la, ele voltou para Phixheim.

"Consegui, Alfred."

"Ótimo, preparei a poção. O processo é simples. Depois que você beber, eu vou bombardear seu corpo com essa energia. Ela vai mutar suas células para ficarem mais fortes sem limites. Ou seja, quanto mais você treinar, mais forte seu corpo ficará." Alfred explicou brevemente.

Alexandre estava otimista. "Tudo bem, vamos fazer isso."

Ele tirou toda a roupa e vestiu apenas shorts simples.

"Deite-se na mesa, chefe." Alfred preparou todas as máquinas. No final, ele pegou a Joia do Infinito. Para controlar o poder da joia, eles estavam usando um Apec para absorver toda a energia extra.

"Espero que dê certo." Alexandre suspirou.

A poção não era muita. Apenas uma pequena injeção. O negócio de verdade veio depois, quando a poção começou a fluir na corrente sanguínea e a forçar o corpo a evoluir.

Alfred rapidamente foi até o suporte da Joia do Poder e a aproximou de Alexandre. Logo, o corpo de Alexandre começou a absorver a energia da joia. Por fora, não se via muita mudança. Mas as máquinas de alta tecnologia de Alfred estavam mostrando as mudanças moleculares acontecendo. A densidade muscular dele estava aumentando loucamente.

Mas, surpreendentemente, ele não sentiu dor. Talvez por causa de sua magia.

"Chefe, já faz uma hora, você sente alguma coisa? Tipo, que vai explodir de tanta energia?", perguntou Alfred preocupado.

"Espera, havia um risco de explodir?", questionou Alexandre.

"A-Ah, sim... Mas isso importa? Você é imortal, afinal", Alfred tentou justificar.

"Bem, você está certo. Mas você deveria me contar essas coisas. Ninguém gosta de explodir. E não, eu não sinto nada. Posso absorver mais energia." Ele respondeu.

"Mas seus músculos já alcançaram a resistência à tração do aço."

"Não é suficiente, aço é bem fraco, sabe. Até o Thor consegue fazer uma marca nele." Alexandre zombou.

"Então, o que você está buscando?", perguntou ele.

"Algo como Adamantium."

"Mas nós não sabemos a resistência à tração dele." Ele retrucou.

"Exatamente, então despeje quanta energia puder." Alexandre o encorajou.

"Umm, certo, mas se você explodir, não sou eu o culpado", disse Alfred, sentindo-se aliviado por não ser responsabilizado por nada que estivesse prestes a acontecer.

"Tudo bem, então vou aumentar a energia." Alfred lentamente aproximou a joia de Alexandre. No final, ela estava tocando sua pele.

"Oh, eu sinto alguma coisa. Tipo, tipo, algo se mexendo nas minhas veias." Alexandre exclamou.

"Isso é óbvio. A quantidade de energia que seu corpo está absorvendo é loucura. Eu não sei por que você ainda não explodiu." Alfred deduziu.

Alexandre olhou para Alfred com seus olhos falsos. "Por que eu tenho a sensação de que você quer me ver explodir?"

"Oh, não, não... Eu estava apenas afirmando uma possibilidade. Estou feliz por você, chefe. Haha."

"Tudo bem, vamos ver quanto tempo esse processo leva." Ele deu de ombros. Alfred podia ser um pouco maluco pela ciência, mas Alexandre sabia que ele não era mau.

Então, mais seis horas se passaram. Alexandre ficou entediado sentado ali, então pegou uma TV e alguns lanches.

*CRUNCH*

Alfred comeu batatas fritas.

"Uau, Alfred, como você consegue comer?"

"Oh, eu me tornei o mais humano possível. Tenho um sistema digestivo totalmente funcional agora." Ele afirmou orgulhosamente.

"Estou orgulhoso de você, Alfred. Sei o quanto deve ter sido difícil." Ele disse, lembrando-se dos dias em que estava tentando desesperadamente criar uma vacina contra o câncer.

"Qual a resistência à tração agora, Alfred?", ele perguntou.

"Muito mais que Vibranium", informou Alfred.

"Hmm, só um pouco mais e terminamos. Já me sinto cheio." Alexandre sugeriu.

Ao final de mais uma hora, o corpo de Alexandre começou a brilhar com uma luz roxa.

"Tudo bem, termine, Alfred. Eu não quero ficar parecendo o Thanos."

Alexandre se levantou, colocou a Joia do Poder de volta no orbe e perguntou: "Onde está a balança?"

"Naquele armário", Alfred apontou sem olhar.

Alexandre caminhou calmamente e pegou a máquina. Ele podia sentir que seu peso havia aumentado muito.

*BOOM* n/ô/vel/b//jn dot c//om

A máquina explodiu sob seu peso.

"Precisamos de uma balança maior", sugeriu Alfred.

"De fato."

Então eles foram até uma balança industrial. Alexandre subiu lentamente. Ela fez alguns barulhos de ruído, mas no final, deu uma leitura.

"4.000 quilogramas", Alexandre exclamou, incapaz de acreditar nos próprios olhos.

"Eu sabia. Seus músculos e ossos ficaram muito densos. Não acho que haja muitas coisas que possam machucá-lo fisicamente." Alfred murmurou.

"Bem, quem sabe. O universo Marvel está cheio de malucos. De qualquer forma, vou voltar para Morag e colocar o orbe de volta no lugar, e também treinar para não machucar Olivia e as crianças." Ele decidiu.

Ele vestiu suas roupas e voltou. Ele colocou o orbe de volta e deixou o planeta para algum Senhor das Estrelas no futuro.

...

Uma semana depois,

Alexandre finalmente saiu de sua câmara de treinamento. Ele tinha medo de machucar sua família, então passou o tempo treinando seu corpo.

"Vovô!" Amy correu.

"Haha, como está minha doce Amy?"

"Estou bem. A irmã Hela me levou para Asgard. E... E ela derrotou o tio Thor." Ela tentou conter a risada.

"Haha, e o tio Loki?", perguntou ele.

"Ah, ele veio conosco." Ela respondeu.

"Sua irmã Hela não o derrotou?"

"Derrotou, mas não muito. Foi principalmente o tio Thor." Ela respondeu.

"Vovô, eu quero ver um arco-íris. Vi no livro que ele tem ouro em uma ponta." Ela exigiu com saudade.

"Haha, então vamos em uma aventura, minha filha." Ele voou no ar e um arco-íris apareceu no céu. Eles seguiram o arco-íris enquanto cantavam músicas.

No fim do arco-íris havia um grande caldeirão cheio de moedas de ouro brilhantes.

"Uau... Olha, vovô. Ouro", ela gritou animada.

"Oh, uau, mas é mesmo ouro?" Ele foi e pegou uma moeda. Depois desembrulhou e revelou o chocolate marrom.

"Vovô, eu também quero comer" ela pulou.

"Ok", ele colocou chocolate na boca dela.

"Mmm... Está gostoso" ela deu sua avaliação.

"Então vamos levar para todos." Ele pegou o caldeirão em uma mão, agarrou Amy na outra e voou para sua família.

Quando estavam perto do castelo, eles ouviram duas risadinhas. Alexandre olhou para baixo e seu sangue começou a ferver.

"PARE, VOCÊS DOIS!"

[Você pode ver Howard, o Pato, e o Orbe no canal de ilustrações do meu Discord - .gg/DgHkrAn OU veja-os no Instagram - /mister_immortal_novel]

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30 capítulos antecipados disponíveis em - /misterimmortal

Agradecimentos especiais a *DEUS, MATÉRIA!* e *Joakim Jönsson*.

Obrigado pelo seu apoio!

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